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TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA

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Mensagem por Augustin Morthier Sáb Set 15, 2012 5:12 pm




STUPID GIRL


Augustin veste.


A cada segundo que passava, parecia mais improvável que Hazel fosse ceder e, vejam bem, Augustin pode ser muito persistente quando quer alguma coisa, mas toda paciência tem limite, e depois de tantas vezes que já tinham conversado - na verdade, nem foram muitas, e basicamente o assunto era o trabalho que ela estaria fazendo para ele - ela ainda não tinha aberto uma brecha sequer para, ao menos, tornar-se amiga de Augustin. Claro, havia toda uma reputação por trás do garoto e ela estava certíssima em ser desconfiada, mas isso não significava que não podiam apenas conversar.

Por isso, quando Hazel afastou seu braço - um gesto que ele achou muito rude, aliás - Augustin não pôde evitar de concordar mentalmente com o que ela dissera por último. Na verdade, chegou a ter quase certeza que toda a beleza dela seria eternamente desperdiçada e que Hazel morreria virgem e sem amigos. Teve até vontade de verbalizar suas suposições, mas sabia que isso não ia lhe render muitos pontos na missão conquistar-Hazel-Buckingham. Portanto, apenas disse, dando um passo para trás:

- Você tá sendo tão infantil e insegura. - Ele disse, falando mais sério agora e aproveitando o intervalo que a banda tinha dado para não precisar falar muito alto. - Eu nunca disse que ia te dar aulas de dança, era apenas para nos divertirmos. Me sinto mal por só falar com você quando preciso de ajuda em alguma tarefa e queria me redimir. - Deu uma pausa antes de continuar - Mas ok. Não tá mais aqui quem falou. Com sua licença, srta. Buckingham...

Fez uma breve reverência com a cabeça e deu as costas à Hazel. Se ela quisesse ficar sozinha, pois que ficasse. Mais cedo ou mais tarde a corvina ia se dar conta do que estava perdendo, afinal, a sociedade há de convir que Augustin não é de se jogar fora, tanto como amante quanto como amigo - até porque ele é lindo dos dois modos. Assim, o sonserino decidiu que ia fazer o que ela tinha plena certeza de que era sua única habilidade: galinhar.

Passou por uma garota aparentemente bêbada - onde estavam servindo bebidas alcoólicas?! - que começou a insistir que ela e Augustin deviam se casar, e quando ele disse que isso jamais iria acontecer, a menina passou a alegar que estava grávida. O problema era que isso seria impossível, pelo menos para ele, já que ambos nunca fizeram nada nesse sentido, então Augustin desatou a rir e depois deixou a garota no mais lindo vácuo.

Entretanto, não se passaram nem dois minutos até que ele se deparasse com outra bêbada. Esta, porém, não tinha a mínima vontade de se casar com ele e seria mais difícil ainda estar grávida. A palavra que definia Azmaria era: bebum. A lufana dançava na pista como se não houvesse amanhã e Augustin só não achou a cena mais cômica do que era porque ela ainda estava vestida - já que pessoas muito bêbadas têm a leve tendência de tirar a roupa (pelo menos é assim com Augustin). Então ele se aproximou e segurou-a pelos ombros gentilmente, obrigando-a a parar de dançar para poder olhar para ele e iniciar um diálogo. Quando ela o fez, ele pôde soltá-la.

- Parece que alguém tá aproveitando mesmo a festa. Não quer me dar um pouquinho desse álcool que você conseguiu não?

E dois segundos depois já tinha uma outra menina junto de Azmaria, quem Augustin descobriria ser Charlotte O'Keef. Aquela portuguesa realmente sabia como conseguir atenção.


RESUMO: Depois de levar um fora épico de Hazel, Augustin deixa a garota em paz e vai atrás de algum rabo de saia. No meio do caminho, porém, encontra uma velha amiga, Azmaria Corte-Real, que estava alucinada de tão bêbada.

OFF: Lê, eu ia postar mas você foi mais rápida rs. Daí eu procurei encaixar os posts ok?
Augustin Morthier
Augustin Morthier
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Mensagem por Benjamin Jernigan Sáb Set 15, 2012 7:06 pm





Benjamin veste. (a foto da direita)

Não existia sensação melhor que tocar minha música e ver as pessoas curtindo e dançando, até mesmo as que eram tímidas e avergonhadas e as "soltas" demais, o que incluía piriguetes e outras piranhas da raça. No fim do show, eu já estava todo suado e meus braços doíam, mas tudo valia a pena. Agradeci ao público e mandei alguns beijos só pra me fazer a deusa glamurosa, depois segui direto para o camarim, onde planejava dar um jeito naquele suor que me deixava "preguento".

Para minha surpresa, porém, lá estava Phillip vomitando lesmas pelo chão afora. A cena me deu náuseas de imediato, mas tentei não olhar muito, pra isso conjurei um balde simples com a varinha e entreguei-o ao meu irmão. Quem tinha sido a alma penada que fizera isso com ele? Argh, as pessoas precisam entender que meu gêmeo é um pouco especial, no sentido de muito lerdo e tapado, e ele merece pelo menos um feitiço mais digno que o Eat Slugs.

Quando contei a verdade, ou seja, que aquilo só pararia quando ele terminasse de vomitar todos os invertebrados nojentos, não pude evitar sentir uma enorme DÓ de meu irmão. Ao mesmo tempo, pensei: "Será que é assim que eu fico com cara de vômito?", porque se fosse, não era nada bonito.

A surpresa veio quando Phillip, desesperado, me pediu pra "assumir" o seu lugar em seu encontro com Roxanna. Claro que ele não tinha dito com essas palavras, mas eu não era tão tapado quanto ele próprio. No fim, minha primeira reação foi a seguinte:

- Hooker, wait a fucking minute.

TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA - Página 2 Tumblr_ma5kj1vFUr1r7w2glo1_500

- Você tá querendo que eu me faça passar por você e vá lá ficar com aquela branquela barraqueira de rostinho bonito?

Ao que ele respondeu, entre algumas lesmas, com o que eu já esperava:

- Por favor, Benjamin, por favor.

Eu nunca negava nada a Phil, até porque ele raramente me pedia alguma coisa, e vê-lo naquela situação, desolado por não poder completar seu encontro com Roxanna, realmente me apiedou. Tirei minha camisa e coloquei a dele, não sem deixar bem nítido em meu rosto o quanto eu não concordava com aquilo, até porque o plano dele não só envolvia uma falsificação de identidade como também significava eu ter que me fazer de macho e tapado. Aquilo seria muito difícil.

- Tá tá tá. Eu preciso das suas calças. E dos sapatos.

Meu clone obedeceu e com sorte não vomitou em cima das roupas que eu teria que vestir. Como éramos completamente idênticos, ao trocarmos de vestes ninguém poderia dizer que eu era Benjamin e ele era Phillip. Claro que pelo comportamento logo identificariam, mas eu sabia interpretar muito bem quando necessário. Dei uma última olhadela para um irmão muito pálido e enjoado, e completei:

- Já deixo avisado que se aquela jabiraca tentar me agarrar, vai ser ruim pra sua imagem, querido.

- Nada seria pior - mais uma lesma - que se ela me visse nesse estado.

Eu discordava com força daquilo, mas a coisa já estava feita. Respirei fundo, encarnei o meu lado másculo e sai porta afora, incerto de que aquele plano fosse realmente funcionar, deixando todo meu glamour no camarim. Não foi difícil encontrar Roxanna, até porque ela parecia justamente estar à procura de Phillip, assim, quando me encontrou, veio em minha direção - e eu, dando mais uma respirada bem funda, fui na dela.

Era hora de mostrar do que eu era capaz. Ajeitei a postura (não dava mais pra quebrar a munheca, né), limpei a garganta pra falar grosso e mandei o olhar mais doce e gentil que eu podia dar pra ela, o que era uma característica muito digna de meu irmão. Eu o conhecia como a mim mesmo, não seria muito difícil interpretá-lo.

- Desculpe a demora. - Falei só isso, já que não sabia o que ela e Pips tinham conversado antes e não poderia retomar qualquer assunto, portanto, deixei que Roxanna tomasse alguma iniciativa.



RESUMO: Depois do show, Benjamin recebe um pedido muito inusitado de seu irmão, mas acaba cedendo. Se fazendo passar por Phillip, vai até Roxanna.
Benjamin Jernigan
Benjamin Jernigan
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Mensagem por Yasmin Sadik Dom Set 16, 2012 12:18 am

~ 01 ~

música-tema
visual
doação
dramatis personae: Yasmin Sadik, Anjali Malhotra
menções honrosas: Rene Collins (e a Brotherhood como um todo), Hassan Bakhoum

Não era como ela se gabasse disso, mas Yasmin Sadik era fã da Brotherhood desde muito antes de eles virarem modinha.

Ok, “fã” talvez fosse uma palavra muito forte – não queria correr o risco de ser enquadrada em meio ao séquito de garotinhas desesperadas que costumavam povoar a primeira fila dos shows dos meninos agora que eles eram um fenômeno da música bruxa britânica. “Admiradora” ou “apoiadora” talvez soassem melhor, ainda que ela tampouco pudesse dizer que tinha oferecido algum tipo de suporte fundamental aos colegas no início de suas carreiras. Mas ela, como o resto da Lufa-lufa, tinha ajudado a acobertar as saídas não-autorizadas de Rene e os gêmeos para ensaiar depois do toque de recolher. Ela era um dos alunos que se juntavam às rodinhas espontâneas de violão; uma das pessoas na plateia nos primeiros shows dos rapazes na Masmorra do Pirraça, num tempo em que a banda ainda nem tinha nome. E talvez o mais importante de tudo, ela estava entre os lufanos que não tentaram sufocar Rene com uma almofada quando ele, ainda garotinho, apareceu no salão comunal com uma gaita de foles nos braços. Aquilo tinha que contar como apoio.

Além disso, não era como se torcesse pelo sucesso da banda apenas por questão de solidariedade aos colegas de ano: a jovem turca realmente gostava do som deles, aquele estilo de rock alternativo com pegada meio folk/étnica era a sua cara. (Ainda ia acabar sugerindo que eles fizessem experiências com uma darbuka, só pra ver no que daria. Não podia se oferecer porque ela mesma não sabia tocar o instrumento, mas alguém na família do pai devia saber. Com a quantidade de primos que ela tinha, era questão de estatística.)

Em resumo: claro que ela iria ao show deles naquele domingo. Ouviu o boato circular no trem antes de chegarem à escola, confirmou o local e horário no panfleto que caiu em seu prato no café da manhã, e bastou trocar um olhar com Anjali Malhotra alguns lugares adiante na mesa da Lufa-lufa para saber que teria companhia.

A assessoria de moda da sextanista indiana veio de brinde, é claro, e de surpresa também. Não que Yasmin fosse reclamar. Vá lá que ela acreditasse ser capaz de juntar uma parte de cima com uma parte de baixo e sair sem parecer um completo espantalho, mas Malhotra era uma estrela em ascensão, como se diz; daquelas pessoas que quando entram num lugar todas as conversas param e todo mundo olha pra ela. Yasmin não tinha a menor dúvida de que Jahli acabaria mesmo na capa da tal revista de que ela vivia falando, nem de que um dia, já morando em Ancara, assistiria com os primos a um filme estrelado pela amiga – ainda que, com diálogos em híndi e legendas em turco, provavelmente não fosse entender nada (mas metade da graça de Bollywood estava em inventar a trama mesmo).

Mas cacetada, como as masmorras eram frias. Esfregou as coxas uma contra a outra enquanto esperava que os elfos liberassem a passagem para o pequeno grupo de alunos que se acumulara na entrada, praguejando mentalmente pela maldita hora em que aceitara o decreto da outra sobre expor alguma área de pele. Do jeito que ela falava, parecia até que no resto do tempo Yasmin circulava pela escola de burqa – tinha lá culpa se era friorenta? 15 anos de cidadania britânica não foram suficientes para que ela se adaptasse ao clima da Escócia, devia ter predisposição genética ao verão mediterrâneo, sei lá.

Mas tudo bem. Tinha que engolir as reclamações. Havia que admitir que a minissaia e o sapato de salto tinham sido escolhas acertadas. Primeiro porque chegar à festa na companhia de Anjali Malhotra já era quase garantia de assumir o papel de amiga ajeitadinha da protagonista – tinha que subir o tom da produção um pouco se não quisesse sumir de vez na sombra da colega de casa.

Segundo porque sempre havia alguma chance de o jovem herdeiro do império dos pergaminhos egípcios dar pinta pela festa. E ainda que durante os seis anos anteriores Hassan tivesse se comportado basicamente como um pentelho encravado, Yasmin tinha que admitir – era um rapaz muçulmano vindo de uma ótima família bruxa, com emprego garantido após a formatura e, no que ela creditava a um milagre da obra de Allah (louvado seja seu nome!), havia se tornado um piteuzinho que vou te contar.

Mal teve tempo de entregar aos elfos seu bilhete de entrada – um par de scarpins pretos tipo botinha com bico redondo e salto grosso, ainda praticamente novos, que na loja pareciam extremamente confortáveis mas não se acertaram com seus joanetes; esperava que servissem em quem quer que fosse agraciada com as doações – antes que Anjali a pegasse pelo pulso e a arrastasse para o meio da pequena multidão agrupada em torno do palco giratório da banda. Chegaram bem no meio de Johnny Jump Up, uma das faixas favoritas da moça turca, que gritou em incentivo e logo acompanhava a letra da canção, acompanhando Jahli e mais um grupo de garotos numa fusão improvisada de dança irlandesa e indiana, limitada pela altura dos saltos das duas lufanas e pelo pouco espaço entre os colegas. Em questão de três minutos de festa, já tinha esquecido completamente o frio que sentira nos corredores de entrada das masmorras.

– Preciiiiiiiso de uma cerveja amanteigada! A fes— Mal conseguia ouvir a voz aguda da sextanista gritando perto de seu ouvido quando o crescendo instrumental da canção terminou, a amiga e ela irrompendo em aplausos e gritos com a multidão. Assoviou com vontade (e ela assoviava bem), atrevendo-se a berrar um GOS-TO-SO! para Rene, só para fazer graça com o rapaz. (Ele podia ser o popstar gatosão que fosse hoje em dia, mas ela sempre o veria como o moleque ranhento praticando gaita de foles no Salão Comunal, para desespero de quem tentava estudar.)

Ao sentir que sua garganta estava seca de tanto gritar, o comentário da amiga registrou em sua mente. — Fica aqui que eu vou pegar cerveja pra gente, tá? — disse a setimanista, tendo que fazer conchinha com a mão perto do ouvido da outra porque já começavam os acordes de... UNF, Start Wearing Purple! Quase desistiu de sair da pista, mas talvez se ela fosse bem rápido até a mesa de bebidas e voltasse, não perderia muito tempo de dançar, certo?

Resumo:
Yasmin Sadik
Yasmin Sadik
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Mensagem por Isadore Baudelaire Dom Set 16, 2012 1:06 am


Post #3 - My life, black ice
Post Anterior
Masmorra do Pirraça
Dois de setembro de 2012
Trasgo! Nas masmorras.

Resumo:

    Isadore permaneceu sozinha, com as costas apoiadas na parede e os braços cruzados. Quem reparasse direito, perceberia que sua sobrancelha estava levemente arqueada, como se estivesse desprezando cada alma ali presente, e, por consequência, a própria, por ter se submetido àquele evento imbecil. A verdade é que por mais que tivesse ficado chateada com o que havia acontecido entre ela e o primo, acabou percebendo que ele também era responsável. Charles geralmente era um grosso com ela, e se não fosse assim, talvez Isadore não estaria sempre o tratando mal. Além disso, não seria por conta de uma ou outra leve demonstração de decência de sua parte que Isadore passava a dever submissão e carinho eternos pelo noivo. E se ele não estava gostando do tratamento que recebia, que pelo menos reavaliasse o próprio comportamento antes de falar do dela. Afinal, não era maluca. Não passara todos esses anos brigando sozinha.

    Por fim, deu um longo suspiro, cheio de tédio, e decidiu que iria embora. Ter aparecido ali já havia sido um erro, para início de conversa. Mais do que nunca, sentia uma necessidade enorme de matar alguém, e, dada a quantidade de sangues-ruins e demais criaturas patéticas que compunham a população local, nunca teve tantas boas opções quanto naquele momento. Tinha até chegado a desencostar da parede e se impulsionado para sair daquela masmorra asquerosa, quando foi tomada por uma sensação completamente inesperada de angústia, que a fez franzir o cenho por alguns segundos e colocar uma mão no peito.

    Sem querer, leu os pensamentos de uma garota, e eles estavam destinados justamente a ela. Logo percebeu que a mente que invadia também era dotada de algum poder, porque esta soube decifrar o que a sonserina realmente sentia, e Isadore descobriu que estava se enganando seriamente. Deparar-se consigo mesma, desnuda, na mente de uma estranha, foi um golpe para o qual não estava preparada; viu-se terrivelmente triste, desprotegida, solitária e confusa. Em suma, viu-se exatamente como era, uma pobre coitada, cega em todos os sentidos, problemática e orgulhosa demais para perceber com clareza o que estava acontecendo: estava perdendo Charles, que era a única coisa que amava.

    Teria preocupado-se em descobrir quem era a criatura que ousava perturbar os recônditos de seu inconsciente, caso a constatação da verdade não a tivesse atordoado tanto.

    Agora, não conseguia controlar a torrente de emoções que a invadia, mostrando como tinha medo de finalmente perder Charles, como ansiava por tocá-lo, como precisava dele mais que de seus demais sentidos e, pior, o tamanho da importância que o primo sempre teve na sua vida, por mais que ela tentasse suprimi-la. Estava pálida e fraca e o ambiente frio de uma masmorra pareciam acentuar a sua miséria a um nível enlouquecedor.

    Sem saber direito o que fazia, cambaleou à procura pelo primo, esbarrando em vários desconhecidos e recebendo até um banho de cerveja amanteigada nos pés, mas ela não se importava com nada disso. Quando finalmente sentiu sua presença, esticou os braços, como se precisasse apoiar-se, mas hesitou no último instante. Ao invés disso, deslizou suas mãos delicadamente pela lateral de seu corpo e enfiou o rosto no que não demorou para descobrir serem as suas costas.

    O cheiro de Charles invariavelmente tinha um efeito calmante sobre Isadore, mas naquele instante fez com que se sentisse ainda mais sufocada. Seus lábios ensaiaram um pedido de desculpas, e queria tê-lo finalmente dito o quanto detestava brigar com ele, e o tamanho da tortura na qual ele a submetia simplesmente ao sair de perto dela. No entanto, ainda era Isadore Baudelaire, então a única frase que seu orgulho permitiu que dissesse foi:

    - Fiquei com ciúmes - explicou-se, em um tom de voz absurdamente baixo. Sentiu que ele se esquivava de seus braços e virava-se de frente para ela. Isadore ficou vermelha. Provavelmente Charles estaria confuso com aquela demonstração repentina de afeto, mas agora, desesperada diante da perspectiva de perdê-lo, já não conseguiria responder por si mesma.

    - De quem? - Charles perguntou. A sonserina não pôde negar que era uma pergunta pertinente, uma vez que, a seu modo, a única pessoa por quem já vira o primo demonstrar interesse era nela mesma. O que, claro, não servia de consolo, porque só ressaltava o quanto era estúpida por ter implicado com ele e desconfiado dele. Por isso, sentiu-se patética ao confessar:

    - Eu não imaginava que a sua acompanhante poderia ser eu - e então percebeu como gostava de pensar que ele tinha cogitado convidá-la, embora esse tipo de pensamento já não fosse mais muito útil.

    - Eu percebi. Mas a culpa é minha. Foi ilusão pensar que você agiria de outra forma. - O queixo de Isadore começou a tremer. Estava aterrorizada, pensando se os danos que ela própria provocara seriam, àquela altura, irreversíveis. Por isso, tudo que conseguiu dizer foi pouco argumentativo e fraco:

    - Para, Charles. Por que você acha que vim falar com você?

    E foi então que recebeu toda a fúria do mundo através das palavras dele:

    - E o que diabos faz você pensar que você vir aqui falar uma coisa ou outra vai invalidar o fato de que pela enésima vez eu tentei me aproximar e você veio com dez pedras em cada mão? Eu posso te odiar na maior parte do tempo, mas pelo menos eu sei aproveitar os minutos de insanidade que me permitem ficar perto de você, enquanto a única coisa que você faz é me desdenhar. Eu cansei de você, Isadore, cansei de ferir meu orgulho pra poder te mostrar que me importo. Você não merece nada disso. Agora, se me der licença, eu tenho uma noiva pra encontrar.

    Isadore permaneceu no mais absoluto silêncio, com o rosto virado para o lado para que ele não visse quanta dor tinha conseguido provocar nela, e assim que ele afastou-se, provavelmente para cumprir com a sua promessa de encontrar outra esposa, ela sentiu seus olhos sendo preenchidos gradualmente por lágrimas. Mordeu o lábio inferior tentando controlar-se, mas mesmo assim elas começaram a rolar pelo seu rosto, no meio da festa.

    Assim que adrenalina começou a perder efeito sobre o corpo de Isadore, ela começava a sentir-se humilhada, ridícula e irritada. Se ele havia a destruído daquela forma, isso aconteceu exclusivamente porque havia permitido e viu como foi ingênua em acreditar que se fosse finalmente sincera tudo ficaria bem. No entanto, a única coisa que queria fazer naquele momento era ir embora, porque ele a havia machucado fundo demais. Escondeu o rosto nas mãos, já que não fazia diferença nenhuma se estivesse com os olhos tampados, e saiu da masmorra, tentando se recompor. Não fazia ideia de como se comportaria perto dele daquele momento em diante.


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Mensagem por Fernanda Wizard Dom Set 16, 2012 12:49 pm

HOT MESS

PALAVRAS PRA PASSAR O MOUSE:Vestiu-se, cartões, peça para doação,frasco, vale-beijo.

TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA - Página 2 Tumblr_m1f432xVjA1r9bl66

Recuperada da onda de depressão andava confiantemente pelos corredores certa de aquele ano poderia sim ser bom, principalmente porque não necessariamente deveria voltar para casa no natal já que várias vezes foi mencionado um fabuloso natal em Paris com a família toda- coisa que fez a filha do meio tremer na base de medo. Ser julgada por toda família de uma vez? Não, obrigada. Enfim, andava pelos corredores à procura de alguma – imagine só! – ocorrência interessante. Olhou pro chão de relance, voltou a olhar pra frente, reparou no chão mais uma vez, viu papéis no chão. Junta à prima, Nanda recolheu um papel e o leu rapidamente. Era somente a festa e, ah, os convites pegaram fogo depois de ser lidos, a quartanista se assustou tanto que fez uma cara de horror e soltou o papel queimando no ar com medo de ser queimada. “Que horror”, pensou.

Mas foi aí quando...

- Vou lá fazer essa festa realmente pegar fogo. Ideia brilhante pensava consigo. Mas, porém, contudo quem era a criatura que pronunciava tal frase tão sonora à seu ouvido?Não importava, na verdade. Ambas as primas se posicionaram, uma de cada lado do garoto (Chester) e puseram-se a tramar, como usual.

-Pegar fogo, hein? Indagou Nanda com um sorriso maroto ao garoto da Corvinal.

-Não no sentido literal...Provavelmente um pouco pior. E a lufana armou uma careta que enrugou todo o rosto.

- A mas no literal seria MUUIITO mais divertido. Dizia Pandora enquanto Nanda concordava silenciosamente com a cabeça.

- É, mas no literal, minha detenção aumenta em mais duas semanas. Voltou a fazer a careta de antes enquanto dava de ombros ao garoto, mencionou algo e voltou a olhar para a prima tentando dizer-lhe através de sinais que aquele poderia ser um bom aliado.-Quem tá organizando a festa?

- Alguns veteranos da minha casa, Os caras da branda brotherhood, a Roxy... E Kath.

-Especialmente, Roxy...anna...é o nome dela né? Pensava alto tentando realmente se lembrar do nome da garota por mais que realmente a conhecesse sempre a chamava de “Roxy” perto da prima.

- Hum, então vou reformular, acredito que minha detenção vai aumentar em 2 meses. “SWEET!”

“Então o que nós precisamos é...”, na voz da Pandora ecoou durante horas em sua cabeça enquanto organizava-se mental e fisicamente para a proeza da noite que, com certeza, prometia uma volta triunfal às primas. Porque, é claro, uma noite épica merecia tratamento no mínimo igualmente épico.

Após um banho de severos minutos, voltou à suas lindas e maravilhosas roupas abrindo o malão que, surpreendentemente estava BEM mais espaçoso que o normal. Entrou neste- sim, entrou!- e lá estava um closet de tamanho regular com metade das roupas de seu guarda-roupas. Desconfiada, tocou todas elas na tentativa de descobrir algum truque por parte dos irmãos, mas não! Marina havia usado um feitiço para realmente ajudar a irmã, que atencioso não? “Bitch, perfeitinha...”, pensava com seus botões. Não queria um visual simples já que, simplesmente, não o era.

Pintou as unhas de um mono não convencional em que misturou uma moda trouxa coreana com pó de veludo, passou uma maquiagem básica com blush claro, lábios apenas tonalizados, e olhos destacados e escuros para contrastar com o restante do visual.Vestiu-se, pegou uma naturalmente grande e não enfeitiçada bolsa revestida de pequenos cristais e voltou à superfície pronta para abalar. Na bolsa, alguns adoráveis cartões- que demorou por volta de uma hora e meia para fazer- com remetentes e destinatários escritos na hora depois de uma pequena e solitária análise dos convidados presentes, um frasco com vodka de porte médio e um pequenininho com um pouco de licor de menta.

Retirou uma peça para doação e rumou à masmorra do pirraça para a festa.

Chegou relativamente cedo à festa e, por alguns minutos não conseguiu encontrar nenhuma das pessoas com quem deveria estar naquele momento. Tranquila, esperou pacientemente até que ambos estivessem em seu campo de visão. Wizard e Nollyn trocaram olhares, um ou outro sinal à distância, a sonserina se dirigiu à mesa onde o ponche estava e passou a conversar, jogar encantos, brincar, enfim, tentar distrair todos ali com a, então, briga que surgiu entre a distinta e Andreão- que não eram muitos porque o show rolava à toda enquanto estavam lá. Tranquilamente, pegou um copo na mesa, tirou discretamente o frasco, encheu o copo com o conteúdo do objeto prateado, pegou a concha do ponche fingindo encher o copo, mas encheu a concha com o líquido do copo e, aos poucos, o transferiu completamente para a enorme vasilha da mesa. Pegou o copo, o tampou com as mãos e fingiu beber. Saiu do lugar.

Chester que, enquanto batizava o ponche, anunciava um suposto correio elegante, já estava em mãos com alguns dos cartões feitos pela garota durante a tarde daquele mesmo dia e já começava a entregá-los. Nanda fez o mesmo. A ideia era extremamente simples: dar aos casais em potencial a chance para um relacionamento que, particularmente, a encantava.

Spoiler:

Era tudo perfeito! E o melhor ainda: assim que abrissem os adoráveis cartões, além de direito a um apaixonado beijo de seus remetentes , BUM, mais uma surpresa para os colegas para os quais, com tanto amor, se deu ao trabalho de fazer da noite interessante.

Spoiler:


Última edição por Fernanda Wizard em Dom Set 16, 2012 5:27 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Fernanda Wizard Dom Set 16, 2012 1:17 pm

Esqueci o dado (:
EDIT: iiixi! Razz


Última edição por Fernanda Wizard em Dom Set 16, 2012 1:19 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por RPG Enervate Dom Set 16, 2012 1:17 pm

O membro 'Fernanda Wizard' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

'd20' :
TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA - Página 2 D20-dnd-dice-roller-5
Resultado : 6
RPG Enervate
RPG Enervate
Mestre do Jogo

Brasil

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TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA - Página 2 Empty Re: TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA

Mensagem por Roxanna Miloslaviniacova Dom Set 16, 2012 4:39 pm


MY UNIVERSE WILL NEVER BE THE SAME! I’M GLAD YOU CAME!




Esse post é melhor apreciado ao som de Glad you came – The Wanted.

Roxanna veste ISSO!

Se eu disser que as pessoas de Hogwarts não mais me surpreendem, eu estaria mentindo, afinal, a cada vez que alguém se aproximava de mim e abria a boca para falar alguma coisa, as obras primas eram surpreendentes. Encarei o tal Gerrard com uma cara digna de desprezo e nojo.

Nojo porque ele aparentemente era o tipo de cara que se achava o último sapo de chocolate do pacote. Era daqueles que ficavam horas em frente a um espelho, olhando para o próprio reflexo e só não se auto-pegava porque até então as leis mágicas ainda não tinham inventado algo que permitisse o mesmo corpo duas vezes no mesmo espaço-tempo. E sim, eu me dava ao luxo de julgá-lo dado o seu comportamento porco, digno de Lestat.

Ele podia sim ser bonito, ter um físico invejável, ser alguém interessante para se desfilar em uma festa como aquela, mas só de abrir a boca perdia todo o encanto. Porque não, eu não era dada a contatos físicos, mas isso não quer dizer que eu seja frígida e não tenha lá meus desejos. No entanto, as palavras vulgares e as insinuações do rapaz só me fizeram descartá-lo de meu convívio social. Mais ainda quando uma garota que com ele estava veio apaziguar uma possível briga. Como se eu fosse rebaixar meu nome e sobrenome a raleca e fazer qualquer ceninha.

Nada disse à ela. Não por não achá-la digna. Muito pelo contrário. A julgar pelo seu bom gosto para roupas eu poderia dizer que ali da festa Shanira era uma das poucas que eu cogitaria uma amizade. Mas eu tinha pena dela por estar em companhia de ser tão detestável quanto aquele garoto que tinha a ousadia de dizer na frente de seu par, gracejos pervertidos para outra. Eu jamais aceitaria algo desse tipo. Qual não fora a minha surpresa ao sentir braços me envolvendo e uma encoxada enquanto eu me distraía com as palavras de Lancelot Fontaine. O que é isso? As pessoas perderam por completo a noção e as boas maneiras?

Ódio. Meu corpo ferveu de raiva e se eu estivesse mais disposta a barracos teria metido a mão na cara do safado. Ao invés disso, fiz o meu máximo para fugir daquele abraço de tamanduá e deixei a minha bebida na mesa. Eu não queria nada dele. Quem aquele Andrew Hunter pensava que era? Que eu era o quê? Uma de suas vadias do surf que se renderia em uma balada?

Decepção. Era isso o que eu sentia, pois ele me enganara tal qual Lestat da forma mais vil possível, fingira-se um cavalheiro e agora se mostrava mais um nojento. E agora eu o odiava.

- Seu comportamento é tão vulgar quanto você e eu me recuso a responder a esse tipo de baixaria. – dirigi-me à Gerrard e ignorei por completo qualquer coisa que ele tenha feito, voltando-me ferina para Hunter – Eu não suporto que me toquem e não lhe dei esse tipo de confiança. Pensei que você, por ser sangue-puro, fosse diferente, me enganei. Essa festa está mais do que certa está cheia de Trasgos nas Masmorras e a maioria mora na Sonserina. Com licença. Não desejo mais a companhia de vocês.

Sai andando pela pista disposta a nunca mais na vida falar com o desprezível garoto Opel quando vi um grupo animado de garotas dançando. E reconheci Dorothy ali dentre elas. Senti um pouco de inveja, confesso, afinal, Dorothy tinha muito mais facilidade em fazer amigos do que eu. Eu tinha visto ela sendo chamada na seleção mas dei meu jeito de fazer Kayra não percebê-la de pronto, porque queria ter a grega um pouco mais só pra mim e quando Dory entrava em cena, eu meio que ficava para escanteio.

No entanto, ali, a situação era outra. Eu queria extravasar e era melhor me juntar a um grupo do que fazer a típica moderna e ficar perdida na dança.

- Dorothy! - meu tom soara mais animado do que de fato eu estava – Durmstrang esse ano vai estar definitivamente um saco com tantas RadmANTAS soltas sem ninguém para adestrá-las.

- Só assim para elas terem alguma chance no intercasas.

E assim, começamos a dançar. Dançar. Dançar. Dançar. Freneticamente ao som da Brotherhood. E eu confesso, estava me divertindo como nunca na vida, ouso dizer. Até que fui abordada por uma garota que me entregou um bilhete e disse alguma coisa sobre como aquilo ter sido mandado por uma pessoa especial. Vale-beijo? E eu recebi três: um de Peter Junger, outro de Benjamin Jerningan e outro de Charles Baudelaire.

EW! Será que isso era outro costume em Hogwarts? Ficar distribuindo beijos via cartão? Quem era Peter? Benjamin não era o gêmeo de Phillip? E Charles? Quantas vezes Charles e eu tivemos oportunidades melhores de nos beijarmos e não o fizemos? Eu não ia servir de prêmio de consolação pra ele. Não mesmo. Dei uma geral pela pista e me deparei com o corvino amuado em um canto.

- Charles, o que significa isso? – olhei confusa – Vale-beijo? Sério? Que coisa mais Ibiza!

- Você é mais inteligente que isso, Roxanna. Não fui eu que mandei esse "vale-beijo". - respondeu ele, irritado. O que me fez crer que de novo, a culpa não era minha, mas que eu estava sendo o saco de pancadas.

- Ótimo, Charles. Só vim te mostrar que se eu estou recebendo esse tipo de cartinha, quantas outras não estão? - entreguei o vale pra ele – Mas a contar por esse seu humor péssimo, só posso garantir que nenhuma menina com um vale desses vai querer te beijar! E não desconte em mim os seus problemas com mulheres, eu não tenho nada a ver com eles. Ou com qualquer um que seja.

Bem, não importava. Charles podia ficar muito bem sozinho. A minha festa era um sucesso, por mais que tenha sido pela presença da Brotherhood, aquilo ia para o meu currículo e já era uma enorme vantagem no ramo do jornalismo onde eu teria que ter o maior número de contatos possíveis para estar nas mais altas rodas e ter passe livre.

Quando o show finalmente acabou e a música mecânica começou, fui procurar por Phillip na entrada do palco. Não tardara muito, ele apareceu. Sua atitude, no entanto, era um pouco menos tímida, o que conclui fosse por causa da adrenalina do show.

- O show foi incrível. Nunca dancei tanto. – sorri sincera – Acho que conseguimos levantar uma boa quantidade de donativos. – e então passei a reparar nas caras das garotas ao nosso redor, nada satisfeitas – Err.. Acho melhor bebermos alguma coisa, suas fãs não estão muito satisfeitas com toda a atenção que venho recebendo.

Como se eu me importasse com elas. Só não queria levar uma choppada na cara.



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TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA - Página 2 Empty Re: TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA

Mensagem por Pandora F. Nollyn Dom Set 16, 2012 5:11 pm

TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA - Página 2 Aa-3
P-P-P-PARTY ON!
Pan veste: isso.
Música: We're back - Heartbreak
Resumo: 1º- Pan vai a festa com Charles
2º- Pan briga com Renzy em frente a mesa do ponche.
3º- Pan solta fogos de artificio como os dos gêmeos wealey na party!
Indo para a festa:

A "distração" perfeita:

Gran Finale:

Edit: Todas as 4 edições foram pra formatação; =x
Ás outras 2 para correções de temporalidade.
Essa outra é pra explicar que pássaros voam eles estão por cima das pessoas, não NAS pessoas, povo mau que acha que a Pan quer machucar todo mundo //elaquermasnãoabetamentegente!


Última edição por Pandora F. Nollyn em Dom Set 16, 2012 6:54 pm, editado 7 vez(es)
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Mensagem por Pandora F. Nollyn Dom Set 16, 2012 5:15 pm

Esqueci o dado. E By the way, ele é pra furtividade, em executa-lo, que o feitiço ela vai repetir, e repetir até conseguir se ele não der certo de primeira. xD
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Mensagem por RPG Enervate Dom Set 16, 2012 5:15 pm

O membro 'Pandora F. Nollyn' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

'd20' :
TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA - Página 2 D20-dnd-dice-roller-5
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Mensagem por Shanira Jacques Rousseau Dom Set 16, 2012 6:15 pm


Se existe uma coisa que eu não gosto é barraco desnecessário. Sério, não sei se é minha criação sempre manter a discrição, mas barracos e barulhos não é uma atitude digna de minha pessoa...

Admito que a resposta de Roxana foi bem dada, não precisava de tamanha grosseria, tudo bem que ela que tinha começado com ignorância, mas sou mulher e sei bem as contingências que podem nos forçar agir daquele jeito. A sonserina parecia ser uma boa garota, do tipo que valia a pena ter uma aliança e isto não deixaria estragar... Na hora em que Gerrard falou com Andrew, encarei-o de canto sem me importar com aquilo e soltei um leve tapa no abdômen do garoto, mesmo que tenha disfarçado a cantada provocativa para outra garota, fui esperta o suficiente para perceber aquilo. [color:2e2d=#228B22]- Espero... - Tomava um pouco da minha bebida e seguia junto com Gerrard para mais perto do canto direito próximo ao palco.

Ergui a sobrancelha inclinando meu corpo para o lado e olhando Gerrard me fazendo de desentendida quanto ao seu comentário de ter reparado em meu olhar sobre os enfeites do lugar. Ergui sutilmente o dedo indicador apontando para meu rosto e franzindo o cenho. - Eu? - Ironizei. Dei de ombros e tomei um pouco mais da minha bebida, fazendo-me de desentendida. Quando Gerrard falou sobre usarmos as algemas e que ele seria o dominador, no mesmo momento entreabri meus lábios e comecei a rir. - Ah você? Como pudesse ser controlada por alguém... - Provoquei sutilmente e continuei com o enorme sorriso nos lábios olhando para os lados disfarçadamente e encontrando ao longe alguns amigos. Voltei minha atenção para o palco que já começava sua apresentação com a fumaça imundando o lugar.

Ergui meus braços para receber a banda e tomei um pouco da minha bebida sentindo mais o braço em volta de minha cintura, que provavelmente era de Gerrard ficando atrás de mim. Aproveitei aproximação e apoiei sutilmente minha cabeça sobre o ombro de Lancelot e ouvi seu sussurro olhando de canto de olho as algemas um pouco próximo de nós. - E que show! - Umedeci meus lábios controlando meu sorriso maligno. Suspirei e sutilmente pendi um pouco do meu corpo para mais próximo da parede enquanto colava mais no corpo do Sonserino. - Uhu! Vai Brotherwood! - Vibrei mantendo meus passos para mais próximo da parede de uma forma extremamente sutil. Tomei o resto da minha bebida de um gole só, peguei uma das algemas da parede e prendi o braço de Gerrard que estava sobre minha cintura. Girei meu corpo ficando de frente para o Sonserino. - OPS! - Olhei para o teto colocando uma de minhas mãos na frente da minha boca com um enorme sorriso.

Por um momento desviei minha atenção para a Lufana que surgia ao meu lado. Dando boa noite, falando de como teria um presente especial e blá, blá, blá; ergui a sobrancelha e recebi o cartão. - Até... - Tudo bem que aquilo era estranho, um cartão de coração e um papel descrito “vale-beijo”, algo que é cheio de amor, algo que é tão repugnante e meloso. Gostava da Nanda, na verdade, é uma das que eu mais acho fofa, porém seu lado meloso me enojava... Nada que pudesse controlar, amigos são aqueles que aceitam os defeitos dos outros e mesmo assim continuam ao lado deles. Ela é lufana, mas é minha amiga. Ela é melosa, mas é minha amiga.

Voltei minha atenção para Gerrard ao ver que a Nanda seguia para abordar outra pessoa. - O que é isto? - Perguntei ao Sonserino com um enorme sorriso nos lábios olhando para a mão algemada e encostando-me de lado na parede em frente ao garoto. - Como é ser surpreendido? - Ironizei com a sobrancelha erguida de uma forma provocante.

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TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA - Página 2 Empty Re: TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA

Mensagem por Charles Baudelaire Dom Set 16, 2012 7:30 pm

Resumo:



Charles foi ASSIM pra festa (sem os óculos).


Assim que me afastei de Roxanna, procurei alguma parede para me encostar depois de ter me servido de um pouco de ponche (que ainda não estava batizado, grazadeus). Um pouco mais à frente, havia uma garota, aparentemente tão sozinha e descrente com a vida quanto eu, e por alguns segundos fiquei a observá-la, não com qualquer intenção, mas apenas por curiosidade. Até, claro, um certo momento em que ela se deu conta disso e veio tirar satisfações, perguntando se eu tinha algum problema com ela. Será que toda mulher acha que só porque estamos olhando é porque pretendemos alguma coisa?

- Por que teria? - Respondi a sua pergunta, deixando minha raiva se esvair por entre os goles do ponche. - Estava apenas observando você se divertir. E o seu nome seria...?

Ela se apresentou como Holdfeny. Claro que era apenas um sobrenome, mas mesmo assim aproveitei para alfinetar, dizendo que aquele era um nome esquisito. Depois de me apresentar por pura educação - afinal, àquela altura eu estava de tão péssimo humor que nem lembrava mais de ser insuportavelmente chato - perguntei se ela não era a tal garota de quem Gastón me falara uma ou duas vezes. Ela pareceu desconsertada, daquele jeito que as meninas ficam quando o assunto é alguém que gostam - reação esta que eu sempre achei extremamente confusa e patética - e depois de negar, alegando que não era de ninguém, completou afirmando que aquele assunto não era de minha conta (depois que pedi um perdão bem cortês pelo comentário) e ainda bebeu um gole do meu copo. Ela tinha razão, no fim das contas, e portanto eu estava sendo tolo.

Descobri que aquele tipo de comportamento meu só podia ter um nome: Efeito Isadore. E como Holdfeny parecia pouco sociável, assim como eu, acabou que nem conversamos mais do que isso e ficamos apenas lado a lado em silêncio, observando o show e as pessoas dançando como galinhas. Por que eu ainda estava na festa?

A resposta veio mais rápido do que eu imaginava, quando dois braços me envolveram por trás. Aquele tipo de contato não era apenas abusivo como extremamente inusitado, mas eu estava numa espécie de "dormência" que me tornava uma outra pessoa. Numa situação normal, eu teria lançado um feitiço bem dado nas fuças de quem ousava me tocar daquele jeito, mas como eu não estava com as minhas faculdades mentais perfeitas, apenas me virei devagar para descobrir quem era o louco - ou louca. E claro que era Isadore. Por que não pensei nisso antes? (segunda pergunta super misteriosa do dia)

Ela veio com aquele papo de ciúmes e, naquele momento, eu podia até estar com um rancor acumulado que afetava minha personalidade, mas ainda era o mesmo frígido-desentendido-de-sentimentos de sempre. De quem diabos Isadore teria ciúmes quando a convidei se não havia nenhuma alma viva comigo? Perguntas, perguntas e perguntas, e eu não encontrava respostas para nada. Além disso, só a presença dela ali me irritava. Eu jurava de pés juntos que era apenas orgulho ferido, mas a verdade é que eu estava cansado de sempre deixá-lo de lado pra poder tentar demonstrar o quanto eu realmente gostava dela. Claro que meu jeito de demonstrar isso não era o melhor possível, então acabou que despejei todo meu veneno pra cima de minha prima, sem hesitar.

É claro que eu tinha esquecido de citar várias coisas, principalmente aquele dia de seis anos atrás, quando eu humildemente tinha ido, com toda minha infantilidade e inocência, ao quarto dela quando Isadore ficara cega. E quando eu achei que tinha sido rude demais e pedi desculpas, ela simplesmente me enxotou do quarto. Aquilo se tornou a minha maior vergonha, mas não foi o único episódio em que eu me deixava vulnerável pra ela e ela simplesmente me lembrou de que era uma cobra inútil e miserável. E por toda a mágoa que eu guardava, nem senti remorso por tudo que falei bem na cara dela.

Lógico que essa pose toda de "não me arrependo de ter te magoado" só durou dois segundos e, temendo que eu pudesse cometer o mesmo erro de seis anos atrás, resolvi que o melhor seria abandoná-la.

Lembrei-me de que Holdfeny estava ali do lado e se ela tivesse prestado o mínimo de atenção teria ouvido tudo. Acenei com a cabeça e falei um breve "foi um prazer conhecê-la, srta. Holdfeny. Com licença", depois dei as costas para o mundo e fui em direção a lugar nenhum. Queria ir embora da festa, mas ao mesmo tempo sentia a necessidade de fazer com que aquele terrível arrependimento passasse, pois odiava cada pedacinho dele.

Foi aí que começaram os fogos, e eu instintivamente pensei em Isadore e no quanto ela poderia estar assustada. Quem tinha sido o grandessíssimo animal que fizera aquilo? E por qual motivo? Mais perguntas para o dia. E tinha outra: onde estaria minha prima? (essa muito mais importante, claro). Assim, quando me dei conta já estava à procura da minha noiva - afinal, eu nunca tive a real intenção de procurar uma substituta para o "cargo".

E como num passe de mágica eu pude saber exatamente onde ela estava, apesar de nem tê-la visto depois da briga, com uma espécie de intuição que me parecia muito certa para ser ignorada. Logo, larguei aquele pandemônio para trás ao deixar a festa - ou o que sobrara dela - e, como imaginava, encontrei Isadore no corredor, andando provavelmente em direção ao salão comunal da Sonserina.

- Onde você está indo? - Era uma pergunta estúpida e óbvia, mas eu não saberia começar de outro jeito. Notei logo os olhos vermelhos de Isadore e de repente aquela minúscula pontinha de remorso se transformou numa bigorna de cinquenta toneladas esmagando meu peito. - Você estava chorando?

- Chega, Charles. Só quero ir embora. - Ela respondeu virando o rosto.

Instintivamente, levei a mão ao seu queixo e fiz com que ela olhasse pra mim, ainda que não pudesse ver o arrependimento no meu rosto. O que me obrigaria a verbalizá-lo, claro. Entretanto, eu só conseguia pensar em palavras arrogantes, por isso, tratei apenas de puxá-la pelos ombros para um abraço, algo que eu fazia uma vez na vida outra na morte.

Meus pulmões logo se encheram com o aroma suave de seus cabelos e fiquei grato por poder sentir o calor de seu corpo, o que eu não sabia que gostava tanto.

- Não achei nenhuma noiva melhor. - Comentei, sem me afastar dela.

- Já conseguiu decidir se me ama ou me odeia? - Ela perguntou enquanto retribuía meu abraço.

Pensei naquilo por alguns instantes. Era uma pergunta dificílima e, por isso, respondi o que achava ser verdade:

- Não. - Afastei-me um pouco, o suficiente apenas para ficar frente a frente com ela. - Mas não quero pensar nisso agora. - E puxei seu rosto na direção do meu para poder beijá-la.


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Mensagem por Renzo Venturelli Andreão Dom Set 16, 2012 8:52 pm

Em Hogwarts de fato as coisas são diferentes. Para uns estar lá poderia ser o mesmo que estar trancafiado em uma cela de presídio com milhares de outros detentos sendo observados constantemente por carrascos mortíferos, para outros era o mesmo que se sentir totalmente e completamente liberto dos grilhões escravagistas impostos pelos capatazes que os pais eram. Para Renzo, aquele ano estava incomparavelmente a segunda opção, ele ainda não aceitava o fato de seu pai se irritar com ele pelo uso de drogas por causa de sua imagem e não para o bem-estar de seu filho e isso, na visão do lufano, era totalmente inaceitável.

O brasileiro queria era festas, bagunças, putarias talvez; de forma resumida, queria apertar o botão do foda-se e curtir as belezas e prazeres daquele lugar, afinal, não tardaria a chegada da época que sairia da escola e para isso, nada melhor que começar como uma festinha básica. Tal festa aconteceria por uma causa beneficente e é lógico, Renzo não poderia deixar de “fazer sua parte para o bem-estar da sociedade”.

Já tinha tudo esquematizado, os horários que começaria a se arrumar e sairia do salão comunal lufano e a roupa que vestiria: uma calça jeans preta estampada, um terno também preto sem camisa por baixo – deixando seu peito nu, e para fechar o “look”, um chapéu fédora e um colar largo de contas escuras para dar um ar despojado, “assessórios são tudo!”. Seu cabelo seria o usual e costumeiro “acordei e saí assim”, que se traduzia no tipo bem bagunçado e certamente não faria a barba, deixando-a cerrada no melhor estilo “sujinho, mas sexy”.

Dada a hora, que Renzo conferiu em seu relógio de pulso, o lufano dirigiu-se para o local onde aconteceria a festividade. Trazia consigo também uma sacola com o que doaria para a tal garota necessitada de roupas. Tinha sido relativamente difícil escolher o que dar para a ela, por fim descidiu fazer uma encomenda de uma coisa simples de uma marca famosa trouxa que Renzo julgava ser suficientemente boa. “Pelo menos as modelos ficam muito gostosas usando isso e certamente será muito útil para ela”.

A festa, pelo som que dava para se ouvir de longe no corredor, estava como diria a gíria “bombando” já, melhor que fosse assim, chegar muito cedo a uma festa era até falta de respeito no pensamento do brasileiro, que antes de poder entregar entregou sua doação para o elfo que estava recebendo os donativos.

- Que foi? - perguntou Renzo ao elfo depois que este olhou o conteúdo da sacola – Vai dizer que ela não irá precisar?

De fato, ela iria precisar, não iria? Então seria um bom presente. Depois de passado pelo elfo Renzo conseguiu ver a magnitude que estava aquela festa. Era incrível como em ocasiões como essa a escola parecia ter o dobro de alunos que normalmente aparentava ter.

Entretanto para Renzo, uma festa não começava a ficar animada antes de beber alguma coisa que pudesse fazer seu sangue “correr melhor pelas veias”. Pensando nisso, o lufano segue então para a mesa das bebidas, com a boca salivando de vontade de beber alguma coisa, pega então um como e vai para o vasilhame que continha o ponche, com pedaços de frutas boiando, parecia estar bom, mas esperava sinceramente que não se tratasse de um simples suco de várias frutas adocicadas. Porém antes que pudesse encher seu como, vê uma amiga que a tempos não via, ou melhor, que não conversava.

-Ei pan! – cumprimentou o garoto se achegando mais perto da garota, mas vendo a reação negativa da menina, completa – Tudo bem? que cara essa?

Realmente Pandora não estava muito bem humorada com o lufano, isso foi confirmado pelo modo que ela falou em seguida, proferindo palavras com desdém e até chamando o garoto pelo apelido que ela havia dado a ele por causa de um duelo há milênios atrás, quando ainda estava no seu segundo ano. Renzo não entendeu bem ao ponto que ela queria chegar, não ao menos conseguia entender o porque de tanto veneno estar sendo destilado para cima dele, não havia feito nada de mais. Só decidiu falar quando ela comentou que ele estaria evitando a ela. “evitando? Eu evitando ela¿ Gente do céu!”

-Eu? Te evitando? Porque faria isso?

Pandora não deveria estar em seu estado mental normal, seja lá qual fosse ele. Venturelli nunca tinha a evitado, nem teve a pretensão de fazer isso, no entanto acho que a intenção de tentar esclarecer as coisas não deu muito certo, principalmente por causa da reação da garota, que gritou um “eu-não-sei”, como se Renzo soubesse o que estava passando pela cabeça da sonserina.

Tentando controlar a garota, o lufano tenta explicar que as coisas mudaram, que o tempo de horários vagos de divertimento acabaram devido a proximidade dos anos finais de estudo, afinal, por mais que ainda estivesse em desentendimentos com seu pai, não iria sacrificar seu futuro só pra contrariá-lo, seus estudos – por mais que as vezes não parecesse – eram suas prioridades em Hogwarts.

Novamente Pandora o entendeu errado, ele por sua vez já não sabia direito o que faria para a garota entender, já estava pensando em arranjar um pedaço de papel e começar a desenhar para ver se ela iria conseguir compreendê-lo.

- Mudam pra você! E eu achei que lufanos eram bons amigos!

“EEEEEEEEEEPAAAAAA, EEEEEEEEEPA, veja La como fala sua sirigaita!” Isso é o que passava pela cabeça de Renzo quando falavam de sua casa. Ele reagia como a Vera verão, pelo menos em sua cabeça, quando de algum modo sentia que seu orgulho por sua casa havia sido ofendido. Para a sonserina parecia que a conversa tinha acabado, devido ao seu comportamento ofensivo de falar e dar as costas. Instintivamente Renzo segura a garota pelo braço e a traz de novo para perto de si. Agora quem começava a ficar nervoso (o que é relativamente difícil) ela o garoto.

-Hey garota! Pra que tanto exagero só pra dizer que estava com saudades? E se estivesse mesmo, por que não me procurou? Eu estava ali o tempo todo, por que eu é quem tinha que ir atrás de você?

Sim, ela teve todas as chances do mundo para falar com ele, se ela não falou foi porque não quis, e parece que ele havia conseguido acertar o ponto machucado dela. A reação não poderia ser diferente se tratando de Pandora. A garota começou a proferir xingamentos incompreendidos pelo garoto que não sabia falar francês, mas conseguia entender de que língua se tratava pela sonoridade das palavas.

Estava bem claro o que a garota queria, Venturelli sempre percebeu em Pan certa carência que provavelmente Freud conseguiria explicar, mas para aquele momento a única arma que o lufano poderia usar era um abraço. Um simples e caloroso abraço. Nesse momento Renzo olha para trás o observa Nanda, uma outra lufana, nas redondezas da mesa de bebidas.

Para fazer a sonserina entender do que Renzo falava, ele explicou como estava sua situação na escola e também como havia sido o final de suas férias trancafiado dentro de casa.

-Eu te tiraria de lá se tivesse escrito para mim.

“Ah! Quem me dera que as coisas fossem assim tão simples e fáceis...” pensava o garoto percebendo a ingenuidade infantil daquela menina. Ela poderia estar grande agora, mas ainda mantinha aquela mentalidade fantasiosa de sempre que a tornava, em todo caso, fofa. Por fim, inesperadamente a sonserina levanta o dedo mindinho da mão direita pedindo uma promessa de que não iria sumir novamente, o lufano achou engraçado o modo como ela pedira a promessa e instintivamente começa a sorrir daquela atitude, levanta o dedo e faz a promessa

- Sim, prometo – disse por fim segurando o dedo da garota com o seu. Por mais que parecesse que o brasileiro não tivesse levado a sério aquela promessa, compreendia bem o qual real seria pra ela e por isso, também tornava real para ele.

Agora sim a garota se demonstrou satisfeita com o lufano, a confirmação disso veio com o beijo que Pandora lhe deu em uma de suas bochechas e em seguida seguiu seu caminho. Renzo deixou a marca em seu rosto, não iria apagar.

Para ver a roupa que Renzo estava vestindo, clique AQUI!!!!

Para ver a doação de Renzo, clique AQUI!!!

OBS: DADO PARA PERCEBER O QUE NANDA ESTAVA TENTANDO BATIZAR O PONCHE



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TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA - Página 2 Empty Re: TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA

Mensagem por RPG Enervate Dom Set 16, 2012 8:52 pm

O membro 'Renzo Venturelli Andreão' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA - Página 2 Empty Re: TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA

Mensagem por Ryleigh Wagtail Dom Set 16, 2012 11:05 pm

_Post #03: A mui nobre festa do Rock, só que não.
Ryley veste: Roupa do avatar.

Spoiler:

O despertador tocava cedo, muito cedo, na cabeceira ao lado da cama de Ryleigh. A sensação de felicidade por estar de volta a Grifinória acabou no momento em que o garoto pegou no sono. Naquele momento ele decidia se destruía o despertador com um soco bem dado ou se dava a si mesmo o trabalho de procurar por sua varinha. Estava frio, não uma madrugada glacial, e muito menos estava nevando, e certamente toda a população de Hogwarts e da Floresta Proibida dormia naquele momento, mas era a rotina do rapaz. Ainda não eram nem cinco da manhã quando Ry buscava no céu escuro os primeiros sinais do amanhecer que ainda demoraria a acontecer enquanto se aquecia para a sua prática diária de exercícios. Não seria a primeira vez que Alleborn ou Sam estariam observando o garoto do alto da torre da Grifinória só para confirmar que ele estava seguindo os exercícios propostos ao time. Por ser um “astro do rock”, a cobrança era maior. Como já ouvira muito no treino: Não temos tempo nem espaço para ressaca ou boêmia.

Não é atoa que muitos roqueiros não são muito bons em esportes e morrem com problemas no fígado.

Por volta das oito da manhã de volta ao castelo terminou de tomar café acompanhado de duas ou três almas de outras casas. Sua vontade era de voltar para a Grifinória e recuperar umas duas horas de sono que certamente lhe fariam falta depois, mas sabia de suas responsabilidades. Rene assumiu a dianteira das negociações com o corpo docente do castelo sobre a possibilidade de “legalizar” o show beneficente da banda, e conseguiu. Depois de sua temporada em festas beneficentes muitíssimos bem sucedidas e sua apresentação formal a grandes filantropos do globo, se Ryleigh conseguisse fazer uma festa beneficente bem sucedida teria alguns pontos em sua moral sustentada por sua fama e capital investido.

Naquele dia não podia permitir a si mesmo ter pensamentos negativos.

Quando chegou até as cozinhas encontrou os elfos na mesma rotina de sempre. Era difícil dizer se eles estavam felizes, salário não quer dizer felicidade, nunca quis, mas ele tinha a curiosidade de perguntar. Depois de confundir os nomes ao menos umas dez vezes, encontrou os elfos que ajudariam a banda naquela tarde. Eles pareciam estranhamente disciplinados por Roxanna, e o tratavam com uma formalidade diferente do comum. Como anfitrião e filantropo em treinamento decidiu assumir a gestão das doações e viu que outros alunos em Hogwarts poderiam ser beneficiados. O problema era que tinha pedido a doação de peças femininas, mas confiava na habilidade do pessoal simplesmente se virar. Não conseguiria um catálogo de marcas, mas Kayra e as demais meninas teriam o que vestir.

Acertados os últimos detalhes com os elfos, Ry voltou para a Grifinória e lá passou o restante da manhã e boa parte do almoço. Jogado ainda com as vestes de corrida em uma poltrona perto da lareira montava a logística das doações. Teria de separar as peças por tipo, tamanhos, e claramente o lixo que também viria como meias velhas ou peças rasgadas. Nos classificados do protefa diário, em sua outra mão, procurava por pedidos de doação ou centros de reciclagem bruxa. Não jogaria o lixo fora, apenas seria mais nobre do que alguns trasgos vestidos de alunos sabem ser. O plano demorou um pouco mais por conta de interrupções que perguntavam que tipo de roupa tinha que ser doada, que roupa ele usaria (a malícia ele só foi entender depois), como seria o quadribol aquele ano, coisas do gênero. Ele esperava, e queria convidar pessoalmente todo o time a prestigiá-lo naquela tarde, mas decidiu não misturar as coisas. Nem todo mundo gosta de rock e seria complicado convidar e lidar com a ausência do time, principalmente com as desculpas de “tinha um compromisso” em plena Hogwarts num domingo à tarde.

Quarenta minutos depois, mal almoçado e já pronto para a festa, Ryle acertava os últimos feitiços de isolamento acústico – feitiços ao menos era uma das matérias que ele tinha orgulho em dizer que tinha algum talento, bem diferente de DCAT e da avaliação de Azazel sobre o garoto. Satisfeito com os feitiços, afanou alguns doces das mesas no lado direito do salão e foi para o camarim com os demais garotos da banda. Sua empolgação por sua festa beneficente era notória. Ele queria mesmo que desse certo.

[...]

O “tac, tac, tac” inicial sempre era o dele como baterista. Era nesse momento que como bom artista devia entrar no personagem para arrasar. Os demais tinham esse tempo, ele já tinha de estar pronto para sustentar os acordes, a pressão era diferente e nem por isso menor, mas depois das primeiras notas, ele optava por abstrair. Tornava-se outro, alguém em parte incompleto, ou completo por arte, que só voltava alguns minutos depois da última música. Até lá só era notado totalmente compenetrado no que devia fazer. A distração veio com Rene falando que Pips tinha enfim chamado alguém para sair. Ryleigh riu alto e soltou um assovio indecente para o amigo. Não que ele fosse um especialista em garota como Bo, mas era legal ver que enfim Pips deixaria as coisas acontecerem. Mas o momento era outro. Tac Tac Tac.. E o show começou.

Quando os morcegos voaram pelo teto da masmorra e as luzes caíram sobre ele anunciando seu nome levantou o braço direito segurando ainda uma palheta, bastante orgulhoso do seu e do trabalho de todos na banda. Mais uma vez tinham conseguido. O único detalhe que ele não lembrava era Roxanna ter comentado que os morcegos se tornariam pássaros. Aquele era um show beneficente de rock, e não uma marcha pela paz.

No primeiro instante Ry não entendeu a situação, via o “We are back, Hogwarts” e não ligava uma informação à outra, não raciocinava, até que o barulho dos fogos o fez voltar a si. Se seus feitiços tivessem abafado aquelas explosões ele podia se considerar o novo gênio dos feitiços de acústica, mas o mais provável era uma leva de professores – liderados por Azazel – com varinhas em mãos prontos para acabar com a festa se dirigissem às masmorras. Naquele momento a única atitude racional que o bruxo teve foi de ligar o foda-se. Surtar não ia resolver nada, e se ninguém da banda tinha feito nada ainda (provavelmente em choque como ele, ou indiferentes) ele também não faria.

Sem a preocupação de desmontar os instrumentos ou algo do tipo, Ryley se misturou a multidão curtindo a música mais dançante que tocava nas caixas de som, até que esbarrou por “acidente” em um primeiranista depois de ter parte da camiseta rasgada por alguma fã que ele nem viu. Quando viu o garoto assustado tentando não ser pisoteado ao pegar papéis no chão, Ryleigh abaixou para ajudá-lo.

- O show foi tão legal! – dizia o garoto meio alucinado, meio impressionado. Para um primeiro dia em Hogwarts realmente era algo bem diferente. Ryle se sentiu feliz naquele instante, e o ajudou a se levantar ainda com alguns papéis na mão.

- O que é isso? – perguntou só por curiosidade.

- Eu sou um cupido. Fui contratado por duas doidas garotas para distribuir isso pela festa. São vales-beijo. – disse o garotinho voltando ao trabalho da distribuição.

Ryle encarou os que tinha em mãos e passou a reparar no nome, até que encontrou dois em especial. Um era o dele, que com certeza seria interpretado como vale-sexo ou vale-roupa pelas fãs mais alucinadas. O segundo era de Hazel, uma setimanista da corvinal com quem ele tinha pouca intimidade – se é que alguém tinha mais intimidade com ela, ele não conseguia lembrar. Esticou-se, sem muita necessidade, nas pontas dos pés para procurar pela sua “alma gêmea” de acordo com a brincadeira do cupido, até que a encontrou não muito longe de onde estava. Naquele instante ele se lembrou de Pips e riu pensando no que o garoto devia estar passando sem saber da situação em que ele realmente estava, até que já próximo de Hazel parou e respirou fundo.

Diferente de Bo, ele não era um monstro da autoconfiança.

- Hazel? – perguntou ele tranquilo. A garota se virou para ele e deu um sorriso, ou ele achava que tinha visto. Foi um sorriso tímido, mas lindo. – Tudo bem? Que legal te ver aqui no show, gostou?

- Ryleigh! – disse ela um pouco nervosa. Não era para ser o contrário? – Eu amei. – Mais um trabalho bem feito, pelo menos ela, e era quem importava, tinha gostado. Ele sorriu. – Legal mesmo foi ter vindo.

- Então... Vi que o pessoal criou esse cupido correio e me entregaram esse vale-beijo seu... – ele olhava a face de Hazel com certa curiosidade. Nunca se imaginou com um vale-beijo dela em mãos, e nem falando disso com a garota. – Então eu vim devolver. Não vim cobrar o beijo, fica tranquila, agora é menos um que a gente vai ter que evitar. Deve ter alguns vários meus por aí, se não tiver coisa pior. – disse apontando para a camiseta rasgada.

- Meu Deus... – disse ela muito, mas muito envergonhada. Ele começou a sentir mal, como se tivesse dado não uma, mas A bola fora. – Vale-Beijo?! Meu?! Céus, isso é... Eu sinto muito, Ryleigh...

- Não é culpa sua, fica tranquila. – disse ele tentando levantar a estima da garota. Aquele pedido estava saindo mais complicado que a encomenda, então ele decidiu ser direto. – Bom, mas já que estamos aqui, topa dançar comigo?

- EU ME DEMITO! – foi a resposta que teve.

Não de Hazel, mas de um elfo. E a resposta se repetiu mais sete vezes. Quando ele deu por si, um grupo de elfos assalariados se demitia sem devolver o que tinham recebido alegando não quererem perder seus empregos por se envolver com adolescentes piromaníacos. Um falava de como Azazel fritaria os fígados daqueles que fossem pegos ali, e tudo o que Ryleigh conseguia pensar era em se conter para não socar cada um daqueles elfos, até que lembrou pela fala do último das doações. Garotos responsáveis não podem ligar o foda-se, simplesmente não dá.

- MEU, QUE DROGA! – estourou ele levando as mãos a cabeça. – Eu tento ajudar e é isso que recebo. Qual o problema desse povo? Eles têm que explodir tudo TODA FESTA? Eu só queria ajudar, sério! – desabafou ele com a loira sem ligar inicialmente para o que ela acharia dele. O problema das doações era bem maior, e foi justamente em Hazel, e no seu jeito delicado, que ele viu o quão ridículo estava sendo e também uma solução. – Desculpa, Hazel, eu explodi sem necessidade, não é assim que um anfitrião deve se portar, mas preciso da sua ajuda. Os elfos largaram as caixas com as doações por aí, se eu quiser manter um mínimo de decência, dignidade, sei lá, preciso fazer que ao menos essa loucura beneficente dê certo. Você me ajuda a procurar as caixas? – disse ele a encarando diretamente nos olhos, e com cuidado pegou na mão direita da garota. – Eu não vou conseguir fazer isso sozinho.
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Mensagem por Peter Enzensberger Junger Seg Set 17, 2012 12:35 am


je suis un enfant, comme un adolescent. je suis un adulte, comme un adolescent.

peter veste ISSO

Peter não conhecia esse lado de Liesel. A corvinalense aparentou estar mais animada que ele para curtir a festa. Instantaneamente, Liesel virou toda a caneca de cerveja amanteigada como se tomasse Yakult, largou o copo num canto e convidou Peter para dançar, segurando-o pela mão. O alemão sentiu um arrepio subir a espinha. Definitivamente ficou extasiado com aquele convite inesperado.

Sem pensar, largou o copo de cerveja amanteigada, ainda cheio, e foi com Liesel para mais perto dos demais alunos. Enquanto dançavam, Peter não tirou os olhos de Liesel por um segundo. Ela dançava de um jeito que hipnotizava o alemão, que não esperava que nada daquilo pudesse acontecer. A garota descansou os braços nos ombros do alemão e se aproximou. Caraca muleque, que vontade de dar uma lambida nesse pescoço. Liesel se aproximou da orelha de Peter e o deixou louco ao dizer que seria a melhor companhia possível para o garoto. O alemão sorriu. Sem saber o que fazer, Peter segurou a cintura de Liesel e a trouxe para mais perto.

- Fico feliz por você não ter fugido de mim como a maioria das garotas de Hogwarts fazem hoje em dia... Meu bem, você é um anjo. – disse dando um beijo na testa da garota – Agora me diz uma cois... – poxa, tinham que interromper ele logo agora?

- Boa noite, hoje temos um presente especial que uma pessoa muito importante pediu mais cedo para entregarmos à você. Divirta-se. – era Nanda, velha amiga de Peter. Disse deixando uma espécie de bilhete/cartão para Peter e desaparecendo em seguida.

Sem fazer ideia do que se tratava aquele cartão em forma de coração, Peter fez um olhar de quem não estava entendendo nada para Liesel e virou-se de costas para a garota. Não queria que ela suspeitasse que ele estava vendo outra garota. Por mais que não estivesse mesmo. Junto ao cartão apaixonado, o alemão encontrou um outro papel misterioso. Demorou pelo menos uns 10 segundos para entender o que aquele outro papel significava. Vale-beijo, sério mesmo? Desde quando isso existia em Hogwarts?Ai que DEMÔNIO essas meninas com fogo no rabo. Eu sei que sou gostoso, mas que tosquera é essa de me enviar um vale-beijo enquanto tô aqui dançando com minha musa

Porém, por mais que ele reclamasse, o vale, supostamente vindo de Anjali Malhotra, sextanista, estranhamente agradou o alemão. Por um momento, Peter sentiu necessidade de provar os sabores exóticos que a India tinha a oferecer. NÃO Peter, você vai ficar com a LIESEL, LIESEL E LIESEL. Melhor guardar esse vale pra depois. Assim, deu um beijo no papel e no cartão e os escondeu embaixo da cueca, ajeitando-os de uma maneira que quem o visse poderia pensar que Peter era um maníaco tarado. Como se não fosse.

- Então, Lis... – disse rindo, enquanto se reaproximava da amiga – Essas crianças do primeiro ano... Mandando até cartinha de amor, olha só! É um cocôzitcho ser perseguido por esse bando de pirralha apaixonada – mentiu. Não queria que ela soubesse do vale-beijo – Mas então, como eu dizia antes... Ta faltando o que pra gente ficar? Uma atitude minha ou um sorriso seu? – disse descaradamente enquanto sorria e afastava com os dedos os cabelos que caiam na testa de Liesel.


Off:

Resumo:


Última edição por Peter Enzensberger Junger em Seg Set 17, 2012 12:51 am, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Formatação :D)
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Mensagem por Hazel Buckingham Seg Set 17, 2012 12:40 am

Masmorra do Pirraça
Trasgo! Nas Masmorras!
02.09.12
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Roupa da Hazel



Eu nunca odiei ninguém. Nem mesmo os mais terríveis vilões dos romances que eu lia, ou os mais repugnantes políticos que governavam o nosso mundo, porque, mesmo que eu tentasse, eu acabaria tentando ver as qualidades ou as motivações das pessoas, e não conseguiria. Naquele momento, contudo, eu odiei Morthier, mesmo reconhecendo que talvez seja um exagero usar essa palavra, porque ele simplesmente arruinou a única festa que eu já tinha ido na vida...

Ok, estou sendo um pouco melodramática, mas fiquei revoltada de verdade quando ele tentou me manipular, como se eu fosse estúpida demais para perceber que ele tentava se fazer de vítima e acabar com a minha auto-estima, tudo ao mesmo tempo. No entanto, eu sempre soube que ele era um arrogante, e disse para mim mesma que ele não me atingiria. Tentei continuar a minha diversão de onde parei, cantando com a Brotherhood e, depois da crítica, ainda mais tímida na dancinha, mas já era para mim. Aquela festa estava acabada.

Ensaiei a minha retirada, mas ao virar-me em direção à porta, acabei revendo Morthier, que estava conversando com duas garotas. Queria muito que ele tivesse olhado para mim, só para que eu pudesse erguer minhas sobrancelhas como quem diz: “eu não falei que você não prestava?!”, mas infelizmente ele parecia estar ocupado demais para lembrar que eu existia. Agora eu penso que deveria ter feito alguma coisa para alertar àquelas pobres garotas sobre a índole nada confiável daquela criatura, mas na hora da festa só consegui observar de longe, infelizmente perdendo o meu tempo para pensar que ele só me perturbava porque eu me fazia de difícil... ALIÁS, eu SOU difícil. Muito difícil.

Será que se eu finalmente ficasse com Morthier, eu finalmente teria sossego na minha vida?

Mas então olhei de novo para ele, se achando todo maravilhoso, e decidi que pelo menos uma vez na vida ele deveria escutar um “não” sincero e forte, pra variar. Eu poderia fazer isso. Eu ainda estava convicta que deveria ir embora, inclusive, mas acabei não indo outra vez, porque me encontrei com uma grifinória de olhos arregalados e coçando a cabeça, como se estivesse com sérios problemas. Eu nunca fui um ser humano muito sociável, pelo contrário, mas pensei que se me envolvesse com o problema de alguém iria conseguir esquecer-me do meu.

- Hey, você está bem? - perguntei, tentando sorrir, mas meus músculos faciais não costumam responder com facilidade àquele tipo específico de estímulo, então acabei ficando séria mesmo. Se eu tivesse algum tipo de fama, certamente seria o de carrancuda.

- Acho que sim e acho que não - ela respondeu, olhando para mim. Concluí que aquilo estava mais para um “sim”.

- Como assim?

- Provavelmente acabei de separar um casal de noivos - não gostei do que ela respondeu e fiquei pensando comigo que não queria saber de mais detalhes. Odeio esse tipo de mulher que se envolve com rapazes comprometidos, e se fosse esse o caso, não conseguiria ficar mais um segundo sequer perto da minha nova distração. Para o meu próprio bem, portanto, respondi:

- Esqueça isso. Eu mesma acabei de topar com o maior galinha do universo e não estou chateada - desabafei mesmo. Aparentemente, eu podia ser dessas.

- E por que estaria? Gosta dele?! - ela perguntou, olhando para mim com desconfiança. Pisquei algumas vezes, incrédula, e resolvi que relevaria aquela pergunta também. Quem aquela destruidora de lares achava que era para falar um absurdo daqueles para mim? Até porque, se eu fosse responder, com certeza seria extremamente grossa. Por isso, preferi convidá-la para dançar comigo. Sem querer, eu acabava olhando para o lado em que Morthier estava, mas exclusivamente para mostrar pra ele que eu sabia sim dançar, se eu quisesse. Apesar de que agora, com o sangue frio, eu possa reconhecer que não, eu sou péssima mesmo pra dançar e graças a Dumbledore que ele não estava olhando.

Depois de nós duas, mais garotas começaram a dançar com a gente, inclusive uma sonserina loira, que conversou com a grifinória como se a conhecesse de longa data. Eu não tenho como negar que tinha me divertido com elas, mas também era impossível não notar que eu não pertencia àquele tipo de evento, e concluí que provavelmente seria a primeira e a última vez que eu iria a uma festa.

Não precisei de muito tempo, porém, para notar que foi estupidez de minha parte não ter ido embora quando deu vontade pela primeira vez, porque ainda tive que presenciar quando o maldito do Morthier ganhou um correio elegante. Isso não era surpreendente, é claro, porque existe toda sorte de garotas estúpidas que ainda caem na lábia daquele tratante, mas mesmo assim eu não era obrigada a ver aquilo. Sem ao menos me despedir, porque não estava com cabeça para isso, saí de perto das meninas e fui em direção a porta.

Nem pude alcançar os corredores, porém, e vi fogos de artifício explodindo no meio daquela gentarada toda, formando a frase “We are back, Hogwarts!”. Eu não sabia quem é que estava de volta, mas com certeza gostava de um espetáculo. Foi quando ouvi a voz de Ryleigh, sim, o baterista da Brotherhood, chamando o meu nome. Era como se os holofotes de um estádio de beisebol estivessem todos focados no meu rosto, tamanha a minha vergonha, já que a fama do grifinório começou a me contaminar, tendo em vista o monte de gente olhando pra mim. O grande mistério era como Ryleigh aguentava aquilo.

Fiquei tão surpresa por ele estar conversando comigo que nem lembro direito o que eu respondi. Que ele não me levasse a mal, mas atenção era a última coisa que eu queria atrair na minha vida, por mais simpático, gentil e claramente lindo que ele fosse. Além do mais, se tinha um vale-beijo meu com Ry, quantos mais não estariam espalhados? Era um desastre.

Contudo, não tive muito tempo para pensar a respeito disso, porque o baterista ficou realmente transtornado quando os elfos começaram a se demitir, além de preocupado com as doações, já que elas poderiam estragar no meio de toda aquela bagunça, e o esforço da Brotherhood seria todo em vão. Ele até pediu que eu o ajudasse, o que, é claro, eu faria com o maior prazer, porque não gostava muito de festas, mas gostava bastante de me sentir útil.

O que aconteceu em seguida, no entanto, me deixou cheia de remorso por várias semanas: quando ele pegou na minha mão, certamente cheio de inocência, só para que pudéssemos atravessar a multidão sem que fôssemos separados, eu a puxei com força de volta para mim, com tanta vergonha que poderia ter desmaiado. Cheguei até a pensar, naquele momento, que Ryleigh queria abusar de mim, e olhei para Augustin Morthier, traçando um paralelo entre os dois. Homens! Todos iguais! Todos! Ok, talvez não Ry, mas eu sou Hazel, e cometer gafes é a minha maior habilidade.

Quase pedi desculpas, mas, ao invés disso, tentei disfarçar e ergui os dois polegares para ele, como se mostrar minha positividade era o único motivo para o meu gesto brusco e grosseiro. - Claro que eu te ajudo, Ryleigh! - e o fiz com a maior pressa do mundo, ainda bastante envergonhada. Eu fazia questão de manter uma distância de pelo menos um metro entre nós dois, o que dificultava nosso serviço de salvar as caixas com os donativos, mas assim que as pusemos em segurança, eu olhei para o peito dele, evitando seus olhos, e falei:

- Nossa, como está tarde. E amanhã tem aula. Vou indo nessa - e bati continência para ele. Sim. Isso mesmo. Continência. E fui embora em uma singela e digna marcha atlética, mesmo que minha vontade fosse a de deliberadamente correr.


Resumo:
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TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA - Página 2 Empty Re: TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA

Mensagem por Liesel Bennett Seg Set 17, 2012 9:32 am

{ I'M ON THE FLOOR, FLOOR, I LOVE TO DANCE }
so give me more, more, till I can't stand


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02/09/2012 / Domingo / Masmorra do Pirraça

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Peter se impressionava com as atitudes da garota, isso ficava bem claro, e a verdade era que a própria Liesel estava se surpreendendo com aquele seu novo lado. Teria que dar um nome pra aquele lado igual as estrelas da música, qual se encaixaria? Estava dançando com Peter calmamente com os braços em volta de seu pescoço pensando em qual seria seu impactante nome de segunda personalidade quando UEEEEEPA... mãos em sua cintura. Tinha ouvido London Steamboat, uma sextoanista pra lá de assanhada, dizer que aquilo significava que o boy tava querendo. Esperava conseguir controlar o ímpeto do Alemão até porque diziam as más línguas que... HAM! Ele era BEM impetuoso.

- Fico feliz por você não ter fugido de mim como a maioria das garotas de Hogwarts fazem hoje em dia... Meu bem, você é um anjo. - Recebeu o beijo na testa e fez um afago no rosto dele em retribuição com as pontas dos dedos. - Agora me diz uma cois....

Neste instante chegava Nanda para entregar um cartãozinho a Peter com aquele discurso. Lis tirou os braços do pescoço do rapaz e naquele instante caprichou na sua cara de "Que conversa é essa?" pra ele. O povo não diz que se a vida te dá limões faça uma limonada? Então, quer maneira melhor de escapar do que fingir ciúmes? BINGO! Ele fez cara de paisagem e se virou para ler o cartão e, surpreendentemente neste instante, vieram lhe entregar discretamente um cartãozinho semelhante ao que Junger tinha recebido. Sorriu em agradecimento e aproveitou para abrir enquanto Peter se escondia. Tinha mulher envolvida, FATÃO, ou ele nem ficaria se escondendo daquele jeito.

Os olhos percorriam o bilhetinho e... UEEEEEPA parte 2. Vale-Beijo, oi? "Que história é essa?". Viu a... quer dizer... AS assinaturas e olhou ao redor para ver quem poderiam ser os cidadãos. Aparentemente não havia ninguém olhando para ela com cara de te desejo e venha ao meu encontro, ou seja, aquilo deveria ser algum engano. Alguma garota deveria ter o nome semelhante ao dela e rolou uma confusão. Deu uma olhadinha para as costas de Peter e ele parecia mexer nas calças e... "O que raios está acontecendo com esse garoto? Controle-se!". Tentou não se focar naquela cena, porque né?

Ia levantar a mão para balançar o cartãozinho pro entregador para dizer que aquilo devia ser um engano e Junger se virou neste instante, a fazendo jogar o cartãozinho longe e fingir estar acenando para alguém com um sorriso simpático na cara.

- Então Lis... - Enquanto dava a risadinha já ia se reaproximando. - Essas crianças do primeiro ano... Mandando até cartinha de amor, olha só! É um cocôzitcho ser perseguido por esse bando de pirralha apaixonada. Mas então, como eu dizia antes... Ta faltando o que pra gente ficar? Uma atitude minha ou um sorriso seu?

E ele partia para o ataque! Junger era bem safadinho e direto! Achava mesmo que ela ia cair naquela conversa de que era cartão de menina do primeiro ano? Sabia da fama que ele tinha e devia imaginar quantas meninas deveriam estar atrás do loiro e ainda tinha o cartão que tinha recebido como "prova" de que aquilo era mais do que parecia. Ele passava os dedos para tirar os cabelos que caíam na testa de Lis e a garota teve que se conter para não dar um sorriso que ele pensasse que era uma abertura para ele. Como sair dessa? "Como proceder? Maldito Alemão esperto!".

Tentou ganhar alguns segundos a mais enquanto passava a língua por entre os lábios... "BURRA LOUCA, ele vai achar que você tá provocando!"... e então foi chegando mais próxima dele, o encarando agora de uma maneira mais envolvente, tentando fazer isso da melhor maneira possível. Quando estivesse com o rosto bem próximo do dele daria um sorriso singelo e em seguida uma apertadinha no nariz dele para descontrair e quebrar um pouco o clima.

- Precisa dançar melhor, Junger. Convença-me de seus dotes como dançarino e... penso no seu caso.

Dava uma piscadela e ficava de costas para ele enquanto voltava a mexer o corpo, dançando bastante. Aproveitava para procurar pelos possíveis maníacos tarados que ofereceram um Vale-Beijo para ela e também de costas podia escapar de qualquer tentativa do par de a beijar. Pelo menos por enquanto estava escapando, mas já pensava enquanto isso em um possível plano B... e C... e D...

Esperava que algo acontecesse e eis que como na maioria das coisas que acontecem na escola alguém começava a zuar com o negócio! Algum rolo começava a rolar por todos os lados da festa e a comoção tava grande. Salva pelo gongo? Pássaros, pombas, águias, explosões, arco-íris e a pessoa que tinha feito aquilo estava mais do que inspirada! Dava uma risada divertida com o acontecido e meneava em negativo enquanto falava com Peter.

- Aparentemente alguém quis deixar a festa um pouquinho mais emocionante, heim? Se faltava alguma coisa não falta mais. Agora, isso não é meio perigoso?
Nota; Gente, só vi o negócio do cartãozinho pra Lis agora, então preferi não definir quem entregou. Mas citei lá! Wink
Resumo; Enquanto dançavam, Peter acabou recebendo um cartãozinho suspeito e Lis também. Em seguida o Alemão partiu para o ataque enquanto a morena tentava de alguma forma sair pela tangente. Contudo as explosões e todo aquele teteretê acabou deixando a corvinal encantada.
Tagged; Peter Enzensberger Junger
Vestindo; Isso.
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Créditos; template feito por Kaguya Hime para os membros do OOOOPS!
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Mensagem por Isadore Baudelaire Seg Set 17, 2012 12:25 pm

“Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente."
Jane Austen, Orgulho e Preconceito.


Isadore ainda estava chorando quando foi interceptada por uma garota, que deveria ser ainda mais cega que a sonserina ou sem um pingo de bom senso para conversar com ela naquele estado.

-Boa noite, hoje temos um presente especial que uma pessoa muito importante pediu mais cedo para entregarmos à você.

Convenhamos, tem gente que procura. Isadore não se deu ao trabalho de estender a mão para pegar o “presente especial”, e se tivesse feito também, como será que as pessoas esperavam que ela lesse um cartão, vale-beijo ou qualquer papel que fosse? Só podia ser uma piada de mau gosto. Segundo, “boa noite”? Até onde sabia, o show começara às 15 horas, e a menos que a Brotherhood tenha passado três horas cantando e tocando, Isadore estava perante um sério caso da mais pura e singela zombaria. Só porque era cega não saberia distinguir o dia da noite? Nossa, hilário.

- Poupe-me. - e deu uma fungada, limpando as lágrimas remanescentes com os nós dos dedos, enquanto ganhava os corredores. Contudo, não andou por muito tempo, já que ouviu uma série indistinta de explosões e, com medo, abaixou-se, cobrindo a cabeça com os braços. Infelizmente, estava próxima demais à parede quando teve a reação supracitada, e por conta disso bateu o cotovelo nela com força, ganhando o que logo viria a ser um hematoma.

Não demorou para perceber, contudo, que não tinha motivos para ficar assustada, já que não havia ninguém gritando. Certo, poderia ser porque estavam todos mortos àquela altura, mas Isadore não era do tipo otimista, então cobriu o rosto por alguns segundos, xingando baixinho, e esperou que a raiva se diluísse com os demais sentimentos terríveis que estava tendo naquele momento. Só então voltou a caminhar, mas não conseguiu ir muito longe, porque ouviu a voz de Charles:

- Onde você está indo? - Isadore se perguntou se ele tinha vindo atrás de dela para jogar mais algumas verdades que porventura pudesse ter esquecido. Ouvira o que ele tinha a dizer em silêncio dentro das masmorras, mas há um limite para o que uma pessoa é capaz de aguentar por dia, e Isadore tinha ultrapassado essa barreira há muito tempo. - Você estava chorando?

Quando se pergunta isso a alguém que estava realmente chorando, quase sempre é o que volta a acontecer, portanto ela virou o rosto em uma tentativa inútil de que ele não a visse nesse estado.

- Chega, Charles. Só quero ir embora.

Para a sua surpresa, contudo, sentiu a mão de Charles em seu queixo, e ela sabia que o primo a encarava, o que a deixou rubra. Não tinha jeito de se sentir mais humilhada, mas já tinha se resignado, motivo pelo qual apenas esperou que ele a soltasse, quando tivesse satisfeito seu sadismo.

Surpreendida pela segunda vez, contudo, ele a abraçou. Isadore não buscou os motivos e as intenções que o levaram a isso, porque não importava, e imediatamente retribuiu o abraço com força, molhando a camisa do primo com as suas lágrimas.

Permaneceram em silêncio por alguns segundos, ao que Isadore era grata; sempre que tentavam colocar frases entre eles, as coisas davam errado. Quem falou primeiro, portanto, foi Charles, que comentava não ter encontrado nenhuma noiva melhor na festa. Era incômodo pensar que ele tinha procurado, mesmo sabendo que ele estava brincando. Não respondeu. Ao invés disso, externalizou uma dúvida que a corroía há mais de dez anos:

- Já conseguiu decidir se me ama ou me odeia? - ela mesma ainda estava com problemas para responder a isso, na verdade, por mais que desconfiasse que, depois de tudo a que se submeteu nos últimos minutos por Charles, não havia como dizer que “ódio” seria bem palavra. Arrependeu-se de ter perguntado, contudo, porque ele se afastou, e então ficou fácil lembrar-se do dia terrível pelo qual passava.

- Não - ele finalmente respondeu. Era melhor que se o ouvisse dizendo que a odiava, claro, mas ainda assim não gostou. Antes que pudesse ela mesma falar qualquer coisa, contudo, Charles complementou, dizendo que não queria pensar nisso, e, de repente, a beijou.

Os lábios dele eram macios e quentes, em contraste com o corpo de Isadore, que tinha ficado imediatamente gelado. Ela estava petrificada de susto, sentindo que o mundo inteiro se transformava em um borrão de sons muito distantes, e parecia que nem mesmo seu coração estava conseguindo bater direito. Foi ficando completamente sem ar, e isso quase a fez empurrá-lo, porque estava prestes a cair, inconsciente, mas sabia que se o fizesse teria o maior prazer em se lançar da torre mais alta do castelo depois. Ao invés disso, tentou agarrar-se ao cheiro do primo para acalmar-se, o que gradualmente foi funcionando, até porque serviu para lembrá-la de que aquele a quem beijava era Charles. Seu primeiro beijo não poderia ser com mais ninguém, afinal.

Com as bochechas rosadas, levantou uma mão, trêmula e gelada, até o rosto do noivo, sentindo tanta coisa que poderia ter voltado a chorar. No entanto, mais que qualquer coisa, estava muito feliz, então deu um passo para frente, colando seu corpo no dele. Toda a sua ansiedade foi sendo lentamente substituída por uma sensação morna e inédita de um profundo carinho e, foi quando, de repente, soube. Afastou seus lábios dos dele, no máximo em alguns milímetros, e ainda com a mão em seu rosto e corada, sussurrou em sua língua natal - Je t’aime, ma vie.

Resumo:

OFF: Apenas para finalizar as ações na festa.
Isadore Baudelaire
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TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA - Página 2 Empty Re: TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA

Mensagem por Dohko Shevchenko Seg Set 17, 2012 12:47 pm

Vergonha alheia. Era exatamente isso o que Dohko Shevchenko sentia ao pisar no corredor das Masmorras indo em direção ao barulho infernal da tal banda dos garotos da escola. Tá, tá. Eles eram famosos agora, tinham dinheiro, tinham fama e um bando de garotas idiotas e de torcedores de Harpias de Hollyhead babando ovo deles. Mas para o checo, aqueles cinco garotos nunca deixariam de ser os cinco babacas catarrentos que entraram com ele na escola há sete anos atrás e com quem ele não tinha a menor afinidade.

Dohko também não era dado a causas beneficentes e pra ele tanto fazia se a menina sem roupas ia ficar pelada ou não. Na verdade, intimamente, ele apreciaria mais se ela ficasse pelada, mas guardou para si o gracejo até porque não tinha nenhum amigo com quem pudesse compartilhar a sujeira de sua mente conturbada.

Mas, apesar dos pesares, Shevchenko tinha se decidido por ir na tal festa da Masmorra, afinal, ele sempre podia estragar a festa para alguém e comida e bebida de graça nunca eram perca de tempo, por mais que ele tivesse certeza de que o máximo que encontraria seria um ponche batizado com alguma coisa careta que não serviria a seu gosto por vodca russa.

No meio do caminho é que se lembrou que tinha que doar uma peça de roupa para entrar e não ia caçar encrenca com os elfos ou então, roubar no pocker nas cozinhas em dias de sexta-feira estaria cortado de seu cronograma oficial. Se enfiou em um nicho e arreou as calças, tirando a cueca que usava e vestindo a roupa novamente. Ao chegar na festa, foi logo tacando a cueca usada na caixa de doações e tendo o passe livre para aquilo que ele teve que se benzer mil vezes.

Adolescentes doidos, dançando ao som de uma banda que na opinião do checo, era composta por um bando de bibas loucas com gaita de foles e equipamentos elétricos. Dohko se encostou em um canto, acendeu um cigarro e ficou apreciando os dramas infanto-juvenis dos colegas. Passou a maior parte da festa fumando enquanto seus coturnos batiam ao som da música. Tirou um frasco do bolso interno das vestes e bebeu a mistura de derruba gigante que tinha afanado de alguém há uns dois dias atrás.

Foi quando seus olhos caíram sobre um grupo de garotas animadas, dançando alucinadas como se o mundo fosse acabar na pista. Ah, cocotas safadas! Garotas que se diziam acompanhadas de outras e que só queriam dançar e aproveitar a música quando na verdade, o movimento de seus corpos só queria dizer uma coisa: sedução. E dentre as duas loiras gatas que ali estavam, foi a morena que lhe chamara especial atenção.

Dohko lançou um sorriso enviesado em direção à ela, como um leopardo na savana, à espreita do antílope. Sua florzinha-inha. A adorável menina do trem que ele forçadamente beijara e por pouco não esmurrara. A garota que tentara azará-lo. Aproximou-se rápido, ocultando-se entre corpos dançantes até que finalmente, próximo o bastante para sussurrar em seu ouvido, disse:

– Aproveitando a festa, Florzinha-inha? – e seus olhos faiscaram quando ela virou para encará-lo.

Resumo: Dohko doa a cueca que está usando e vai à festa só para encher o saco dos colegas. Fica o tempo todo depreciando a banda, bebendo escondido e fumando, até que viu Dorothy dançando e como chato que era, foi tirar onda com a cara dela.
Dohko Shevchenko
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Mensagem por Kayra Leigh Seg Set 17, 2012 6:56 pm

Eu olhava tudo com cara de nojo e divertimento. O castelo era muito mais bem iluminado do que Durmstrang, que era praticamente uma caverna. Tudo me despertava interesse e curiosidade, da vegetação aos funcionários com cara de estagiário em seu primeiro emprego: do tipo que a todo momento querem mostrar serviço.

Frustrada, apanhei minha mala com o material escolar, minha vassoura e fui guiada por Isadore e outras pessoas já uniformizadas. Até então, não havia lidado com a ideia de abandonar a insígnia vermelha da Szulvprak, mas o respeito – e o despeito – que os sonserinos despertavam pelo caminho parecia encaixar-se perfeitamente com o que eu procurava.

À minha frente, uma garota de gravata amarela parecia ter problemas para carregar suas coisas. Suspirei e lhe dei um empurrão, ao que vi um flyer indicativo de show. Apesar de mentalmente perturbada, segundo dizia-se em Durmstrang, minha velocidade de raciocínio era rápida. Li o conteúdo pra Isadore, que deu uma risadinha sarcástica. Pelo visto, o berrador da minha avó fez um puta sucesso!


– Você é a Kayra? – Uma garota com uniforme da Sonserina, que não deveria ter mais do que seus 12 anos e estava prestando mais atenção na conversa alheia do que no fato de que suas sobrancelhas estavam completamente tortas, olhava-me de cima a baixo. Acenei com a cabeça, mantendo meu olhar atravessado pra fedelha, até que ela deu uma risadinha – Você deve ir muito além de uma cantada malfeita, né, não?

Oi?

Tive de me segurar pra não descer o braço na crioulinha – que de crioula não tinha absolutamente nada. Isadore não perdeu a oportunidade de rir da minha cara, o que me deixou ainda mais irritada. Quando entrei na Sonserina, mal tive tempo de observar o tipo de conforto que me seria proporcionado. Fui direto para o dormitório feminino, onde eu tinha certeza de que já encontraria Roxanna. Se bem a conhecia, ela não somente sabia daquilo como, de alguma maneira, tinha alguma coisa a ver. Não que eu imaginasse Roxanna como a boa samaritana, mas algo me dizia que aquilo tinha o dedinho dela – afinal, se existia alguém tão bem relacionada quanto eu, aquela era Roxanna.


– VOCÊ FICOU LOUCA??? – eu disse, estendendo o flyer.

É claro que Roxanna revirou os olhos pra mim e faltou muito pouco pra que eu não voasse pra cima dela. Ponderei, no entanto, que eu já tinha poucos aliados no mundo e se me desentendesse com eles, dali a pouco estaria mendigando pela escola juntamente com Chester Lewis. Não nego, porém, que implorei a Roxanna que desse um jeito de cancelar aquilo, mas ela era irredutível. Maldito gênio!


– A maioria dessas meninas que estão de bochicho por aí deviam dar graças aos céus por ter alguém de tão nobre sangue usando as roupas mequetrefes delas. Nisso ela com certeza tinha razão. Se eu usasse, claro!. Ademais, pelo que Ryleigh disse, uma parte das doações vai para uma tal Mimi Wolfsbane da Grifinória que foi assaltada e para o tal de Sam Gupta que foi vítima de um incêndio na Plataforma. Não é só você a necessitada – confesso que nunca odiei tanto essa palavra na vida –, mas é pra você que a Brotherhood está fazendo um show. E tudo graças a mim! Então faça o favor de mostrar um pouco mais de gratidão, sim?

– Nhenhenhenhenhé... AI!

Parei de arremedar Roxanna quando tomei uma roupada na cara. Calça de couro, sneakerboots com tachas, jaqueta de couro e uma camiseta que mamãe teria orgulho de me ver usar: Drama Queen. Mal tive tempo de agradecer Roxanna – e eu nem ia mesmo – quando ela deixou o dormitório feminino, já pronta para a festa. Claro, ela não teve de ouvir sermões e todo aquele mimimi de quem tinha levado detenção antes de as aulas começarem.

Suspirei resignada e atirei a mala com meu material sobre a cama. Abri-a e no meio dos uniformes encontrei o conjunto de algodão que eu usava pra praticar Quadribol. Nada contra o básico, mas ter de lavar e pendurar calcinha sem costura todo dia pra não ventilar a dita-cuja em momentos inoportunos com certeza iria cansar. Mas peguei-o mesmo assim. E antes de descobrir o que a escola reservava para o banho dos pobres, fui direto pra mala de Roxanna, onde apanhei xampu, condicionador, sabonete líquido e creme hidratante. Sorte a minha que ela tinha um mínimo de bom gosto e cabelos com cor e estrutura semelhantes às do meu. E amiga que é amiga compartilha. Só não se for eu.

Depois de um bom banho tomado, até que meu humor melhorou um pouquinho. Embora Isadore já tivesse me deixado alguns acessórios para combinar com a roupa, fui direto na mala dela à procura de perfume. Encontrei um Paco Rabanne, que nem de longe era meu favorito – todo mundo sabe que sou chegada num Carolina Herrera! –, mas quem não tem colírio, usa óculos escuros! Passei um desodorante também de Isadore, sem perfume, e vesti a roupa, tentando ignorar o fato de não ser minha. E bora pra festa.

A cada passo que eu dava rumo ao local da festa – que eu não sabia onde ficava, mas seguia as pessoas com o meu caminhar decidido –, mais me apavorava a ideia de que ninguém menos que o Brotherhood faria um show em meu benefício. Me sentia patética: acabava de me tornar vítima de caridade de uma das boybands mais famosas do mundo bruxo. Em dado momento, parei no meio de uma escada, engolindo em seco. Sabe ex-gorda? Aquela menina que emagrece, mas fica com o estigma de um dia foi balofinha? Então, eu seria a ex-rica – o que é bem pior do que ser ex-gorda, porque a ex-gorda ao menos fica gostosa. A ex-rica é só uma pobre com boas maneiras. Pensei em largar tudo e descer para as masmorras sonserinas. Ou encontrar o corujal e enviar uma coruja implorando clemência à minha avó. Se bem que ela daria um jeito de me humilhar ainda mais...

Cara, então o negócio era dar a cara a tapa – e preparar um belo de um contragolpe pelas costas. Do alto de todo o meu orgulho, adentrei aquela festa, porque, afinal, ninguém me conhecia. Olhei ao redor, à procura de Roxanna, Isadore e até mesmo Charles, porque em meio àquela gente em momento madre Teresa, eu me sentiria muito mais confortável com a arrogância exacerbada dos meus amigos.

Foi então que meu queixo praticamente caiu. Roxanna dançava alucinadamente, como se a noite não tivesse mais fim. Fui me aproximando, meio dançando, meio marchando, tomando o cuidado para que nenhum safado aproveitasse que a calça de Rox ficara mais justa do que deveria (nem pense que sou gorda porque sou diva, tá, mas a Rox é mais baixa e, por isso, usa um número menos que eu) e desse uma checada na minha traseira e parei diante das duas, com um sorriso enviesado, mas com o olhar faiscando.


– Do-ro-thy Aut-ten-berg Tay-lor! – eu dançava enquanto pronunciava cada sílaba do nome da minha quase ex-melhor amiga, o que com certeza estava a ponto de deixá-la constrangida e apavorada – Eu não faço ideia do que você está fazendo aqui. Mas só o fato de não ter me avisado já te coloca no topo da minha lista de...

Meu drama foi interrompido por um brutamontes que apanhou o braço de Dory e a levou para o outro canto da pista. Fiquei, claro, chocada com a audácia do galanteador que interrompera meu discurso, mas o moreno sensual no palco fez minha boca salivar. Roxanna deu um risinho e murmurou algo como Bo Wagtail.

– Ele vai ser meu.

Eu me lembrava bem de que, mais cedo, Roxanna dissera que o show era pra mim. Se era em meu benefício, nada mais justo do que eu me beneficiar também dos cantores, não?

Spoiler:
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Mensagem por Azmaria D. Corte-Real Seg Set 17, 2012 10:48 pm


Girls, we run this motha!



Vamos combinar que Azmaria Corte-Real tinha lá seus botões a menos quando se tratava de sua vida amorosa, ou aquilo que ela acreditava ser sua vida amorosa. Desde que conhecera Logan Villeneuve, seu coração do porto se encheu de amor e ternura e sua paixão pelo canadense já beirou todos os níveis da obsessão.

Aos cinco anos de idade obrigara o garoto a lhe prometer casamento e a partir de então, só fez tecer sonhos encantados com o loiro que não vale nada. Sim, ela o perseguia, mandava cartinhas de amor, declamava poemas nos saraus de Beauxbatons, o agarrou a força em um evento e fez ambos perderem o BV juntos. Mas que mal há nisso?

Sim, ela espantava qualquer garota que chegasse perto de Villeneuve, rogava pragas para as moças ficarem carecas, fazia simpatias em noites de lua cheia e ATÉ PLANTOU UM JORGE TADEU (a planta do Fábio Júnior – rei do Gratino) só para ter Logan. E que mal há nisso, minha gente? Não dizem que no amor e na guerra vale tudo?

Jorge Tadeu:

Bom, o amor dela é uma eterna guerra, porquanto Azmaria fazia suas loucuras o safado do Logan mal parecia entender sua existência. Era mais como se ela fosse um “chapa” do que uma namorada em potencial e convenhamos, meu filho, essa portuguesa é muito mais do que você poderia querer, sandices à parte, isso é o que a torna tão única e divertida.

E com o coração ferido, minha princesa de Lisboa foi fazer aquilo que melhor sabia fazer, além de poções: dançar. Azmaria caiu na pista, dançou com duas garotas uma muçulmana e uma indiana, saiu requebrando com Katherine, sua mais nova amiga e acabou no centro da pista com Charlotte ao seu lado, fiel, melhor amiga e com a maior cara de “Agora eu to solteira e ninguém vai me segurar”. DAQUELE JEITO!

Foi quando Augustin Morthier, o garoto que Azmaria beijou no jogo da garrafa em Beauxbatons, outro safado, apareceu todo na pinta de galã da novela das oito pronto para salvar a sofrida protagonista de Terra Nostra.

- Tinhooo! - Azmaria se jogou nos braços dele, como se fosse um bote salva-vidas e ela estivesse no mar congelado do Titanic - Pra variar, a bebida não era minha e eu acabei ficando com os restos dos outros. - dissera com azedume ainda olhando na direção onde Logan deveria estar se atracando com a sua ovelha - Mas deixa pra lá, batizaram o ponche e... – virou-se pra Charlie - E essa é a minha amiga Charlie de Beauxbatons, lembra dela? E essa eu acabei de conhecer e ela lavou a minha honra. – indicou Katherine - Mas e como está?

- Eu estou... extremamente lisonjeado em poder aproveitar a companhia de vocês. – e ele então fez uma cara digna da safadeza oculta. E aquilo tinha sido demais para a lufana que até então não tinha mais eira e nem beira já que o navio MRS Logan Villeneuve partira numa viagem longa e carregada de ovelhas.

Assim, uma música meio lambada meio Dirty Dancing começou a tocar. E olhando um para a cara do outro, exímios dançarinos *vide fichas*, que eram, nem precisaram se convidar. Foram mais para o centro da pista e LITERALMENTE ARRASARAM!


E no meio do cambret final, ela ouviu aquela voz doce que ela desejara ter ouvido durante a festa toda, mas que estava preocupada demais em descrever ancas ¬¬.

- AZMARIAAAA!

E DANOU-SE! Logan em um minuto estava ali parado com uma cara brava, vermelho tal qual a barba de Gryffindor e, no instante seguinte, estava saindo junto de Derfel e mais duas garotas. MAIS GAROTAS? Onde ele arranja tantas? Traz de casa no bolso?! Mas Azmaria só estava preocupada em ter magoado o seu Príncipe Encantado, mesmo que ele não tivesse ligado a mínima para os sentimentos dela. E assim, uma vez mais, lá se foi a portuguesa correr atrás de seu prometido canadense.



Girls!

vestindo: isso
escutando: beyonce - who run the world
thanks, baby doll @ OOPS


"Resumo:
Azmaria D. Corte-Real
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Mensagem por Ludwig N. A. F. Weissköpf Seg Set 17, 2012 11:42 pm

Spoiler:

Come on, I can do this...


Ludwig nunca foi o tipo de garoto que sonhava em ir às famosas festas das pessoas mais velhas - na verdade aquela ideia o assustava um bocado. Não fazia a menor ideia de como se comportar nesses lugares e definitivamente não saberia o que vestir. Mas não via outra saída pra si mesmo. Se ele pretendia mudar as coisas na sua vida, conhecer as pessoas, fazer amigos... Ele definitivamente precisaria ir para essa.

"E se todo mundo lá for mais velho que eu? E se..."





Ao entrar no salão, iluminado e com música baixa, que permite a conversa - o belo Ludwig Nikla Alaric Flammenhelden-Weissköpf imediatamente divisa todas as pessoas presentes. Não são muitas, e todas parecem calmas e pacíficas. As mais próximas voltam seus rostos para ele, e sorriem docemente. Imediatamente o jovem sorri de volta, e se arrisca a se aproximar de uma moça de aparência particularmente inofensiva, que também estava sozinha por ali. Ela parece favorável à sua aproximação e lhe dirige a palavra:
- Olá... Ainda não conhece ninguém? Eu sou (...)





"É, não tem razão pra me preocupar... Vou pelo menos tentar, não é."


Ele escolheu sua melhor calça e a melhor camisa - uma pena realmente que fossem respectivamente xadrez e listrado - e quase sem respirar saiu do dormitório até as masmorras, carregando sua camisa menos masculina (uma amarela com uma estrela branca no meio, sem nada de realmente especial) em uma sacola de papelão que servira originalmente para separar seus cadernos de desenho.
Na porta entregou nervosamente a dita sacola a um dos elfos, já nervoso e começando a se arrepender de ter vindo. Já no primeiro passo pra dentro, notou como sua fantasia de poucos minutos antes estivera errada. A festa estava lotada. Aquela banda era famosa, ele devia saber, e tinha um monte de gente com ares suspeitos circulando. Ele se sentia como que encolhendo.

"O som está alto demais meu pé doi quando eu vou poder ir embora o que eu estou fazendo aqui por que deus"

Fixou-se num cantinho da festa depois de pegar um pouco do poncho, a esperar que a sensação de que precisava ficar ali evaporasse para poder fugir daquilo tudo e ficar na sua cama em posição fetal. Ia bebericando por não ter mesmo muito o que fazer, até que começou a se distrair prestando atenção às letras da música e imaginando-se na situação do eu-lírico de cada uma delas.


Última edição por Ludwig N. A. F. Weissköpf em Seg Set 17, 2012 11:53 pm, editado 1 vez(es)
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TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA - Página 2 Empty Re: TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA

Mensagem por Annie D. Reid Seg Set 17, 2012 11:50 pm

Capítulo II
TRASGO! NAS MASMORRAS! - A FESTA - Página 2 Imagem-1
Party Time

~ Anteriormente ~

A greco-bretã tinha passado alguns bons momentos na estação, enquanto o time de aurores completava o resgate (?) e colocava o trem de volta aos seus trilhos, quase literalmente. Isso porque após reaver seu chapéu, tinha convencido o outro corvinal a escoltá-la para um dos cafés na estação, longe da bagunça, longe de tudo o que pudesse trazer confusão, apenas no seu papel de observadora. Era o que ela era, catadora de contos, não uma personagem fixa, e geralmente preferia se manter à margem dos acontecimentos importantes. O galês (começou a ter certeza da ascendência a cada palavra que ele falava, embora tivessem sido poucas) também se tornou alvo de suas observações, colocado em uma lista à parte junto com um sonserino que era marquês, um grifinório que era de uma banda, dois professores, e um ou dois outros alunos, mas ela agora não tinha tempo para organizar essa lista em ordem de importância perante o novo, item, não.

Isso porque tinha chegado em suas mãos (e logo depois se desintegrado, mas isso não importava), um convite para uma festa nas masmorras promovida pela Brotherhood, com cunho beneficente. Aniceta tinha vários motivos para participar de tal festa, primeiro porque gostava da banda e era sempre bom incentivar seus colegas de escola, depois era um evento beneficente e Howarts tinha muitas pessoas precisando de roupas (até onde tinha ficado sabendo, Sanjaya Gupta, Mimi Wolfsbane e Insye Cousland eram desses que precisavam de doações urgentes, os pobres coitados) e ela sempre gostava de ajudar, mas, principalmente, porque era o ambiente perfeito para observar o ritual de cortejo e posterior acasalamento de jovens bruxos em início de fase adulta.

E ela era uma escritora, ela tinha uma necessidade, uma compulsão que era quase maior que seu TOC, e precisava de toda experiência sensorial que pudesse captar para fazer de suas histórias algo bom.

Como peso final de sua decisão, ainda havia o fato de que sua amiga, Olivia Cross, parecia fixada na ideia de ir na tal festa para reencontrar talvez um bofe (era uma boa palavra para descrevê-lo) que, no presente momento, também não vinha ao caso. Como boa amiga, ela tinha de estar minimamente perto para ajudá-la nessas situações, sendo Annie a mais prática da dupla. Foi assim que passou a manhã de domingo fazendo as próprias unhas, num azul-Tardis, e depois caprichando em vermelho nas unhas da amiga, escolhendo roupas e acessórios que melhor se ajustasse às duas, até que não soubessem mais de quem eram as roupas que estavam vestindo.

Agora ela estava sozinha entregando uma bata florida e sorrindo ao elfo na porta, metida em outro de seus vestidinhos, dessa vez de um azul bem claro e tecido solto, cabelo vermelho chamativo o suficiente sem que ela precisasse ter carregado o visual em qualquer outra coisa. Ollie viria mais tarde - bem, mais tarde do que Annie que já estava meio atrasada - talvez porque ainda estivesse nervosa, talvez por qualquer outro motivo, simplesmente tinha mandando avisar á amiga, que já a esperava no Salão Comunal da Corvinal, que ainda se atrasaria um pouco. E pressentindo que ela precisasse de um pouco daquele espaço, a garota ruiva se convenceu a partir na frente.

Contou todos os seus passos até que chegasse à masmorra do Pirraça, entregou muito cordial a sua prenda, e, assim que entrou no lugar, foi recebida por um bafo quente de muitas pessoas juntas, o som que já nem era mais da banda (uma pena, ela realmente queria ter assistindo ao show) e alguns conhecidos perdidos na pista de dança.

Um bom observador, claro, nem sempre pode se manter à margem. E uma boa Contadora era aquela que dispunha a participar dos eventos e sentir por ela mesma como eles se desenrolaram. Então foi por isso, e só por isso (aham), que Diana acenou para algumas pessoas que já conhecia e que já estavam na pista de dança e se aproximou delas. A primeira que reconheceu, sarapintada como a própria corvinal, era Yasmin, Yamis, que participava do grupo de leituras e era uma fervorosa... artista como Aniceta. Gostava daquela menina, ela tinha ideias tão boas quanto às suas e era uma das melhores e mais inestimáveis aquisições do Clube, era também uma daquelas que ficava para o horário extra da reunião. Gostava mesmo dela - e precisava mostrar a última coisa que tinha escrito sobre a Feiticeira e o Cavaleiro, ela iria adorar.

- Yamis! Por Afrodite, como você veio bonita! Foi coisa da Jahli, não foi? - a indiana era outra dessas pessoas que tinha todo o amor do coração da grega, interpretando cenicamente em todas as reuniões, enfeitando sua vassoura da morte com fitas coloridas, dessas que Annie só tinha amor - E eu cheguei atrasada, né, nem deu tempo de ver a Brot-

Fosse o que fosse que ia dizer, Aniceta foi interrompida pelo soar conhecido dos primeiros efeitos sonoros de uma música que fazia seu coração arrepiar. Procurou com os olhos por toda a pista até que, de repente, encontrasse um foco inesperado que se consistia em Anjali Malhotra (ela disse que amava a garota lufana) e um colega de casa, o egípcio (Hassan, era alguém que também servia de inspiração), se encaminhando para o que devia ser mais ou menos o centro da pista de dança.

Eles iniciaram o primeiro passo - e ela não podia perder o resto. Agarrou o braço de Yasmin com um "Vem comigo!" e logo se juntava à indiana e ao egípcio nos primeiros passos de Thriller.


Não era como se ela se importasse com audiência e, é claro, nem era como se tivesse colocado a doce Yamis bem do lado do egípcio enquanto faziam o movimento da cabeça quebrada e do ombrinho.

Resumo:


OFF - FLASHMOB GENTE, VAMOS LÁ!
Annie D. Reid
Annie D. Reid
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Grécia
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