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Vagão-Restaurante

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Mensagem por Logan C. Villeneuve Dom Set 02, 2012 2:39 pm

    VENUS IN FURS
    É curioso perceber como se dão as conversas entre meros desconhecidos. Elas sempre começam do nada e tentam, desesperadamente, chegar a algum lugar aprazível para ambas as partes. Eu, em particular, sempre tive dificuldade ao lidar com este tipo de conversa. Normalmente, tão logo se iniciam, e já acabam. Não tenho assunto... Aliás, até tenho, mas não o coloco em prática. O motivo? Olhe bem para mim e para a forma que me porto agora. Mãos dentro dos bolsos, pé direito com um leve tique nervoso, pequenos sorrisos de canto de boca. Bom, não nasci para ser um aluno popular cheio de amigos ou, simplesmente, um bom comunicador.

    À minha frente, permanece aquela bela imagem da russa dos cabelos loiros e meu olhar tranquilo, como num transe qualquer, ali repousa. Ela pergunta, após explicar o porquê de estar sozinha, sobre minha história. Divago, sem alcançar qualquer resposta. O que diria? Que viera da França há algumas semanas, mas que fora criado no Canadá? Que, no último mês, estava morando em Londres numa pensão suburbana? Que, naquele momento, estava tão sozinho quanto ela? Que não via meus amigos há mais de um mês? Que, neste mesmo mês em que não os vi, saí solitário, bêbado e trôpego pelas ruas de Londres? Maldito brainstorming. Desta forma ela ia achar que eu era, no mínimo, depressivo.

    Pigarreei, sem qualquer resposta na ponta da língua.

    - Eu v... – e meu pensamento foi imediatamente interrompido. Salvo pelo gongo.

    Atrás de Roxanna, outra loira. Nunca a vira em qualquer lugar de Hogwarts, mas, pela expressão facial e o tom autoritário que carregava na voz, não tive a melhor das impressões. Apoiado em seus braços, havia um gato. Assim que a outra garota chegou, Roxanna mudou completamente de postura. Fique observando a cena cômica, com o rosto inclinado para baixo e o olhar fixo na desconhecida. Foi então que reparei em suas palavras. Arqueei as sobrancelhas e cruzei os braços – não porque queria defender alguém ou que me achasse superior, mas a história era interessante... E a reação de Roxanna, mais ainda.

    Mal cri-á-da! – disse a russa. – Pois pegue o seu perdão, o engula – se aproximou da outra, de forma a ficar cara a cara – e morra engasgada. - Balancei a cabeça, pondo a mão propositalmente em cima da boca e deixando escapar, ali, um resquício de risada, que tive de disfarçar fingindo uma tosse seca. Ah... Mulheres.

    Num piscar de olhos, uma menina ruiva aproximou-se da mesa. Esta, confesso, eu já havia visto andar pelos corredores. Só a conhecia de vista, porque pertencia à minha casa, a Grifinória. Seu nome, se me perguntasse, não saberia dizer. Mas, definitivamente, não era das mais felizes em relação aos últimos acontecimentos. Em outras palavras, ela era amiga da garota que brigava com Roxanna. O que aconteceu a seguir foi rápido demais para que eu conseguisse explicar direito. A ruiva carregava uma cerveja amanteigada em mãos. Logo o copo foi lançado em direção a Roxanna... Instantaneamente, puxei a varinha e proferi um feitiço que não chegou a se realizar, porque alguém o havia conjurado antes. Lá estava a cerveja, intacta, pairando sobre o ar, como se nada tivesse acontecido.

    O rapaz que efetuara o real feitiço sorveu-se do líquido. Era Bo Wagtail, que, para muitos, pode ser facilmente rotulado como o vocalista da Brotherhood, a banda bruxa que estourou nos últimos meses, mas, para mim, ele é apenas um rosto conhecido de minha infância. Myron Wagtail e meu pai – Maximillian Villeneuve, ou Max Braxton, como é conhecido pelo grande público - são amigos de longa data. Trabalhando no mesmo meio, esbarraram-se em grandes festivais e acabaram criando laços. Os tablóides da América constantemente fazem comparações entre Myron e meu pai. Comparações nada boas, há de se dizer, já que estas formam uma espécie de competição para analisar quem está mais envolvido em escândalos. Ultimamente, para minha infelicidade, meu pai tem despontado.

    Deixando de lado este parêntesis, quando me dei conta de toda a situação, já estava em pé com a varinha em mãos, feito um idiota. As duas garotas que haviam perturbado Roxanna não mais estavam ali e, ao redor de minha acompanhante russa, dispunham-se dois rapazes idênticos. Guardei minha varinha em seu costumeiro lugar e aproximei-me de Roxanna. Ela parecia estar atordoada, e não era pra menos. Eu bem conhecia aquele sentimento, o de, subitamente, se tornar o centro das atenções e, não, na única vez que isto aconteceu comigo, eu não gostei.

    Olhei para ela num misto de sentimentos que não sei explicar. Seria errôneo afirmar qualquer coisa, pelo menos neste momento, mas, analisando tudo o que se passara ali até então, distingui dois aspectos sobre a garota que estava na minha frente. O primeiro deles é que, sim, ela fora, em toda sua classe, um tanto quanto arisca e prepotente. A típica patricinha dando chilique... Conheço bem a espécie. Sophia, por exemplo, às vezes tem momentos tão esporádicos quanto este e só não me incomodo mais, porque somos amigos há algum tempo. O segundo aspecto que chamou a minha atenção foi que, mesmo com esta ressalva, sinto algo próximo ao afeto, ou até mesmo compaixão, em relação à russa. E, com a impulsividade que me é própria, este sentimento me motivou a dar um passo à frente.

    - Com licença – disse eu a um dos gêmeos, pondo-me de joelhos, aos pés de Roxanna. – Roxanna, tá tudo bem? Precisa de alguma coisa? – indaguei num tom baixo e mais preocupado do que eu suponha que fosse sair de minha boca.

    Em todo seu mau humor, a resposta veio, não por acaso, atravessada. Não em relação a mim, é claro, mas à toda situação que a rondava. Os gêmeos ficaram ali mais um pouco, ouvindo o desabafo de Roxanna, e rumaram ao que seria um palco. Logo, a música famosa da Brotherhood invadiu o ambiente. Voltei para o meu lugar e lá fiquei, observando toda a movimentação de adolescentes ensandecidos. Sorri. De forma inexplicável, a imagem do primeiro show que presenciei me veio à cabeça. Foi, sem surpresa alguma, um show do The Damned Thestrals, a banda do meu pai. Eu tinha o que? Cinco anos? Aquele show foi maravilhoso, porque, ainda naquela época, meu pai era meu herói – muito diferente do conceito que tenho, hoje, sobre ele.

    - Entende agora o que eu disse sobre Hogwarts ser horrível? – perguntou Roxanna, tirando-me do meu fantástico mundo de divagações.

    Sorri.

    - Tudo vai melhorar, você vai ver – era difícil acreditar no que eu mesmo dizia, porém, de certa forma, sabia que ali havia algum sentido e que, sim, pior do que eu estava até retornar à Hogwarts, não tinha como ficar. – Veja bem, já melhorou agora. Pelo menos, não vamos morrer de fome - o garçom aproximou-se e depositou os dois pratos em cima da mesa. Agradeci, dando uma gorjeta antecipada. – Muito obrigado – ele fez uma mesura e saiu. Olhei para Roxanna, dando o meu melhor sorriso. – Bon appetit, mademoiselle – e dei uma piscadela, sabe-se lá o porquê.

    RESUMO:

Logan C. Villeneuve
Logan C. Villeneuve
Aluno

Série 6º Ano

Canadá
Age : 29
Sangue Puro

Cor : darkred

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Mensagem por Phillip Jernigan Dom Set 02, 2012 2:54 pm

The colour of her eyes were the colour of insanity
Phillip veste: [click]


Phillip abriu um sorriso enorme quando viu Bo se aproximando. Achava surpreendente a energia que o amigo tinha, e também o modo como sua presença era capaz de sacodir qualquer ambiente. Ele realmente tinha nascido para ser um artista. Sentindo-se sortudo por poder contar com a amizade e a companhia não só dele, mas também de Ry, Rene e Ben, chegou a se distrair da presença da sonserina loira. Isso fez com que a reação agressiva da garota o pegasse ainda mais de surpresa, e enquanto ela afirmava que Pips havia sido inconveniente, arregalou os olhos, e murmurou tristemente:

- Eu só queria ajudar - Phillip era bastante sensível, e lhe doía de verdade imaginar que a garota atribuía seu gesto a uma postura arrogante de quem só busca conquistar as mulheres. Pips não era assim. Mesmo. E então um rapaz da grifinória aproximou-se, perguntando se ela estava bem, e mesmo quem não fosse um gênio poderia perceber que a loira havia sido muito mais delicada e gentil com ele do que fora com Phillip. O lufano concluiu que deveria ser seu namorado, e deixou os ombros caírem de desânimo. Pelo menos, contudo, pôde ouvir o grifinório dizendo o nome da garota: Roxanna.

Era um nome tão poético, bonito e forte, que o repetiu sem querer, saboreando a sonoridade. No entanto, deveria ficar atento, porque o show estava prestes a começar, então passou um braço pelos ombros de Ben, tentando buscar consolo, enquanto pegava sua guitarra com a outra mão.

- Por que eu sou tão burro?! - perguntou ao irmão, muito frustrado. Não esperava realmente por uma resposta, mas Benjamin a deu, com bom humor:

- Meu bem, não me faça perguntas difíceis - Qualquer pessoa no seu lugar teria dito: "O que é isso, Phillip! Não diga uma coisa dessas. Você é muito esperto!", mas Ben era sincero, então não era algo que Pips estivesse realmente esperando. O gêmeo mais novo fez dois segundos de beicinho, ainda chateado, mas sabia que ele poderia ser burro perto de Ben que isso não faria diferença alguma, o que era tão reconfortante que já o fazia sentir-se melhor.

- Você é o cara, Benjamin- comentou, piscando para ele enquanto se afastava. Por fim, tirou a sua jaqueta preta, porque ela poderia enganchar nas cordas da guitarra, e deixou sobre a mesa mesmo. Segundos depois, ela tinha desaparecido. Em seguida, posicionou-se ao lado de Rene, dando um tapinha amigável em seu ombro e soltando um - E aí, cara! - animado.

Logo, porém, Ryleigh - demorou duas semanas para conseguir escrever seu nome - começou a tocar a introdução, e então foi a vez de Rene. Ao ouvir o último, sua barriga começou a ficar gelada de ansiedade, mas considerava os instrumentos do amigo o grande diferencial da Brotherhood, então tentou apreciá-lo. Até porque em segundos seria sua vez. Nesse meio tempo, Bo incendiava o público, mas Pips estava tão concentrado que não conseguia ouvir o que ele dizia, só os gritos da multidão

As participações de Phillip eram bastante pontuais e precisas na música, o que deixava as coisas um pouco complicadas, mas ainda assim quando tocou os primeiros acordes, sentiu toda a tensão se esvaindo e conseguiu ser um pouco mais perfomático, dançando discretamente e lançando olhares meio mal disfarçados para Roxanna.
Resumo:
Phillip Jernigan
Phillip Jernigan
Aluno

Série 7º Ano

Inglaterra
Age : 29
Mestiço

Cor : #8B658B

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Mensagem por Renzo Venturelli Andreão Dom Set 02, 2012 9:26 pm

- PAI, AQUILO NÃO ERA DROGA! – gritava o brasileiro dentro de casa, com força suficiente para a vizinhança inteira escutar.

- NÃO GRITA ASSIM COMIGO! – retrucava Henrique no mesmo tom de voz.

O fato da discussão havia surgido na noite anterior, quando o pai de Renzo buscou-o na praça próxima a sua casa sob a alegação da utilização de drogas que um vizinho havia supostamente denunciado. De fato, Venturelli estava sim na praça com seus amigos trouxas, amigos estes que fizera desde pequeno por serem vizinhos. Desde mesmo modo, era fato que ele estava sim fazendo uso de algum tipo de cigarro.

A cena não poderia ter sido pior, o pai chegando, segurando Renzo pelo braço a força, levando-o para casa, falando auto, blasfemando palavras impronunciáveis e incompreensíveis em italiano – palavras aprendidas com seus pais de origem italiana. Infelizmente, como o de esperado, quando chegaram em casa e depois de muito falatório, surgiu a famosa frase: “agente não acabou ainda, amanhã ainda vamos conversar”.

__________________________________________________________________________

- EU NÃO ESTOU GRITANDO! É VOCÊ QUE NÃO ENTENDE!

- ME RESPEITA MULEQUE, EU SOU SEU PAI!

- Calma Henrique, deixa ele explicar. – Sophia, mãe de Renzo, tentava acalmar Henrique para que pelo menos os vizinhos não ficassem a par do que se passava na casa.

- Isso mãe, pede para ele me deixar falar! – Renzo havia abaixado o tom de voz, mas ainda continuava bastante enfurecido – Eu confesso, eu estava fumando...

-VIU! FOI O QUE EU DISSE!! Que vergonha, que vergonha! O que eu fiz para merecer isso, logo eu, uma pessoa tão respeitada no ministério, por autoridades internacionais! Imagine se souberem disso!

- Se souberem não falarão nada, os filhos deles também não são santos, mas como eu estava dizendo, eu estava fumando sim, mas não era nenhum tipo de entorpecente, era um cigarro comum!

Ter esse tipo de conversa com os pais não é nada bom, principalmente se envolve questões politicamente incorretas. Renzo poderia até estar fazendo uso da famosa Cannabis, mas negaria isso até a morte. Como bem sabemos, pais, independente do que dissermos, nunca acreditarão em nós e por este motivo, o brasileiro havia recebido o castigo de ficar em casa o resto das férias. O bom é que não demoraria muito para voltar a ver a luz do dia, na semana seguinte estaria embarcando no expresso Hogwarts e estaria novamente livre para cuidar de sua própria vida, pelo menos até o ano letivo acabar.

No dia de embarcar, Venturelli acordou cedo, queria estar fora de casa o mais rápido que pudesse, jogou suas roupas no malão, deixou na porta de casa e voltou para vestir suas roupas. Não havia mais coruja para ser colocada na gaiola vazia em cima de sua cômoda desde que Eagle havia morrido alguns anos antes. Com tudo pronto, foi até a cozinha para se despedir de sua mãe, que insistia em fazer o garoto comer.

- Podexá mãe, eu como no trem, e fala pro pai que deixei os grilhões estão em cima da cama e que limpei o tronco de açoite.

O brasileiro, que sempre tivera bastante contato com o mundo trouxa, devido a sua mãe ser um aborto, sempre que possível fazia coisas comuns, como pegar um taxi e usar dinheiro trouxa para pagar a viagem para a estação, não tinha problemas em conciliar os dois mundos e também saber lidar com questões financeiras.

Já na estação apinhada de alunos e pais, via com clareza algumas caras já conhecidas e outras tantas desconhecidas, porém conseguia distinguir entre os desconhecidos os novatos, que sempre acompanhado de seus pais, expressavam medo em suas faces. Geralmente Renzo se prontificava em ajudar esses novatos e dar segurança aos pais de que Hogwarts era um lugar seguro em que seus filhos estariam bem protegidos, no entanto este ano não fez questão de ajudar ninguém, preferiu entrar em uma cabine logo e sentir de fato o ar da liberdade.

- Ah, livre! – dizia o garoto para si mesmo, aspirando o ar que ele julgava ser diferente até encher os pulmões e expirá-los em seguida.

Em sua cabine, que até o momento estava vazia, jogou seu malão de qualquer jeito no porta bagagens e sentou na poltrona avermelhada ruída pelo tempo admirando a paisagem passando cada vez mais rápido por sua janela. Foi então que seu estômago lembrou-o que não havia comido nada desde a noite anterior. A fome o consumia, como se seu estômago estivesse corroendo suas próprias paredes. Decidiu então ir até o vagão restaurante comer alguma coisa que desse sustância suficiente até o grande banquete que já imaginava suculento, fazendo suas vísceras remoerem ainda mais pela ânsia de alimento.

Ao chegar lá, teve a surpresa da bagunça que estava aquele ambiente, “onde estão os monitores para botar ordem nesse bordel¿” pensava se direcionando até o balcão do para fazer seu pedido.

- Me vê, ovos mexidos, bacon, torradas e um copo grande de suco de laranja – pediu o lufano ao atendente – e se não for pedir muito, tem como sair bem rápido, estou morrendo de fome.

Enquanto esperava seu pedido sair, virou-se apoiando os cotovelos no balcão olhando todo o furdunço causado pela apresentação de um aluno em cima de um palco montado no fundo do vagão. Foi somente quando seu pedido havia saído que reparou que tinha alguém sentado ao seu lado. Quando agente tem fome, nada mais do que coisas comestíveis podem ser vistas. Deu a primeira garfada nos ovos mexidos e levou a boca, dando prazerosas mastigadas, do mesmo modo que comesse a melhor comida do mundo.

Alguém poderia até achar estranho um brasileiro esta comendo no café da manhã comidas atípicas de seu país de origem, mas como tinha se mudado muito criança (2 meses) para a Inglaterra, tinha sido criado como inglês, e portanto, sua alimentação era baseada nos costumes britânicos.

- Cara, como isto ta bom! – falou para o garoto ao seu lado e só depois reparou de quem se tratava – E ai Peter e Luicas, blz¿

- ÔÔÔÔÔÔ Renzo, e ai muleque! Barbarizou nas férias?

- Que nada, meu pai me pegou fumando um cara... Fiquei trancado uma semana dentro de casa. To precisando urgentemente de uma esbórnia.

Peter bebia a cerveja amanteigada no momento em que Renzo havia dito que tinha sido pego pelo pai fumando maconha. Nesse momento ele riu e o refluxo da cerveja saiu pelo nariz.

- Cara, meu pai me degola se me ver bebendo, imagina fumando um... Mas então querido, relaxa que esse ano letivo promete. Olhe ao seu redor. - disse apontando os olhos pra multidão - Só mina top na balada. Esse ano a gente vai zuar o barraco demais, mano.

- Puts, nem fala do B.O. que deu... o foda mesmo foi que nem consegui fazer estoque pra trazer, mas o bom foi que consegui contornar – cometa rindo junto com Peter e Luicas da situação cômica – e é verdade, só gatinha mesmo, espero que este ano aconteça muitas daquelas “sociais” que rolam no castelo. Você não ta sabendo de nenhuma não¿

- Relaxa por que o que mais tem nessa escola é gente vendendo esse tipo de bagulho, a gente dá um jeito... Olha cara, tô bem perdido aqui ainda, mas chegando no castelo já vou dar um bizóiada pra ver o que tá rolando. Hogwarts só dá putaria, aproveito mais lá do que nas férias...

Com isso, Renzo ainda rindo volta a comer o restante do seu café imaginando todas as coisas que poderiam acontecer aquele ano em Hogwarts e sinceramente esperava que todas se tornassem reais.


Renzo teve uma discussão com o pai a respeito da utilização de substâncias ilícitas e encontra com Luicas e Peter no vagão restaurante.
Renzo Venturelli Andreão
Renzo Venturelli Andreão
Aluno

Série 5º Ano

Brasil
Age : 27
Mestiço

Cor : #B0C4DE

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Mensagem por Sam Gupta Ter Set 04, 2012 11:55 pm

Spoiler:


O banheiro mais próximo, no caso, era logo na entrada do vagão-restaurante, três vagões depois daquele em que Sam deixara Delinha na companhia de outro garoto. Distância demais, na opinião dele, mas não havia nada que ele pudesse fazer.

Àquela hora o vagão-restaurante estava lotado. Pela porta que separava a área das mesas dos dois banheiros que ficavam naquele extremo do vagão, Sam viu algumas caras conhecidas de relance, dentre elas Aidan e Gerry numa mesa mais ao fundo; tentou acenar para eles, mas os garotos não lhe deram a menor bola.

Precisava ter uma conversa séria com os dois, pensou enquanto entrava no banheiro masculino. Diabos, por mais tapado que fosse, até Sam tinha percebido que Gerry não parecera nem um pouco feliz com a notícia de que ele e Delinha estavam juntos. Sam sabia que eles três tinham uma espécie de “pacto de solteiros” desde, sei lá, o primeiro ou segundo ano. Mas Gerry precisava entender – e Aidan também, ainda que Aidan não devesse estar surpreso, já que o tinha apoiado a se declarar para a menina, até! – que amor era amor. Não se escolhe a hora em que essas coisas acontecem, e quando acontecem, não adianta lutar contra. 80 por cento das produções de Bollywood não podiam estar erradas.

Talvez ele devesse ir direto falar com os dois amigos depois de se trocar. Claro que seu coração não ia ficar sossegado com a ideia de Adela sozinha com Croft na cabine deles, mas confiava na menina e sabia que ela saberia se defender, se o outro garoto tentasse qualquer coisa. Com a ansiedade em anunciar o namoro e depois todo aquele desastre antes do embarque, Sam não tinha dado a devida atenção aos amigos; precisava corrigir aquilo. (Podia aproveitar e pedir uma gravata emprestada de Gerry, também.)

Deixou as peças do uniforme de Michael dobradas sobre a tampa do vaso sanitário, abriu a torneira e lavou o rosto. Fez um montinho com as roupas trouxas no chão mesmo à medida que se despia; do jeito que estavam sujas de fuligem, não era como se um Scourgify a mais ou a menos fosse fazer grande diferença.

As roupas de Michael eram novas e dava para perceber, mesmo com olhos não-treinados, que tinham sido feitas pelos melhores alfaiates com os melhores tecidos e linhas; deixavam no chinelo até os uniformes novos que Sam tinha comprado para aquele ano letivo e que viraram fuligem junto com o resto de seu malão. Chegava a sentir uma certa mágoa de ex-colono, como se ele não devesse usar aquelas roupas. Pelo menos elas lhe serviram quase como se tivessem sido feitas sob medida: ele e Michael tinham exatamente a mesma altura e quase o mesmo tipo de corpo.

Guardando as roupas usadas meio emboladas dentro do casaco fechado, deu uma última ajeitada nos cabelos diante do espelho antes de abrir a porta, decidido a ir direto até a mesa de Gerry e Aidan, mas foi impedido de seguir em frente quando uma figura que ele não via desde o fim das aulas postou-se no meio do caminho.

— Ugh, você. — Não ia conseguir voltar para Delinha tão cedo, pelo jeito.
Sam Gupta
Sam Gupta
Aluno, Capitão de Quadribol

Série 6º Ano

Índia
Age : 27
Nascido Trouxa

Cor : DarkGoldenRod

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Mensagem por Andrew Hunter Qua Set 05, 2012 10:33 am

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“Just a new way”


Sozinho em uma cabine Andrew encostava a cabeça na lateral do trem e viajava em pensamentos. Precisava sair daquele vagão, queria espairecer. Apesar de toda a bagunça que estava acontecendo no trem ele estava quieto no seu vagão, se quer sabia o que exatamente tinha acontecido, mas a noticia não demora para chegar aos ouvidos.

Não estava, ainda, condenado à uma detenção. Coisa que deixa seus pais nervosos. Não era uma para se orgulhar, diziam, mas na cabeça do bagunceiro, era! Um caso sem solução, estava perdido, um rapaz sem futuro, reclamava a sua mãe em quanto isso seu pai, “Ele é um Hunter, é exatamente assim!”. Quando chegou de Hogwarts no ano passado e seus pais souberam a quantidade de detenções do garoto e como punição haviam proibido de sair, mas Andrew nem de longe era um filho obediente. E seus pais faziam a sua vontade.

Olhava para fora e se lembrava das férias, as árvores que passavam rapidamente formando em certos momentos desenhos, agora traziam lembranças ao garoto Hunter, que ria sozinho.

[flashback into spoiler]
Spoiler:

Depois daquele dia Andrew não viu mais sua prima, ela havia sumido. Mas ele também. Estava participando do campeonato de surfe, onde havia chegado as finais, mas não pode comparecer, seus pais o obrigou a voltar para Hogwarts. Pobre garoto, estava participando do campeonato, havia conseguido chegar as finais e ainda estava com a garota que durante todo o seu ano em Hogwarts eram tapas e beijos, Luthien, gostava daquela sonserina, mas seus pais haviam cancelado suas férias e seu título de campeão, por WO e, de quebra a Luth dizia que não retornaria a Hogwarts. Pobre garoto solitário. Agora tinha que voltar a realidade e parar de sonhar.

Algumas pessoas diziam que no vagão do restaurante estava acontecendo a festa do trem, onde há festa, há bagunça e dificilmente não há detenções à vista. Bem Andrew estalou os dedos, certificou-se de estar com a sua varinha e lá partia. Tinha que voltar ao velho ritmo.

Uma banda tocava um som, que ao entrar, fez o alemão curtir o som, parecia trilha sonora do filme os infiltrados, boa parte dos alunos parecia estar naquele vagão. Um rapaz cortou a sua frente. Andrew parou olhou para o chão e nada disse, apenas encarou o jovem pelas costas, apenas continuou. Ali mesmo no balcão longe da escória, pediu uma cerveja amanteigada.

Viu sua prima no salão, nossa ela estava linda, estava mais gos.... madura e séria. Estava indo ao encontro dela e de sua amiga. Próximo se preparando para colocar a caneca na mesa, quando a quebrou na sua mão, chegou a ver o brilho de um feitiço passar. Assustou também não esperava por esse tipo de recepção pela prima.

- Quanto tempo priminha. Se queria me acertar errou, mais para o lado que o feitiço pegava me mim e não na caneca. - olhava para a garota estendendo a mão ainda em pé - a quem devo a honra dessa bela moça que te acompanha Agnes? - sabia que tinha irritado a prima, enquanto ela arqueava a sobrancelha parecendo estar ainda mais irritada, Andrew abria um largo sorriso malandro.

- Olá, Sou Virginia e...vocês são primos! - exclamou enquanto tocava a mão para o rapaz, que cordialmente a beijava. Era um gentleman, ou um bom mentiroso.

- Sim, esse é o meu famoso primo Andrew, cuidado ele é um ladrão de corações. Vamos sair daqui, estou um pouco cansada, meus pais me fizeram pegar um avião até a Inglaterra e sempre fico tensa nesse tipo de coisa, voar dentro de uma caixa de metal não é para bruxos, um pouco de vento no rosto nunca faz mal. Vamos? - percebeu que sua presença não era bem vinda, pelo menos não para Agnes, estava estrada, mas não falou nada.

- Vão me deixar aqui sozinho? - ele fazia a cara do gato de botas pedindo para que elas ficassem.

Agnes deu de ombros. - Sim, eu vou e você Virginia? Sossego, show ou Andrew, quase uma porta dos desesperados.

- cuidado pode sair o monstro e te pegar Agnes e eu não vou me preocupar dessa vez!

-Melhor se preocupar com você mesmo Andrew, já tem gente o suficiente para se preocupar comigo. – Falou de forma indulgente, enquanto a amiga se levantava. Eles nunca foram educados um com o outro, não seria essa a primeira vez.

- Até outra hora, Andrew! -Virginia se levantava mandando uma piscadela para o garoto, que foi respondida de imediato.

- Até mais Virginia. - respondia com um sorriso no rosto - Até mais Agnes - foi cavalheiro levantou-se e puxou a cadeira da prima - Não vai entrar em confusão. - ao se levantar Agnes mostra a língua para o primo que retribui com um beijo.

Bem estava ele ali, olhou para um lado e para o outro, pensando no que poderia fazer, jogando todo o seu peso na cadeira, que segurava, em um canto no meio da bagunça notou um rosto conhecido, parou e voltou a olhar, arqueou as sobrancelhas e deixou a cadeira ali, caminhando lentamente ao encontro da mesa, onde o casal estava sentado.

- Como foi as férias Logan? Andou treinando um pouco mais de quadribol com o goleiro frangueiro do time principal dos Caerphilly Catapults para deixar os aros mais abertos para a sonserina esse ano? - chegava dando um tapa nas costas de Logan, puxando uma cadeira na mesa ao lado e encarando - Tem gente aqui é? Não to vendo... - e deixava o aluno falando sozinho, enquanto acomodava-se - Olá senhorita Roxanna Miloslaviniacova. -Era um nome difícil, mas como era alemão, não sofreu com os Ovas da vida. A cumprimentava com um tipo de continência informal, e um sorriso torto nos lábios, a conhecia de outros tempos e sabia que a garota não gostava que a tocasse, ele havia feito errado no passado agora sabia como agir com ela. Errando que se [strike] Podi[strike] aprende. Olhou para Logan que pareceu não gostar da sua presença ali, como se Andrew se importasse, olhou no prato do rapaz e pegou o talher e se auto serviu depois da bebida, claro tinha visto que o copo de Logan estava intacto. - Muito boa a comida daqui, deixou o talher sob mesa.

- Desisti, caro...? Qual o seu nome mesmo? – indagou num tom displicente, colocando a mão em cima do ombro do garoto de maneira a incomodar, Andrew não gostou daquilo e logo encarou a mão e Logan ria. - Ah... Não importa. Fato é que não pretendo retornar ao time. Suponho que tenha alegrado o seu dia saber que haverá alguém para que possa competir contigo dentro da torcida, e não dentro do jogo. Deve ser deprimente não ter com quem brincar. - ele sorri sínico depois

- Tira a pata - tirava a mão do griffo de seu ombro e limpava a sua roupa com desdém - Por quê? Você tem com quem brincar? - arqueou a sobrancelha, rindo - Que bonitinho o menininho da mamãe - falou de uma maneira para irritá-lo. Se é que ultimamente a presença de Andrew irritava muitos.

- Com muito prazer - e valeu-se a rir. - Obrigado - respondeu, gargalhando. - Agora... Que tal dar meia volta, hein Hunter?

- Não estou afim não, por que você está? To te incomodando é isso né, que pena. - falou em meio um ar debochado - Desculpe se te incomodei Roxanna. - Serviu-se de mais um gole da bebida do griffo, ao bater o copo na mesa olhou para Roxanna - Te vejo na carruagem depois, pode ser? - Piscou para ela com um ar maroto.

Spoiler:
Andrew Hunter
Andrew Hunter
Aluno

Série 5º Ano

Alemanha
Sangue Puro

Cor : #darkgreen

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Mensagem por Agnes Hunter Qua Set 05, 2012 4:10 pm

Continuação das férias - Vide post anterior do Andrew.

Spoiler:

No Expresso

Agnes tinha certeza que o feitiço estava correto, porém o início do show a desconcentrou e ao invés de acertar o menino intrometido, acabou estourando o copo do seu primo. Lógico que foi bizarro porque desde as últimas férias, não haviam se encontrado. Nem os outros membros da sua família souberam da continuação da sua fuga, sabiam apenas que a jovem estava de castigo após os últimos acontecimentos. Para resumir, havia arrumado uma briga com Amy, as duas garotas se engalfinharam no meio da sala de aula o que custou a melhor detenção da história de Hoggy.

Claro que Hunter não cumpriu o castigo, usou o seu “jeitinho” para fazer com que a Lufana cumprisse seu dever sem reclamar, em seguida participou da explosão do clube de runas que praticamente soterrou a professora Agatha (que provavelmente naquele momento deveria estar amaldiçoando o dia que escolheu não ouvir a alemã), além é claro, de juntamente com o M.A.M ter roubado conseguido de formas não usuais o “paninho” do professor mais lindo do universo da escola, ele mesmo Tristan. Sem esquecer também da outra detenção que recebeu por culpa de Luthien que a dedurou quando estava prestes a receber o prêmio pela gincana da Murta.

Sim, por mais que a menina conseguisse se livrar das confusões sem arranhar a reputação, seus pais receberam cartas e eles trataram de enviar berradores na tentativa de fazer a adolescente tomar jeito. Perda de tempo porque durante o seu castigo, fugiu de casa pela rede de flú e praticamente deu a volta ao mundo em menos de 24h, fato que levou a família a emparedar a lareira ao menos por um tempo e obrigou a sonserina a ter que usar um avião. Quanto ao seu primo, não soube mais dele até o momento que o copo do Andrew recebeu o Eat Slugs e estourou.

Aggy fez uma careta porque sabia o que viria a seguir, olhou disfarçadamente para a Srta Lengruber que também estava por ali. As duas amigas, não, na verdade parceiras de crime não precisavam de palavras até porque Mariana sabia de todo o ocorrido e já tinha havia registrado seu diagnóstico: Agnes você é louca! Como era de se esperar Andrew queria a companhia das meninas, porém havia algo do outro lado do vagão que chamou a atenção da alemã. A menina com olhos felinos fechou a feição, não era apenas o Brotherhood que arrancava suspiros, um grupo em particular também atraía algumas piribruxas.

Uma sonserina tem que fazer o que uma sonserina tem que fazer, mesmo que isso significasse dar o braço a torcer. -Eu acabo com aquelas meninas! – Antes que alguém perguntasse “Que meninas?”, Hunter se adiantou entre a aglomeração de pessoas, distribuindo cotoveladas naqueles que se recusavam a sair da sua frente, teve quase certeza de ter acertado um grifinório com pele cor de azeitona até chegar em Pendragon. Como sempre, não precisava explicar muita coisa, puxou a gola de Luicas para que seus lábios se tocassem, um beijo cálido com sabor de menta ou hortelã ela nunca descobriu a diferença – Hallo Luicas! – Enquanto lançava um olhar fuzilante para duas outras meninas que se afastaram, bom, pelo menos ela estava bem acomodada e por isso mesmo havia esquecido temporariamente de Mariana e Virginia que não estavam entendendo nada observando Hunter chamando o garoto para dançar.

Resumo: No Spoiler acontecimentos das férias, continuação de uma interação de anos atrás por incrível que pareça. Cont.: Agnes errou o feitiço em Vicenzo (porque ia ficar uma rebateção de feitiços em on e os narradores não estão com tempo pra isso, então o Vih e eu entramos em acordo), o Eat Slugs acertou no copo de Andrew que estava se aproximando estourando o mesmo. Mariana, Virginia e Agnes saem da mesa e vão até o trio parada dura (Peter, Renzo e Luicas) para que a alemã afastasse algumas garotinhas que estavam olhando para o seu namorado. Ah o menino de pele cor de azeitona é o Sam Gupta. Resumo extenso, pronto parei. 🐱
Agnes Hunter
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Mensagem por Anjali Malhotra Qua Set 05, 2012 6:18 pm

Resumo:

Rang puredi rang rangili
Ladki chail chabili
Usde chanchal nain katar

A capricious bubbly girl,
Her mesmerising eyes are like daggers

(Nagada Nagada - Jab We Met)


O ano letivo nem sequer havia começado, mas já parecia disposto a confirmar os maus augúrios que já vinham se anunciando desde antes das férias. Mas tudo bem: desistir era uma palavra que não fazia parte do vocabulário de Anjali Malhotra – muito menos quando o adversário em questão era um urubu albino agourento. Ainda mais que, considerando a forma como escapara incólume, linda e perfumada da confusão na plataforma (se atrasara pela primeira vez na vida e, hah, a mão do destino segurou o trem para ela), com certeza tinha um bocado de gente lá em cima olhando para ela.

Bagagem devidamente despachada e problemas ignorados, a lufana foi catar um lugar para si em alguma cabine. Quase qualquer uma lhe serviria, a bem da verdade: se entendia bem com pelo menos metade de Hogwarts e se calhasse de ir parar no meio de desconhecidos, era uma chance de conquistar mais fãs amigos em potencial. Nada de tempo ruim; no muito, ficou meio chateada de pescar por aí a informação de que Gabi Alleborn e mais meia dúzia de delinquentes juvenis (se perguntava se eram do tipo divertido ou ruim) tinham sido trancafiados no vagão dos professores. Não que a amiga grifinória não estivesse acostumada a ficar em maus lençóis com o corpo docente, mas lá se ia sua chance de passar boa parte da viagem discutindo quadribol com sua enciclopédia particular.

Ainda sem muita ideia de lugar para ir, deixou seus pés decidirem sozinhos o caminho, tomando o rumo para o vagão-restaurante. Talvez fosse mesmo uma boa, depois de toda a espera, fazer um lanchinho antes de procurar o resto do time lufano, ou qualquer figura do sexto ano (onde Aiyra teria se enfiado?) ou...

Oh.

É. Ainda que o vagão estivesse abarrotado de gente (meninas se amontoando por lá pra ver o gato do Bo Wagtail?) e a perspectiva de beliscar alguma coisa parecesse mais distante agora, definitivamente tinha alguém olhando por ela hoje. Chegando em Hogwarts, era bom tratar de montar logo o altarzinho e acender um incenso para Parvati. E Shiva. Krishna também, só pra constar. (Eles provavelmente não se importariam de dividir o espaço com Sachin, King Khan, Kajol, Rani e Abhishek.)

Jogando a pashmina colorida para trás, enrolando-a no pescoço, a indiana seguiu em passos decididos até a porta do banheiro e esperou. Não era lá a pessoa mais paciente do mundo, mas quando você encontra o cara que obviamente foi feito para ser o seu marido, é preciso fazer algumas concessões.

(Parênteses necessários: Anjali, uma futura estrela de Bollywood – porque ela não tinha a menor dúvida disso – tinha que tomar um cuidado especial com sua vida amorosa. Afinal de contas, 1- a imprensa indiana adora uma fofoca; 2- passar a vida um internato no meio do nada não ajudava a arrumar contatos; 3- ela era bruxa, afinal. E Sanjaya Gupta, o pãozinho do Punjabe, era lindo, bruxo também e ficaria uma beleza do lado dela nas capas da Filmfare. Em suma, o candidato perfeito a futuro marido; tão perfeito que não era como se ele tivesse opção.)

Quando a porta se abriu, ela já estava pronta com o melhor dos sorrisos no rosto.

— Ugh, você.

Are yaar! Diante da reação nada amistosa do garoto, fechou a cara imediatamente, dando um tapa no ombro dele com as costas da mão. — Cadê a educação, Punjaboy? Falando assim, até acho que você não tá feliz em me ver. Custa perguntar como foram as férias, uh? Custa?

A aspirante a atriz suspirou com um ar entre dramático e exasperado, sacudindo a cabeça. Apoiou-se no portal, então, travando o caminho de Sanjaya, e cruzou os braços com um ar ofendido. Realçar alguns atributos não podia fazer mal, especialmente quando a concorrência era uma lambisgoia seca e desbotada.

— Senti sua falta, viu? Quando é que você vai me deixar te apresentar Mumbai?

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Mensagem por Peter Enzensberger Junger Qua Set 05, 2012 8:04 pm

das alles is deutschland. das sind alles wir.

peter veste ISSO

A banda teen Brotherhood soava diferente de qualquer banda que se encaixasse na categoria. O som era mais agressivo e a letra mais madura que as outras boy bands trouxas. Apesar de nunca ter mostrado interesse pelo som da banda (talvez por duvidar que um grupo de jovens da sua escola pudesse fazer um som de qualidade), Peter apreciava o que ouvia, apesar de sentir incomodado com a multidão dentro de um vagão em um trem em movimento. O que, convenhamos, não parece ser confortável mesmo.

Enquanto empurrava os alunos com o cotovelo para conseguir abrir passagem, um rosto conhecido apareceu ao se lado. Era o lufano Luicas Pendragon. Se não falha a memória do narrador, os dois eram se conheciam desde o segundo ano de Peter em Hogwarts. Eram de anos diferentes, mas amigos.

- Cara, você devia ter chegado antes aqui. Vai ser quase impossível pedir comida assim, mas boa sorte. Hm, vem por aqui que também estou indo pro balcão, acho que Agnes deve estar por lá. Você não viu ela por ai? – disse/gritou o lufano enquanto Peter fazia uma careta para processar a informação, que chegava com dificuldade devido ao barulho no local.

- E ai gatinho, firmeza? – brincou o alemão – Cara, não vi ela não... Acabei de chegar. Vamos lá sentar, talvez a gente ache ela. Tô caindo de fome

Em meio àquela população de alunos, os dois foram se enfiando até chegar ao balcão. Para Peter foi bom; aproveitou do aperto para dar suas esfregadas básicas nas alunas desconhecidas. Passou a mão, cheirou pescoço... Fez isso até chegar à conclusão Estarei bem servido neste ano letivo.

Chegaram ao balcão exatamente quando duas loiras largaram seus guardanapos no prato e saíram em direção ao palco improvisado. Aproveitaram o embalo e sentaram-se aliviados. Enquanto Peter esperava pelo kebab de carneiro, bebericava uma caneca de cerveja amanteigada e ouvia Luicas com suas histórias de férias. De vez enquando olhava para os lados na esperança de cruzar os olhos casualmente com alguma aluna que lhe agradasse.

O máximo que aconteceu foi ele ter sido surpreendido pelo seu amigo Renzo, que sentava ao seu lado comendo um prato nojento e gorduroso. Renzo era outro lufano o qual Peter tinha um certo apreço; era seu amigo e companheiro de farras. Os três tiveram uma pequena conversa ali, com direito a refluxo de cerveja amanteigada saindo pelo nariz de Peter quando Renzo contou que havia sido pego pelo pai fumando maconha; Peter esperava que seus pais nunca soubessem que ocasionalmente fazia o mesmo.

No momento em que o kebab foi posto na mesa pelo atendente, Peter pensou ter ouvido uma voz feminina conhecida e olhou para trás. Não reconheceu ninguém e enquanto voltava os olhos para a comida, avistou a gostosa Agnes Hunter vindo em direção ao seu macho, Luicas. Peter tentou cutucar o lufano para chamar sua atenção para quem vinha, mas a sonserina foi rápida demais e num piscar de olhos já estava beijando o namorado, cortejando-o com um fatal Hallo Luicas. Agnes sabia ser provocante. Imediatamente, Peter deu uns tapinhas nas costas de Luicas. Mas é um sortudo mesmo... Pensou.

- Hallo Frau Hunter, wie geht’s? Quero que me ensine depois esse seu poder de sedução. – disse com um sorriso descarado enquanto ainda mastigava – O Luicas deve ficar doidinho, não é querido? – olhou sorrindo para Luicas e lhe deu uma cutucada com o cotovelo.

Off:

Resumo:



Última edição por Peter Enzensberger Junger em Seg Set 10, 2012 7:51 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Virgínia Del Aguirre Qua Set 05, 2012 9:19 pm


III
Lo ou bien Lola


Ela mordeu a pontinha do peixe frito e lambeu o dedo sujo de sal. Unhas vermelhas, lábios carmim. Escutou qualquer coisa de confusão misturada a conversa de Agnes e Lengruber. Estava de verdade faminta. Se estivesse em seu castelo (sim, Virginia considerava o castelo dos avós já seu de direito, mesmo tendo a mãe e o tio para herdar antes dela) roubaria uma garrafa do melhor vinho da adega particular d o orgulhoso Cristobál Del Aguirre. E beberia sozinha, trancada no quarto, fera presa entre quatro paredes.

Virginia endireitou o corpo, preocupada com seus próprios pensamentos. Tinha um sobrenome a zelar. Tinha altas expectativas depositadas sobre os seus ombros, de ser a herdeira perfeita, a dama espanhola que sua mãe desdenhou ser um dia, a joia que faria os Del Aguirre orgulhosos novamente. E ela batia os pés no ritmo da música que agora tocava no vagão. “Maldita música” pensou antes de perceber que havia um show acontecendo exatamente ali, naquele momento. E a morena gostava de música. Como não gostaria nascendo onde nasceu? Nas noites cálidas de Sevilha, onde cada ruela esconde um violeiro arrebatador hipnotizando uma dançarina em chamas.

Diziam que sua mãe nasceu ao mesmo tempo que o sol despontou no horizonte e que só se acalmou quando foi colocada próximo a uma janela, sentindo o calorzinho bom do dia. E Luz del Aguirre contara a ela que foi a lua quem recebeu a Del Aguirre mais jovem, uma noite quente e enluarada de verão na cidade de Sevilha, suas ruelas e suas canções. E ela batia os pés no ritmo da música que tocava no vagão. “Maldita música” pensou de novo quando o primo de Agnes apareceu e a alemã sugeriu irem embora. Nada faria Virginia mais feliz! Será?
As meninas iam abrindo caminho na massa que cantava e dançava ao som de uma banda que Virginia até gostava. Não sabia se gostava era do suor, do calor, daquele apinhado de pessoas encostando-se a ela. Agnes ia à frente, empurrando tudo e todos com seu especial jeitinho alemão de fazer o mundo desabar a sua vontade. E a vontade dela era encontrar um certo lufano.

- Desculpa! Ela não é sempre assim! – disse para um garoto cor de azeitona que parece ter provado o doce sabor do cotovelo de Agnes no estomago – Ou melhor, ela é assim sim o tempo todo! – e não aguentou dar uma risada antes de continuar a peregrinação por meio do vagão lotado. Por fim Agnes achou o que queria e mostrou a todos os olhos curiosos quem pertencia a quem naquela relação. E Virginia batia os pés no ritmo da música. Novamente. Não conseguiu mais maldizer a canção. Às vezes só o que se pode fazer é não remar contra a maré.

- Querem dançar? – a espanhola se colocou na frente dos amigos de Luicas. Com a mão direita soltou os cabelos e sacudiu a cabeça para espantar os pensamentos de que “não seria adequado”. Fazer sua própria vontade só uma vez não faria mal, não é? E que mal havia na musica e na dança? Cascata negra caindo pelas espaduas. Apontou para Junger e depois para Renzo com o dedo leitoso de quem nunca toma sol. Ela sorriu, filha da lua sevilhana. – Os dois!

E foi para onde os outros dançavam sem se importar se os garotos iriam com ela. Descobriu que gostava do calor, do barulho, das pessoas se acotovelando. Seus movimentos como os dançarinas das ruelas de Sevilha. A saia rodando como um pião solto no asfalto. Tão simples assim.


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Mensagem por Luicas W.G.P. Qua Set 05, 2012 9:24 pm

Conseguiram após pouco esforço chegar ao balcão do bar. Luicas às vezes ficava incomodado com o jeito de Peter, mas o considerava um bom amigo, companheiro de horas vagas apesar da diferença de ano entre os dois. Conseguiram um lugar recém-vago e ficaram conversando sobre as férias enquanto bebericavam a cerveja amanteigada e o corvinalense esperava pela comida. Já Luicas estava mais preocupado em estender o pescoço o máximo que podia para tentar achar Agnes ou alguma de suas amigas, mas não deixava de conversar com Peter.

Acabaram iniciando uma conversa com outro garoto da Lufa-Lufa, também conhecido de Luicas, mas pelo caráter da conversa o formando preferiu fingir que não ouvia nada. Desde que entrara em Hogwarts pregava pelo certo e ouvir o conteúdo da conversa dos outros dois lhe causou um pouco de incomodo. Porém como se tratavam de conhecidos próximos, antes que aquilo pudesse causar problemas começou a prestar mais atenção na musica da banda do que nos companheiros ao lado.

Logo se sentiu puxado para trás pela gola da camisa. Tentando se segurar na borda do balcão para não cair, encontrou Agnes e seus lábios em um beijo, recebendo de Peter tapinhas nas costas que soavam como um “parabéns”. Sorriu para a garota enquanto ouvia o corvinalense falar.

- Parem de falar alemão vocês dois. – queixou-se, bebericando do copo. – Não é legal quando as pessoas não entendem. – envolveu Agnes com os braços e a puxou para mais perto. – Não sabia que você estava a procura de companheiros, Peter. Cuidado Agnes! Acho que ele está querendo me roubar de você – riu nervoso. – melhor não contar seus segredos para ele.

Beijou mais uma vez Agnes. Ela o chamava para dançar, mas ele tentava fazer força para ficar mesmo sabendo que uma hora teria que ceder. Era Agnes, ele acabava fazendo o que ela queria no final. Virou-se para Peter antes que se levantasse e sussurrou para o amigo.

- Mas se quer uma dica, são esses lindos olhos verdes que fazem você se apaixonar. Mas ela ainda não aprendeu que os meus são só para ela... – sorriu, deixando finalmente o bar e sendo puxado por Agnes até um lugar aleatório onde começaram a se mexer.

Agnes era uma perfeita dançarina, já Luicas era simplesmente o oposto disso. Não sabia o que fazer com os braços, com as pernas e no fim a única coisa que tentava era não bater nas outras pessoas ao seu redor, sempre aproveitando as habilidades do futebol e do quadribol para se esquivar dos outros que também dançavam.

- Ainda não caiu a ficha que esse é meu ultimo ano aqui, nem quando estou preenchendo formulários...

Resumo escreveu:Com Peter no balcão do bar, conversam sobre as férias. Prefere ficar fora da conversa do corvinalense com Renzo e logo acha Agnes, ou melhor: é achado pela garota. Acaba deixando seu lugar no balcão para dançar com a garota.
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Mensagem por Charles Augustenburg Qua Set 05, 2012 10:43 pm

Vagão-Restaurante - Página 3 24ou98o


Hogsmead. Já havia passado um bom tempo desde que a conhecida locomotiva vermelha havia dado partida naquela direção. E, durante essa eternidade, meus olhos continuavam abertos, encarando a janela. Rápido a paisagem passava. Depressa o cenário inglês mudava. Estático e deitado sobre o banco meu corpo ficava.

Tínhamos conseguido um vagão vazio no meio do trem e a porta jazia trancada. O sono e tédio já haviam há muito, aparecido e sumido, deixando-me apenas com os pensamentos nostálgicos sobre as férias. De tempos em tempos esses também me cansavam e, nesses momentos, meus olhos esmeraldas se voltavam para Isabelle, que respondia confusa uma espécie de enigma trouxa encontrado no corredor.


-Maquina utilizada para arar o solo em grandes plantações... - Recitava sua suave voz quebrando o silencio imposto. Perguntando, buscando uma resposta para uma charada que eu não tinha e, as vezes, pronunciando palavras das quais nunca tinha ouvido falar. Por outras, praguejando devido a uma resposta errônea. Essas ultimas situações onde não podia deixar de rir, mandando ela parar com desafios tão bizarros e impossíveis como aqueles. Afinal, aquelas eram chances únicas. Bem sabia que a mente brilhante de minha irmã não costumava errar.

-Mas não tem nada melhor para fazer... - Reclamou a garota inquieta em resposta, mexendo seus pezinhos cobertos por sapatos de grife e em seguida suspirando com o que pude supor ser puro tédio. E, naquele momento, um puro sentimento de compreensão me dominou. Um compartilhamento de emoções nostálgico e egoísta. Sim. Eu também sentia aquilo. O que só podia-me fazer chegar a uma conclusão: Era hora de arranjar o que fazer. E, claro, que eu decididamente já tinha uma ideia do que queria.

Devagar minhas mãos pálidas empurraram o estofado. O corpo se moveu devagar, até o apoio conseguir deixá-lo sentado e ereto. Os olhos verdes giraram por toda a cubicular cabine até parar no semblante de Isabelle. Em seguida, minha roupas foram arrumadas e meu cabelo loiro arrepiado. Só então me levantei e dispus-me a falar.


-Aceitaria me acompanhar a uma visita a minha querida noiva, Lady Isabelle? - Perguntei-lhe, em uma típica pose que lembraria mais um príncipe de contos de fadas que qualquer coisa. Uma das velhas tradições dos lordes dinamarqueses. Uma velha e ultrapassada ironia para enganar idiotas, em minha opinião.

A garotinha riu da atitude. Parecia ter entendido a atuação e apenas se deixar levar por ela. Suas frágeis mãos então se esticaram em direção as minhas, as tocando e apertando meus dedos enquanto se levantava. Snestorm também pareceu decidido a não ser esquecido, se aproximando de meu corpo em seguida e pulando de um suporte para bagagens onde estava empoleirado. A ave pós-se ao ar, procurando um lugar para pousar e, quando o encontrou, ficou em silencio disposta a me acompanhar. Um sorriso satisfeito surgiu em meus lábios enquanto as pernas punham-se a dar os primeiros passos para fora da cabine. Era hora de um pouco de diversão.


-Tem certeza que não precisa de uma armadura? - Minha irmã sugeriu de brincadeira assim que saímos da cabine, e um riso não deixou de escapar de meus lábios, junto com uma negativa com a cabeça. Não. Ainda era cedo em demasiado para isso. Os jogos perigosos mal haviam começado.


***


Alguns dizem que o destino é baseado em inúmeras coincidências. Outros, que é apenas uma forma do tempo trollar as pessoas. No meu caso, no entanto, não acredito em destino e sim em pessoas incômodas que costumam se meter em sua vida. Nesse caso, o que encontrei no vagão restaurante era algo bem parecido com isso. O verme bastardo com crise incestuosa aguda. Um ser deplorável, se querem saber minha opinião.

Não diria exatamente que odeio Hans. O caso é que não acho ele digno de compartilhar algum nome com minha noiva, ou de se intrometer em meus assuntos. E isso ele fazia muito nos últimos tempos. Ser o maior incomodo dos empecilhos para meus planos. O apoio de Shanira. Sua distração para com meus atos.

Não nego que talvez meus olhos tenham queimado com sua presença. Mas se esse em algum momento o fizeram, não aparentou. Meu semblante continuou calmo e frio, mesmo diante dos pensamentos controversos. Os pés controlados insistiram em se aproximar sorrateiramente. Os dois olhares de apoio constantemente me vigiavam. Havia um chocolate ali, na mão da menina, e esse era o jeito perfeito de chamar atenção, de irritá-la. Não iria tolerar mais a blasfêmia daquela cena que se passava diante de meus olhos.

Rápido meu braço se projetou para frente. Foram segundos... Não. Menos que isso. Apenas o suficiente para o chocolate desaparecer e os olhos da menina se encontrarem à frigir minha carne. O corpo se afastou um pouco para trás e, antes de um clímax de batalha surgir, já estava comendo o doce com um sorriso vitorioso. Ou seria apenas provocativo para mostrar que era um ser superior?

A menina parecia irritada. Mas não dei bola para isso apenas a observando flertar com o veterano famoso enquanto comia o chocolate. Ciumes? Talvez sentisse um pouco. Mas naquela situação era inútil. Perder a compostura não era de meu feitio. Ainda mais quando meu rival temporário parecia não ligar para o objeto em disputa.


-Acho que essa prática realmente não é seu forte, princesa. - Minha voz saiu em tom neutro e polido do outro banco, apesar de minhas palavras denunciarem uma provocação disfarçada. Ah, como era bom o jogo de palavras. Principalmente quando realizado em um lugar onde eu definitivamente levaria vantagem. - Ou será que... -Meu semblante ficou pensativo e meus olhos novamente se encontravam em Shanira. -Não. Definitivamente é seu corpo. Ninguém ficaria com alguém tão estranha. - Menti. Sem mudar o tom e mantendo o sorriso misterioso. A musica tocada agora finalmente parecia chamar minha atenção. Ou fingia que isso acontecia enquanto voltava a ignorar minha noiva compulsória por completo. Se ela tivesse coragem, que viesse me bater. Apenas esperava por isso.


***


Comment: Post lixo mas...
Words: Não faço ideia.
Estética: By me.
Tags: Shanira, Hans, Isabelle.
Musica: Back 2U – 2PM.
Spoiler:
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Mensagem por Sam Gupta Qui Set 06, 2012 1:17 pm




Anjali Malhotra tinha 16 anos, era indiana do Maharashtra e aparentemente era apaixonada por Sanjaya desde que pusera os olhos nele. Quer dizer, “apaixonada” talvez não fosse o termo mais certo: talvez ela só fosse obcecada com a ideia de arranjar o casamento dos dois, uma coisa não implica na outra. Sam não podia negar que ela era uma menina bonita, e como metade de Hogwarts parecia se dar bem com ela, também devia ser boa pessoa. Certo, era seis meses mais velha que ele, e tinha lá a outra obsessão com virar uma heroína de Bollywood, mas apesar desses detalhes talvez o grifinório até tivesse em algum momento considerado a possibilidade, não fosse por um pequeno porém: desde a primeira vez em que a lufana se jogou em cima dele quando os dois ainda eram praticamente crianças, Sam tinha absoluto pavor dela. Mulheres assertivas demais jamais fizeram seu tipo, e Malhotra devia ilustrar o verbete “assertividade” no dicionário.

(Claro, havia também a rixa pessoal por serem batedores, mas aquela era outra história e o que acontecia em campo, ficava em campo.)

O que ela provavelmente não sabia era que o namoro de Sam com Adela – que até o fim de junho tinha sido apenas uma estratégia criada por eles dois justamente para afastar pretendentes indesejados – tinha se tornado namoro de verdade (com planos de casamento e tudo) pouco depois de o Expresso chegar a Londres. Para Anjali isso podia não fazer diferença, já que Sam não pretendia explicar a história toda pra ela e duvidava que Delinha fosse fazê-lo. Mas para o próprio Sam, que (honesto como ele só) detestava ter que mentir mesmo em legítima defesa, ser um homem comprometido de fato e de direito (ok, “de direito” oficialmente só depois que Adela se formasse) lhe dava uma segurança e uma certeza que provavelmente só outro rapaz de família e sangue punjabe seria capaz de compreender.

Anjali podia cruzar os braços até aquela comissão de frente toda pular pra fora da camisa, criar asas, sair voando e nocautear alguém; o coração e o corpo de Sam não pertenciam mais a ele e não tinha nada ali para ela bicar, não senhora.

— Pois é, na verdade custa sim, porque eu não tô com tempo e as suas histórias sempre são muito compridas — disse ele, caprichando na pronúncia mais londrina que podia (nessas horas ele sempre fazia questão de frisar que era nascido e criado em terras britânicas). Deu um nó nas mangas do moletom e pendurou a trouxa de roupas sujas no ombro. — E não precisa se incomodar de apresentar Mumbai não, viu? Faz uma coisa... — e enquanto falava, pôs as mãos nos ombros da menina, braços bem esticados para impor distância entre eles, e girou-a para abrir o caminho da entrada do vagão-restaurante. — Foca na sua carreira lá de atriz, que aí quando eu e a Dela formos pra Índia na nossa lua de mel de repente a gente vê você num filme, olha que legal!




Última edição por Sam Gupta em Sex Set 07, 2012 4:44 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Roxanna Miloslaviniacova Qui Set 06, 2012 2:54 pm


PARTY EVERYDAY!




Roxanna veste ISSO

Ele estava me olhando? Voltei minha atenção para meus ovos Benedict. Dois segundos depois, lá estava ele novamente. Ele estava me olhando? Definitivamente sim, ele estava me olhando. E de repente, como se eu tivesse nove anos me senti sem jeito, e minhas bochechas coraram. Por quê? Circe, por quê? Eu estava acostumada a ser olhada, desejada, odiada, invejada, então por que aquele olhar de Phillip me incomodava tanto?

O som da Brotherhood era muito bom, mas isso não era nenhuma novidade. Qualquer adolescente já tinha lido sobre eles em algum tablóide, eu mesma fui a um show deles nas férias de Páscoa, Lestat tinha me levado com a intenção de ganhar mais pontos com papai. “Não acho justo privar minha querida noiva das coisas das meninas de sua idade só por causa de nosso compromisso e meu desinteresse por tais coisas”.

Mentiroso nojento.

Voltei minha atenção para Logan, o que de fato nem foi tão difícil, afinal, seus modos muito bem educados eram muito bem quistos por mim. Ele tinha dito que as coisas poderiam melhorar, o que eu duvidava e muito. Mas não custava aproveitar um pouco de comida ao som de boa música enquanto aparentemente a calmaria se instalava.

Eu estava saboreando um pedaço imenso de torta quando ouvi uma provocação na direção de Villeneuve e um tapa nas costas. FOR REAL! Qual o problema dessa gente de Hogwarts? Será que são todos deficientes e tem que conversar na base do tato? Nem mesmo Isadore que era cega ficava naquele rela-rela. Isso é porque a educação dela vinha de berço já a maioria massiva de Hogwarts pelo que pude perceber se comportava feito macacos.

Continuei bebendo meu suco de abóbora gelado e nem me virei para cumprimentar a pessoa que tinha chegado e sentado sem ser convidada. Afinal, estava muito melhor comer torta. Foi quando eu ouvi o rapaz me cumprimentar, especificamente meu nome, em um sotaque levemente carregado. Tinha se saído muito melhor do que os ingleses falando meu sobrenome. Virei-me para encará-lo e foi quando reconheci o garoto do baile de Moscou, Andrew Hunter.

Com a boca cheia, esbocei um sorriso cordial enquanto ainda mastigava. Não ia falar com a boca cheia. Antes, porém que eu pudesse engolir toda a comida, Logan já tinha respondido às provocações de Andrew. E enquanto os dois discutiam sobre quadribol, resolvi apreciar o show.

- Boa tarde, senhor Hunter. – falei como se eles nem tivessem discutido na minha frente e aquilo tudo tivesse sido trivial demais – Isso é um convite? – porque soou mais como “tanto faz” e eu não admito ser tratada como opção, eu sou prioridade e pronto – Se for, ficarei honrada em ocupar os melhores assentos das mais novas carruagens, afinal, não somos plebe para andar de carroça.

E deixei implícito de que ele teria que reservar a carruagem. Mas eu sabia que ele iria entender, afinal, ele podia ser um tanto quanto abusado, mas era muito perspicaz. Foi quando vi se aproximando da nossa mesa, Scott e uma garota loira que reconheci como Sophia Ignaz pelas fotografias que mamá mostrara. Acenei discretamente e Scott logo atravessou a multidão dançante.

- Graças à Morgana, finalmente gente decente. – sorri ao estender o braço na direção das cadeiras vagas na mesa – Scott, esse é meu mais novo amigo, Logan Villeneuve. Raridade em boa educação nesse Expresso. E você deve ser a princesa Sophia Ignaz de Noir. Roxanna Miloslaviniacova. Sentem-se conosco.

Entrementes, tomei conta da conversa relatando em pormenores à Scott tudo o que tinha acontecido até então. Desde ter jogado Lestat no lixo, a humilhação de Chester (ocultando que eu tinha pisado na cara dele, porque certos detalhes podem ser omitidos), a vingança da coca-cola, o professor que fechou a porta na minha cara, o auror, a tatuagem, o barraco com a cerveja e o show da Brotherhood.

- E agora, pra piorar, Kayra está trancada na sala dos professores aguardando a sua punição. E não pode fazer nada para recuperar a bagagem que Takamyia jogou na Estação. Ou seja, ela está completamente sem roupa alguma além da roupa do corpo. E com a expulsão de Durmstrang eu tenho certeza de que a avó-megera dela não vai mandar um nicle furado. Pensem, que horror! Viver como indigente.

A música da banda ia serenando, quando eu encarei o palco novamente e dei de cara com Phillip me olhando, de novo. Ainda sentia aquele calor nas bochechas, mas quando olhei de relance para além do garoto e vi o baterista uma ideia surgiu feito flash. Pedindo licença aos presentes, me dirigi ao palco, passando por cima das meninas que tentavam a todo custo ganhar algum mimo dos integrantes da banda.

Altivamente subi no palco e me dirigi à Ryleigh, sabia do interesse dele em filantropia, aliás, todo mundo sabia.

- Ryleigh Wagtail, certo? – meu tom era profissional e não de tiete – Sou Roxanna Miloslaviniacova, aluna de Durmstrang. – oh sim eu era, e me considerava a cada minuto mais – Bom, eu sei do seu interesse por causas nobres e tenho algo que talvez seja do interesse da banda em Hogwarts. Podemos conversar?




Spoiler:


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Mensagem por Benjamin Jernigan Qui Set 06, 2012 7:54 pm

RESUMO: Ben se junta a Bo no show e depois que ele acaba, aproxima-se de Ryleigh e Roxanna para saber quais eram os planos da sonserina. De quebra, ainda carregou Phillip junto, percebendo que ele estava interessado na garota.



Acabou que a menina que quase causou um desastre no meu cabelo deu as costas e foi arrastada por um bando de pirralhos para o outro lado do vagão, até porque Bo resolveu dar uma de vocalista agitado e foi lá subir no palco pra chamar a platéia. Ele tinha essa terrível mania. Sem saída, mas indiscutivelmente influenciado pelo ânimo de meu amigo, peguei logo meu baixo na mesa e segui para o palco, começando logo a tocar, acompanhado de minha sombra chamada Pips. E logo todos estavam lá, rockin' n' rollin'.

Quando estava no palco, eu esquecia todo o resto do mundo. Era eu e o baixo, o baixo e eu. Não havia nada que eu gostava mais de fazer do que tocá-lo, e provavelmente eu não fazia nada de melhor senão aquilo. Tudo bem, eu sabia dançar e podia até quebrar um galho cantando, mas Bono era de longe o melhor vocalista. Claro, ele ficava com praticamente toda a fama e eu tinha plena consciência de que quase ninguém reparava em mim - com um pouquinho de "exceção", já que eu era idêntico ao guitarrista - mas nada disso importava. A música, da forma que a gente sabia fazer, estava acima de nós naquele momento, porque o show era nosso.

Tocamos por um tempo que me pareceu ser diminuto, mas que sabíamos ter sido o suficiente. Não era uma turnê or something, apenas a divulgação do nosso novo single. E, como eu esperava, foi só a música acabar que aquele apinhado de gente foi chegando mais perto, principalmente as garotas, que ficavam passando a mão em mim. Lancei um olhar cheio de ódio pra uma sirigaita que me arranhou no peito e, depois de afastá-la, virei-me para Phillip:

- Creindeuspai, segura esse cardume porque não aguento mais piranha relando em mim.

Meu irmão riu e se pôs na minha frente, recebendo todo o assédio da população feminina. Depois que aquilo melhorou um pouco e meu baixo já estava guardado, fui até Phillip novamente, porque né, não é porque sou bicha que eu sou cega, e eu tinha notado claramente aquele eye-fucking entre meu clone e a moça loira que se metera em confusão um pouco antes (e que logo viria a subir no palco para falar com Ryleigh):

- Meu amor, eu poderia perceber o clima entre vocês mesmo se eu estivesse no último vagão. - Nesse momento, a sonserina tava lá falando qualquer coisa com nosso querido grifinório e eu consegui pegar o fim da conversa. Carreguei Pips pelo braço, pra fazê-lo ficar mais próximo dela, e pra não me meter sozinho no diálogo dos dois, claro.

- Se é do interesse da banda, também quero saber. - Arrastei Phillip discretamente para o mais perto dela possível e enfim larguei seu braço. Claro que ia tentar ajudar meu irmão. - Nós queremos saber, aliás.



Benjamin Jernigan
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Mensagem por Beatrice Devgan Coote Qui Set 06, 2012 11:30 pm

Spoiler:

Beatrice veste isso!

_________

Último dia de férias. Véspera do seu primeiro dia de aula como aluna do quarto ano na escola de magia e feitiçaria de Hogwarts. Beatrice achava engraçado a sensação de frio na barriga que sentia toda véspera de viajar no expresso de Hogwarts. Parecia que todo ano era a sua primeira vez, mas já havia se passado três anos. Três anos que mais pareciam um sonho. Na verdade, eram um sonho realizado. Ainda pequena, desde que foi formalmente apresentada à magia, Beatrice sonhava com o seu ingresso em Hogwarts, e ela estava voltando para a escola pela quarta vez.

Passou a maior parte do dia no seu quarto. Precisava ter a sua mala arrumada até a noite. Ela tinha a mania de deixar tudo para a última hora. Sempre dava conta, mas adorava protelar o máximo que podia. Acabou lá pelas seis da tarde e resolveu que poderia dar uma volta pelo seu bairro, se despedir dos velhos amigos, antes de descansar para o grande dia.

Lá pelas dez, muito mais tarde do que o planejado, Beatrice voltou para casa. Fez um lanche rápido, tomou uma ducha e foi deitar. Queria estar o mais descansada possível para o dia seguinte.

Como de costume, às 9 horas, Beatrice fora acordada por seu pai. Ah, Andrew. Tá aí uma pessoa que Beatrice desejava levar para Hogwarts com ela. Não que ela fosse do tipo de menina que não sai debaixo da asa do pai, mas é que ele era muito mais que simplesmente pai. Ele era seu amigo. E doía muito vê-lo tão pouco. Tomaram café juntos e depois foram se arrumar. Desde o primeiro ano, o embarque no expresso havia se tornado um tipo de tradição entre pai e filha.

Chegando à estação faltando apenas cinco minutos para a saída do trem, correram para o pilar entre as plataformas nove e dez, e adentraram a plataforma 9 ¾ . Para Andrew era um momento muito feliz. Ver a sua filha, que a pouco tempo era tão pequena, já muito independente, aprendendo magia como ele mesmo nunca aprendeu, com tanta facilidade e rapidez. Se fosse em uma escola trouxa com certeza ela já teria sido adiantada alguns anos, era o que ele achava. Mas como a maioria dos pais é muito exagerado quando se trata de elogiar os seus filhos, podemos dar um desconto.

- Filha, espero que esse ano seja mais um ano brilhante. - Disse Andrew apertando Beatrice mais do que ela gostaria. Porém era um abraço aconchegante, no fim das contas. – Espero que você se divirta muito e faça novos amigos. Vamos nos falar sempre, okay? – E dando um beijo na testa da filha, a soltou dos seus braços.

- Ah, papai, pode deixar. Nos falamos sempre. Cuida direitinho do Senhor Bigodes. Daqui a pouco o natal chega e estaremos juntos novamente. – Depois de mais um abraço apertado, Beatrice finalmente sobe no trem.

Muitos rostos novos, alguns conhecidos, mas era tanta gente que ficava difícil reconhecer algum amigo mesmo. A essa altura era impossível achar uma cabine que não estivesse lotada, então depois de uma procura inútil por todo o trem, Beatrice resolveu tomar um pouco de cerveja amanteigada no vagão-restaurante. Provavelmente estaria acontecendo alguma apresentação de “talentos”, e seria uma boa oportunidade de dar belas risadas.

O vagão estava tão cheio, mas tão cheio, que chegava a ser difícil respirar. Depois de empurrar algumas pessoas, pisar no pé de outras, e se desequilibrar algumas vezes, Beatrice finalmente conseguiu chegar ao bar. Pegou uma caneca de cerveja amanteigada e foi para a pista, se misturar com os outros estudantes, para relaxar um pouco, já que essas eram as suas últimas horas de férias.
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Mensagem por Scott Dall'Agnol Sex Set 07, 2012 1:00 am

”Time after time I tell myself that I’m lucky…”
Scott veste: SET

Spoiler:

A viagem pós reembarque definitivamente foi melhor se comparada aos eventos do expresso parado em Londres. Na companhia de Sophia e Henryki, Scott conseguiu aos poucos se desligar da lembrança da mãe e de toda a carga de remorso que o olhar dela trouxe sobre a escolha dele de sair de Durmstrang. Por mais que tivesse uma motivação clara, de se tornar medibruxo e entrar para o St. Mungus, ainda não parecia suficiente para os pais, e também não era bastante para ele. Estar ali sem todo o endosso de sua família era estranho, e conseguia ser ainda pior ao saber que a única pessoa que conhece em Hogwarts se diverte pisando na cara de coitados por aí.

Focando em sua vida hogwartsiana Scott, junto de Sophia que lhe confessou depois, chegou a algumas conclusões sobre Ryki depois de sua pergunta sobre as pessoas, e principalmente garotas legais. Henryki certamente não pertencia àquela realidade. Encontraram-no de mau humor atracado a uma janela olhando o mundo com cara de poucos amigos, depois foram largados por ele ao não querer ficar perto da cabine de Roxanna, e esse só voltou quando o circo já pegava fogo. Não que a constatação fosse importante, Ryki se mostrava agora um cara divertido, ligeiramente perdido, mas gente boa e se esforçava para fazer da primeira viagem de Sophia e Scott a Hogwarts minimamente legal.

A Holly e o Codi tão comentados eles não encontraram, mas nem procuraram tanto assim. Sophia atraída por uma garotinha de sapatos de grife francesa levou os meninos para uma cabine onde cinco garotas brincavam de chá inglês com bonecas. A reação voluntaria e involuntária dos meninos foi de simplesmente sair, Scott brincara disso com Lune, sua irmã doente, as férias inteiras, não precisava daquilo para sua vida, mas queria a companhia de Sophia que os obrigou a ficar com duas táticas bastante simples: a primeira era de inventar fatos constrangedores sobre eles, que depois virariam fofocas; a segunda foram seis varinhas contra apenas duas. Um passo para trás e cuspiriam lesmas para o resto da vida.

Duas horas depois, fartos de tomar chá e comer bolinhos para não ter de dublar bonecos de príncipes, Sophia disse que precisava ir ao banheiro, e com a deixa os meninos pularam pra fora da cabine trancando as garotas com um Colloportus.

- Nunca mais faça isso, ok? – pediu Scott em um tom de ameaça. Se virasse mais uma xícara de chá ou ouvisse mais um pedido de casamento colocaria o almoço de bolos para fora.

- Vocês foram príncipes encantadores. – disse a loira dando um beijo no rosto de cada um.

Scott não sabia o que Ryki sentira naquele momento, mas além de se sentir bem, também sentia uma pontada de ciúme.

A próxima parada foi uma escolha do sueco. Atingido de novo pelo mesmo freesbie mordente, dessa vez quase apreendido pelos aurores, Scott decidiu que seria divertido se juntar ao grupo de marotos que ajudaram a tirar do trem durante toda a confusão na estação. Quando entraram se dividiram, um em cada time na já lotada cabine repleta de pirralhos, que surtavam coletivamente em um oriente médio de snaps explosivos – muito mais divertido do que o chá inglês. Mesmo sendo o jogo favorito de Scott quando menor, e ele sendo bom, a disputa sempre acabava entre Ryki e Sophia em suas fortalezas de cartas explosivas. O jogo acabou com a intervenção dos aurores que buscavam os responsáveis pelo barulho da explosão em um mar de cartas na cabine. Em cima dos três veteranos os novatos pareciam aborígenes dançando em círculos comemorando a vitória.

A lição de moral do dia era que os pequenos eram perigosos demais, e não precisavam de varinhas pra isso.

- Podemos ver gente normal agora? – suplicou Ryki aos estrangeiros novamente no corredor.

- Se você achar o Codi e a Holly, quem sabe. – devolveu Scott irônico, mas esse mal conseguiu de ouvir.

Uma gritaria vinha do vagão restaurante, seguida de tons de guitarra e bateria, e depois mais gritos abafando uma voz rouca que parecia cantar. ”Tá tendo mesmo um show aqui?”, pensou o sueco sem perceber que estava sendo puxado a força pela francesa que seguia o som bastante animada. Quando chegaram a fonte do caos, ou simplesmente pandemônio, viram a frente de várias cabeças um palco improvisado e uma banda que Scott reconheceu como Brotherhood tocando. Aproveitando a deixa, Ryki disse alguma coisa que Scott não ouviu e desapareceu arrastado pela multidão. Dall’Agnol não se sentiu mal, pelo contrário, agora tinha Sophia só para ele, até que viu a silhueta que vinha evitando durante toda a viagem olhando diretamente para ele.

Ignorar Roxanna era a mesma coisa que chamá-la até ele, e Sophia já reparava na garota também.

- Não foi ela que pi... – dizia Sophia antes de ser interrompida pelo garoto.

- Vamos. – foi tudo o que conseguiu dizer.

Sentando a mesa Scott encontrou Roxanna bem mais bonita do que ele lembrava. Não há via tinha três meses, mas dada a proximidade dos dois em Durmstrang, três meses era tempo demais. Os cabelos estavam bem cuidados, a roupa sempre bem escolhida, valorizando o porte, era a Roxanna que ele conhecia, ou que ele não conhecia tão bem. A lembrança dela pisando no garoto negro anteriormente veio como um tiro na mente do garoto, mas a colocou em Stand By pela necessidade.

Roxanna rapidamente apresentou os dois a Logan, um loiro que de acordo com a russa era bastante educado, e para Rox admitir, ele devia ser mesmo. Scott o cumprimentou com um rápido aperto de mãos e não gostou quando ele deu um beijo de cumprimento no rosto de Sophia, mas antes mesmo que pudesse expressar alguma coisa, Roxanna já o puxou para o lado dela e contou todos os acontecimentos da viagem, sem não antes chamar Sophia de princesa.

Princesa.

Quando que ele tinha perdido esse fato o garoto não sabia. Sentado ao lado de Roxanna se pôs como ouvinte atento e fiel, dividindo a atenção entre a russa e Sophia, com quem mantinha uma troca de olhares constante, apesar da insistência dela em manter uma conversa trivial com Logan – fato que tirava o garoto do sério, sem que ele soubesse explicar o porquê. No início as palavras das duas se misturavam, os fatos de Roxanna com as trivialidades de Sophia, e nada parecia fazer muito sentido, até chegar na hora de falar de Chester.

- Você pisou na cara dele. – disse tentando atropelar a fala da russa, sem sucesso. Esta continuou narrando os fatos, até que entreteve Scott por completo ao falar do auror e da tatuagem. Este olhou ao redor a busca de algum auror, mas com tanta gente ali era impossível reconhecer alguém facilmente. Com cuidado analisou as expressões de Logan e Sophia para saber se tinham ouvido algo do que Roxanna falava agora, mas não conseguiu saber. Quando deu por si a loira falava de Kayra e se levantava no ímpeto para falar com alguém. – Eu preciso falar com você depois. – foi o que conseguiu dizer ao segurar a loira pelo braço antes que saísse. Roxanna o encarou primeiramente assustada, depois assentiu com a cabeça e foi em direção ao palco.

- Se me dão licença. – foi o que disse Sophia antes de se levantar. Scott nem se deu ao trabalho de pedir o mesmo a Logan e tratou de seguir a garota pela multidão, que apesar de não ter mais música, continuava agitada.

- Sophia, espera! – pediu ele a segurando pelo braço. Com calma, e aparentemente ignorando todas as pessoas ao redor dele, a garota se virou e o encarou. Diferente do que ele esperava, ela tinha o semblante tranquilo. – Você... não tá brava comigo? – perguntou ele surpreso.

- E pelo quê eu teria que estar brava? – perguntou a garota. Ele pensou que ela diria alguma coisa em tom de acusação complementando a pergunta, mas não veio nada.

- Por não ter te contado que era amigo, quero dizer, melhor amigo da Roxanna. Ela fez aquilo com o Chester, e eu... – dizia ele atrapalhado sem entender ao certo o que sentia. A única coisa que tinha claro para si era o sentimento de vergonha, e nem sabia exatamente por que.

- Scott, eu passei o dia com você, e ele foi ótimo, mesmo. Pelo que vi hoje vi muito bem que você só é amigo da Roxanna, e ser amigo dela não te faz ser como ela. Acredite, se isso é a Sonserina de que tanto falam de Hogwarts, em Beauxbatons já vi coisa pior.

E naquele momento qualquer argumento ou algo que ele quisesse ou pensava que quisesse dizer caiu por terra. Só voltou a si quando ouviu e processou a informação “Beauxbatons”, e lembrou-se do tratamento de princesa.

- E que história é essa de você ser princesa? – perguntou com uma expressão boba no rosto. Tão preocupado por poder perder a consideração de Sophia por conta de Roxanna que agora mal sabia como se portar.

- Você não me falou da Roxanna, também tenho os meus segredos. – disse Sophia com um sorriso maroto e forçando o sotaque francês antes de sumir na multidão ao redor deles, deixando o sueco ligeiramente perdido em todos os sentidos. Sentindo uma leveza bem diferente da que costuma sentir no cotidiano, ele não sabia exatamente o que fazer. Estava perdido no meio de uma multidão dançante, e mesmo sem muita referência, eira ou beira, só conseguia pensar no quanto Sophia Ignaz era incrível.
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Mensagem por Ryleigh Wagtail Sex Set 07, 2012 1:17 pm

_Post #02: F.A.E.D – Fundo de Apoio aos Expulsos de Durmstrang
Ryley veste: Isso.

Spoiler:

Ver Bo imóvel, paralisado no chão e não fazer simplesmente nada a respeito melhorou consideravelmente o já ótimo dia de Ryleigh. Katherine parecia encantada demais pelo príncipe-lobo a sua frente para estragar o dia e usar um finite, tanto que concordou em levar Bo para uma cabine qualquer. Ry conhecendo bem a peça que carregava sabia que Bo daria um jeito de transformar tudo aquilo em uma peça onde ele seria o astro principal e Kate o par romântico. E assim como previsto, não demorou muito para acontecer.

Depois de um enervate usado inutilmente – só pra conferir um drama maior para a peça já de péssima qualidade, a vontade real de Ry era de chutar a cabeça do irmão pra fazê-lo levantar, mas este já bancava a gratidão em pessoa fazendo de Katherine a menina mais incrível do trem. Tá que ela é realmente linda, Ryleigh não podia e nem queria negar isso, o problema era o drama do irmão. Só faltava o trem começar a explodir e eles saírem correndo de mãos dadas como em um filme de ação trouxa. Ryleigh deu um soco no ombro do irmão antes de saírem da cabine e irem ao vagão restaurante para fazê-lo ter uma breve noção do ridículo, mas depois desse abraçar fãs aleatoriamente e sair semeando provérbios baratos como “façam amor e não guerra”, Ryleigh levou Katherine para longe dali em algum lugar onde a morena tivesse uma visão privilegiada do lançamento do novo single.

- Tá disposta a dividir ele com o mundo? – perguntou ele sem esperar uma resposta da morena. Ry conhecia bem o irmão, ele não era de sair beijando e considerar garotas aleatoriamente. Não que Bo estivesse realmente apaixonado, Ryleigh nunca sabia dizer ao certo, mas para um famoso ficar com uma garota e nos próximos duzentos dias ficar confinado com ela no mesmo internato não era a decisão mais inteligente e Ry também não tinha nada com isso. Katherine já era bem crescida, saberia usar ou dispensar o lobo na hora que quisesse.

Rene apareceu minutos depois seguido da multidão como se fosse o emissário de Jesus na terra. Bastando usar a palavra “Brotherhood” em alguma frase em latim misturada ao inglês a multidão gritaria muito, e também diria amém. Impressionado com a mina de ouro que Hogwarts mostrava, o lufano veio todo agitado ao pouco com cifrões brilhando nos olhos. Ryleigh ria de tudo aquilo. Não sabia ao certo quanto tempo o fenômeno ia durar, mas não podia deixar de achar toda aquela confusão divertida.

Já sentado ao seu posto de baterista, pegou as palhetas e respirou fundo concentrando em sua obrigação. A bateria funciona como uma sustentação da música, segue os padrões que sustentam as mudanças dos outros instrumentos e abafa a falha de algum outro instrumento com apenas uma batida mais forte. Além da atenção nos próprios padrões de cada musica, o ouvido tinha que estar no baixo de Ben, na guitarra de Pips e na gaita de Rene. Os singles aos poucos começavam a ficar mais complexos mostrando a maior maturidade da banda, e com isso vinha toda a responsabilidade. Depois de todo o estrelismo de Bo com as fãs, era a hora de mostrar a que vieram.

O novo single era divertido, um pouco mais leve que os demais. Ry começou os primeiros acordes de introdução, seguido de uma batida mais forte e da guitarra e baixo dos gêmeos. O diferencial era a presença mais acentuada e destacada para a gaita de foles de Rene que dava um toque especialmente britânico a música, que era a característica dos garotos. Podiam ser um sucesso em toda a Europa, mas todos sabiam muito bem de onde eram. Não eram de Liverpool, mas já era alguma coisa.

Com o fim da música Ry deixou Bo ficar com os estrelismos de agradecimentos e tudo mais. Ele gostava de ficar nos bastidores vendo a face daqueles que realmente gostavam do som da banda. Aquilo, e não o dinheiro, era o que compensava. Estavam sendo legais, foram importantes, fizeram o dia ligeiramente melhor para toda aquela multidão que assim como eles se prepava para mais um ano letivo. Com uma leveza inexplicável, só quem subiu no palco sabe como é, levantou-se do assento na bateria e encontrou com uma figura altiva já a sua espera. Ele não a conhecia, costuma lembrar razoavelmente bem de pessoas que já viu mais de uma vez na vida, mas poucas vezes conheceu adolescentes tão sérias.

Quando ouviu Roxanna falar, a primeira coisa que fez foi esquecer o sobrenome dela – complicado demais. A segunda foi se sentir importante. Não era a primeira vez que alguém falava que ele gostava de causas nobres (filantropia), contudo era sempre o mesmo problema: qual a conotação que as pessoas tinham disso. Ele leva o assunto bastante a sério e por isso negava muitos pedidos absurdo de doações que recebia como integrante da banda. A doação era do dinheiro dele, não dos demais, por isso ninguém realmente se intrometia na questão financeira, só em como a doação afetaria a reputação dos demais.

- Eu tenho essa amiga, a Kayra e ela meio que foi vítima de uma maldição de azar, tudo obra de um golpe que uma professora de poções deu para se vingar. Ela acabou sendo expulsa de Durmstrang injustamente, e meio faliu nessas férias. Digamos que a família dela não ficou nada satisfeita com a expulsão e cortou qualquer verba ou acesso que ela pudesse ter até segunda ordem. Só que hoje ela perdeu TODA a bagagem na Plataforma e com as limitações impostas e nenhum dinheiro ela só tem a roupa do corpo e ninguém a quem recorrer. – dizia ela com um tom bastante sensacionalista. Ryleigh já esperava, zombando consigo mesmo, uma foto em sépia da garota em trajes rasgados. – Pense, de um só tacada ser expulso de sua escola sem razão, não ter a chance de recorrer, ter a família lhe dando as costas no momento de maior necessidade, perder todos os seus pertences e estar sozinho em uma terra estranha em um novo ambiente que pode inclusive ser hostil... Ela é um caso de caridade ambulante. Se isso não for digno de auxílio eu não sei mais o que pode ser...

Ele podia não ser corvinal para sacar as coisas tão rápido, e nem era sonserino com ambição, mas não precisava ser nenhum gênio pra ver que naquele angu tinha caroço sim. Para Roxanna tão bem apanhada ir pedir ajuda para alguém que perdeu tudo em um tom tão amador, o mínimo que ele podia pedir era que fosse levado a sério para que a levasse também.

- Roxanna, certo? Gostei do nome, me lembra o Sting, conhece? - perguntou inocente focando na face da garota. A maioria das pessoas costuma se sentir inconfortável com a atenção e foco que Ryleigh dá a com quem conversa, no caso da loira não foi diferente. Ele a tratava como se apenas ela estivesse ali, o problema foi na escolha das palavras. Perguntar se a garota conhece uma música que fala de uma prostituta não é lá a melhor coisa a dizer num primeiro encontro. – Bom, deixa eu ver se eu entendi. Sua amiga foi expulsa de Durmstrang, a família está contra ela e agora ela perdeu tudo o que tinha? É isso, né? - esperou a confirmação da garota, então continuou. – Eu não te conheço para te julgar sobre nada, mas vamos considerar que ser expulso de Durmstrang é um fato pesado e não aleatório, ou seja, ninguém é expulso do nada. Sobre a família, bom, isso não me diz respeito, mas você não viria aqui pedir ajuda com um assunto tão sério por nada, ou zoação, ou eu que estou sendo inocente demais. Vamos jogar a real?

- Você fala do tango de Roxanne? Conheço a música, mais do que gostaria de me lembrar”Não falar de músicas de prostituta com o nome da pessoa de novo, Ry.”Em resumo, pode-se dizer que você pegou bem a ideia. – disse ela encarando Benjamin e Phillip que apareceram repentinamente ao lado do grifinório. Ry percebeu uma leve troca de olhares entre a loira e Phillip, até que voltou a focar somente nela. – O que acham? É algo que a banda estaria disposta a ajudar de alguma forma? – agora era Rene que se juntava ao grupo. Ryleigh começou a se sentir levemente desconfortável. - Olha, longe de mim julgar os motivos pelos quais Kayra foi expulsa. Para dizer a verdade, eu mesma não sei. E ela também não sabe bem o que houve, foi um ato drástico e sem direito a defesa, ao menos é no que acredito já que foi o que ela me contou. Durmstrang é muito mais severa do que Hogwarts, posso dizer isso por experiência própria, já que fiz meu primeiro ano aqui e fui para Durmstrang onde fiquei três anos. Não acredito que o que quer que tenha acontecido fosse algo tão ruim ou Hogwarts não a teria aceito. – dizia ela retomando o sensacionalismo. – Mas independentemente do que ela tenha feito, eu acredito que ninguém mereça o desprezo da sociedade quando a vida o está desprezando.

- Bom... - pirrageou Ry assumindo a dianteira da situação. Para aquilo se tornar um carnaval bastava um passo. – Acho que agora a situação tá bem clara. Geralmente investimos em causas mais sérias, como hospitais, organizações não governamentais, fundos de desenvolvimento de comunidades bruxas isoladas ou em fundos de private equity intermediados pelo Gringotes... - e nessa hora todos pareciam já não entender mais nada, então Ryley decidiu ir direto ao assunto – Eu, Ryley, considero um pouco ofensivo simplesmente darmos dinheiro para a sua amiga, e se fizermos isso para um, teremos de fazer para todos. Rene, cê tem alguma ideia, cara? - finalizou o grifinório.

- "Fazer para todos...", até que não é má ideia, Ry! - começou o lufano já projetando o futuro apontando para a multidão feminina em sua frente, ignorando as pedintes de autógrafo que eram claramente ignoradas. – Roxanna, diga a essa sua amiga que os problemas dela estão resolvidos! Olhem pra isso, guys, olhem! Essa até você vai adorar, Ry! Estamos em um sábado, sá-ba-do, indo para Hogwarts, e amanhã temos o dia de folga para que?! Festa!

- Cadê a parte que eu vou adorar? - perguntou rindo.

- Sempre disse que faltava um corvino nessa banda. É o seguinte, toda volta às aulas é sempre a mesma coisa, a gente faz uma festa, chama o pessoal, tocamos um som legal, depois, ah, cê sabe. A parte que você gosta é: festa beneficente. Se cada menina levar uma peça de roupa como entrada, essa menina, Kayla, Kayri, e todas as outras de Hogs que não tiverem roupas não vão repetir peça o ano todo! Agora só preciso anunci... Bo! - e antes que Ry, Pips, Ben ou Roxanna pudessem falar alguma coisa Rene já estava abraçado a Bono e Katherine comemorando sua nova ideia brilhante.

Percebendo a não mais existência de problema, Ryley voltou-se para Roxanna a tempo de ver uma rápida troca de olhares entre ela e Pips.

- Bom, acho que o problema tá resolvido, Roxanna. Eu preciso desmontar a bateria e guardar os instrumentos, daqui a pouco já estamos em Hogwarts, né? O Phillip fica aqui contigo, ok? - finalizou com um sorriso antes de se voltar para as fãs que o aguardavam para o abate na bateria. Respirou fundo e foi.
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Mensagem por Renzo Venturelli Andreão Sex Set 07, 2012 5:31 pm

-Ah!, agora estou satisfeito...– Dizia Renzo se afastando do balcão depois de se deliciar com seu café da manhã.

Enquanto o garçom se afastava levando o prato vazio do lufano, Peter olhava meio com ar de desdém pelo lufano ter comido tais iguarias logo cedo. Venturelli não se importava, a sensação de ter o estômago cheio era muito mais superior do que qualquer cara feia que alguém poderia lhe mostrar.

Enquanto Renzo, Luicas e Peter, admiravam as pessoas, todas apinhadas naquele ambiente, Renzo pensava nas possibilidades que um rabo de saia aqui, uma jogada de cabelo ali diziam o que esperar daquele ano letivo. Fazia em sua cabeça uma listagem a respeito das meninas que viam separando-as em: “pego fácil, pegável, pego quando bêbado e pego nem fudendo. Eis então que aparece Agnes juntamente com outra menina, menina esta que Renzo não conhecia e inesperadamente lasca um beijo em Luicas.

- Aôôô lasqueira! Manda vê garota! – ria o brasileiro da cena – Isso aê, cuida do que é teu.

Agnes e Peter trocaram uma meia dúzia de palavras no que Renzo diagnosticou ser Alemão, já que ambos eram de origem alemã. Renzo nem fez questão de entender do que falavam, já que para ele parecia mais que um estava ofendendo o outro com xingamentos extremamente baixos. A outra garota, uma grifinória que acompanhava a sonserina, parecia do mesmo naipe que a primeira e entendam por “naipe” como apetitosa.

Virgínia se achegou até a frente de Peter e Renzo, soltou os cabelos e balançou-os da mesma forma que se fazem nas propagandas de shampoo, ou quaisquer outros produtos para cabelo (é pantene¿ kkk) e perguntou se queriam dançar. O lufano e o corvinal se olharam como se perguntassem: “qual de nós¿” e como se lesse a mente de ambos disse instintivamente que queria ambos

“hum... gulosa ela..” pensou Renzo levantando-se imadiatamente

-Claro, porque não? O Que acha Peter? - é lógico que o alemão aceitaria, sabendo como ele era, nunca negaria uma simples dança a uma dama. Ainda mais que se tratando dele ou de Renzo, nunca seria uma simples dança, pior ainda se fosse os dois ao mesmo tempo.

O trio seguiu para o meio da pista, curtindo a musica, ambos os garotos fazendo o papel de bons moços. Logicamente não iriam fazer nada logo de imediato, se assim o fizessem, certamente espantariam a garota, preferiam primeiramente envolve-la, seduzindo, deixando ela – como diz a gíria – facinha.


A musica mudou, estavam tocando agora uma com batidas fortes, com ritmo lento, mas suficientemente rápida para ser ótima para um strip ou até mesmo um ménage a troi (que era o caso do trio). Imediatamente Renzo olha para Peter e lhe lança uma piscadela de olho. Este era o sinal, um simples gesto que era traduzido como: “é hora de barbarizar”.

Renzo então girou a espanhola, envolvendo em seus braços, ficando por trás dela, impedindo que – mesmo que tentasse – não seria possível se desvencilhar do brasileiro. Enquanto movia seu corpo, obrigando a garota a fazer o mesmo, com movimentos pélvicos, usava uma de suas mãos para acariciar o corpo da grifinória e aproveitava seu pescoço desnudo para passar seus lábio e deixar que ela sentisse sua respiração que, propositalmente, estava ofegante.


edit: editado para inserimento do resumo
edit²: editado por questões de bom andamento do jogo

Renzo aceita o convite de Virgínia e vai, juntamente com pedro, pro meio da pista dançar


Última edição por Renzo Venturelli Andreão em Dom Set 09, 2012 10:13 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Derfel Heaney Sex Set 07, 2012 6:06 pm

Hywell se despedira do jovem Cadarn com um tapa na cabeça, o velho não era do tipo paternal e o jovem irlandês sabia que esse era o máximo de demonstração de carinho que ele poderia conseguir do seu tutor. Esse ano não viajou com os Aguirre, na verdade preferiu passar uns dias na sua velha fazenda, não para descansar e sim para arrumar um bom trecho das cerca, escorar o muro baixo de pedra e substituir algumas telhas. Muito trabalho para um rapazote e seu protetor meio cego, porém era recompensador.

O trabalho dignifica o homem e dá calo nas mãos, dores nas costas e muito cansaço. Precisava dormir e acordou de mão humor com a confusão do trem, alheio a tudo o que estava ocorrendo e crente de que todo mundo estava conspirando para que sua chegada ao castelo naquele ano fosse a pior possível, resolveu deixar a cabine solitária e seguir o som da música. Ele adorava os momentos em que podia estar sozinho, não precisava tomar conta de ninguém, esse ninguém, significava Virginia e seu “treinamento” ou como o irlandês dizia, “controle da raiva”.

O velho Hywell fazia questão que os dois treinassem juntos, porque apesar do jovem grifinório não ser tão arisco quanto a andaluza, ambos possuíam algo destruidor dentro de si. Uma raiva incontida, de controle frágil e de alta combustão, uma competição apesar de dificultar as coisas, era o suficiente para manterem entre si um certo orgulho de não ceder aos desejos da carne literalmente. Virginia era refinada demais para se juntar a plebe apertada no vagão, por isso estava confiante de não encontrá-la ele pelo menos não se recordava da menina gostar daquele estilo de música.

Pediu uma cerveja amanteigada para o pobre que fazia as vezes de barman ali no vagão restaurante, para isso, precisou empurrar um bom número de alunos e se esticar ao máximo para conseguir uma caneca gelada. Refrescou a garganta e começou a cantar – de forma contida é claro – as canções que lembravam a sua terra, sentia saudades da Irlanda, possuía a sensação de estar exilado em Sevilha às vezes, celebrar a sua cultura era o mínimo que poderia fazer naquele momento.

Felizmente Derfel, não era do tipo contido, nem refinado. Pelo contrário, era barulhento e um tanto sanguíneo, de gestos largos e sorriso caloroso que logo estava se jogando no meio dos outros alunos como se estivesse realmente num grande estádio ou mesmo em um Pub, (apesar de nunca ter ido em nenhum devido a sua idade), no meio de uma manobra de air guitar girou no próprio eixo e a música em seus ouvidos se calou. Escutava apenas a batida do seu coração que mais parecia um tambor de guerra tribal, seu rosto ficou vermelho e um fogo ardeu em seus olhos, como assim? Com a sua praticamente irmã de criação NÃO!

Jogou a caneca na direção do palco, nem se preocupou se poderia acertar alguém e partiu para o meio daquele trio, antes que o outro abusado ou não, pudesse colocar as mãos em Aguirre, Derfel a puxou pelo braço com violência, era bela demais e apesar de tudo inocente demais para entender aquele tipo de maldade, cravou os dedos na pele alva de Virginia e empurrou o lufano. Sabia que a menina sabia se defender muito bem, mas era seu propósito protegê-la de si mesma. – Gosta de abusar de garotinhas? E de prestar contas com o irmão dela? Tem coragem? Se tem um pouco de vergonha na cara duela comigo seu covarde ou você só é ousado quando se trata de meninas?

Resumo da ópera: Derfel vai ao vagão e participa da festa. Perde o controle quando vê Renzo tentando tirar proveito de Aguirre.*obs Derfel jogou a caneca na banda por instinto, se alguém quiser ser acertado fique a vontade!
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Mensagem por Fernanda Wizard Sex Set 07, 2012 8:00 pm

BACK 2 SCHOOL
Nanda veste!
Oxford, Inglaterra. Uma grande casa em uma rua geralmente frequentada por estudantes, no último dos três andares, uma adolescente de treze anos cujos cabelos louros dançavam com o toque da brisa vinda da janela semiaberta acordava para o último de férias.

Espreguiçava, a empregada lhe levava café da manhã na cama já que o restante da família havia viajado para a França levar Marina até o ponto de partida a Beauxbatons. Comia, observava, cantarolava, comia de novo. Passara as férias quase que solitariamente se não pelos empregados e o elfo doméstico que vez ou outra dava as caras pelos corredores desertos durante a madrugada.

Suspirava, despia-se, dirigia-se ao banheiro.

Esfregava, lavava, escrevia no boxe, enxaguava, secava, vestia-se.

Dirigiu-se à única, e suficientemente forte, fonte de luz daquele momento: a janela centralizada na parede paralela à porta de entrada, sorriu, inspirou, virou, desceu as escadas correndo, escorregou no piso molhado, segurou-se no corrimão, gritou com a servente que logo lhe socorreu.

Sentou-se na sala de visitas, deslocou-se rumo ao jardim dos fundos, tirou os sapatos e ficou severos minutos com os pés descalços em toque com a grama, sozinha e feliz. Sentia falta de companhia? Sim, mas não do tipo que, por ventura, poderia ter na residência dos pais. Contudo aquilo logo acabaria, mais um dia, mais um esforço. Calçou-se novamente, saiu de casa, passou horas fora e voltou para o jantar com sacolas diversas lotadas com seus novos sapatos, bolsas , roupas e acessórios.

-Re-arrume meus pertences, estas vão também. Saímos em duas horas. – assinalou para a mesma que horas antes quase a fizera morrer rolando a enorme escadaria enquanto aproveitava o momento para jantar. Terminou, lavou-se, trocou-se, saiu.
----x---

Chegara à Londres já tarde. Cansada, emburrada e apressada, tomou o carro que lhe esperava e foi deixada na porta do hotel reservado, com não somente o carregador para levar suas coisas, mas também a empregada que lhe devia acompanhar até a saída do trem às onze horas do dia seguinte.

Primeiro de setembro, partiu. Só retornaria, com muita – mas muita sorte mesmo – daqui a um ano- o que é pouco tempo se considerar a solidão que passara durante as férias.

Não encontrou a prima em parte alguma, sentou-se num vagão qualquer, com ninguém em especial e não fez nada além de observar a paisagem borrada e desfocada pela velocidade do trem. Roubara da adega de sua casa alguns frascos com as bebidas das quais usufruira durante as férias, poucos têm companhias com o poder de te deixar tão alegre em todo o período de folga por que... Não importava quando, se estava pra baixo, elas estavam lá por ela. Depressão.

Enfim, tirou um frasco da bolsa de mão e deu uma longa e inconsequente golada. Olhou para os lados, não havia ninguém mais. Ou não havia ninguém desde o início? Contorceu o rosto criando uma careta engraçada e voltou para si. Guardou o frasco, levantou-se, abriu a porta da cabine e ouviu música muito alta. Não havia nada para fazer então... Porque não? Meio desajeitada com o balanço do trem, arrumou a saia e se dirigiu à, então, confusão.

Havia gente demais, pulando demais, se esbarrando demais, suando demais, FEDENDO demais. E naquela hora, tudo que queria fazer era pegar um lanche e comer tranquilamente enquanto via os baderneiros em cima do palco tocando como se não houvesse amanhã. Não que não gostasse de festas, as adorava por sinal, contudo não achara ninguém havia dado uns goles à mais no frasco e sabia que logo ia fazer alguma coisa no mínimo escandalosa.

Pegou com MUITO custo uma cerveja amanteigada e derrubou um pouco do frasco nela voltando a guardá-lo logo em seguida. Um garoto- ou garota? – ao lado olhava com cara de espanto cutucando um amigo para ver também. Nanda, ofereceu-lhes um sorriso encantador e meio debochado, voltou a deixar o frasco reluzente em cima do balcão, apontou para ele e respondeu às expressões de dúvida em alto e bom som: -Vodka, pra mim, pra você, não pra todo mundo porque acho que já tomei metade. Olhou para o lado, encolheu os ombros e sussurrou tocando ombro do rapaz “ops”.

Se haviam bebido, não sabia, apenas saiu andando entre os colegas fedidos ali. E ficou, ficou, ficou. Emocionante. Alguns brigavam ,outros se empurravam, outros falavam alto e o restante não era interessante. Meio como ela naquela hora ali. Portanto, não fez nada, bebeu mais um gole da caneca de cerveja sentindo a falta de peso da bolsa, e sentou-se no mesmo lugar em que todos dançavam.
Derrubou a cerveja em mãos e logo pôde ver várias pessoas escorregando, caindo e derrubando seus colegas, namorados e amigos enquanto tudo que fazia era rir.

-“WE’RE BACK BITC*ES!”- gritou, riu alto e permaneceu ali empurrando por baixo os fanfarrões até cansar-se do ato, voltar ao balcão do bar, se sentar em cima do mesmo bloqueando ainda mais os demais alunos de pedirem suas bebidas e petiscos e, simplesmente, observou o movimento enquanto caçava com os olhos algum conhecido. Eram tantos! Como não os via? Não estava bêbada, estava?

Spoiler:
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Mensagem por Virgínia Del Aguirre Sex Set 07, 2012 9:15 pm


IV
I can be you hero, baby!


E o que é uma dança além de uma forma de exprimir sensações? Alegria, medo, tristeza, raiva e tantos outros que podemos traduzir em gestos ora expansivos, ora carregados de qualquer coisa que calava na alma. Para os espanhóis como ela, talhados no fogo antigo, nas noites cálidas da Sevilha cantada em verso e prosa, a dança era magia e encantamento. Se dançasse sozinha em seu quarto estava triste, se dançava ao redor da fogueira era porque estava tão alegre que não podia conter seu coração. E se um Del Aguirre chamava alguém para dançar era porque estava concedendo uma honra muito grande e estava excepcionalmente alegre como não costumam ser.

Para Virginia Del Aguirre o mundo era assim, pintado em tons de vermelho, aquecido pelo fogo do sangue de sua terra natal, regrado pelo condigo de honra dos seus ancestrais guerreiros. Del Aguirres não se lamentavam do que já estava feito e ela não lamentava ter chamado os rapazes que estavam com o namorado de Agnes para uma dança. Del Aguirres não fugiam ao que acreditavam ser seu destino no mundo e aquela Del Aguirre em especial sabia que quando o limite entre uma relação amigável entre colegas era quebrado, então se tornava imperioso que o príncipe subisse novamente em seu pedestal e regrasse a plebe. Era o que pretendia fazer quando um dos rapazes tentou abraça-la de modo indevido.

Girou o corpo como uma gata que rola do telhado e cai de pé no chão. Dança e luta são divididos de forma tão tênue que se tocam por vezes, se mesclam de tal forma que as vezes um dançarino pode ser o assassino e o assassino pode fazer arte como um dançarino. E quem visse a espanhola naquele instante teria dificuldade de saber se era um passo do tradicional flamenco ou se ela se preparava para um golpe. Seus olhos fitavam o chão e perdiam a cor esverdeada que antes brilhava ao som da música. Havia tanta gente no vagão restaurante e Virginia havia lutado tanto para nunca mostrar-se daquela forma, nunca mostrar a verdade acorrentada no seu amago, mas sentia sua pele queimar e a voz rouca em sua mente, aquela que ocultava até de si mesma, clamar por vingança com fogo e com sangue.

Então a moça Del Aguirre sentiu alguém puxa-la com violência pelo braço. E soube imediatamente quem era, pois ninguém mais teria tal ousadia combinada a tal força física. Era Derfel, seu amigo e seu tutor, que também desempenharia o papel de seu paladino naquela peça. Mas mesmo ele saberia, e ela tinha certeza que iria perdoa-la por isso, que todo Del Aguirre tinha por obrigação ser seu próprio herói.

E ela não era diferente.

A morena andaluza retomou seu salto de gata e pulou na frente do grifinório tão rápido como um piscar de olhos, acertando o nariz do lufano atrevido com um soco bem dado. Se fosse a mãe dela, se fosse Luz del Aguirre em pessoa, faria o rapaz sentir toda a curvatura de sua vassoura ao modo Vlad Tepe. Mas Virginia não era como sua mãe, não ainda. Mas ainda sim era a herdeira de um clã de guerreiros, filha de uma mulher tão perigosa que fazia tremer toda uma horda de bruxos das trevas e não devia nada ao seu nome e ao sangue que carregava nas veias. E todo aquele peso foi no murro contra o lufano.

Então se virou para Derfel, visivelmente calma e controlada graças a intervenção dele que impedira o que não devia acontecer ali. Ninguém no vagão restaurante viu nada mais que uma garota que sabia brigar e isso era tudo.

- Obrigada! – foi o que Virginia disse ao seu paladino e de seus lábios não saiu mais nenhuma palavra, porque sabia que ele leria em seus olhos o que ela não precisava dizer.


Spoiler:

[OFF]
OFF: Como eu não combinei nenhuma ação com o Renzo , nem permiti essas ações de dança no post dele e, ainda por cima, esta pj tem ficha de duelista e é forte como o hulk, então eu perguntei ao Leish o que fazer xD

Leish D. Bartowski diz
Então posta batendo nele e diz "não autorizei suas ações".

Pronto!
[/OFF]
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Mensagem por Pandora F. Nollyn Sex Set 07, 2012 10:25 pm

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Baby's coming back
So i'm on my best behavior

-SEBASTIAAAAN!-E lá descia a garota afobada pelas escadas do hotel bruxo com um elfo domestico seguindo por seus calcanhares. -Como pode, seu bastardo! Incompetente! Lixo! Verme!

O trem sairia dali a no máximo meia hora e a senhorita Pan não havia sido acordada por seu fiel servo de nariz torto. Apesar do modo com que falava não demonstrava raiva, e sim frustração. Se arrumava as pressas e mandava que o pequeno ser buscasse sua mala, verificasse seus livros, separasse as vestimentas bruxas e mais todos os 'check ups' de ultima hora.

-Não tenho mais tempo de usar o transporte trouxa, me aparate seboso!

Estica, puxa, contorce, roda,roda,vira e cai. Corpo duro, pés no chão, nó no estomago e uma expressão no rosto de algo que lembrava choro. Balançou a cabeça de um lado pro outro como um rosnido para tirar toda aquela sensação ruim. Pegou o tiquete do trem da mão do baixote e entrou no expresso, deixando-o encarregado de suas bagagens.

-----

E para aqueles que acreditavam que seria apenas mais uma viajem entediantes na vida de Pandora não podiam estar mais... Certos. Ainda com um certo mal estar da apartação e cansada demais para procurar por algum conhecido se jogou em um vagão qualquer, desabotoou a parte da gola de sua blusa e fechou os olhos rezando para que alguma alma divertida e conhecida brotasse do chão para entreter-la, e jogando em um dos seus aplicativos do ipod enquanto esse ainda funcionava.

Foi então que a música começou, de algum lugar ermo podendo ser ouvida de sua cabine. Mais entediada do que curiosa se levantou e seguiu o som até se deparar com algo que, finalmente, a trouxe um sorriso.

-FESTAAAAA!

Deu uma ajeitada no cabelo e na saia justa que estava sobreposta á blusa, roubou uma garrafa de sabe-se-lá-o-que da mão de um garoto que passava perto de si, e este nem se importou por estar com mais de uma. Então, caiu dentro, foi para perto do palco, pulou dançou, e tomou algumas até esquecer da vida e ir para Hogwarts, era aquela sensação que sentia falta, a energia da galera mais pirada de Hog.


Mas ainda não tinha encontrado nenhum amigo só conversara com estranhos até ver uma bebada-soluçãnte-deprimida no balcão, correr até ela e a abraçar por traz.

- Nandocaaaa! Saudades pirralha!

Um sorriso apareceu no rosto da loirinha mais graçinha do mundo, e Pandora apertou o abraço para só então soltar e ouvir aquela voz embrigada em um tom de zoação.

-Caaara, você viu minha vodka?

- Vi não criança, como vai a vida?

E foi assim que começou a conversa de como foram suas férias e quais as novidades das primas mais "BAM" do castelo.

Spoiler:


Última edição por Pandora F. Nollyn em Dom Set 23, 2012 5:15 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Agnes Hunter Sáb Set 08, 2012 9:35 am

Ah os jovens! Sempre tão afoitos, vivenciando uma explosão de hormônios, sempre acreditando que são mil vezes mais espertos que os adultos mesmo quando trocam os pés pelas mãos. Ninguém pode negar que o espírito inquieto dessa fase era justamente o que levava a grandes aventuras e descobertas. Imbuída desse espírito, Agnes deixava seu corpo seguir as notas da música sem se preocupar com o que poderiam pensar até porque, era apenas uma dança e ela estava feliz, precisava aproveitar cada instante de Luicas em Hoggy mesmo que fosse algo muito rápido.

Felizmente eram o casal perfeito, típico de propaganda do dia dos namorados, daquelas que dá vontade de se entupir de sorvete de chocolate em casa. Todo mundo era capaz de reconhecer tal feito e assim dançavam juntos apesar da bagunça que se instalava no vagão. A alemã envolveu a cintura de Luicas num abraço, encostando a cabeça em seu peito e ouviu as palavras que não queria - “...último ano...” – aperto o rapaz com mais força, não era do tipo chorona apesar de ser passional, porém não queria antecipar a falta que o lufano faria.

– Depois eu quero ver os seus papéis, saber quais os institutos você escolheu.[b] – Tentou disfarçar um pouco suas intenções. – [b]Ano que vem será a minha vez, preciso escolher alguma coisa, ainda nem me decidi, talvez você me ajude a tomar uma decisão. – Agnes apesar de inteligente não era do tipo acadêmica, se empenhava apenas nos assuntos que lhe diziam respeito, quanto a matérias que considerava “de pouca nobreza” mal abria os livros e permanecia na média, o problema era que a vida adulta estava batendo na sua porta e por Merlin! Ela não sabia ainda o que fazer.

Como procurava viver o hoje e deixar o amanhã para que seus pais resolvessem ser um território novo a ser explorado. – Luicas, precisamos trocar de roupa, com certeza todo mundo vai deixar para a última hora e vai ser um inferno arrumar uma cabine vazia. – Ainda de mãos dadas com o lufano, virou-se para procurar uma saída, quando viu uma movimentação no meio da pista de dança improvisada, na velocidade de um piscar de olhos a cena se desenrolou como uma típica novela latina, com direito a bandido, mocinho e mocinha nem tão indefesa que mostrou suas unhas nas fuças de um indivíduo. -Lieber Pendragon, é melhor observar isto! – Disse com um tom de satisfação afinal, sabia do segredo da Andaluza e por isso mesmo, acreditava que sua amiga poderia fazer aquele trem ferver de verdade e a sonserina sempre estava pronta para qualquer confusão.

Resumo: Agnes quer saber para qual universidade Luicas se inscreverá, enquanto dançam e tentam conversar, percebe o “buraco” na pista e assiste a cena de Virginia, Derfel , Renzo e por tabela Peter.
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Mensagem por Peter Enzensberger Junger Sáb Set 08, 2012 2:24 pm


when I came to spain and I saw people party, I told to myself: what the f*ck!?

peter veste ISSO

O casal à sua frente era realmente encantador. Por um momento pensou se algum dia teria a chance de se estabelecer num relacionamento sério, mas chegou à conclusão que no momento era a última coisa que ele queria. Pensou em perguntar para os dois se eles não enjoavam um da cara um do outro, mas achou muita ousadia e preferiu ficar quieto.

- Relaxa, Luicas. Você é muito delicia pra mim. – disse rindo, ironizando Luicas. O lufano havia sugerido que Peter tentava roubá-lo de Agnes.

Peter terminou de comer o kebab e bebeu o último gole de cerveja amanteigada, batendo o copo na mesa, como costumava fazer com a imensas taças de chopp alemão; por um momento sentiu falta da cerveja de verdade. Luicas e Agnes saíram para dançar, Peter ficou na vontade. Ainda estava no embalo da noite passada na casa noturna londrina. Sentiu que precisava inibir seu acanhamento com uma dose de tequila. Santa tequila mexicana... Puramente milagrosa.

A mexicana com certeza não estaria presente naquele trem que levava os condenados pra escola, porém uma espanhola igualmente devastadora se aproximava. Virginia del Aguirre, grifinória, 6º ano. A andaluza chegou repentinamente com seu ritmo latino-europeu, apontou para Peter e Renzo, chamando os dois para dançar e saiu para a multidão sem dar a mínima para o que os meninos pensassem ou decidissem fazer. Peter estava vidrado, cabulado, apaixonado.

Renzo e Peter se olharam e sorriram, como duas crianças. É lógico que iriam segui-la até a pista. Renzo perguntou o que Peter achava da ideia. Como resposta o alemão se levantou e foi em direção à multidão com movimentos de cigana moura, tocando uma castanhola imaginária – ARRIBA! – gritou com um agudo na voz. Me abana e me chama pro tango, sua linda. Pensou. Tudo bem que tango era um ritmo argentino, mas o sangue espanhol corria nele da mesma forma, isso que importava.

Os dois seguiram Virginia. Renzo parecia realmente animado com o convite da espanhola. Ao alcançarem o encalço da garota, se puseram a dançar. Peter, com todo aquele jeitão alemão desengonçado, parecia um imitador barato ao tentar puxar um passo de flamenco para dança. Para quem antes dançava schwedentanz, pegar o ritmo espanhol era uma tarefa difícil. Em uma breve comparação com as vertentes da arte, era como inserir um artista cubista em um ambiente abstrato com traços redondos, sedutores e livres.

Renzo parecia estar certo de que Virginia iria se entregar facilmente. A dança do lufano era realmente provocante. Peter olhou para os lados, tinha certeza que os demais alunos estavam olhando aquela cena. O alemão permitiu que Renzo continuasse cortejando a fêmea e esperou a sua vez para tentar a sorte com a espanhola. Porém nada aconteceu como era esperado pelos dois moleques que exalavam puberdade.

Um garoto, que Peter conhecia apenas como o seu veterano, ao perceber aquele ritual de cópula que Renzo forçava sobre Virginia, se apressou para ajudar a amiga. Grifinórios são assim, sempre dispostos a fazer o que for para ajudar quem é do seu apreço. Visivelmente nervoso, o garoto puxou Virginia e empurrou Renzo. A espanhola, provavelmente vendo que tudo ia terminar em confusão mesmo, finalizou com um soco na cara do lufano. Quem estivesse olhando pra Peter, poderia ver o alemão, que antes se embalava no ritmo do flamenco imaginário, perder os movimentos. Peter era acima de tudo um crianção, sempre levava tudo na brincadeira e nunca procurou confusão. Quando viu que a coisa poderia ficar mais preta ainda, preferiu ficar na dele. Mesmo gostando muito de Renzo, o alemão entendeu que Virginia estava se sentindo ofendida e por isso preferiu dar um fim naquela sacanagem toda. A única coisa que Peter pôde fazer naquele momento era dar graças por não ter tido a sua chance de dançar com a espanhola. Não queria ter seu rosto socado no meio daquele vagão cheio de alunos.

Virginia estava no seu direito de se defender, Peter sabia muito bem disso. Se colocando no lugar dela, ele sabia que ela estava certa e ponto final. Talvez a violência não fosse necessária, mas ninguém é perfeito. Portanto o alemão já estava consciente de que qualquer coisa que fizesse para defender Renzo, poderia acabar com o maxilar deslocado. Peter permaneceu no meio da multidão ainda atordoado com a cena. Ao seu lado, permanecia uma garota loira. Ela segurava um copo de cerveja amanteigada e, assim como muitos ao redor, observava a confusão.

- Ei querida, me dá um gole? Minha garganta até secou só de pensar que eu poderia ter apanhado também. – perguntou Peter, inconveniente. Não conhecia bem a garota. Apenas sabia que também pertencia à Corvinal.

Off:

Resumo:


Última edição por Peter Enzensberger Junger em Seg Set 10, 2012 8:19 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Beatrice Devgan Coote Sáb Set 08, 2012 8:26 pm

Spoiler:

Beatrice veste isso!
__


a kiss with a fist is better than none.

Beatrice estava tranquila, bebericando da sua caneca de cerveja amanteigada, quando uma grande confusão começou. Tudo aconteceu muito rápido, mas como estava sozinha, conseguiu observar muita coisa. Viu dois alunos conhecidos, um atendia pelo nome de Peter – e era seu veterano na corvinal – e o outro pertencia à Lufa-Lufa e isso era tudo que ela sabia. Eles eram o que, delicadamente, podia-se chamar de garotos-problema. Não que eles fossem de fato problemáticos, mas eles tinham uma pequena (grande) queda por qualquer ser humano do sexo feminino. Portanto, vamos apenas dizer que eles eram bem conhecidos entre as estudantes.

A cena era a seguinte: uma aluna muito bonita, e desconhecida para a loira, dançando sozinha na pista, quando de repente os dois meninos chegaram e o aluno da lufa-lufa foi logo cercando-a, numa tentativa cômica de cortejá-la. Podemos admitir que a dança era de fato um tanto sensual, mas por mais que tentasse, Beatrice não conseguia levar nenhum daqueles meninos a sério. Pelas histórias que já havia ouvido no dormitório e pelos corredores, tudo que vinha deles era esperável.

Bastava entender um pouco de linguagem corporal para ver que a coisa não estava indo tão bem como o esperado. A garota que estava sendo cortejada não estava correspondendo e em poucos segundos tudo acabou virando um grande show de horrores. Um terceiro homem, que devia ser namorado, amigo ou qualquer coisa da garota, entrou em sua frente empurrando o menino que Beatrice não lembrava o nome. Quando a loira pensava que as coisas não podiam piorar, a menina que antes estava sendo cortejada, agora dava um soco na cara do lufano.

A cena como um todo era surreal. O vagão lotado, a batida sensual ao fundo, dois garotos e uma garota. Um empurrão. Um soco. A essa altura Beatrice pode perceber que já não era a única curiosa observando o que estava acontecendo. Esse era um daqueles momentos em que você quer muito rir, mas sabe que não deveria. Além de tudo, o garoto que atendia pelo nome de Peter estava com os olhos arregalados e pela sua expressão estava claro que ele deveria estar muito assustado.

- Ei querida, me dá um gole? Minha garganta até secou só de pensar que eu poderia ter apanhado também. - disse Peter para Beatrice, que levou alguns segundos para entender que ele estava falando com ela. A loira tinha até esquecido da caneca de cerveja amanteigada que ainda estava pela metade, em suas mãos. Deu um sorriso para o garoto e uma risadinha um pouco histérica, pois ela, mesmo sem estar envolvida na confusão, havia ficado um pouco nervosa com a mesma.

- Claro, claro. Pode ficar. Acho que você vai precisar de mais do que meia caneca para relaxar depois disso. Vamos pegar mais algumas bebidas para relaxar, não adianta nada continuar aqui no meio. - A garota na verdade só queria tirar o seu colega de casa daquele lugar. Muitos olhares curiosos e certamente não demoraria até que algum monitor chegasse, e aí a confusão tomaria proporções muito maiores. Quem ia querer pegar detenção antes mesmo de chegar à escola? E se ele estava tenso demais para sair dali sozinho, ela o arrastaria dali independente dos artifícios que tivesse que usar. - Quero ouvir tudo sobre como vocês dois entraram nessa fria. A propósito, eu me chamo Beatrice Devgan. – Falando isso, deu uma leve piscadinha para o garoto, pegou a sua mão e foi puxando-o, pelo meio dos curiosos, em direção ao balcão.


Última edição por Beatrice Devgan Coote em Dom Set 09, 2012 9:07 pm, editado 3 vez(es)
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