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Vagão-Restaurante

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Mensagem por Agnes Hunter Dom Ago 26, 2012 8:05 am

Spoiler:

Vagão restaurante 9 a 16

-Como você está chato! – Cruzou os braços e fez um beicinho típico de garota mimada quando era contrariada. Ainda reclamando, arrumou a gola do colarinho do rapaz, era sempre assim, o lufano apressado deixava a gravata torta, não era muito elegante para um monitor.

-Eu te odeio – Ela se recusava a entender os motivos pelos quais Luicas não podia mais estar o tempo todo disponível. Para ela não importava qualquer suspeita de bomba ou coisa parecida, não importava se os alunos encrenqueiros queimassem em suas próprias cabines, muito menos dava a mínima para aqueles vagões novos idiotas. Pendragon era SEU namorado e estava automaticamente condicionado as suas vontades e não as vontades do departamento de ensino mágico. O agora formando já estava acostumado com as crises da sonserina e se despediu com um beijo comportado na testa da garota antes de sair para terminar de preencher mais um monte de papelada sobre os N.I.E.M.S.

Infelizmente aquele seu “jeito” de lidar com as pessoas nunca funcionava com Pendragon, ele possuía uma maneira de amolecer seu temperamento por isso, o deixou partir, caminhando entre os corredores do Expresso, desviando dos obstáculos em forma de crianças excessivamente elétricas devido ao consumo exagerado de açúcar sem supervisão. Soltou o ar e rodou a varinha entre os dedos, como manobras de pen spinning enquanto caminhava devagar na direção oposta, era orgulhosa demais, mesmo assim, usou sua visão periférica para ver o rapaz sumindo entre as cabines.

Seria difícil se acostumar este ano, não haveria mais encontros escondidos pelas salas pouco utilizadas do castelo, muito menos expedições malucas, nem aventuras mágicas, muito menos encontros à surdina ou noites especiais. Girou a varinha e fez um charge enquanto se encaminhava novamente para o vagão restaurante, já havia esquecido das remelentas sem graça do terceiro ano, na verdade, elas eram garantia de diversão apesar da baixinha sonserina ter presenteado Srta Lengruber com uma mecha de cabelo pink antes do recesso de Natal. Não havia problemas, este ano elas colocariam a garota e aquele gato fedido dentro de algum vaso sanitário apenas para descontrair, o problema é que nem essa ideia fazia a sonserina se sentir feliz.

Voltou para o vagão restaurante com o seu andar sinuoso, parecia um felino desviando de obstáculos e não demorou a perceber Virginia sozinha. Tentou manter um pouco de classe depois de ser praticamente dispensada por Pendragon e puxou uma cadeira para sentar-se com a grifinória e tratou de ir logo despejando todos os seus problemas adolescentes. Apoiou o queixo fino com as mãos, piscando os olhos esmeralda demonstrando desanimo. - A gente se dedica tanto, compra presentes e no final? No final aparece um professor idiota com essa “coisa” de N.I.E.M.S e acaba com toda a diversão!


Resumo: Agnes retorna ao vagão restaurante após conversar com Luicas WGP (NPC) e encontra Aguirre.
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Mensagem por Kelly W. Parker Dom Ago 26, 2012 1:51 pm

Spoiler:

Depois de terminar seu segundo copo de cerveja amanteigada Kelly pediu um suco de morango e batata frita (seu prato de comida preferido depois que começou a morar com seu tio). Já havia comido metade da porção quando notará seu irmão sentado em uma das mesas tomando o que parecia ser uma cerveja. “Isso sempre acontece, acabamos juntos no mesmo ambiente sem nem mesmo querermos” pensou a garota tomando um gole do seu suco, “E agora o que eu faço? Se eu for atrás dele, com certeza vou ter que aturar grosseria e se eu não for vai parecer que eu não me importo... Não que seja uma má ideia, eu deveria mesmo mostrar pra ele que ele não é tão importante, já que todas as vezes que eu tentei me aproximar tudo que recebi em troca foi grosseria! Quem ele pensa que é?”.

Kelly é uma garota muito previsível, sempre que era desprezada procura colocar diversos defeitos nessa pessoa para se forçar a não se importar, mas isso nunca funciona. Com seus 14 anos na cara já devia ter superado essa mania, porém não se sentia preparada nesse momento, preferia mascarar alguns sentimentos com essa “raiva”. Durante esse “vou e não vou” sua porção de batatas havia acabado junto com o seu suco, e o vagão já abrigava mais jovens. A mesa antes tão barulhenta encontrava-se um pouco (só um pouco mesmo) mais silenciosa, como se os jovens contassem algum segredo uns aos outros e no balcão, além de Kelly, havia uma garota morena (que parecia ser espanhola).

Alguns minutos haviam se passado desde que se deparara com o irmão (segundos mais novo, só para constar), já não pensava mais como era insuportável conviver com ele, muito pelo contrário, agora passava pelo estágio da culpa. “Eu devia ter mais paciência ele tá passando por um momento difícil na vida dele, não teve a oportunidade nem de conhecer seus pais de sangue e seus pais de criação haviam acabado de morrer...”, pensou a garota sentindo-se envergonhada pelo primeiro pensamento (há alguns minutos atrás). Respirou fundo e acenou para que a jovem aurora viesse até o balcão.

- Bom dia, eu queria saber se você poderia entregar uma cerveja amanteigada e uma porção de cebolas fritas até aquela mesa ali? – Perguntou Kelly apontando para a mesa em que seu irmão estava sentado.

- Claro. – Respondeu a aurora sorrindo.

- Obrigado, mas não precisa falar que fui eu quem mandou entregar tudo bem? – Agora Kelly estendia o dinheiro para a jovem, junto com sua gorjeta e um leve sorriso em agradecimento.

Levantou-se e foi até o banheiro, como era de se esperar já que tinha ingerido muito liquido. Quando voltou do banheiro observou rapidamente a mesa do irmão, que já havia recebido o seu pedido. Não queria trocar olhares com ele nesse momento, esperava que ele tivesse aceitado aquilo como um pedido de trégua, já que para Kelly a comida era uma das coisas mais importantes (pode parecer até engraçado e fica ainda mais se tratando de uma meio veela). Seguiu até o seu banco e pediu mais um suco de morango, foi quando Fae (irmã mais nova de Elliot que cursava o terceiro ano) entrou no vagão e se dirigiu até o balcão, avistando Kelly disse:

- Olá, cê é amiga do Elliot, acertei? Tudo bom? Viagem turbulenta a desse ano, né?

- Oi, sou sim... Tudo certo e você? Parece que sim, não sei de muitas coisas, ouvi alguns comentários pelos corredores sobre uma grande confusão que vocês se meteram.

- Katty! CLOOOOOTILDE!! Venham para cá! – Gritou Fae em direção a suas amigas.

Duas meninas e um menino se levantaram da mesa em que estavam sentados, pegaram suas bebidas e vieram em direção as garotas. Rapidamente Kelly notou que uma das garotas era uma meio veela, assim como ela. Empolgada com a ideia de poder conviver com alguém da mesma raça lançou um sorriso simpático para a garota.

- Bom dia. Apesar de que pelo atraso do trem na plataforma acho que por essa hora já deve ser boa tarde. Vai querer pedir algo? Chamo o garçom para você... – Disse o menino para Fae, estendendo-lhe a mão.

- Oi Fannyenne. Quem é essa aí? – Perguntou uma das garotas (a que não era meio veela).

- Prazer, meu nome é Kelly... Sou amiga do irmão da Fae. – Respondeu Kelly distribuindo sorrisos, como de costume. – Como vocês se chamam?
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Mensagem por Henri Le Blanc Dom Ago 26, 2012 8:16 pm

- Você já percebeu que erras o nome de todo mundo, Clotilde? – virou para a garota, rolando os olhos.

Ele não estava naquela brincadeira de zoar com o nome dela, ainda nem tinha escutado seu nome verdadeiro no pouco tempo em que estavam juntos. Apenas a tratavam como Clotilde e para ele aquele era o verdadeiro. E também não sabia do dom que a garota tinha de não se lembrar dos nomes das pessoas e acabar inventando apelidos, mas estava cansado da garota chamar Katrina de Kitty e a mais nova conhecida – Fae, como Kelly falou – de Fannyenne. Não chegava nem mesmo perto!

Ao virar-se para Chloe acabou por encontrar também Katrina sentada do seu lado, bebendo seu suco e observando-o estranhamente. Fixamente. Henri mudou sua feição, se perguntando se tinha feito algo errado ao seu levantar e dirigir-se para o balcão onde estava Fae e Kelly. Tinha quase certeza que era aquilo que a meio-veela faria, sendo ela ou qualquer outro que tomasse a iniciativa de levantar-se da mesa. No entanto ele sentia que ela não estava muito feliz em ter mudado de ambiente.

- Está tudo bem, am... amor - ... amiga? – Okay, não foi um bom jeito de arrumar sua quase declaração de amor. – Tem algo no meu rosto? – passou a mão devagar na face tentando tirar algo que maculasse sua vaidade.

Nesse meio tempo ele havia escutado Kelly se apresentar e perguntar pelo seu nome, mas como se encontrava de costas para ela, olhando para Katrina e Chloe, pensou ter parecido um tanto grosso e logo voltou a olhar para a nova loira do grupo para corrigir sua ação.

- Perdão. – sorriu. – Bom... Não sei quem é o irmão da Fae. – coçou a cabeça, olhando para a ruiva. – Então você será só Kelly para mim. – riu. – Me chamo Henri e essas são Katrina, Docinho e Clotilde. – apontou devidamente para as pessoas enquanto as apresentava.

Resumo escreveu: Após reprimir Chloe por trocar o nome das pessoas, Henri percebe que Katrina está estranha e pergunta se está tudo bem com ela e com ele. Por fim, faz as apresentações das pessoas para Kelly.
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Mensagem por Fae B. Pointer Seg Ago 27, 2012 9:55 am


IX
O jornal FAEcional

A menina sorria mostrando todos os seus dentes branquinhos. E os olhos brilhando não deixavam dúvidas quanto ao que a divertia mais. Esperou as duas meninas se aproximarem, mas quem chegou primeiro foi o guri novato, muito educado, cheio de salamaleques e sotaque afrancesado, estendendo a mão para ela.

- Você não é daqui, cara-pálida! - Apertou a mão dele. – A tal espanhola pinga-fogo andou incendiando Beauxbatons de novo para todos os alunos pedirem transferência? – perguntou em tom de gracejo, afinal seu pai era professor aposentado e por vezes comentava algo dos colegas de profissão. Fingiu não perceber que a filha da espanhola estava sentada ali próximo e lhe dirigia um olhar mortal.

Katrina veio logo em seguida enquanto Chloe procrastinava ao máximo seguir os companheiros, fingindo que não era com ela. Como se alguém fosse acreditar que o loirinho recém-chegado se chamasse “Clotilde”. Nada disso passou despercebido aos olhinhos de lince de Dona Fae Blake Pointer, para o azar da sonserina – aliás é digno de nota que Turdi - até agora calado – revirou seus olhinhos já sabendo o que esperar e pensou lá com seus botões inexistentes “Mimi e Elliot ameaçaram o Chapéu Seletor para que você não fosse pra Sonserina, só pode!” ao que foi sumariamente ignorado pela ruiva: para Fae não existia grifa no terceiro ano mais insanavalente que ela.

Chloe chegou perto finalmente e ensaiou trollar a menina Poiter com um novo apelido, mas não contava com a astúcia da escocesa. Fae levantou-se e a abraçou efusivamente, bem apertado, com direito a tapinhas nas costas, falando em um tom bem alto:

- AHHHHHHHHH CLOOOTILDE, pensei que você não chegava mais! Ficou lá demorando por quê? Deixa pra lá, o importante é que demorou, mas chegou! – A verdade é que para a trollagem dar certo necessita que a pessoa se importe muito e Chloe, querendo ou não, demonstrava o quanto não gostava de ser chamada de "Clotilde", diferente de Fae que pareceu nem ouvir o apelido novo, talvez mais interessada em como a sonserina reagiria ao seu momento "amiguinha da Clotilde". Nesse meio tempo o novato havia apresentado as meninas para Kelly, a amiga de Elliot, e Fae lembrou de responder a pergunta que ela fizera antes do grupinho chegar.

- Ah, nem conto para vocês! – disse acomodando-se no banco e abaixando bem o tom de voz, o que forçaria os demais a se aproximarem dela. Não ia comentar o que sabia para qualquer um ouvir. – Sabe o Chester? Aquele corvina que vende coisas muggles lá na escola. Então, ele estava vendendo coca-cola, uma bebida muggle, no trem e dai um bando de sonserino e um corvina frescaram com a cara dele. Resultado é que ele estuporou o corvina e a noiva dele, aquela cegueta, lançou um sectusempra no cara! Já pensou? Dai o Elliot e a Mimis foram lá e salvaram o Chester antes que matassem o coitado, mas o bando lá era louco e, pasmem, colocaram fogo no trem! Olha que inteligentes que eles são: colocar fogo no trem fechado em que eles estavam! Tipo: quem ia reparar em um foguinho a toa saindo no Expresso de Hogwarts, né? – perguntou irônica, revirando os olhos cor de oliva. – O resultado vocês já sabem e agora meu irmão está preso lá no vagão dos professores com os outros pra já tomar a primeira detenção do ano! Injustiça teu nome é Hogwarts! Se não fosse o Elliot e a Mimis eles iriam ter que lidar era com um caso de homicídio entre alunos! E cá para nós – ela abaixou ainda mais a voz e aproximou o rosto para o meio do grupo – tão falando que esses aurores estão aqui por causa de uma ameaça de bomba e vamos combinar que eles parecem tudo, menos preocupados com a nossa segurança! Mas... e vocês? Viram coisas estranhas por ai pelo trem? - perguntou interessada em reunir todas as informações possíveis.

"O que aconteceu???":
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Mensagem por Katrina Collin Seg Ago 27, 2012 11:58 am

Katrina ainda estava se fazendo de vítima em seus pensamentos, um pouco de drama adolescente diário não fazia mal a ninguém, nem mesmo a veela que ultimamente andava meio lá, meio cá, não sabia se era criança ou mocinha, ser humano ou criatura como reforçavam os livros das aulas de Tratos de Criaturas Mágicas, gostaria apenas que em nenhum momento da sua vida fosse usada como exemplo de qualquer coisa na frente da sala.

Suas suspeitas estavam corretas, Kelly não havia caído de paraquedas em Hoggy e com certeza era um tanto mais velha apesar de ser mais baixa que Katty, nesse momento não pode deixar de pensar em como era uma figura estranha misturada entre os demais alunos. Ainda estava absorta com o seu azar quando Le Blanc chamou sua atenção. Ele havia falado amor? Não, ele falou amiga! Amiga! AMIGA! Collin sentiu as bochechas queimarem levemente e encarou o monegasco enquanto ele tocava seu rosto.

Spoiler:

Felizmente Fae começou a levar a conversa para outra direção, muito mais curiosa em relação aos fatos que estavam ocorrendo, sensível do jeito que era e a favor das minorias (acreditava que todas elas deveriam se juntar e lutar pela diversidade em Hoggys mas, como era uma Inocente, imaginava que esse dia chegaria com ou sem sua ajuda). Não pode deixar de levar as mãos aos lábios em demonstração de espanto, quer dizer que havia mais sonserinos psicopatas? E não eram apenas sonserinos? Balançou a cabeça negativamente quando soube que Elliot e Mimi estavam presos com aqueles baderneiros! Naquele momento eles deveriam estar amarrados e amordaçados, prontos para serem cozidos e servidos aquele bando de monstros, que destino cruel!

O irmão mais velho de Fae e a melhor amiga Mimi prestes a serem transformados em Brunch e a “foguinho” preocupada com outras coisas! Fae!Eu acho que você deveria estar mais preocupada com o seu irmão e sua amiga do que com as coisas do Expresso. Realmente! Neste momento, você deveria era tentar se comunicar com os seus pais e explicar tudo, talvez Elliot nem fique de detenção, não há nada pior do que isso no histórico escolar, as pessoas perdem bolsas universitárias por conta dessas coisas. E quanto aos aurores, bem, é uma longa história... –Ela nunca perdia a oportunidade passar um sermão sobre comportamento mas, pulou propositalmente a parte em que tentou distrair os aurores por pura vergonha. – O importante é que descobrimos que eles estão nos defendendo de uma coisa, parece que estão sustentando uma forma de proteção e antes que você pergunte, sim, tentamos entrar no vagão de cargas. – Pronunciou aquelas palavras em tom de sussurro, tentando evitar que mais alguém fora daquele núcleo prestasse atenção.

Resumão: Katrina conta sem muitos detalhes o que eles descobriram no vagão jardim.
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Mensagem por Vincenzo S Ambrosio Seg Ago 27, 2012 3:55 pm

“The sun goes down
The stars come out
And all that counts
Is here and now”



Vagão-Restaurante - Página 2 Iconchadmurrayma Vagão-Restaurante - Página 2 Iconchadmurraybl2 Vagão-Restaurante - Página 2 Iconchadmurraysea

Finalmente estava em Londres, indo para uma escola bruxa que tanto meu pai havia falado, estava ansioso, a fila de alunos era imensa tudo parecia realmente organizado como meu pai falava, ainda não tinha visto a bagunça de que ele comentava que acontecia algumas vezes. Mas o que realmente queria era entrar logo no trem, já tinha despachado as minhas malas.

Queria me acomodar logo em uma cabine, já estava bocejando mais que o normal, tinha certeza de que meus olhos estavam vermelhos e cheios de lágrimas, pois estava sentindo a areia dentro deles. Cada vez que piscava queria mantê-los fechados. Por isso estava impaciente, levando a mochila nas costas empurrava os que estavam à minha frente.

- Sai da frente baixinha – disse ao empurrar uma garota para o lado enquanto passava

Estava tão cansado da viagem que fiz até chegar à Londres, que ao me acomodar no no trem que me levaria à Hogwarts apaguei, abraçando o travesseiro que tirei da mochila. Sempre carregava um desses, nunca se sabe onde teremos que dormir, com um toque da varinha ele ficou no seu tamanho normal e macio. Acordei no meio de uma gritaria, achei que tinha roncado tanto que havia assustados os outros que estavam naquele instante me acordando ou ainda que havia acordado no meio da torcida do corinthians quando ganho a libertadores....

Olhei pela porta do vagão, aberta, com algumas pessoas correndo de um lado para o outro, ainda não havia me dado conta do que estava acontecendo. Verifiquei se a minha varinha estava no jeans puído que usava. Sim estava.

Senti um cheiro estranho, fumaça. Coloquei-me em pé em um pulo, tinha que sair daquele vagão e um pivete passou correndo, quase trombando em mim voltei para dentro, e dessa vez antes de sair olhei para um lado e para o outro. Como se fosse atravessar uma avenida movimentada.

Ali no fundo do vagão uma garota estava hipnotizada, a louca parecia querer entrar nas chamas. Mas que fogo que ela tinha.... Estava indo deixando a garota lá, mas no meio do caminho parei, olhei por cima do ombro e me xinguei.

- Ô infeliz, lazarento, por que tem que pensar em ajudar? Nunca foi do seu feitio.. E agora Vince é? Vai ser bom moço agora? - Falava sozinho, e quando vi já estava com a garota nos ombros, mesmo ela me xingando, dizendo para colocá-la no chão, eu fiz isso, mas em um lugar que não trazia perigo. Apenas a coloquei no chão e sai, não me apresentei nem nada do tipo.

Tudo parecia voltar ao normal, finalmente poderia continuar dormindo, apesar da adrenalina estar correndo nas minhas veias, logo tudo ficaria calmo e o cansaço do dia anterior daria as caras novamente. Aurores, professores todos com ar de preocupação quem tentou fazer aquilo, era o que deveriam estar se de perguntando, assim como eu.

De volta ao trem o ser que vive dentro de mim falou mais alto, a minha barriga roncava de fome, também pudera estava várias horas sem comer, não era para menos. A fera que habitava o meu corpo estava reclamando, estava faminto. Por isso antes de continuar a dormir, decidi ir ao vagão do restaurante para matar quem estava me matando.

Ao entrar no restaurante estava com tanta fome, que estava pensando no que pedir, mas me deparei com a garota de cabelos escuros e uma outra loira de olhos claro. Ambas dignas de uma atenção especial. Mas primeiro fui ao balcão pedir alguma coisa...

- Patrick, meu velho! – estendi a mão cumprimentando-o – Me vê aquele lanche esperto e duplo? Com um shake tamanho família? – Ele era pequeno parecia se esconder atrás do balcão, parecia os aurores que meu pai havia me falado. – Vou esperar ali com aquelas garotas, quando estiver pronto me chama? – pisquei para ele e fui em direção às garotas.

- A gente se dedica tanto, compra presentes e no final? No final aparece um professor idiota com essa “coisa” de N.I.E.M.S e acaba com toda a diversão! – disse a loira.

- A diversão apenas acaba se você quiser. – Entrei na conversa sem ser convidado, olhei da loira para a cabelos negros com um sorriso alvo – Sabia que o fogo pode te queimar essa pele branquinha e macia– disse ao tocar no rosto, da garota que tirei de perto das chamas, com os dedos – Prazer Vincenzo! – disse às garotas, já puxando uma cadeira para sentar.


Spoiler:


Última edição por Vincenzo S Ambrosio em Seg Ago 27, 2012 8:14 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Alguns erros de portuga)
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Mensagem por Chloe Hertsgaard Seg Ago 27, 2012 7:13 pm

Era fato que Chloe não havia encontrado nada interessante para olhar. Estava ocupada bebendo sua limonada que não viu Fae se aproximar sorrateiramente e falar para todos ouvirem um apelido feio que a sonserina não gostava, mas que a grifinória fazia questão de dizer, até porque fora a própria que inventara. Quer dizer, de apelido aquilo não tinha nada, estava mais para uma humilhação, bullying. Além disso, a ruivinha fazia questão de abraçar bem apertado e dar uns tapinhas nas costas da sonserina, e de envergonhar mais ainda a garota Hertsgaard com suas palavras.

E se não bastasse a trollagem de Fae, Henri juntou-se ao grupo ‘vamos envergonhar a Chloe’ e repetia aquele apelido abominável enquanto perguntava para a sonserina se ela havia percebido que errava o nome de todo mundo. Seu olho pulava e uma veia saltava da testa tamanha sua irritação com aquelas pessoas. E depois Le Blanc insistiu em apresentar a sonserina como sendo Clotilde. E ninguém falava nada, ninguém a defendia daqueles insultos. Aquilo já ficava fora de controle. Dali para Hogwarts inteira começar a chamá-la de Clotilde era só um pulo.

Não estava contente, não esboçava sorriso, pelo contrário, sua expressão era de quem havia acabado de chupar um limão azedo. Seu rosto formigava e quem encostasse na garota naquele instante levaria um choque de tão tensa que estava. Não se importava nem um pouco de errar o nome das pessoas, inventar, trocá-los. Mas se tinha uma coisa que a deixava prestes a ter um ADP era trocarem seu nome ou inventar um apelido. Era tão simples... Chloe. C-H-L-O-E. Cinco letras, apenas. Para ninguém errar. Não permitia ser abreviado de tão curto que já era. Mas não. Eles ali pareciam gostar de ver o sofrimento alheio, brincando assim com a pobre garotinha.

Não, não era nenhum drama tolo ou bobagem. Era sim um trauma de infância. Chloe nunca havia contado para quem quer que fosse, mas sofreu quando era mais nova. E a maioria dos acontecimentos estavam relacionados ao seu nome. Mas se contasse também, quem se importaria? Por isso continuaria guardado em sua memória, em uma parte escura que ninguém nunca teria acesso. Ela mesma fazia questão de esquecer, era como se bloqueasse aquilo. Melhor deixar como estava.

Voltando à cena em questão, ela não ficaria de braços cruzados os vendo rirem enquanto a chamavam de Clotilde. Já nem prestava mais atenção no que falavam. Não deveria ser nada de muito importante que já não soubesse. Ou melhor, começava a achar que estavam falando mal dela. O pior é que faziam isso bem na sua frente, para que ela ouvisse. Sim, em momentos como aquele Chloe não pensava direito, só via o que queria ver, e escutava o que achava que escutava. Talvez sofresse algum problema mental... Vai saber. O caso é que se levantou da cadeira, pegou Docinho no colo e abaixou a cabeça enquanto palavras saiam de sua boca.

- O meu nome é Chloe... C-h-l-o-e! – repetiu devagar frisando o nome. – E vocês são as piores pessoas do mundo for ficarem falando de mim e inventando apelidos feios. – sentiu o rosto ficando quente e os olhos marejados. – Eu não preciso de vocês, nem de ninguém! Continuem sendo... vocês aí, não me importo. Mas eu cansei! Cansei! – deu as costas para os ‘amigos’ e saiu dali com Docinho nos braços e a cabeça cheia de idéias erradas. Talvez, e só talvez, era mesmo problemática.

Le Resumo: Chloe após ouvir várias vezes a chamarem de Clotilde começa a achar que estão fazendo aquilo só para divertirem às suas custas e também pensa que estão falando mal de si. Algumas palavras meio sem sentido saem de sua boca enquanto seus olhos produzem lágrimas. Então, sai dali com Docinho nos braços sem rumo.

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Mensagem por John W. Parker Seg Ago 27, 2012 8:09 pm

Spoiler:


John estava em seu canto, tomando uma cerveja amanteigada, olhando o percurso que o trem fazia e como de costume brincava com seu canivete descobrindo novos usos para ele.Após tomar sua primeira cerveja John acenou para a aurora que veio rapidamente.

-Olá, você pode trazer mais uma cerveja para mim, por favor? – falou John enquanto entregava o dinheiro para pagar a cerveja já consumida e a nova que ele pediu

-Ok, só um minuto- disse a aurora pegando o dinheiro e se voltando para o balcão.

Enquanto John olhava a aurora indo até o balcão para pegar seu pedido percebeu que sua irmã já percebera que ele se encontrava no vagão e que ela já havia olhando 2 vezes para trás para verificar se ele teria alguma reação ao perceber que estava lá.”Será impossível conviver com ela, se em casa já não era fácil imagine na escola,isso precisava mudar, mas não seria eu que começaria com essa mudança”pensava John enquanto analisava as roupas de Kelly.

Distraído com seus pensamentos nem percebeu que sua cerveja já havia chego na mesa faz uns 5 minutos, quando se deu conta já não estava mais tão interessado pela cerveja, mas mesmo assim tomou rapidamente em 4 longos goles o que refrescou sua garganta.John então lembrou que tinha um livro que estava lendo e que guardará o mesmo em sua mala de mão,rapidamente se virou pegou o livro e começou a ler.

Estava tão entretido que não deu muita atenção em que entrava e quem saia, só quando levantou os olhos e deixou o livro de lado, devido ao fato de estar um pouco enjoado de tanto ler, foi ai que percebeu que sua irmã, Kelly, já não estava mais no vagão.Logo após abaixar o livro viu que uma aurora vinha em direção a sua mesa e estava para colocar mais uma cerveja amanteigada e uma porção de cebolas fritas.

-Oi, desculpe, mas não fui eu que pedi essa cerveja amanteigada nem essa porção de cebolas fritas. - disse John pegando o copo de cerveja vazia e dando para aurora.

-Não, mas pediram para o senhor e já esta paga- disse a aurora com um sorriso no rosto e apoiando o pedido na mesa.

- Serio? – perguntou John estranhando, devido ao fato de que não conhecia ninguém que estava naquele vagão – Mas, quem foi?

-Ela pediu para não disser – disse a aurora, pegando o copo vazio e pondo na bandeja.

-Não custa nada me dizer, ela não vai saber- John disse sorrindo para a aurora

-Ok, foi àquela moça ali que entrou agora e sentou- disse a aurora apontando para sua irmã, Kelly, que retornara do corredor de vagões-mas não esta aqui quem disse-rapidamente pegou a bandeja com o copo e foi novamente para o balcão

-Muito obrigado- disse John, estranhando o fato de sua irmã ter pagado algo para ele assim, de graça.

John ficou por um tempo pensando “Será que esse é o melhor momento para começar a tentar algo com Kelly. Para ela fazer isso, ela não teria problema em começar a ter uma relação mais fraternal”, ficou por um tempo com essa ideia na cabeça e decidiu fazer algo. Foi então que John guardou seu livro, colocou na sua mala de mão, pegou a mala, pegou com a mão direita a porção de cebolas fritas e a sua cerveja e foi em direção do balcão na ponta em que os amigos de Kelly não estavam, sentou ao lado de Kelly, apoiou sua mala no chão, colocou a cebola e a cerveja no balcão e com a mão direita empurrou as cebolas e deixou no meio entre Kelly e John e disse:

-Me desculpe por te tratar mal o verão inteiro é que você merece, digo, você é da Grifinoria- disse John com um sorriso de canto de rosto- vamos recomeçar com o pé direito.

Deu uma tossida e voltou a falar:

-Prazer, meu nome é John e sou seu irmão gêmeo- disse ele sorrindo e estendendo a mão para Kelly- não tem graça comer cebolas fritas sozinho-disse John empurrando a cesta com cebolas fritas para mais perto de Kelly.
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Mensagem por Logan C. Villeneuve Seg Ago 27, 2012 10:04 pm

    FAR AWAY
    Ano escolar novo, vida nova. Hora de crescer e abstrair tudo o que me fazia mal. Retornava, cansado, a Hogwarts para meu penúltimo ano. Sem qualquer vontade, sentia falta de uma coisa que me supria, era uma grande abstinência. Sentia um vazio cruel, inquietante. Um vazio que só os solitários demais podem sentir. Eu sobrevivera, como sempre sobrevivi. Clamava pelo destino de forma absurda, e sabe-se lá o que eu faria para desvendá-lo. Mas, agora, dentro daquele vagão, apenas bebericava um café e lia as notícias do dia. Ora ou outra fechava os olhos, no entanto, o sono jamais me alcançava. Não estava ansioso, mas me peguei olhando para o relógio. Lembrei-me instantaneamente do fuso horário diferente. Lembrei-me do Canadá. Lembrei-me, mais precisamente, de Vancouver. Lembrei-me de minha casa e de minha pequena irmã, Bridget. Um ano e meio, este era o tempo correspondente ao que não a via. Minha irmã amada e querida. Sentia sua falta.

    Não era somente saudade que preenchia o meu ser naquele instante. Em minha mente, processava-se uma enorme linha do tempo. Dentre os acontecimentos trágicos do final do ano, um desponta livremente em relação aos outros. A garota que me causou dor, sim, aquela que por pouco quase jurei amar e pedir – de forma completamente insana - em casamento... Me deu um pé na bunda. “Homens que se apaixonam perdidamente tornam-se cegos e tolos”, sábias palavras, as do meu avô. Antes de retornar à escola, recebi seu presente junto a um pedido de desculpas. Conhecidos comentavam entre si sobre o assunto, como cobras venenosas, e faziam cara de pena ao olhar para mim quando atravessava os corredores. Foi terrível. Ela amava outro. Burro, ingênuo. Duas características que enxergo com clareza hoje, depois do fim. Mesmo tendo penado um bocado na época, tento superar dando-me por satisfeito. Apesar de tudo, consciente do atestado de idiota que receberei, não lhe desejo mal algum. Eu ainda a amo.

    Quanto aos amigos, conservei alguns. Stwart Dawson e Sophia Ignaz de Noir, meus grandes e verdadeiros amigos. Estreitei laços com Dawson durante o último ano. Apesar do jeito nerd e politicamente correto, Stw e eu encontramos grandes semelhanças entre nossos gostos. Eu bem me lembrava que um dia fora tal como ele: um garoto desajeitado e estudioso. Sinto falta dessa época. Quanto a Sophia, acho que nunca necessitei tanto de sua companhia quanto durante o recesso. Algumas coisas aconteceram e estou tentando digerir suas ideias e planos futuros. Nada que realmente seja um mistério para todos, mas fica em sigilo entre nós até entrarmos num acordo. Vi os amigos do quadribol também – sim, eu joguei por algum tempo -, mas não pudemos nos falar muito, pois no mesmo dia em que os vi, precisava ir urgentemente ao aeroporto - viajar para a França.

    Em Paris, visitei minha mãe e meus avós maternos. A cidade mostrou-se mais interessante do que apenas um mero lugar de belos cartões postais. Era bom estar na companhia de minha mãe, sentira falta dela e de todo o carinho que me ofertava. Aos poucos, as más lembranças que tinha do meu pai foram se extenuando, bem como as brigas que tivemos. Pais separados... Isso é um problema. Há, irremediavelmente, coisas que o coração esquece ou se faz de bobo para não sofrer muito mais na vida. Maximillian, meu pai, mandou-me uma carta e desculpou-se por seus erros com o “bastardo” da família – no caso, eu. A bem da verdade, não acreditei em sua vontade de ser perdoado, mas respondi-lhe. Não disse que o isentava de todo seu sentimento de culpa, e sim que não guardava remorso. Se ele estivesse realmente arrependido, aquela carta lhe serviria de consolo.

    Sinto pontadas na cabeça. Tenho andado taciturno, perdido peso, cheio de horários desordenados. Estou um caco desde que voltei para a Inglaterra. Se o primeiro mês de férias foi bom e passou rápido, o segundo foi arrastado, melancólico e devastador. Devastador porque morar numa pensão durante as férias não é nada agradável. Devastador porque, sem qualquer amigo, peguei-me pensando nela. Devastador porque tanta divagação acaba com meus neurônios. Passei o mês inteiro a pensar sobre isso. Devo estar pior do que um velho caquético, em seus últimos dias de vida, analisando o que poderia ter feito melhor. Meu tempo é precioso, segundo meus tios, mas a verdade é que ainda há em mim um tolo indômito e, portanto, é preciso policiar-me.

    Sorvi o último gole de café e deixei que meu olhar repousasse na poltrona da frente. Chegara atrasado à Plataforma. Se todos os eventos que levaram ao atraso do trem não tivessem acontecido, provavelmente não estaria retornando à Hogwarts. A movimentação nos corredores não assustava, a única coisa estranha que ali havia era o estado em que se encontravam os vagões. Notando, por fim, certo silêncio, meu estômago roncou. Tentar viver à base de cafeína não é fácil. Levantei, dando-me por vencido. Abri a porta da cabine e dei de cara com aquele sujeito. O ódio subiu vagarosamente pelas têmporas. Respirei fundo e evitei olhar para o seu rosto. A desforra que tive antes das férias foi o suficiente. “Não há nada pior do que a fúria do que a ira de um homem gentil”, dissera meu avô em um de seus momentos comumente poéticos.

    Recordo-me da última festa do meu quinto ano em Hogwarts. Catastrófica? Talvez. Válida? Muito. Embora seja na maioria das vezes pacífico, naquele dia eu estava embriagado. Ah, mais do que isso... Estava fulo da vida. Este foi o dia que ela me deixou e foi também o dia que tive um acerto de contas com o meliante que a roubou de mim – bom, não a roubou, porque, de fato, ela nunca foi minha. Impulsividade, eis aí algo que preciso controlar – ou pelo menos dosar. No entanto, não me arrependo. Fiz o que tinha de ser feito . “Logan Villeneuve está fora do sério pela primeira vez”, alardeavam os fofoqueiros de plantão. Todos vermes patéticos, por sinal.

    Passando por aquele sujeito, que por sorte não me viu, segui a passos largos até o final do vagão. Havia pessoas por todos os lados. Acho que nunca vi tanto movimento naquele Expresso. Foi então que encontrei o caminho para o restaurante. Simples, há de se dizer, mas com aquele mundaréu de gente, quase que inacessível. E foi curiosamente quando a vi pela primeira vez. Uma garota loira de rosto angelical. Parecia estar bem, mas havia algo de errado ali. O ombro. Nele apresentava-se um machucado... Uma marca estranha. A loira mexia constantemente no ferimento. Um garçom abordou-me, fiz-lhe o pedido e aguardei sentado pela chegada do mesmo. Inquieto, ainda a tinha na mira. Será que havia acontecido uma coisa muito séria ali!? Oras, mas que pergunta...! Impulsivamente, pus-me em pé e quando vi, já andava em direção à garota. Ela estava de costas, aparentemente sozinha. Toquei-lhe o braço levemente, com o intuito de que não levasse um susto grande demais. Quando se virou, as palavras fluíram de meus lábios rapidamente:

    - Moça, precisa de ajuda? – indaguei, preocupado, olhando para a marca em seu ombro.

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Logan C. Villeneuve
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Mensagem por Kim Blayr Seg Ago 27, 2012 10:08 pm

Spoiler:

Foi com a mesma estranheza que os Dursley receberam Harry Potter que Kim Blayr deixou que a diferença entrasse em sua vida. Entrar era na verdade um eufemismo, uma vez que a diferença, na realidade, era a própria Kim.

A diferença sempre esteve ali, fitando-a através de seus próprios olhos nos espelhos. Trazia consigo uma pitada de medo e no fundo das pupilas ligeiras, certo ar de curiosidade. Era sua cópia perfeita, mais fiel e mais verdadeira que a Kim que a encarava de um universo oposto ao seu, universo este formado após a película de vidro que a refletia, imersa em uma ignorância não proposital. Ignorância, pois desconhecia e não se reconhecia naquela que, em pouco tempo, viria a se tornar.
De modo que quando seu olhar cruzou Kian Weisman ela a reconheceu quase que instantaneamente.

Kim Blayr observou o lufano com um ar divertido.

- Então, o sr canudinho tem nome? – ela observou, não sem satisfação, que a diferença, aquela velha bruxa, agitou-se inquieta nos olhos do garoto.

- Kian, né? - Disse Lou, mais simpática. Eram praticamente o guarda bom e o guarda mau da historia. - Tudo bem? como foram suas ferias? – Kim repartiu o baralho, fatiando-o sucessivas vezes e por fim, o dispôs na mesa, um monte de cartas emborcadas, cuja estampa exibia uma mulher de feições finas que naquele instante bebia hidromel, absorta e indiferente aos que a cercavam.
Seu nome era Ardith e, no circulo familiar, era conhecida por apreciar bebidas alcoólicas trouxas. Dela se diz que em uma viagem ao Brasil, acabou por lá ficando, encantada com os” festejos, a água santa que chamavam de cachaça, o povo tão acolhedor, a cachaça, o clima tropical, a cachaça “– como ainda se pode ler, em um pergaminho velho, trancafiado entre os registros da família; O Brasil e a religiosidade exacerbada daquela gente de cidade pequena fizeram com que se refugiasse além dos limites da cidadela, em uma floresta que os nativos chamavam Mata Atlântica e que, naquela época, costumava margear as estradas de terra e aquelas casas simples. Não havia perdido, porém, os costumes: adorava beber e soltar azarações (quando não queimava fogueiras imensas de livros de astronomia). Pois foi que um matuto ( obs.: Ardith era maravilhada com o som da palavra e seu filho acabou tendo, por segundo nome, matuto), um desses caboclos morenos, de cabelos presos e tez forte, perdeu-se na mata, desorientado pela luz que já caia. Esse matuto, esse caboclo, vislumbrou entre as arvores de tronco fino, aquela mulher de cabelos pretos e lisos tanto quanto os dele, que soltava estranhos feixes de luz por meio de um “pedaço de pau” e alimentava sua capivara.

Foi com surpresa que Ardith recebeu os boatos de um “espirito pevelso, de fogo” que habitava sua floresta. Pensou se tratar de gnomos, diabretes e cinzais. Só percebeu que aquele espirito de que tanto falava aquela gente era ela mesma quando , caçando capivaras, acabou por conseguir três caboclos, um dos quais aquele que espalhara o boato, que gritou: “VALEI-ME NOSSA SINHORA, É O ESPIRITU PEVELSO!” – Ardith quase riu. Os homens, libertos, passaram a achar que ela os capturara por estarem a caçar animais e que, com seus cabelos que desciam bem abaixo da cintura, protegia a floresta.

Ela pediu cachaça ou do contrário os perseguiria e elas a traziam, toda fim de tarde, junto a um rolo de fumo, e vinham depositar nas margens da floresta. E foi assim, meus caros – ela costumava dizer, enquanto fumava seu cachimbo- que eu me tornei a comadre florzinha.
Kim Blayr ergueu os olhos de seu devaneio e foi fitar, ela mesma, a loira que, de esguelha, lançava esporádicos olhares curiosos. Apoiou as mãos na mesa e ergueu-se, anunciando:
- Vou pedir uma cerveja amanteigada para você, rapaz, e sem canudos! . Sentiu o olhar de Louise Standfort, meio inquisitivo, mas o ignorou e foi-se chegando, com aquele seu passo displicente, arrogante, de Kelly Parker e um sonserino, que costumava avistar e que tinha alguma coisa de Parker no nome.

- Três cervejas amanteigadas, uma para o rapaz da mesa – coloque um canudo junto, por precaução – e dois para esses aqui, por favor. – pediu e virou-se, com seu sorriso largo, para a grifinória – Kim Blayr, prazer. – estendeu a mão – e você deve ser a menina que vai me dar um sorriso pela cerveja amanteigada e você, bem, você é O Parker. E juntos, vocês são os dois que vão comigo até a mesa. Temos poker!

Kim sabia ser charmosa, aliás, era um atributo de família. Fazia amizades com facilidade, e tratava todos com um jeito desinibido que parecia atrair para si mais e mais companhias.

OFF
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Mensagem por Virgínia Del Aguirre Ter Ago 28, 2012 1:20 pm


II
I fell in love with San Pedro. Oh, WAIT!


Soundtrack

O burburinho no vagão-restaurante era agradável, uma mistura boa de bebidas quentes e conversa fiada entre amigos. Mesmo estando sozinha, Del Aguirre sentia-se bem naquele ambiente e incrivelmente esfomeada para falar a verdade. Sorriu verdadeiramente quando o auror Patrick trouxe seu pedido e começou beliscando os pequenos peixes fritos em um dos pratos a sua frente.

- A tal espanhola pinga-fogo andou incendiando Beauxbatons de novo para todos os alunos pedirem transferência? - perguntava uma das terceiranistas sentadas um pouco adiante, atraindo o olhar daquela espanhola que, por ironia, ainda era filha da outra espanhola citada pela menina. Virginia lançou um olhar letal para a ruivinha, um olhar-aviso, daqueles que é possível sentir como um fio de lâmina brandindo contra o sol. Então ela voltou-se ao seu prato, ignorando-as. Eram terceiranistas apenas, mas não tinham o direito de se meter na vida da família dela, principalmente com a mãe dela. No fundo pensava se algum dia conseguiria se livrar do estigma de “passional extremada” que a família ganhou após as muitas loucuras de Luz e Miguelito Del Aguirre. Ela não era assim, não tinha que ser assim somente porque esperavam que erguesse a varinha cada vez que se sentisse incomodada com algo. Não, Virginia era diferente, queria ser diferente agora e aquela era sua batalha diária. Pegou mais um peixe porque soldado bem alimentado era um soldado motivado.

Percebeu Agnes se aproximando e conseguiu ler, pelo rosto da amiga, antes que ela falasse qualquer coisa, que a alemã estava precisando mais dos peixinhos fritos que ela. Esperou que Agnes sentasse e desabafasse, então empurrou um pouquinho o prato em direção da sonserina. Fez um gestual para que se servisse. Já se preparava para responder a pergunta da amiga, quando um garoto chegou perto delas e sentou-se sem pedir permissão. Pior, se atreveu a tocar em seu rosto e dizer gracejos que pelo teor das palavras denunciava ele como o tal intrometido que a havia “salvo” do trem em chamas. Mas será que o lufano viu a mudança tão rápida no rosto da menina andaluza? Será que ele notou as feições simpáticas a presença de Agnes tornarem-se duras como ferro? Será que teria percebido um lampejo negro que passou tão rápido nos olhos verdes da espanhola? Não, certamente não havia percebido, pois Virginia era mestra em controlar a si mesma e apenas um leve tremor foi perceptível quando ela desviou o rosto da mão do lufano. Odiava que tocassem nela. De verdade. Muito mesmo. Mas era dia ainda e o vagão restaurante estava lotado de pessoas.

- Eu sou Virginia Del Aguirre e esta é Agnes Hunter. O prazer naturalmente é seu! E somente seu! – Disse tão altiva como só uma andaluza saberia ser. Virginia se dignava a ser uma Del Aguirre boazinha apenas quando lhe convinha. Sua voz era melodiosa e agradável como o toque do veludo, mas o olhar era afiado e condizia bem com as palavras que vieram a seguir. – Eu agradeço a sua “ajuda” para desembarcar do trem, mas espero que em oportunidades futuras suas mãos fiquem bem longe dessa pele branca e macia.

Próximo a elas, algo não ia bem com as terceiranistas: a menina sonserina parecia brigar com os demais, especialmente a grifinória que tinha a língua tão grande que não cabia dentro da boca. Deu uma risada, mostrando com o olhar as meninas para Agnes.

-Lembra como fomos assim nos primeiros anos? – perguntou a alemã , enquanto piscava um olho.


"¿Qué ha pasado? ":

OFF escreveu:E eu que não ia colocar música tema, mas quem disse que a pessoa aqui resiste? Cara, eu só faço personagem espanhol pelas músicas látinas, só pode ¬¬

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Mensagem por Roxanna Miloslaviniacova Ter Ago 28, 2012 2:45 pm


TIME AFTER TIME




Esse post é melhor apreciado ao som de Time After Time – Cindy Lauper.

Roxanna veste ISSO

Por que é que eu estava indo de volta para um interanto na Escócia mesmo? Ah sim, porque eu tinha uma vaga ali desde o dia em que nasci. E aparentemente meu prazo de validade em Durmstrang tinha vencido, meu intercâmbio de dois anos acabou e ninguém quis renovar o meu visto. Depois da expulsão de Kayra eu bem que queria voltar à Hogwarts mesmo. Mas eu tinha me esquecido por completo de como o lado que não cutuca um dragão adormecido da força era.

TUDO em Hogwarts era normal. Alunos não podiam tacar um fogozinho no Expresso, um queimadinho de nada, mas aurores podiam plantar um jardim, invadir as trevas, transitar com cachorros e inclusive, danificar magicamente material governamental. E depois eu que era uma reacionária sem causa.

Aos poucos fui recobrando minha consciência até então limitada, revirando os olhos diante das ironias de Lara que aparentemente copiava alguma coisa em um papel e eu ainda só não tinha percebido o quê. Alguns minutos depois é que eu vi que de fato ela copiava uma marca que estava em meu ombro. What the hell! Como diabos aquilo tinha ido parar ali? Será que tinha sido na hora em que Alucard me abraçou? Seria eu marcada agora feito gado para o abate?

Infelizmente minha consciência não me permitia agir. Por mais que por dentro eu ainda fosse apenas eu, exteriormente minhas atitudes não condiziam com minha personalidade, simples assim. Lara agora brigava com Leslie por estar sendo um completo idiota tentando nos salvar. Tive ganas de puxar as vestes da garota e dizer “deixe que ele morra, no final é por mim, então vale a pena”. Mas nem isso eu conseguia fazer.

Foi quando eu comecei a imaginar que o auror estava oferecendo conhecimento em troca da inteligência do garoto. Ele não tem coragem para aceitar, ofereça a mim! Ofereça o mundo a mim que eu pago o preço que for preciso para reinar linda e gloriosa sambando na cara de todos. Eu não sei que veneno era aquele, mas eu precisava de mais. Eu queria o poder, queria o poder de Alucard.

Leslie, como eu previra, se recusou a ceder aos encantos do auror e voltando à nossa barreira de proteção me lançou um feitiço. E então toda aquela malemolência e pensamento estranho e autista se foram. Firme e de pé, altiva e digna como quando entrei na Plataforma, desamassei com as mãos o meu vestido. Encarei aquela mancha carcomida em meu ombro. Aproximei-me de Leslie e fiz um sinal qualquer em agradecimento. Poderia tê-lo beijado no rosto mas eu não sabia com que tipo de gente ele andava, nem sabia sua posição social e a MAIS IMPORTANTE, a sanguínea.

- Plebeus! – me dirigi para os aurores e girei nos saltos sem nem olhar para trás ou me despedir de ninguém.

Aquilo era um ultraje! Nunca em toda a minha vida tinha sido tão maltratada e o pior nas terras da Rainha! Primeiro aquele professor horrível tinha a audácia de bater a porta na MINHA CARA como se eu fosse uma aluna mequetrefe qualquer. Depois um auror me seqüestra taradamente e eu fico babando feito uma doente mental e agora, qual o próximo passo?

Segui direto para o vagão restaurante, eu queria comer um enorme pedaço de torta e ovos Benedict só para extravasar o meu ódio por aquela instituição e governo liberal de uma figa. Não conseguia, porém, parar de mexer na marca que tinha aparecido em mim. Fiquei parada procurando pela figura de Scott, mas nem vi sua sombra. Resolvi entrar e esperar porque se tinha um lugar em que Anastácia estaria, esse lugar com certeza era perto de crème brûllè e suspiro de morango. No entanto, nem vi a cabeleira platinada de minha prima. E dado ao fato de que não tinha ouvido nenhum gritinho frenético, então ela não deveria estar ali.

Foi quando senti uma mão tocando meu ombro e meu corpo inteiro retesou porque eu já não suportava que me tocassem e estava em estado letárgico depois da mão de Midas podre de Alucard que tinha me encantado para me marcar. Eu tinha absoluta certeza disso agora que minha mente trabalhava com todo o vigor. Prontamente agarrei aquela mão cheia de dedos e torci. Claro que eu não tinha força para quebrar nenhuma falange do dedo do rapaz, mas era o suficiente para lhe causar alguma dor.

- E o que é que você pensa que está fazendo? – me virei brava ignorando por completo o fato de ainda estar agarrada à mão dele e dei de cara com incríveis olhos azuis que confesso, me fizeram estremecer um pouco nas bases da irritação. Soltei sua mão agora um pouco mais contida. E tentei puxar a manga de meu vestido para tampar melhor a marca de maloqueiro que eu ganhara - Me desculpe, mas é que essa viagem está sendo um sacrilégio. Meus amigos estão detidos e não tenho acesso à eles, não conheço praticamente ninguém e a hospitalidade daqui tem sido tão horrível quanto essa gentalha.

Bom, ninguém podia me acusar de não ser sincera, no fim das contas. Ao menos eu não estava fazendo um escândalo, estava apenas externando os meus profundos sentimentos de repulsa pela forma com que fui tratada rudemente pelo professor Coen e pelo auror Alucard. Sem contar as espirituosas piadinhas irônicas de Lara e os feitos heróicos de Leslie. Eu estava exausta e precisava descansar para terminar a viagem de alguma forma, sã.







Spoiler:

[OFF] Mauro e Lara, não achei necessário finalizar a ação lá na cabine, por isso finalizei por aqui mesmo. [/OFF]
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Mensagem por Kelly W. Parker Ter Ago 28, 2012 8:53 pm

Spoiler:
Kelly observou atentamente a situação se desenrolar, começando pelo garoto francês (que em alguns segundos descobriria seu nome, Henri) quase chamando a meio veela de “amor?” e cometendo a gafe de apresentar a sonserina por um apelido que não lhe agradava nenhum pouco (pelo que pareceu a seguir). “Katrina, Docinho e Clotilde... Calma, Clotilde? Quem teria esse nome?” pensou a garota enquanto olhava as duas garotas e a gata e repetia os nomes internamente como se tentasse memoriza-los (já que sua memória com certeza é a pior do mundo).

Em seguida tentou acompanhar Fae e sua história que incluía um Chester que vendia Coca-Cola no trem, um corvinal estuporado, um Sectusempra lançado, um vagão pegando fogo e um Elliot tomando uma detenção (só pra variar um pouco) junto com outros alunos. Logo veio o sermão da meio veela, Katrina, sobre como a ruiva deveria se preocupar em falar para os seus pais sobre tudo o que tinha acontecido ao invés de se preocupar com o resto das fofocas. John, seu irmão gêmeo, sentou-se do seu lado direito e pediu desculpas pelo verão, apresentando-se novamente para que os dois começassem sua relação do zero.

- Não precisa dizer mais nada, John... Tá tudo certo! – Respondeu pegando uma das cebolas e dizendo. – Mas cara, depois escova os dentes se não já viu né. E precisamos ter uma longa conversa e esclarecer algumas, várias, duvidas que você deva ter em relação a nossa família, mas eu acho melhor esperar para quando chegarmos a Hogwarts. A história é longa! - Então uma Chloe (“Viu? Ninguém poderia se chamar Clotilde!”) revoltada se levantou e despejou toda sua raiva em cima dos amigos.

- Qualé Chloe não vai embora, aposto que ninguém quis te aborrecer e nem fazer com que você se sentisse mal... Deve ter sido só uma brincadeira de mau gosto, fica vai e daí a gente toma alguma coisa, logo todos nós chegaremos a Hogwarts e você pode até se livrar de nós, pessoas desagradáveis!

Kelly estava sentada no banco ainda esperando uma reação de Chloe quando viu a garota que havia levantado à cerveja em sua direção (minutos antes) levantar de sua mesa (aquela mais barulhenta do vagão) e vir em sua direção. A sonserina não parecia ser nada arrogante (apesar da sua aparência de “bad girl”, com seus cabelos sempre curtos e seus olhos castanhos avermelhados), muito pelo contrário, parecia bem simpática e decidida. Kelly não precisou ter uma longa conversa com Kim para deduzir que era diferente.

- Três cervejas amanteigadas, uma para o rapaz da mesa, coloque um canudo junto, por precaução, e dois para esses aqui, por favor. Kim Blayr, prazer. – Estendeu a mão – E você deve ser a menina que vai me dar um sorriso pela cerveja amanteigada e você, bem, você é O Parker. E juntos, vocês são os dois que vão comigo até a mesa. Temos poker!

- Kelly White Parker, mas pode me chamar só de Kelly. – Disse a grifinória estendendo-lhe a mão em retorno. - Não acha meio presunçoso esperar que eu sorria em troca de uma cerveja? – Perguntou ainda segurando sua mão e observando Kim com... interesse.

- Bom, espero que não seja presunçoso você sorrir por minha causa, então. - Retrucou, piscando.

- Muito mais presunçoso do que pela cerveja. – Respondeu soltando sua mão.

- Então me dê um sorriso presunçoso, para combinar. - Kelly observou a garota por alguns segundos, chamou o auror no balcão e pediu mais uma cerveja, pagando-o.

- Certo, o sorriso vai pela... Simpatia. A cerveja é só por eu ser boazinha mesmo e retribuir a sua cortesia. – Disse Kelly esboçando um leve sorriso e entregando a cerveja para Kim.

- Um brinde? - Ela ergueu a garrafa e abriu um sorriso maroto - Bom, espero que você continue boazinha e aceite meu convite.

- Então que o brinde seja feito. - Disse a grifinória sorrindo e batendo sua garrafa contra a da mais nova amiga. – Tá afim John? – Perguntou virando-se para o irmão.

- É John, tá afim?

- Sim, por que não? Não gosto de cadeiras altas de bares mesmo. - Disse John pegando o copo e brindando com sua irmã.

- Vamos pessoal? Se juntar com os amigos da Kim? – Perguntou Kelly sorrindo para seus amigos.


Última edição por Kelly W. Parker em Ter Ago 28, 2012 8:56 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Agnes Hunter Ter Ago 28, 2012 8:55 pm

Agnes arqueou uma sobrancelha e depois mexeu no cabelo por puro nervosismo. Não havia mais sossego no Expresso, um simples vacilo e todo mundo queria se intrometer na sua vida pessoal. Lutar pelo fim dos exames ninguém estava disposto, agora, para fazer papel de ridículo era preciso pegar senha.

A alemã sentia que seu espaço havia sido invadido por um garoto selvagem que saiu sabe-se lá da onde. Para começar ele tinha cara de pobre, jeito de pobre, daqueles que chamam o garçom de “Champz”, estalam os dedos no meio do restaurante e ainda por cima agradecem com um “Chapa”. Faltou só pedir uma média e dois pingados para completar o atestado de Classe Média. Não. Pior. Faltou pedir dois ovos fritos em cima do bife.

Jogou o cabelo para o lado, simplesmente para não ter que encarar aquela figura intrometida que havia acabado de levar um sapeca Iaiá da sua amiga andaluza e mesmo assim parecia devorar o lanche como se tivesse chegado a Londres nadando. Tentou não prestar atenção no garoto, porém a falta de classe e sutileza impediu que o mesmo saísse da mesa e procurasse um lugar mais afastado, de preferência escondido das pessoas que sabiam a diferença e a ordem dos talheres em um jantar de no mínimo 6 pratos.

Ainda girando a varinha entre os dedos olhou na direção que Aguirre indicava. – Parece que foi ontem, éramos apenas menininhas aguardando o début, infernizando as pessoas, sem se preocupar com quase nada, esperando boas notas e fazendo tranças antes de dormir. Muito diferente dessas coisas magrelas e esquisitas, olha aquela veela ali, parece um poste, qualquer dia desses, ela vai envergar igual a uma folha de papel, sem contar a anãzinha que vive cheia de pelos de gato e cheiro de xixi e não podemos esquecer é claro, a catarrenta de cabelo vermelho que se acha muito esperta. Definitivamente éramos terceiranistas muito mais graciosas, infelizmente temos que crescer, mas nunca, nunca podemos esquecer quem realmente somos.

Mirou a garganta de Vincenzo no meio da manobra com a varinha, cortou o ar de cima para baixo e mentalizou . - ih-tch s-lãã-gs


Resumo: Agnes se irrita com a intromissão de Vincenzo e tenta lançar um Eat slugs de forma silenciosa.

Dados: para magia silenciosa e feitiço, como não sei quantos serão necessários, rolarei 3!
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Mensagem por RPG Enervate Ter Ago 28, 2012 8:55 pm

O membro 'Agnes Hunter' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

#1 'd20' :
Vagão-Restaurante - Página 2 D20-dnd-dice-roller-5
#1 Resultado : 17

--------------------------------

#2 'd20' :
Vagão-Restaurante - Página 2 D20-dnd-dice-roller-5
#2 Resultado : 1

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#3 'd20' :
Vagão-Restaurante - Página 2 D20-dnd-dice-roller-5
#3 Resultado : 5
RPG Enervate
RPG Enervate
Mestre do Jogo

Brasil

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Vagão-Restaurante - Página 2 Empty Re: Vagão-Restaurante

Mensagem por Fae B. Pointer Qua Ago 29, 2012 10:28 am


X
Era uma vez um sapo sentimental.

-Querida, Katty, - Fae olhou para Katrina com indulgência. A menina era doce e boa, apesar de bobinha às vezes e não tinha culpa de não entender a forma como os Pointers lidavam com detenção. Gostava dela! Katty lembrava um pouco Turdi antes que ele se acostumasse totalmente a ela. Talvez ambos fossem feitos daquele mesmo material do qual eram feitos os sonhos e os contos de fada. – Eu e meu irmão temos uma regra: O que acontece em Hogwarts, fica em Hogwarts! E isso inclui o trem para Hogwarts também. Mas não se preocupe, essa é só mais uma detenção da nossa lista – e continuou com a cara mais sapeca do mundo - e aquele mala saiu na frente esse ano! Vai ver a sala do Azazel primeiro!

- O meu nome é Chloe... C-h-l-o-e! E vocês são as piores pessoas do mundo for ficarem falando de mim e inventando apelidos feios. Eu não preciso de vocês, nem de ninguém! Continuem sendo... vocês aí, não me importo. Mas eu cansei! Cansei!

Era a voz chorosa da sonserina do grupo (e quem imaginaria que a logo a sonserina teria sentimentos e seria corajosa o suficiente para mostra-los). Pois a grifinória não era do tipo sensível e pensava lá com seus botões, ou melhor, pensava lá com seu sapinho: “Ah Clotilde, não sabe brincar, então não desce pro play” [/joselitos’swayoflife]. Turdi observava a tudo de seu posto vigilante no alto dos ombros da menina, entre os cabelos vermelhos e o capuz preto, tão escondido como sabia ser desde sempre e era ele que chamava a menina a atenção “Não é porque você sabe aguentar a brincadeira que todos aguentam, Fae! Parte disso é sua culpa e você, diferente do menino francês, sabia exatamente o que estava fazendo”.

A Pointer caçula revirou os olhos e evitou maldizer sua sina de Pinóquio sempre sendo cerceada pelos bons conselhos do Grilo Falante. Amava aquele sapinho como se fosse seu sangue. Uma parte sua que faria mais falta que um pé ou uma mão. E sabia que Turdi tinha razão, tanto que a outra grifinória foi a primeira a se manifestar tentando aplacar os ânimos da sonserina em AdP. Era a vez dela, então se levantou e caminhou decidida até a outra menina, segurando-a pelos ombros para que ficassem frente a frente.

- Chloe, olha pra mim! – ela iniciou enfatizando o nome da menina - Agora você sabe como é ser chamado por um nome que não é o seu. Lembre-se disso e de que as pessoas vão te tratar da mesma forma que você trata-las. Agora você não precisa ir embora por causa disso! Não precisa ser sozinha se não quiser! Nós somos os seus amigos, quer você queira, quer não. Isso significa que você tem um lugar cativo aqui conosco. E que queremos que você fique porque gostamos de você, sua boba!

Nesse instante, Kelly voltava sua atenção para o grupo e perguntava para eles se queriam ir com ela juntar-se à alguns dos meninos mais velhos sentados. Fez assentiu com a cabeça que iria. Afinal eles podiam ter mais informações que ela poderia reunir.

"O que aconteceu???":
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Mensagem por Vincenzo S Ambrosio Qua Ago 29, 2012 10:40 am

“My life come a humming like a hit plane
To be easy, yeah with the insane”



Vagão-Restaurante - Página 2 Chadmm3chadmichaelmurra Vagão-Restaurante - Página 2 Chadmm3chadmichaelmurra Vagão-Restaurante - Página 2 Chadmm3chadmichaelmurra

Nós sabemos quando estamos incomodando alguém, principalmente quando você percebe os olhares tortos na sua direção. Sei que não agradamos Gregos e Troianos, mas não agradar os dois fica dificil, não era besta estava vendo que as garotas estavam incomodadas com a minha presença. Tinha que sair dali o quanto antes, minha integridade dependia disso.

A garota de cabelos escuros apresentava-se como sendo Virginia e a loira de olhos verdes, Agnes. Olhei para as duas, belas, mas sentia a maldade no ar, era melhor ser cauteloso. Principalmente quando uma delas brincava com a varinha. Para parar na minha direção e eu não ter saída tinha certeza que não demoraria.

Analisei o que uma delas havia dito, não sou bobo para entender que elas estavam tramando. Notava uma piscada nada discreta, de uma para outra, coisa boa não poderia sair dali. Olhei para Agnes cujo foi direcionada a piscadela.

Patrick me chamava enquanto Agnes começava a falar, fiquei ali por um instante, até ela terminar de falar sobre a infancia, olhei a veela de que falavam fiquei encantado pelo caminhar da garota, era o charme da raça. O veneno escorria da garota, ela precisava de um lenço.

O que ela falava estava tão interessante que minha atenção foi desviada para uma garota sentada no bar, ela parecia estar furiosa com o rapaz que aparecia ao seu lado e como eu havia tocado na garota. Pelo jeito as garotas daquele castelo eram do tipo não rela em mim sou de cristal e quebro.

Estava com fome e logo vi Patrick colocando no balcão tudo que havia pedido e olhando feio para mim, pois tudo ali iria esfriar, meus olhos brilharam, e levantei rápido assim que a garota parou de falar. Vi que a varinha dela estava parada ao ar fazendo um movimento, só não sabia o que era, por sorte teria escapado da direção do feitiço.


Spoiler:

Off: não sei quantos dados serão necessários... tbm lançarei 3


Última edição por Vincenzo S Ambrosio em Qui Set 13, 2012 6:40 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por RPG Enervate Qua Ago 29, 2012 10:40 am

O membro 'Vincenzo S Ambrosio' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

#1 'd20' :
Vagão-Restaurante - Página 2 D20-dnd-dice-roller-5
#1 Resultado : 8

--------------------------------

#2 'd20' :
Vagão-Restaurante - Página 2 D20-dnd-dice-roller-5
#2 Resultado : 3

--------------------------------

#3 'd20' :
Vagão-Restaurante - Página 2 D20-dnd-dice-roller-5
#3 Resultado : 4
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Mensagem por Mariana Lengruber Qua Ago 29, 2012 2:24 pm

O dia já não era dos melhores, tinha chuva, o tempo estava feio, era volta às aulas e estava com uma leve dor de cabeça. Se não bastasse aquilo tudo ainda tinha que aturar o de sempre que não suportava no Expresso de Hogwarts: primeiranistas. Era uma praga. Corriam de um lado para o outro devido a todas as porcarias que comiam e ao açúcar em excesso dos doces bruxos. E se não bastasse aquilo ainda gritavam ferindo seus ouvidos delicados e cultos. Tinha vontade de torcer o pescoço de todos eles, mas infelizmente não era possível.

Continuou andando pelos corredores do Expresso com Agnes e May, suas amigas inseparáveis desde o primeiro ano em Hogwarts. Haviam passado por tantas coisas juntas que não era cabível de listar. O sexto ano delas não seria diferente, seria melhor do que todos os outros, pelo menos era o que esperava. Mas de fato já havia começado diferente. Explosões, fogo, tumultos, atrasos, nunca antes haviam ocorrido no primeiro dia letivo. E ela que já não era muito paciente só ficava mais agitada de não chegarem logo ao castelo, fazendo com que sua dor de cabeça aumentasse.

Conversavam banalidades sobre o tempo, ou como faltava classe e bom gosto em vários alunos que passavam por elas. Também comentavam sobre alguns vagões estarem com uma temática própria por causa dos aurores que lá se encontravam. Aurores. Outro ponto estranho naquele dia. Muitos especulavam sobre ameaças terroristas, bombas, fim do mundo, entre outras coisas, pelos corredores e cabines que estavam abertas. A sonserina só girava os olhos e achava tudo aquilo um exagero. Tinha outras coisas para se preocupar. Como o fato de ainda não ter arrumado um namorado desde que se entende por gente. Ainda assim estava melhor que May Lionheart, com suas paranóias, livros de auto-ajuda, e sem namorados.

Acabaram por entrar no Vagão-Restaurante, já que a srtª Lengruber ficava insuportável quando estava com fome, mais do que já era. Mas antes ainda de poderem comer, Agnes resolveu ir zoar com Katrina e Chloe, duas garotinhas do terceiro ano que não eram tão importantes assim, nem tinham classe, nem nada. Perdedoras. Trocaram alguns comentários e a morena impaciente dizia que ainda não sabia o motivo de Agnes perder o tempo com elas. Não que não fosse divertido, mas tudo tinha hora certa. Hunter só parou porque viu Luicas ao longe e como boa perseguidora namorada que era foi atrás, claro, deixando as outras duas amigas ali sozinhas. Mariana puxou May para tomarem uma cerveja amanteigada e comerem alguma coisa, se ofereceu para pagar para a amiga, assim saíram de perto daquele grupinho bizarro.

Mariana pediu uma porção de batatas fritas e outras coisas a mais para ela e May comerem. Enquanto as duas esperavam o pedido ficar pronto, comentavam sobre como Agnes parecia desesperada quando fazia coisas daquele tipo. Sair correndo atrás de homem. As más línguas e invejosas com certeza não perderiam tempo e espalhariam pra todo o castelo. Isso até Agnes descobrir e mandar cortar as cabeças. Sempre a mesma história. Assim que o pedido chegou, a inglesa viu Agnes voltando ao Restaurante e sentando-se à mesa com Virginia, e logo depois um rapaz chegando e sentando. Cutucou May para que olhasse e também. Era uma cena digna de atenção. Pareciam numa sala de cinema, comendo e vendo um filme de ação. Estava estampado na cara de Agnes o que ela faria a seguir. A loira não perdia oportunidade de lançar feitiços em alguém. E aquele lá seria sua vítima.

Então quando as coisas pareciam mais calmas, ou quase isso, Lengruber e Lionheart levantaram do balcão e seguiram para a mesa onde estava Agnes, Virginia e o rapaz, que naquele momento tinha ido buscar seu pedido. A morena nunca o tinha visto antes por Hogwarts, não que se lembrava. Feio pelo menos ele não era. Mas a julgar pela reação de Agnes e a feição diferente do normal de Virginia, ele não devia ser lá muita coisa, só mais um chato e irritante como muitos outros por aí. Puxou a cadeira e logo sentou, sem ser convidada.

- Sou eu ou o clima aqui parece estar quente? – Rá! - E aí, qual a boa meninas? - depois que o rapaz voltasse se apresentaria, conforme manda o bom costume.

Resumo: Lengruber após todos os incidentes anteriores tomava uma cerveja amanteigada com May quando viu que certamente Agnes aprontaria das suas. Esperou um tempo e arrastou Lionheart com ela para a mesa onde estavam. Assim esperou pelas respostas.
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Mensagem por Chloe Hertsgaard Qua Ago 29, 2012 2:52 pm

Anteriormente... Chloe tem um momento de loucura e acha que todos estão falando mal de si, lhe botando apelidos malignos e conclui que não precisa de ninguém. Após dizer basicamente isso para seus amigos ia saindo dali com seu gato nos braços. Ou melhor, era a intenção sair de lá o mais rápido possível, só para aumentar o drama de toda sua cena. Talvez se pedissem desculpas depois ela perdoaria. Só porque era melhor que eles, mais legal, divertida, bonita. Até lá os ignoraria. Não sabia se tinha ou não tinha razão realmente, o fato era que achava que tinha toda a razão do mundo sempre. E era o que bastava. Mesmo que ainda tivesse uma mínima parcela de culpa em todas as situações. Ia saindo, mas ouviu a voz de Kelly.

- Qualé Chloe não vai embora, aposto que ninguém quis te aborrecer e nem fazer com que você se sentisse mal... Deve ter sido só uma brincadeira de mau gosto, fica vai e daí a gente toma alguma coisa, logo todos nós chegaremos a Hogwarts e você pode até se livrar de nós, pessoas desagradáveis! – até que parecia que a menina não era de todo ruim e chata. Suas palavras até agradaram um pouco nossa sonserina dramática.

Parou de andar ainda estava de costas pensando se já era o momento de perdoar todos ali por simplesmente existirem. Ainda não. Esperou mais um pouco e sentiu Fae a virando de modo que ficassem frente a frente. A ruiva falava o nome certo dela e dizia para que olhasse para ela. E depois dizia algo que talvez Chloe merecesse ouvir.

- Agora você sabe como é ser chamado por um nome que não é seu. Lembre-se disso e de que as pessoas vão te tratar da mesma forma que você tratá-las. Agora você não precisa ir embora por causa disso! Não precisa ser sozinha se não quiser! Nós somos os seus amigos, quer você queira, quer não. Isso significa que você tem um lugar cativo aqui conosco. E que queremos que você fique porque gostamos de você, sua boba! – Fae sabia dar um tapa na cara de Chloe da sociedade, quando precisava. Depois acenava para Kelly concordando que se juntaria aos amigos da grifinória.

- Clotil... quer dizer Chloe fique conosco! Não vou ficar sossegada com esse monte de confusões acontecendo e você por aí... – falava a sempre gentil Katrina. Uma fofa. Chloe daria um abraço nela se fosse mais dada a sentimentalismo, na verdade sugeriria um abraço grupal.

Enquanto Chloe pensava em uma resposta e se acompanharia os amigos para uma mesa com os amigos de Kelly visualizou uma garota chegando ao Restaurante. Pelos traços ela devia ser mais que ela, certamente. Mais alta e desenvolvida, não digo que era mais bonita porque tudo depende do referencial e da situação. Se perguntasse à Hertsgaard ela diria que era bem mais bonita, obviamente, do que a loira. Falando nela a sonserina não sabia de onde, mas tinha impressão de conhecê-la. Certamente já devia a ter visto pelos corredores de Hogwarts, e talvez pela Sonserina. Mas não, não era lá onde tinha uma lembrança forte... Onde poderia ser?

De repente foi como se um tapa atingisse sua cabeça e um flash viesse diante de seus olhos. Algumas horas atrás a vira pela plataforma de Hogwarts. Seria qualquer uma se não fosse pelo pequeno detalhe de que aquela loira a jogara um rapaz e um monte de lixo. Aquela lá a deixara com mau cheiro e suja, com a moral e estima também jogada no chão, igual as cascas de banana e outros alimentos ali caídos. Finalmente tinha encontrado a garota! Era ela. Estava bem ali, na sua frente. E o pior... Chloe ainda não tinha ideia do que fazer.

- Tudo bem, eu perdôo vocês e... – parou um pouco e suspirou. – Vou pensar no que disseram... E também não vou abandonar vocês, e essas coisas todas... Mas agora, no momento preciso resolver um assunto pendente... Já volto. – ou não.

Precisou de alguns minutos ali parada com Docinho nos braços e uma expressão de pensativa no rosto. A primeira ideia que veio a sua mente era jogar o gato na garota. Ela parecia ser do tipo que prezava e muito ter a aparência impecável. E o felino com certeza faria uma obra prima no cabelo da loira. Também pensou em jogar alguma comida na roupa dela, só para ela saber como era a sensação. Mas por fim, resolveu lidar com aquela situação de modo pacífico, pelo menos no começo. Aproximou-se da garota que conversava com um rapaz, e cutucou o ombro dela, a fim de que ela a olhasse.

- Você! Quem você pensa que é pra fazer o que fez? Assim, eu não sei quem você é, e também não me importa. Mas jogar alguém junto com um monte de lixo em cima de uma pobre garota indefesa não é nada digno. – pausou por um momento para respirar fundo. – Mas tudo bem. Não precisa pedir perdão, eu sei que você deve estar muito envergonhada pelo que fez... Eu te perdôo. Não se acostume! Da próxima posso não ter tanta classe assim. – deu seu sorriso que não era bem um sorriso simpático e esperou pela reação da outra. Qualquer coisa tinha um gato e não tinha medo de usá-lo.

Le Resumo: Chloe escuta o que Kelly e Fae falam para ela e diz que vai pensar no assunto, mas antes precisa resolver uma coisa pendente. Daí vai falar com Roxanna sobre o incidente de mais cedo na plataforma.

Spoiler:
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Mensagem por Logan C. Villeneuve Qua Ago 29, 2012 4:59 pm

    MONUMENTS
    Gentileza. Há quem reaja bem a ela, há quem reaja mal. Não culpo de todo quem atira pedras naquele que deseja apenas ser cortês. A bem da verdade, até entendo e me coloco, muitas vezes, no mesmo lugar, já que uma parcela das pessoas age meramente em benefício próprio, fingindo uma modéstia inexistente e apoiando o próximo somente pelo fato de visar algo além. Interesse, esta é a palavra. Naquele momento, sinceramente não sei se fui apenas gentil ou se fui interesseiro. Não me leve a mal, mas meu interesse é meramente o fator curiosidade e minha gentileza refere-se puramente ao fato de querer ajudar. Cego eu também não sou e seria hipócrita se deixasse de atribuir à beleza sutil da desconhecida parte do súbito interesse – ou curiosidade, como quiser – que tive e da gentileza que, por consequência, tentei realizar.

    Levando em conta que, antes mesmo de decidir ir ao encontro dela, minhas pernas já iam a sua direção, devo dizer que fiquei um tanto quanto surpreso diante da ríspida maneira portada pela garota ao tratar comigo. A surpresa não durou mais do que dois milésimos de segundo. Se bem me conheço, o indicativo do meu iminente desconforto deveria estar estampado em meu rosto, que queimava. Qualquer contato físico existente até então, foi abruptamente cortado pela ira da loira. Pigarreei. Talvez percebendo que estava envergonhado, suas feições foram mudando. A face, antes carrancuda, suavizou-se. Forcei um sorriso - quem sabe assim não me recriminasse tanto ou achasse que fosse simpático. Não sou bom ator. Se meu fingimento nem a mim convencia, imagine aos outros.

    A garota me encarou, enquanto, numa tentativa de tampar a marca do ombro, puxava a manga do vestido para cima. Nas palavras que vieram a seguir, desculpas. É ridículo dizer isso, mas meus músculos ficaram um pouco menos retesados, porque, apesar de tudo, mesmo não mais sendo um rapaz solitário sem qualquer amigo, eu ainda sou um pouco introspectivo... Em outras palavras, sou bastante tímido. Não aquele tímido que se enfia dentro de sua casca e dificilmente sai, mas um tímido que espontaneamente sai de seu ambiente, e que, quando vê que foi muito longe de suas fronteiras, sente vontade de voltar. Certo, cruzei a linha da fronteira, e me mantive ali. Se agora eu estava nervoso? Acho que não é preciso resposta. Bom, já passara por situações bem mais constrangedoras, que me nego a pontuar aqui, porque, até mesmo analisando-as neste momento, são vergonhosas demais.

    - Sem problemas. Eu é que devo me desculpar por ter te abordado dessa forma. Perdão, sou impulsivo demais... Bom, pelo menos é o que sempre dizem – disse mais para mim do que a ela e ri, nervosamente. – Vi seu machucado e pensei que talvez, só talvez, estivesse precisando de ajuda – não, definitivamente, ela não desejava ajuda. Ao menos, não se portava como tal. Resolvi deixar o assunto de lado e olhei para os lados, reparando nas outras pessoas. – Não sei o que houve aqui, mas notei que está tudo meio que de pernas pro ar. Na verdade, nem me dei ao trabalho de procurar saber sobre o que aconteceu. O que houve? – e, subitamente, notei que ali faltava algo. - Ah... Já ia quase me esquecendo. Meu nome é Logan, prazer.

    Estendi-lhe a mão e ela fez o mesmo movimento. De forma graciosa e cordial, cumprimentou-me.

    - Roxanna Miloslaviniacova. Prazer – disse ela, formalmente.

    Levantei a cabeça e sorri ao ouvir seu nome. Sequer havia prestado atenção nos resquícios de sotaque que havia cá ou lá. Caso esteja certo, ela é russa. Devo confessar que não tenho boas impressões de seus conterrâneos. Da última vez que conheci um, levei um soco no meio do supercílio e sangrei bastante. Coincidentemente, este episódio aconteceu na mesma noite em que ela me deixou. Não há dúvida, creio eu, de que aquela tenha sido a pior noite da minha vida. Deixando estes pensamentos de lado, vejo que talvez esta menina seja um pouco diferente dos outros russos que conheci. Ela aparenta ser boa pessoa, apesar de, num primeiro instante, tê-la achado um pouco agressiva.

    - Você não soube o que houve? – indagou. - Ouvi o maquinista dizendo que foram achadas bombas no trem. Por isso os aurores estão aqui. E alguém explodiu um monte de bebida trouxa em uma cabine e todos os envolvidos na cena estão no Vagão dos Professores guardados pelo urubuzão que é o Mestre de Poções da escola - terminou tudo, pegando fôlego. - Eu tentei ver o que estava acontecendo, mas o tal professor fechou a porta na minha cara. Quer dizer, não era assim que eu me lembrava de Hogwarts no meu primeiro ano... E quanto a essa marca não faço ideia do que seja, acabei de notá-la. Deve ser a ideia que alguém faz de uma brincadeira boba.

    - Estranho isso ter acontecido. Nunca presenciei um problema desses no Expresso. Parecia ser bem seguro aqui, mas, pelo jeito... Bom, ainda bem que já está tudo resolvido. Talvez devesse ir à enfermaria mais tarde pra verificar o ombro - cocei a cabeça, ainda inquieto quanto ao estado do machucado da garota. Bombas no meio do trem? Bebida trouxa explodida? Aquela história era bem estranha. Enquanto maquinava os pormenores, reparei na mesa em que antes havia me sentado. Lá estava o garçom, lá estava o pedido. Voltei-me para a loira, completamente embaraçado, mordendo, angustiado, o lábio inferior. - Hm... Meu pedido acabou de chegar. Estou com as minhas coisas ali – apontei para a mesa. - Se quiser se juntar a mim, estou sozinho - e ri, meio sem graça.

    - Só nos resta saber se Hogwarts será mesmo fiel a todos que a ela recorrerem... – suas palavras eram céticas demais, o que não era de se surpreender, já que passara por inúmeras desventuras num só dia. Seu olhar rumou ao ombro ferido. - Esqueça essa marca, me recuso a ser tratada por funcionários mal remunerados do sistema, não há de ser nada – decidi não argumentar, afinal, a escolha era dela e eu mal a conhecia. Só temia que aquilo piorasse diante de uma infecção ou algo do tipo. E então se virou para a mesa, que antes eu mostrara - Bom, eu estou com fome e não tenho lugar nenhum para ir – riu - então acho que posso me juntar a você.

    Um sorriso se formou em meus lábios. Acompanhei-a até a mesa, deixando que andasse sempre um pouco à frente. Chegando lá, notei um olhar inquisidor e achei engraçado, porque imaginava seu significado. Aquela garota estava acostumada a ser bem tratada, presumi. Não que eu não fosse bem-educado, mas, naquele instante, notei um ar de prejulgamento quanto a mim. Bem, talvez seja só coisa da minha cabeça, mas, por via das dúvidas, agi de acordo com a educação que me foi dada. Puxei vagarosamente a cadeira para trás, a fim de que a loira ali se sentasse. Sentei-me depois, na cadeira do lado oposto. Um garçom, diferente do primeiro que me servira, veio à nossa mesa. Olhei para minha comida, que soltava fumaça de tão quente, e logo pensei que esfriaria, porque estava disposto a esperar que minha acompanhante também estivesse servida.

    Spoiler:
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Mensagem por Henri Le Blanc Qua Ago 29, 2012 8:46 pm

Embora Henri não soubesse dizer quem era o tal Chester que Fae falava, ele se interessou em ouvir aquilo. Muitos achavam que, por ser “riquinho”, o garoto era daqueles que não se importavam com os menos favorecidos, porém depois que o garoto foi vitima de um incêndio nas calças em um baile no seu primeiro ano em Beauxbatons, ele sabe como é estar do lado prejudicado da história e passou a apoiar as minorias. Talvez, mas só talvez, isso foi ajudado também pelo fato de Katrina ser conhecida por ajudar a todos, principalmente aqueles que não muito tinham.

Tão logo Fae acabou de contar as novidades e mencionou o que passava pela cabeça do monegasco sobre uma bomba, Katrina abriu a boca e falou tudo que ELE tinha contado para elas. O rapaz ficou vermelho e teve de enfiar as unhas na própria carne para se controlar e não explodir em cima dela. Apenas virou para a meio-veela, com um sorriso no rosto enquanto a mão ficava cada vez mais apertada e sussurrou, suavemente e transbordando gentileza:

- Não sabia que nós tínhamos concordado em contar para os outros o que se passou. – soltou o ar que segurava e afrouxou a mão, observando as marcas das unhas na palma. – Mas tudo bem.

Também não teria muito mais tempo para reclamar, já que Chloe se enraiveceu por se chamada de Clotilde diversas vezes e desabafou saindo com Docinho nos braços. Henri se sentiu mal por ter trocado o nome dela, mesmo sem querer, e queria pedir desculpas, mas as garotas foram mais rápidas e deram argumentos para Chloe ficar com eles ali. O loiro, enquanto Chloe falava que ficaria ali, pediu desculpas e virou para o resto do grupo vendo a sonserina ir resolver suas pendências antes de se juntar novamente a eles.

Kelly, junto com outros garotos, propôs trocar de mesa para jogar pôquer. Henri não tinha liberdade em casa para jogatinas, o máximo que os Le Blanc jogavam juntos era Monopoly, até o monegasco se irritar com o jogo demorado e jogar o tabuleiro nos ares, portanto era contra abandonar o balcão para o pôquer. Pelo visto, o grupo ia se unir ao outro para jogar, então ele logo se adiantou.

- Tudo bem, mas ficarei só olhando. Não sou muito de jogar. – e assim como antes, foi um dos primeiros a levantar.

Resumo escreveu:Henri toma cuidado para não se revoltar contra Katrina pelo fato dela ter falado o que ele tinha visto no vagão de cargas e concorda em se unir ao outro grupo, desde que não jogue.
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Mensagem por Kian Weisman Qua Ago 29, 2012 10:37 pm

E então a certeza chegou até Kian por uma brincadeira: Kim, sonserina, antes de se retirar da mesa recebeu o lufano chamando de "sr. canudo". Ele não teve outra reação a não ser de um sorriso envergonhado que surgiu em seu rosto. Por sorte, uma aluna da casa amarela que ali estava, perguntou, querendo confirmar, se seu nome era Kian. O inglês apenas confirmou balançando a cabeça positivamente e abriu a boca apenas para responder a pergunta que veio em seguida. A mesma que Dereck havia lhe feito agora pouco:

- Essas semanas em casa foi bem tranquilo. - Puxou uma cadeira vaga e sentou-se, olhando pra Dereck e depois percebendo que Kim falava com o cara do bar, apontando para a mesa deles. - Foi basicamente no meu quarto olhando pinturas em livros, cantando, brincando com meu irmão de dois anos, escrevendo cartas... - olhou mais uma vez pro quintanista que o convidara para estar ali, riu, desviando o olhar para as cartas que eram distribuídas na mesa.

Kian ficou calado olhando para baixo, tentando lembrar qual a última vez que participou de qualquer tipo de jogo que envolvesse baralho. Bom, ele talvez não lembrasse por nunca ter sido muito fã. A sorte parecia nunca estar ao seu lado quando em suas mãos havia cartas.

- Ah, não precisa! Não quero jogar. - avisou. E ficou calado, bem calado e pensativo. Acabou pensando no que tinha dito sobre suas férias, pra ser mais claro, na parte em que falou sobre escrever cartas. O lufano ficou preocupado se Dereck considerou a afirmação como uma provocação, para chamar sua atenção. E pelo contrário, foi algo apenas da boca pra fora, sem intenções. Lembrou-se do sorriso lançado, inocente, mas que podia ser mal interpretado.

Sempre rola alguns arrependimentos depois de agir com terceiros. Não com qualquer contato, mas sim quando há possibilidade grande de estar algo maior envolvido, como sentimentos. Indo direto ao ponto: amor. Todo o momento ele fica tentando se moderar, às vezes acaba esquecendo e agindo naturalmente, só que logo em seguida acaba criando ideias na cabeça, preocupando-se bastante como as pessoas podem ter lido sua mensagem.

Um pouco neurótico.

Na sua frente foi colocado uma caneca de cerveja amanteigada e, pra sua surpresa, um canudo. Riu um pouco e olhou pro cara que logo olhou em direção de Kim, que agora conversava com uma garota loira que estava acompanhada por outros alunos. Informou que a menina havia pago para ele. Weisman agradeceu pelo serviço e disse para os demais, em tom cômico:

- Já me gongaram mesmo, né? - E levou o canudo até a boca. - E, opa! - Depois de um gole, observando Kim e mais um grupo de alunos se aproximando. - Alguém quer jogar no meu lugar? - Perguntou, ficando de pé e deixando vago para quem estivesse afim. Olhou melhor os alunos, lembrando de alguns dos corredores da escola, parando os olhos em Katrina, encantado com sua beleza.

"Resumo":
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Mensagem por Roxanna Miloslaviniacova Qui Ago 30, 2012 11:17 am


PAOLA BRACHO TE DESPREZA




Roxanna veste ISSO.

Eu tinha sido ríspida mesmo. Mas por que não haveria de ser? Papai sempre me ensinou que os fins justificam os meios. E até então eu tinha tentado de tudo naquela espelunca e nada tinha dado certo. Tentei impor minha superioridade mostrando ao aluno trouxa o seu lugar na sociedade, o que de fato era um favor que eu estava fazendo. No entanto, perdi meus amigos que ficaram presos em uma cabine com professores.

Fui benevolente.

Tentei demonstrar minha preocupação com toda a docência e dicência do Castelo, o que era outro favor e levei uma portada na cara. Engoli meu ego e minha raiva e sai dali sem sapatear, sem dar birra ou impor a minha verdade que convenhamos, era absoluta.

Fui caridosa.

Enfiei-me em um vagão protegendo com um Patrono poderoso meus colegas desconhecidos enquanto eles me tratavam na mais absoluta frieza. No meu ato de heroísmo ganhei uma marca tenebrosa que só o futuro me diria a que pertence.

Fui magnânima.

E em todas as minhas várias virtudes acabei só me ferrando. Por que é que eu deveria ser boa com alguém naquele lugar cheio de poréns e não-me-toques? Porque ali jazia uma alma que era quase tão grandiosa quanto a minha.

Em poucos segundos ensaiei o início de uma conversa com Logan, deixando-o a par de todos os acontecimentos do Expresso até então. Eu, porém, não tinha a menor vontade de ficar relembrando a tatuagem que ganhei forçada e muito menos pensar que aquilo podia ser permanente em minha pele de porcelana. Aceitei seu convite para me juntar à ele, aguardando que ele puxasse minha cadeira para que me sentasse. Meu bom Grindewald permitiu que ele fosse cavalheiro ao ponto. A partir daí, eu já o olhava com outros olhos, com olhos de quem pode vir a se tornar um amigo.

- E então, eu entendo os motivos de eu estar sozinha no trem, mas e você, qual a sua história?


Conversávamos amenidades quando de repente, não mais que de repente, senti um dedo cutucando meu ombro e meus frágeis nervos que já estavam em carne viva e não apenas à flor da pele, surtaram de vez.

[off]Música tema do momento[/off]


Por quê? Mil vezes por quê? Por que é que as pessoas tinham que insistir em ME TOCAR quando eu NÃO SUPORTAVA SER TOCADA? Virei imediatamente em um ato reflexo jogando minha cascata de cabelo na cara da menina por acidente mas que eu nem fiz questão de me desculpar dada a afronta de suas palavras.

Encarei a garota de alto abaixo, pois sim, eu era maior do que ela e franzi levemente meu nariz diante do seu mascote peludo. Já ia me dirigir à ela no mesmo tom de desprezo que me dirigi à garota do cabelo ensebado – Mimi Wolfsbane – no vagão dos professores, do tipo “e você quem é?”. Mas ante a matraquice da menina eu me lembrei que tinha jogado Lestat em cima de uma garota na estação e que os dois se embolaram no meio das latas de lixo.

Mas é o quê? Ela estava me perdoando? Pelo quê? Ironicamente, soltei minha risada pois de fato seria trágico se não fosse cômico.

- Mas o que é que está passando nessa sua cabecinha mal penteada para achar que pode falar assim comigo? – disse fria de forma categórica, e isso era claro e cristalino, pois eu não peço, dou ordens. Também era uma mentira capenga porque o cabelo dela estava tão bem penteado quanto o meu, mas eu tinha que ser melindrosa. E de fato eu tinha até ficado com pena da garota que levou o Lestat de brinde, sinceramente eu preferia rolar no lixo a rolar com ele, mas agora eu tinha acabado de perceber que tinha sido merecido.

– Mal cri-á-da! – continuei rígida como se estivesse ralhando com a minha boneca favorita – Pois pegue o seu perdão, - abaixei um pouco para encará-la nos olhos - o engula – aproximei meu rosto do dela para que ficássemos praticamente de narizes colados - e morra engasgada. – voltei a minha posição inicial girando a varinha que eu não tinha guardado desde que sai da cabine de Alucard, nos dedos.

E essa, querida, era a minha classe.



Spoiler:


Roxanna Miloslaviniacova
Roxanna Miloslaviniacova
Aluna

Série 5º Ano

Rússia
Age : 27
Sangue Puro

Cor : #00CD66

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Vagão-Restaurante - Página 2 Empty Re: Vagão-Restaurante

Mensagem por John W. Parker Qui Ago 30, 2012 11:54 am

-Não precisa dizer mais nada, John... Tá tudo certo! – Respondeu pegando uma das cebolas e dizendo. – Mas cara, depois escova os dentes se não já viu né.E precisamos ter uma longa conversa e esclarecer algumas, várias, duvidas que você deve ter em relação a nossa família, mas eu acho melhor esperar para quando chegarmos a Hogwarts.A historia é longa!

John se sentiu mais leve com o que Kelly disse, ficou um tempo pensando em se falava algo ou não, mas não teve chance momentos depois de Kelly completar sua frase uma de suas amigas ficou nervosa e começou a discutir o que desviou a atenção de Kelly para o outro lado do bar.John não queria se intrometer, então ficou quieto, tomou mais um gole de sua cerveja e pegou mais algumas cebolas fritas e comia enquanto esboçava um sorriso de canto de rosto vendo a situação no bar.

Enquanto a situação se resolvia no bar e John tomava sua cerveja e de quebra pensava em alguns jogos de quadribol que havia visto durante o verão, e lembrava do jogo da final da Copa do Mundo que foi ganho para o Brasil em uma Final espetacular contra a Holanda.Foi quando ouviu uma outra voz feminina diferente de Kelly, e ouviu alguém dizendo o seu sobrenome.Virou a cadeira do bar para dar atenção a conversa.

-Três cervejas amanteigadas,uma para o rapaz da mesa, coloque um canudo junto, por precaução, e dois para esses aqui, por favor.Kim Blayr,prazer. –Estendeu a mão – E você deve ser a menina que vai me dar um sorriso pela cerveja amanteigada e você, bem, você é O Parker. E juntos, vocês vão comigo até a mesa. Temos poker!

John achou Kim meio estranha e ao mesmo tempo uma otima pessoa por estar oferecendo cerveja de graça e chamando para jogar poker.Mas adorou a ideia já tomando o resto de sua cerveja e pegando outra paga por Kim.”Quatro cervejas, e duas de graça...esse começo de ano não poderia estar melhor” pensou John dando um sorriso de canto e olhando enquanto Kim e sua irmã conversavam.

-Kelly White Parker, mas pode me chamar só de Kelly. – Disse a grifinória estendendo-lhe a mão em retorno. - Não acha meio presunçoso esperar que eu sorria em troca de uma cerveja? – Perguntou ainda segurando sua mão e observando Kim com... interesse.

- Bom, espero que não seja presunçoso você sorrir por minha causa, então. - Retrucou, piscando.

- Muito mais presunçoso do que pela cerveja. – Respondeu soltando sua mão.

- Então me dê um sorriso presunçoso, para combinar. - Kelly observou a garota por alguns segundos, chamou o auror no balcão e pediu mais uma cerveja, pagando-o.

- Certo, o sorriso vai pela... Simpatia. A cerveja é só por eu ser boazinha mesmo e retribuir a sua cortesia. – Disse Kelly esboçando um leve sorriso e entregando a cerveja para Kim.

- Um brinde? - Ela ergueu a garrafa e abriu um sorriso maroto - Bom, espero que você continue boazinha e aceite meu convite.

- Então que o brinde seja feito. - Disse a grifinória sorrindo e batendo sua garrafa contra a da mais nova amiga. – Tá afim John? – Perguntou virando-se para o irmão.

- É John, tá afim?

John já estava se perdendo na conversa quando ouviu seu nome abaixo o copo de cerveja, olhou para as duas e disse:

-Sim, por que não? Não gosto de cadeiras altas de bares mesmo. - Disse John pegando o copo e brindando com sua irmã.

John Levantou, olhou para sua irmã e disse:

-Estou logo atrás de você – pegando a cerveja e bagunçando o cabelo de sua irmã- você é a líder do grupo aqui.
John W. Parker
John W. Parker
Aluno

Série 4º Ano

Canadá
Age : 27
Sangue Puro

Cor : #006400

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