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"Décimo-quarto Vagão, Sétima cabine."

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Mensagem por Nicholas M. Pocklington Sex Ago 24, 2012 8:17 pm

Status: RP Aberta
Data: 01 de Setembro – Manhã/Tarde
Local: Estação King’s Cross/Viagem
Participantes: Nicholas M. Pocklington, Joshua Lehner, Annelise Flower e Mordred LeGuin

Spoiler:

"And is there something that you love abour her?
No. There ain't a woman in this world I wont' let go."


- Eu sei, seu sei... – respondia Nicholas com um sorriso leve. – Bem bonito, não?

Três garotas estavam em volta do Grifinório, sorrindo muito enquanto olhavam cobiçosas para o distintivo que ele ostentava. Monitor-Chefe. Não era o primeiro da família a ter esta honra, mas certamente não seria o último. Os Pocklington tinham uma definição bem clara de sucesso. Esporte ou Escolaridade. Uma vez que um problema pessoal o impedia de praticar Quadribol, monitoria deveria ser seu foco.

- Óh, sim, lindo demais! Eu sempre achei que você merecia, desde aquele episódio com as bombas de bosta no quinto ano... – disse uma garota. Something-Stevenson. Ela sorria daquele jeito que só as meninas bonitas sabiam sorrir. O jeito que definitivamente conquistava o espírito de tê-las. Mas ela ele já tinha tido, então o jeito não era tão efetivo.

- Sim, também acho. De qualquer forma, agradeço pela atenção, garotas, mas tenho que carregar esse malão antes que o trem parta sem mim! Se cuidem!

Deu seu típico sorriso torto para a garota mais alta e deu as costas. Carregou o malão com facilidade até o vagão de carga, onde o depositou junto com a gaiola de sua coruja, vazia. Passado os típicos minutos de amenidades e abraços e recomendações de seus pais, Nick embarcou junto com um grupo particularmente grande no último vagão. Enquanto cabeças perto do seu umbigo iam ocupando as cabines iniciais, em grupos esparsos e recém-feitos, Nick ia observando seus ocupantes.

Uma com duas terceiranistas temendo muito um cacto enorme na mesinha da água, ouras duas completas com casais cujos meninos ele não conhecia, embora fossem do sexto ano, uma com (e ele sorriu levemente nessa hora) Rebecca Lehner e duas amigas, além de outras três ocupadas por grifinórios novatos.

Andou alguns vagões à frente até achar uma cabine ocupada somente por Joshua e Mordred. Eram quem sabe seus melhores amigos e parceiros nas conquistas, DESDE QUE não quisessem a mesma garota que Nicholas. Embora a corvinalense da plataforma tivesse acabado de passar na porta com um sorriso enorme pra ele, contentou-se em conversar com os colegas. Afinal, teria um ano inteiro com ela.

Josh era um dos seus grandes amigos em Hogwarts, e morava na Escócia. O que era bem fora de mão, diga-se de passagem. Embora Nick achasse que o amigo podia se dar bem melhor se mudasse aquele cabelo, dos dois era com quem mais se dava bem. Isso porque Mord era um tanto quanto implicante, embora esse fosse o jeito dele. Logo que entrou, pra variar, ele mandou uma das máximas.

- Véi, tu sabe que só ganha as minas por causa desse seu troço, né? Quero ver você conseguir alguém sem esse "Eu Sou Todo Poderoso Monitor Chefe Da Griffinoria" no peito.

- Só pra sua informação, Mord, vou é pegar MAIS. Sei que você nem percebeu a diferença, mas agora sou monitor-chefe – disse, sorrindo abertamente, enquanto apontava para a nomenclatura. – Três delas já estavam super caidinhas ali fora. E por falar nisso, que coisa esse fuzuê aí, né? Os sonserinos ainda vão explodir esse castelo. De novo.

- Pô, o único doido que conheço que é capaz de tacar fogo num lugar fechado e ainda queimar o traseiro, é o Charles. Aquele corvinal é estranho, saca? – disse Mord, ao que Nick sorriu. Definitivamente, aquele covinal era um demente.

- E eu que pensava que eles eram inteligentes – comentou, apenas.

Durante a confusão, Nick ajudara alguns alunos a sair do vagão, pouco antes do esquadrão de aurores chegar e botar tudo em ordem e prender (ou melhor, estuporar) um quartanista. Depois de uma hora de bagunça, lanches gratuitos e alguns flertes, além de uma meia dúzia de detidos, o trem, atrasado duas horas, seguiu viagem.

- Minha mãe ficou ensandecida. Ainda mais que ela ouviu um medibruxo dizendo algo sobre bomba.

Os garotos conversaram por mais alguns minutos, incluindo na lista onde foram, quem conheceram e um jogo particularmente interno de quantas eles ganharam. Nick, obviamente, ganhou a aposta, só não incluiu que pelo menos cinco delas foram por ser monitor. Também, isso nem importava, ele tinha calibre suficiente para conseguir qualquer garota (bonita) daquele colégio. O único problema com as meninas era que ficar com elas era como assinar um contrato de eternidade. O que acabava com toda a coisa legal da relação.

O trem já tinha começado a andar fazia um tempo quando a senhora dos doces passou ali, provavelmente por eles estarem no penúltimo vagão. Ele sorriu levemente pra ela enquanto pegava três sapos de chocolate, uma varinha de alcaçuz e uma caixinha de feijõezinhos. Pagou tudo e voltou para seu assento, perto da janela, enquanto enfiava três feijões na boca. Gostava do jeito como eles se misturavam, embora as combinações nem sempre fossem boas. Dessa vez, hortelã, grama e macarrão.

Olhou para dentro novamente em tempo de ver duas corvinais apontando para ele. Uma delas muito brava. Deu um sorriso largo, e ia se levantar, quando elas perceberam e saíram rapidamente porta afora.

- É, tá perdendo jeito, mano – disse alguém, rindo. Fosse o que fosse que fizera, consertaria antes daquele trem chegar.
Nicholas M. Pocklington
Nicholas M. Pocklington
Aluno, Monitor Chefe

Série 7º Ano

Escócia
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Cor : #8B4513

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Mensagem por Annelise Flower Sáb Ago 25, 2012 3:35 pm

xxx Perhaps, Perhaps, Perhaps xxx


Annelise Flower bufou impaciente, respondendo a mais uma das perguntas do auror à sua frente. Sim, não, sim, talvez, mais que p**. Era a isso que as respostas da sonserina se resumiram, enquanto o homem cada vez mais impaciente com a petulância da garota liberou-a depois do ultimo “eu já disse que não sei nada!”.

Olhou em volta, procurando pessoas conhecidas, mas sem encontrar, resolveu simplesmente esperar sentada enquanto o trem era liberado. Ela se perguntava onde haviam se escondido os amigos, havia se perdido no meio da confusão de evacuar o trem e agora estava ficando meio chato ficar ali parada sozinha no meio do nada. Sem dizer de o quanto estúpida, loser e sem amigos ela deveria parecer. Isso lembrou-a da irmã. E foi aí, que, de relance, viu a irmã passar com seu fiel cachorrinho loiro atrás, balançando feliz o rabo – leia-se, Jonathan Fullside - e um...porco?

- Mas que p***?

Segurou-se na duvida de rir ou ficar com raiva pela bizarrice estranha da irmã e por alguns segundos odiou-se por ser tão parecida com a mesma. Já pensou se associavam a burrice da lufana com ela?

“Estúpida. Pra que raios ela está com um porco? Deve ta metida no meio dessa confusão toda. Mamãe vai ficar sabendo disso, ah se vai...”

Por alguém que ia passando e comentando da cena bizarra, a sextanista descobriu que o porco em questão era da nova professora de adivinhação, uma tal de Vicky-alguma-coisa e que a confusão fora causada por grifinórios e sonserinos. Típico. Todo ano acontecia alguma confusãozinha envolvendo a famosa rixa. O que ela não entendia é porque justamente naquele ano resolveram parar o trem e os aurores estavam ali. Weird.

Quando finalmente liberaram a entrada no trem, a garota ficou meio para trás, esperando a massa entrar no trem. Honestamente, ela não tinha talento para ser sardinha enlatada, então preferia esperar a entrada dos vagões ficar menos lotada, afinal de contas não estava com pressa mesmo, mas, como tudo não são flores e tem sempre alguém pra estragar sua paz, não demorou para que alguém notasse sua excelentíssima solitária presença ali.

-Hey mocinha, não vai entrar no trem?

Cacarejou um funcionário da plataforma, cutucando-a nas costas. Detestava ser tocada sem autorização. A raiva momentânea fez as raízes de seu cabelo loiro adquirirem um tom flamejante, o que fez o funcionário recuar de surpresa, porém a garota não notou o que acontecera. Finalmente decidindo-se que o mesmo se assustara com sua expressão de irritação, Annelise deu uma careta final ao homem e correu em direção ao trem, na esperança de encontrar um dos amigos nas cabines.

A garota andava aleatoriamente entre os últimos vagões – onde ela estivera instalada antes da confusão – quando passou em frente de um onde estavam três garotos. Joshua, Mordred e outro garoto que a sonserina tinha absoluta certeza de que era um grifinório. Prendeu porém sua atenção nos dois primeiros e quase arfou de surpresa ao ver o quanto Joshua e Mordred haviam ficado lindos durante o período das férias.

Anne havia conhecido Joshua e Mordred durante um excepcional evento festivo de hogwarts envolvendo um whisky de fogo, duas garotas bravas e uma atividade ilegal, que por sinal fora um grande e animado evento e, desde então, ela parecia sempre encontrar um dos garotos ou ambos em todos os locais que ia. Isso incluía as férias. Eles, por sua vez, pareciam bem animadinhos ante uma perspectiva de futuro incluindo poucas roupas e muito suor, o que a sonserina havia rechaçado até então. Mas até então eles não estavam tão GATOS.

Sem pensar muito sobre o assunto, e já cansada de procurar aleatoriamente uma cabine, a garota entrou na cabine dos mesmos, com seu sorriso enigmático nos lábios. Eram grifinórios, indeed, mas a garota não resistia a umas cantadas aleatórias, mesmo que viessem de uma casa tão simplória.

- Joshua, Mordred, que surpresa encontrar vocês aqui. Hm, oi fulaninho.

Sem esperar muita resposta dos três garotos, a garota sentou-se entre Mordread e Joshua, sorrindo para ambos antes de finalmente apresentar-se para o terceiro garoto na cabine, não menos bonito que os demais.

- Annelise Flower. Suspeito que seja mais um grifinório, se importa de passar pro banco da frente? - sem esperar resposta, porém, virou-se novamente para os outros dois garotos – então, que garotas de hogwarts vocês defloraram durante as férias?

Sorriu, esperando as cantadas da vez. Eu já disse o quanto ela adora levar cantada? Ficou imaginando quanto tempo levaria para fazer ambos os garotos se encantarem por ela e disputarem entre si. Meio que esquecendo que havia uma terceira pessoa na cabine. Veja bem, Anne só consegue dar atenção a dois grifinórios por vez, mais um e vira caridade. Mas isso era só um detalhe.

“Isso vai ser divertido.”

Talvez esse fosse um bom inicio de ano em hogwarts. Perhaps, perhaps, perhaps.

Spoiler:

off: primeiro post com Anne, weee :D ainda to tentando achar o ponto certo dela haha perdoem-me se sair muito lufano, eu nunca fiz personagem sonserino - sou dessas.

Annelise Flower
Annelise Flower
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Série 6º Ano

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Mensagem por Mordred LeGuin Sáb Ago 25, 2012 8:13 pm

Off + Resumo:

When all you think of all day long
Is a pretty face inside a song…


Ahh, as garotas de verão. Sabia o quanto seria divertido sair e azahar a mulherada, porem Clerence apareceu na sua vida de veraneio. A garota, uma loira-avermelhada com temperamento bem difícil, monopolizou seu verão. Não reclamou muito disso no momento, mas o fato de ficar devendo a grana da ‘Quem pega mais no verão’ para Nick ou Josh era um saco.

Não que ele fora cem-por-cento fiel a francesa, ele meio que deu suas escapadinhas, afinal, era só pegue-te de verão. Então nada mais justo que deixar as coisas correr normalmente e se alguma divindade fez o corpo da mulher tão bem arranjado, era para ser olhado. Certo? Nada prendia aquele grifinorio, nenhuma corrente, amor, ou feitiço. Mas deixa-mos de lado essa coisa de mulher, e vamos ao dia que seu verão acaba, e seu outono começa.

Escola. Primeira coisa que lembra desde que tinha onze anos, era um remelentinho NERD e sem o menor senso de direção, foi conhecer outro remelentinho NERD sem nenhum senso de direção. Joshua. Sim, a química entre os dois fora instantânea. Do tipo que se ve em filmes. Quando um tinha uma ideia, o outro embarcava tão de boa vontade que iam rindo para a detenção. Fora que, tirando o fato que Josh era mais fodido no conceito ‘irmãos’, estava no mesmo patamar quando se falava de irmãs.

O que também, ocasionou na amizade das duas lufanas irmãs dos dois grifinorios. Sempre que pensa que Morgan, aquela piralha nanica, caiu na lufa, seu conceito baixa consideravelmente. Pelo menos não caiu na sonserina, por que dai seria algo lamentável.

Ok, voltando aos amigos: Josh sabia mais sobre o castelo do que seus irmãos contavam, mas era aquela coisa de tocar o terror. O que ambos fizeram com as irmãs mais novas em busca de diversão quando as mesmas entrassem em pânico no primeiro dia pro colégio magico.

Nicholas foi um encontro mais social. Precisava de algumas respostas para o dever de poções, e o cara era todo certinho (certinho demais, as vezes) e meio que despertava em Mord seu lado sádico e maldoso. Lado este que só seus melhores amigos/inimigos conseguem despertar. Ok que depois do dever, de terem coisas em comuns, (musica, entretenimento, aulas, amigos, o fato de serem da grifinoria) acabaram sempre se falando, compartilhando cabines no expresso, opiniões e duvidas, almoços, jantares, opiniões sobre garotas.

Sim, desde os quinze – mais ou menos – eles descobriram as garotas. E dai pra “aposto que vou pegar mais que você neste verão” e acabar perdendo, era algo comum naquele trio. Mas com Josh a coisa ainda era mais forte, conseguia desabafar, pedir conselhos, e até se mostrar tristonho em certas ocasiões. Por que vamos combinar, nem tudo são flores nesta vida, gente.

Por isso, depois que se despediu de Clerence e se arrumou para ir no expresso, notou que Josh foi até a pensão. Deixou as meninas irem sozinhas de Noitimbus e preferiu acompanhar o amigo de casa.

Se cumprimentaram com o aperto de mão cruzado, puxão e toque de ombros, tapinhas no outro ombro, separar, Guitar air e arminha com o dedo. Sorrisos então, não faltavam.

- Mord seu cafajeste!
- Josh seu canalha.

Elogios infindáveis, Tia Morgana rindo e apreciando a vista dos amigos se confraternizando, o pai disse adeus e um ‘cuide de sua irmã’ bem nítido naquele olhar cansado. O rapaz acenou com a cabeça e não sem antes dar um abração no velho, e um beijo na bochecha da tia, seguiu para a rede flu. Não queriam aparatar, mas Mord ficou tentado a pedir uma chave de portal direto ao expresso.

A chuva nem deixou abalar seu espirito. Chegaram ao expresso, vivenciaram a confusão, ajudaram os menores, e Mord ouviu quem começou aquela zona.

Notando a movimentação de aurores estranhou. Lembrou-se da vez que soltaram bomba-de-bosta no vagão dos professores e não teve um bafafá desses. Algumas outras vozes, mais experientes, falaram sobre um atentado de bomba. Seus olhos apenas fitaram os de Josh. Automaticamente eles deram uma varredura em busca das irmãs.

- Com as amigas, perto do final do trem.
- Acho melhor sentar por perto, por... precaução.

Com aquelas palavras num tom baixo, (tinham uma reputação de irmãos chatos a zelar) os dois acenaram com uma afirmação e seguiram para o vagão antes do das irmãs. Sem toda a parafernália de aurores (pelo menos isso. Elas não poderiam se meter em encrencas com DOIS AURORES de butuca) eles se instalaram na cabine vazia. Nick apareceu logo, Mord costuma sentar-se na porta (uma fobia que desenvolveu desde que vira sua mãe ser morta por um grupo radical na França.) onde ele “tinha uma visão melhor” das gatinhas que passavam. Enquanto isso Josh, entendendo o gosto de portas do amigo, ficou no lado da janela.

Trocaram informações, quantas pegaram, com quais doidas não queriam se encontrar nunca mais, as melhores eles não revelavam nomes, era apenas um “apelido carinhoso”. Afinal, esperto é mineirinho que não faz propaganda da comida e come bem, né verdade? Ou se fazer de porco vesgo pra comer em dois coxos.

Quando Mord avistou Nick chegando, deu uma cutucada em Josh para ‘hei, prestaatençao, o senhor-eu-sou-monitor-e-pego-geral está chegando’.

Cumprimentou o colega-amigo-tirador-de-furadas Nicholas com sua natural frase de ‘boas vindas’ ao novo ano letivo. Alias, é o ULTIMO ano letivo. Isso deixava um friozinho em seu estomago não muito normal. Acabar os estudos, passar para a vida adulta realmente. Dirigir, arrumar emprego, estudar algo na área de seu interesse. Constituir família e... não. Esse ultimo não. Já foi pai o suficiente daquela lufana maluca pra querer seus próprios rebentos correndo por ai.

Enfim, zuou o amigo, check.
Trocou informações sobre o ocorrido. Check.
Pensar em ir falar com a aurora bonitinha que toca perfeitamente no vagao das irmãs só pra ficar de olho na situação. Check.
Pagou Nick pela aposta. Check.
Zuar Nick por espantar carne fresca. Hm, ainda falta isso.

- É, tá perdendo jeito, mano. – Riu, enquanto com um leve inclinar de pescoço verificou a retaguarda das meninas. Não que fosse algo PAUPAVEL, mas não eram de se jogar fora.

Assaltou os doces que Nick comprou – afinal, SEU RICO DINHEIRINHO ESTAVA GASTO ALE. – e aproveitou aquela varinha de alcaçuz. Sorria enquanto continuava sua proeza de “Serio, para aurores estar por ai, algo muito ruim esta acontecendo. Será que dessa vez além de atrasar o trem, vamos todos capotar com ele?”.

Mas não tiveram tanto tempo de conversa sobre o atentado, já que o perfume de flores silvestres adentou o recinto. Pela primeira vez desde aquela festa nas férias não via a garota loira-morena-ruiva que dava passos decididos para dentro da cabine deles. Mord, que estava sentado desajeitado ate se arrumou, movendo a varinha de alcaçuz dentro da boca enquanto o sorriso cachorro (de lado, meio babando por causa da varinha doce) percebia todos os seus movimentos.

Arqueou levemente a sobrancelha direita de forma bem “Eeeeeeeeeeei gata” e tirou a varinha de alcaçuz da boca, só pra parar de babar nas ancas alheias.

- Joshua, Mordred, que surpresa encontrar vocês aqui. Hm, oi fulaninho.

Riu. Sim. Só que foi um riso nasalado, aquela garota, ela tirava coisas de só merlim sabe onde para dizer, e adorava aquilo. Olhou para Nick e já deu aquela olhada significativa ‘Fulaninho’.

- Eai, quer ajuda com a mala? – Levantou-se rapidamente, e antes que ela pudesse reagir, seus rostos próximos, ele pegou a bolsa-de-mão dela, e colocou com o jeito que todo batedor tem ao despejar a bolsinha no compartimento de cima. Teve que se sentar antes, pois seus corpos não ocupavam o mesmo lugar no espaço, e isso era deveras intrigante, já que seu corpo realmente queria estar no mesmo lugar no espaço que o dela. CAHAM.

Sentou-se, deixando a mão direita ajeitar os fios de cabelo desajeitadamente, e viu que ela sentou-se entre ele e o BFF. Quase foi ao céu com o perfume da moça, ‘ah Flower, sorte tua que na festa de verão você tava acompanhada, e eu também’ pensou promiscuidades, quem sabe um engordio em certas partes ajudasse, neah? Viu os cabelos ficarem levemente vermelhos com a aproximação, e sorriu galante. Oh yes.

- Annelise Flower. Suspeito que seja mais um grifinório, se importa de passar pro banco da frente? – Notou que Annelise Amelia Flower, que além de ser uma flor, tinha mel no nome, ignorou Nicholas e seus feijoesinhos de todos os sabores para virar sua magnifica atenção aos amigos deste lado do banco.

então, que garotas de hogwarts vocês defloraram durante as férias?

- Esta informação é sigilosa, Flower. – Disse com ‘Flower’ como se insinuasse algo. – Se te contarmos, teremos que te matar. – Ele fez uma expressão meio “Não quero, mas posso” e continuou. – Fora que nosso leque se expande durante as férias, você sabe. – Piscou maroto já abrindo novamente o sorriso charmoso. Algo sobre um ‘Você me viu’ estava estampado naquele olhar, uma piada interna.

Ele sabe o poder que tem, e USA ISSO. Absurdo.

- Mas posso contar que nosso querido monitor-chefe. – Pigarreou apontando para Nick. – É o ganhador anual destas férias, sem números e nomes, só estatísticas.

E assim, levou novamente a varinha de alcaçuz a boca, e deu uma mordida logo tirando-a da boca e oferecendo a moça ao seu lado. Porco? Não. Só preocupado com a taxa de açúcar baixo que aquela carne de primeira sem colesterol pode ter. ela devia vir com o aviso ‘não contem Glúten’, só aquela outra palavra que também começa com G e fica ali, na região dos países baixos, só que nos fundos.

- Mas e as suas? Quantos corações destruiu neste verão? - A oferta da varinha de alcaçuz ainda estava de pé, mas por pouco tempo.
Mordred LeGuin
Mordred LeGuin
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Série 7º Ano

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"Décimo-quarto Vagão, Sétima cabine." Empty Re: "Décimo-quarto Vagão, Sétima cabine."

Mensagem por Joshua W. Lehner Seg Ago 27, 2012 1:30 am

Estava sendo um início de ano letivo bastante conturbado, é verdade, mas nada que Josh não levasse com bom humor. Depois de ver que a confusão já estava sob controle dos aurores e de ter verificado que estava tudo bem com sua irmã, Josh já tirava sarro da situação toda sem nem perceber os olhares de repreensão dos pais revoltados. Era meio irresponsável e inconsequente o suficiente para não levar esse tipo de coisa a sério. Era seu último ano, o ano de sua formatura em Hogwarts. Tinha que tirar o máximo de proveito do período escolar que ainda lhe restava, antes que fosse obrigado a se tornar um homem sério (algo difícil de se imaginar).

- Essa confusão toda aqui é só um sinal, cara! Sinal de que vai ser o ano mais louco dessa escola! Hogwarts não tá preparada para o tanto que a gente vai causar esse ano! - prometeu enquanto embarcava novamente com Mord. Sim, o último ano de Josh, Mord e Nick seria único, eles não aceitariam nada diferente. Teriam muito estudo? sim! Mas esse era o ano do tudo ou nada, então iriam a festas, iriam atrás das garotas, fariam o que parecesse mais divertido e pegariam detenções no caminho se preciso, mas viveriam o ano como se não houvesse outro (e bom...não haveria mesmo!).

Entraram em um vagão vazio e estrategicamente posicionado para ter uma bela visão das meninas entrando no trem. Uma grande tradição deles durante a viagem a Hogwarts desde o início do 5º ano era reparar nas meninas que mais mudaram no período de férias, adquirindo um tipão de mulher. A diversão estava em comentar e listar as novas potenciais conquistas para o começo do ano letivo, mas a tradição só ganhava vez quando o time estava completo e para isso, tinham que esperar Nick. Enquanto isso, contavam os casos das férias.

- Você largou mão da competição, cara...assim fica fácil demais, você com casinho fixo, eu na cidade “ajudando” meu pai, cada uma que eu conheci.... - contava - Fora que rolou reunião de família e ai você sabe como é: Josh no meio das primas distantes... - estendeu os braços como se tivesse abraçando duas mulheres imaginárias. Gabava-se, propositalmente não mencionando que as primas ficaram interessadas mesmo no seu irmão mais velho.

- E conta mais dessas priminhas...não são de Hogwarts não? - era Nick que entrava no vagão com o distintivo de monitor-chefe bem visível para chamar a atenção das garotas. Os amigos se comprimentaram e foram logo tratar do que interessava.

-Números, monitor! Queremos saber de números, porque o Mord aqui foi uma decepção.... - Josh já fazia planos para o prêmio da aposta anual, mas foi Nick quem levou a melhor.

- Véi, tu sabe que só ganha as minas por causa desse seu troço, né? Quero ver você conseguir alguém sem esse "Eu Sou Todo Poderoso Monitor Chefe Da Griffinoria" no peito. - reclamou Mord, no que Josh concordou.

- Não é justo cara, eu tenho dois irmãos para competir pelas gatas durante as férias e você fica com esse negócio no peito como se você fosse o senhor perfeitinho. - lamentou tirando o dinheiro do bolso para pagar a aposta.

- E no fim não vale um nuque como todos nós! - completou Mord.

- Cara, agora você é monitor-chefe, é? Acredita que a pirralha da Rebecca virou monitora? Fico pensando onde Hogwarts vai parar com monitores como ela, cara! - ainda custava acreditar que a pivetinha agora tinha alguma (mínima) autoridade. - Mas então vê se faz algo de útil com esse distintivo além de azarar a mulherada. Vê se fica de olho nela por mim, pra não deixar ela fazer nenhuma m****, porque é basicamente o que ela sabe fazer, a pirralha. Só aquela professora louca pra fazer dela monitora, sério....

- Antes ela do que a Morgan, cara...aquela lá é completamente desmiolada.

A conversa continuou alegremente. Falaram dos casos de verão, observaram de camarote as meninas entrando no trem analisando uma por uma. Ah! Os hormônios da adolescência! O vagão era só risadas em meio a comentários do tipo “Já peguei”, “Cara essa aí é uma louca, ficou no meu pé por semanas”, “Certeza que ela me deu amortentia, só por isso que peguei....juro”, “Ela tava só se fazendo de difícil, mas agora ela cai na minha, vocês vão ver” e “Caramba, fiquei com ela só porque sou teu brother e te deixei com a amiga, véi...agora você me joga na cara! É assim que você me agradece!?”.

O trem começou a andar e os meninos estranharam os aurores posicionados como cães de guarda por todo o veículo mas mal começaram a discutir o assunto quando a porta do vagão se abriu. Que visão, meus amigos, que visão! Assim, sem eles nem precisarem ir atrás, Annelise Flower vinha lhes fazer companhia. Era bom de mais para acreditar! Josh nem ouvia o que a menina dizia quando entrou, estava ocupado demais dando aquela medida básica: fitou a menina de cima a baixo antes de esboçar o seu melhor sorriso maroto (aquele que tanto treinou nas férias e agora estava mais aperfeiçoado do que nunca).

"Décimo-quarto Vagão, Sétima cabine." Joshr
Josh dando aquela checada básica na Anne.

Mas enquanto Josh fazia seu sorrisinho maroto, Mord bagunçava ainda mais os cabelos rebeldes e já saia na frente ajudando a menina com a mala. Aquele cachorro! Josh tinha desistido do quadribol no ano passado e atualmente seu esporte preferido era competir pelas meninas com os amigos. Mord que era o mais cara de pau dos três rapidamente já envolvia a menina em um papo ordinário. Nick talvez considerasse uma causa perdida por não ter conhecido Anne antes, mas Josh estava no páreo e não podia deixar barato.

- Mas posso contar que nosso querido monitor-chefe. É o ganhador anual destas férias, sem números e nomes, só estatísticas. - Ia dizendo Mord enquanto oferecia um pedaço do seu doce para a linda Flower. Mord e Flower se olhavam com intensidade quando rapidamente, Josh pegou um sapo de chocolate da pilha de doces de Nick (porque meninas sempre gostam de chocolate), desembrulhou e ofereceu a menina, colocando o doce entre o rosto do casal que ele não permitiria se formar.

- Sabe, tecnicamente a gente ainda não chegou em Hogwarts.... - disse no ouvido dela no que ele esperava ser um tom sedutor - E a disputa foi quase um empate... ainda dá tempo de você me ajudar a virar o jogo, quer? - sorrisinho maroto novamente.

- Mas e as suas? Quantos corações destruiu neste verão? - Agora era a vez de Mord tentar recuperar a atenção da Flower. Enquanto a menina virava para responder, Josh esticou o braço e colocou por trás do banco dela, como que para marcar território. Em uma fração de segundo houve uma rápida troca de olhares entre Mord e Josh: the game is on! Já tinham disputado a menina uma vez e nenhum dos dois estava disposto a desistir tão cedo.


Última edição por Joshua W. Lehner em Ter Set 04, 2012 1:13 am, editado 1 vez(es)
Joshua W. Lehner
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"Décimo-quarto Vagão, Sétima cabine." Empty Re: "Décimo-quarto Vagão, Sétima cabine."

Mensagem por Nicholas M. Pocklington Sáb Set 01, 2012 7:09 pm

“Give me just one week of danger at a time
Love isn't easy
But sure, it is funny”

Spoiler:

Depois de ganhar de lavada (ok, não tão de lavada) dos dois amigos, e utilizar o dinheiro recém-adquirido em uma montanha de doces, os três foram agraciados com a chegada de Annelise Flower. A sonserina tinha o incrível dom de despertar corações adormecidos por toda a parte, mas estranhamente, e talvez fosse porque ela esquecesse dele toda vez que o via nos últimos dois anos, ele não sentia a mesma coisa que os dois bobocas babões do outro lado sentiam.

E ele conhecia bem o tipinho da Flower. Arrasa-corações, a menina insistia em esbanjar charme naturalmente, de forma que só o cheiro irresistível que se instaurara já fazia os meninos sorrirem como que dopados. O que fazia ele pensar que ela enfiara alguma essência de sedução no perfume. Assentiu quando ela o cumprimentou, embora o “fulaninho” não fosse exatamente agradável. Olhou com curiosidade para um Josh rindo, enquanto respondia à garota, arrancando um pedaço de varinha de alcaçuz.

- Nicholas Pocklington, prazer.

Tudo bem que fora completamente ignorado pela sonserina, mais uma vez. Na festa em que eles a conheceram, também, ele estava ocupado com Helena Felby, em um canto particularmente mal iluminado do ambiente. Por horas.

- [...] essa informação é sigilosa, Flower. Se te contarmos, teremos que te matar – falou Mord, ao que Nick rolou os olhos. – Fora que nosso leque se expande durante as férias, você sabe. Mas posso contar que nosso querido monitor-chefe – disse apontando para Nick, que acenou com a cabeça triunfante – é o ganhador anual destas férias, sem números e nomes, só estatísticas.

- Como se fosse difícil ganhar de vocês dois. E não – continuou antes que Mord comentasse algo – não tem relação alguma com o distintivo. É tudo na base do charme. Não posso fazer nada de o meu é irresistível.

Enquanto Mord oferecia melosamente o resto de sua varinha de alcaçuz, um Josh enciumado enfiava as mãos nos doces de Nick e tirava um Sapo, entregando-o à Flower. E Nick certamente não ficaria ali vendo os dois brincarem com o osso. Levantou-se de ímpeto, espreguiçou-se e falou:

- Então, galera, papo tá bom, papo tá bacana, mas eu vou lá na frente, na reunião dos monitores. Quem sabe não encontro a Helena de volta por aí. Ano passado ela ainda me devia um beijo. Juízo, e não se matem. E Flower, cuidado, precisamos de você para embelezar a escolar ainda esse ano, então tomara que nenhum dos dois te rasgue.

Sorriu, abriu a porta da cabine e saiu. Era muita briga silenciosa pra ele ficar aguentando. Além do que, ele realmente teria aquela reunião dos monitores, como padrão. E, apesar de não afirmar na frente de Josh, sua irmã “pirralha” estava ficando potencialmente mais bonita e o melhor, ele acabara de ser informado que ela seria monitora. Não que fosse tentar nada, mas ter umas belas visões entre os canhões que costumavam ser monitoras eram de bom grado. Saiu para o corredor e olhou para os lados. Fora dois garotos pendurados na porta de uma cabine conversando, não tinha ninguém ali.

A conversa de monitoria foi absurdamente chata. Sobre as novas regras de toque de recolher, sobre as rondas nos corredores após o horário, sobre alguns itens novos que não deveriam ser tocados pelos alunos, e sobre as divisões de tarefas e “tarefas” dos monitores para os quintanistas. Saiu bem cansado da reunião, e como sabia que os garotos ainda estariam exalando masculinidade para Flower, andou por alguns vagões, para ver se encontrava algo pra fazer.

Passou por pelo menos uns dois vagões, parando a níveis alternados para apreciar algumas das mais bonitas garotas do castelo, antes de parar em uma das cabines. Claro, a cabine de Helena.

- Então você está se escondendo por aqui, Felby? Achei que passaria na minha cabine para pelo menos um... beijo? Pois você sabe, você ainda me deve um – terminou, com o sorriso torto de sempre. A menina estava com duas amigas e ruboresceu absurdamente quando ele mencionou o beijo. Tão típico. Mas aquele vermelho combinava perfeitamente com a pele da garota, deixando-a mais viva e agradável.

- É... er.. oi Nick. Quer dizer… eu acabei de sentar aqui, tava difícil achar um vagão. Já já ia te procurar mesmo. Quanto ao... beijo, vou ficar te devendo – arregalou os olhos pra ele, mostrando as amigas com a cabeça. – Essas são Liliana Thorn e Olívia McEntire,, as duas da minha casa.

- É, já conheço elas. Sexto ano, não é mesmo? De qualquer forma, vocês se incomodariam de eu passar alguns minutos aqui? Mord e Josh estão meio que babando por uma garota na minha cabine e sabem como é... não rola servir de vela.

Sem ouvir resposta direito, sentou-se. Conversou remotamente com as meninas, mas algumas conversas eram tão CHATAS. Falaram de maquiagem (Algo sobre um novo pó mágico para retirada de inperfeições), sobre as roupas das pessoas na plataforma (Vocês viram a roupa da mãe daquela menina da Lufa-Lufa? Terrível), sobre como a atual do ex de uma das amigas era feia (Claro, horrível! Você é muito mais bonita, amiga. Vamos colar o cabelo dela no travesseiro, pode deixar), e sobre como Joshua Lehner era um charmoso barato que tinha pego uma delas e depois nem falava com ela.

- Em defesa ao Josh, eu acho que ele só estava meio desligado quando passou por você no corredor.

- Ele perguntou onde era a sala de História da Magia, Nick. Como se eu fosse uma colega qualquer.

Não sabia o que responder. Queria defender o amigo, dizendo que era isso que eles eram mesmo, mas isso podia queimar ele com Helena, e aí, adeus beijo com gosto de cereja. Então só respondeu vagamente.

- Ok, vou conversar com ele. Onde já se viu, fazer uma coisa dessas.

Não sabia se seu tom indignado fora convincente. Mas dado o fato que as meninas voltaram às suas conversas sobre os novos alunos transferidos e sobre como eram bonitos, encostou a cabeça na janela. Já haviam passado vários minutos, excluindo a eterna reunião, então, Nick, tirando a testa e o olhar da paisagem (que era um vale lotado de bétulas, pinheiros e abetos), levantou-se novamente.

- É, meninas, acho que tá na hora de uma ronda básica, pra ver o estado do trem, e se não destruíram algum vagão, e depois vou para o meu vagão. Não se esqueçam de vestir suas vestes. Recomendo começar logo, afinal meninas sempre demora... “e eu nunca entendo a dificuldade em por uma roupa padrão”. E eu quero meu beijo - terminou, fechando a porta da cabine.
Nicholas M. Pocklington
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Mensagem por Annelise Flower Sáb Set 01, 2012 8:55 pm

#Eu sou de ninguém. Eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também.#

Annelise olhou incrédula enquanto via Mordred praticamente arremessar sua maletinha de mão no bagageiro acima deles. Maletinha, inclusive, onde ela, por acaso, deixara a maioria das suas coisas valiosas. E quebráveis. Sentiu o rosto esquentar de raiva, enquanto os cabelos iam atingindo um leve tom arruivado. “NÃO.” Pensou a sonserina, notando que estava perdendo o controle. Respirou fundo, citando algum mantra no estilo “A-UUUUUUM” que ela vira um guru qualquer repetir na única aula de ioga-estilo-bruxo-livre ao qual participara.

- Obrigada Mord. Lembre-me de mandar a conta com os objetos quebrados depois.

Falou, num tom de brincadeira, QUASE como se não tivesse se importado com o que o menino fizera. Passando isso adiante, no entanto, a garota riu alto quando o mesmo comentou do sigilo e deu-lhe seu famoso sorriso pega-garotas-incautas. A imagem de um Mordred atracado com uma garota loira em uma festa das férias passou-lhe pela cabeça. Ela sorriu de volta. Ele também a vira acompanhada. Porém, resolveu não comentar. Queria guardar essa trunfo para mais tarde.

- Hm, quer dizer que o fulaninho ganhou de vocês? Parabéns...Nicholas. – ela falou o nome do garoto lentamente - Quem diria em, está perdendo o talento Mord? E pensar que quase cai na sua lábia... – sorriu. Sentindo arrepiar-se levemente com a proposta de Josh, principalmente por essa ter sido sussurrada ao pé do ouvido (onde todo mundo sabe que todas ou ao menos a maioria das garotas tem de ponto fraco, mas isso é uma reflexão da narradora), a garota quase resolveu dar-lhe uma chance, porém desistiu pouco depois. Não poderia ser tão fácil. – Te ajudar a ganhar a competição hm? Me convença, baby.

Seu sorriso alargou, afundando ainda mais suas covinhas. Era sempre divertido brincar com aqueles dois. Ficou imaginando se conseguiria fazer os dois cortarem relações por ela. Precisaria de um plano esquematizado. E de conseguir enrolar os dois para que não se encontrassem enquanto saiam. Hmm, isso seria divertido. Um plano se esquematizou na cabeça da menina, e se tudo desse certo a primeira peça do jogo de xadrez aconteceria naquele momento. Anne recebeu o sapo de chocolate de Josh, por hora ignorando o alcaçuz oferecido por Mord, dando um sorriso de agradecimento. Tinha que ser cuidadosa, para que nenhum dos dois se sentisse deixado de lado. Resolveu responder à pergunta de Mord encarando a Josh.

- Ah você sabe, eu não destruo corações meu bem. Eu coleciono. - “E os de vocês são meu prêmio principal esse ano” - Mas se quer mesmo saber, fui monogâmica...acredito que você tenha visto, não é Mord? Se é que aquela loira deixou-lhe respirar alguns segundos – murmurou, num tom meio venenoso. Se ele queria indicar que vira algo, ela também poderia falar sobre. Aquele era um jogo para dois e ela era MUITO BOA nesse tipo de jogo. – Quase fiquei com ciúmes...Ainda bem que Josh aqui também não me decepcionou assim nas férias.

Virando-se novamente para mord a sextanista inclinou-se, mordendo um pedaço do alcaçuz oferecido por Mord, ciente do braço que Josh pusera atrás dela. Abriu finalmente o sapo que Josh lhe oferecera e, sem deixá-lo escapar nem um segundo, mordeu um pedaço, enquanto ouvia vagamente Nick dizer que deixaria o vagão. Hmm, boring. Porque alguns grifinórios tinham que ser tão mais pé no saco que os outros? Deu um sorrisinho cínico para o garoto e dando um tchauzinho com a mão virou-se para os dois outros garotos.

– Mas tudo bem, eu acho que lhe perdôo...se você fizer por merecer. Então, agora que o papai foi embora, o que podemos aprontar aqui? Eu consigo pensar em uma pequena dezena de coisas que dá pra fazer a três.- sorriu maldosa - nenhuma ilegal claro, afinal sou uma garota muito responsável, ao contrário de vocês...

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Mensagem por Joshua W. Lehner Ter Set 04, 2012 1:35 am

Spoiler:


Josh sustentava o sorriso sedutor e não ousava desviar do olhar de Anne enquanto esta pegava o chocolate que ele havia oferecido. Para quem assistia de fora (Conta pra gente, Mord!? hahahaha) Josh parecia seguro de si o tempo todo, mas na verdade sua cabeça estava a mil com pensamentos como “E agora, faço o que? Ela caiu? Ela vai tacar isso na minha cara! Plano B, rápido antes que Mord se meta. Não, pera ai...ela tá gostando, é isso ai!”. Anne era confiante e imprevisível o que tornava a conquista muito mais complicada mas igualmente mais interessante.

- Te ajudar a ganhar a competição hm? Me convença, baby. - disse com um sorriso cheio de intenções. Aquilo não era coisa da cabeça dele, ela realmente estava provocando e até mesmo pedindo uma reação. Sem palavras à altura da resposta merecida, melhor mesmo era partir para a ação. “Fácil assim?Tá bom então!” cantou a vitória antes da hora em pensamento, já se inclinando para beijá-la (para convencê-la afinal de contas). Mas mal tinha se movido alguns centímetros quando Anne (percebendo a investida) voltou a falar como se nada estivesse acontecendo. Josh se aprumou novamente, reconhecendo a derrota.

Placar Parcial: Anne 1 X 0 Mord e Josh. (são as mulheres, oba! são as mulheres, oba!).

- Ah você sabe, eu não destruo corações meu bem. Eu coleciono. Mas se quer mesmo saber, fui monogâmica...acredito que você tenha visto, não é Mord? Se é que aquela loira deixou-lhe respirar alguns segundos. - E sem Josh nem mesmo entender como isso tinha acontecido, ele estava lá com cara de bobo enquanto ela dava atenção a Mord. “Monogâmica? oi? Quem é o cara? E que que eu fiz? Por que o Mord agora?” pensava já menos animado do que antes. Agora era Mord quem se mostrava bem contentinho com a conversa. - Quase fiquei com ciúmes...Ainda bem que Josh aqui também não me decepcionou assim nas férias. - opa! mais uma deixa pra ele.

- Josh nunca decepciona, gata! - e defendendo o território pousou o braço nas costas da menina, se aproximando um pouco mais. - Ainda mais você Anninha - sabia que estava forçando uma intimidade inexistente com o apelido, mas achou que valeria arriscar. - Você sabe que eu nunca faria uma coisa dessas com você, né? - sorrisinho mais uma vez. Tudo indicava que Josh estava virando o jogo mais uma vez, quando o clima foi quebrado por Nick. Josh nem mesmo lembrava da presença do amigo àquela altura do campeonato.

- Então, galera, papo tá bom, papo tá bacana, mas eu vou lá na frente, na reunião dos monitores - era claro o tom de preguiça do monitor, para não dizer desprezo pela cena que presenciava. Eram amigos há muitos anos e a entonação era só o que precisavam para saber que Nick achava aquela babação de ovo exagerada e desnecessária ( ”TRISTE! Tantas outras livres por aí, sem fazer tanto doce e vocês perdendo tempo e potencial com essa sonserina fresca! Triste! Vocês me envergonham assim!” era mais ou menos a mensagem por trás daquele tom).

No fundo, era bom saber que ao menos um dos 3 mantinha alguma dignidade e amor próprio, mas Nick estava sozinho nessa. O monitor se garantia bem, mas Josh pensava diferente quando o assunto era mulher. Nesse caso, amor próprio não matava vontade, não colocava comida na mesa, nem amor no coração e muito menos ponto no placar da competição dos 3. Que se dane a dignidade e o amor próprio! Se pegasse a Flower teria todo o amor que precisava e mais um pouco. Fora que ela valia marcação dupla, talvez tripa com direito a bônus no placar geral.

-Pois é cara, já ia te lembrar da sua reunião... - Mord fez pressão para agilizar a saída do amigo monitor.

- Acho que você já deve estar atrasado, né? Vai lá, falou, abraço, tchau! - Era muito comum Mord e Josh se juntarem para despachar Nick do ambiente em que pretendiam conquistar uma menina e sempre usavam a monitoria como a desculpa perfeita. Era a mínima compensação pelo upgrade que o distintivo deu na popularidade do amigo. Mas dessa vez foi fácil porque Nick não estava interessado mesmo e saiu por livre e espontânea vontade. Josh sentia um alívio por isso: menos um para brigar pela atenção de Flower.

- ...Então, agora que o papai foi embora, o que podemos aprontar aqui? Eu consigo pensar em uma pequena dezena de coisas que dá pra fazer a três. - Josh não se conteve e arregalou os olhos surpreso com a ousadia de Anne. Mord encontrou o seu olhar com uma cara parecida, com um sorriso maroto e consentindo com a cabeça como quem diz “Eu sei, cara, eu sei’. - Nenhuma ilegal claro, afinal sou uma garota muito responsável, ao contrário de vocês...

“Garota responsável. Aham, ok, senta lá.” Foi o que Josh pensou e sabia que Mord estava na mesma página que ele.

- Por favor, madame Flower - Mord falava em um tom forçadamente pomposo.

- Assim a senhorita até nos ofende. - Josh entrou na brincadeira com o mesmo tom formal.

- Somos extremamente responsáveis, jamais faríamos nada que pudesse ser considerado errado. Seríamos incapzes! Somos puros demais.

- Ilegal então, imagine! Que disparate. Somos as pessoas que mais zelam pela moral e pelos bons costumes de Hogwarts. - a proposta dos dois era tentar arrancar um sorrisinho de Anne. Algo para servir de combustivel para os dois, uma motivação para que continuassem tentando com tanto esforço impressioná-la.

- Bom, vamos falar sério então: - Josh propôs como quem trata de negócios. - meu amigão Mord e eu temos uma ótima proposta para passar o tempo durante a viagem. Só não estou muito certo se você esta preparada para encarar essa, Anninha.... realmente não sei! – o objetivo agora era instigá-la, desafiá-la a aceitar o que talvez ela não aceitasse se não fosse provocada antes. - O que você acha Mord? - Josh não sabia se Mord estava acompanhando sua linha de raciocínio, mas confiava no amigo para improvisar se precisasse.
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Mensagem por Mordred LeGuin Ter Set 04, 2012 11:02 am

resumo & off:


UBA UBA UBA, HÊ.


Estava ali, marotamente, oferecendo seu doce roubado quando viu a mão mais marota ainda de Josh passando sobre os ombros belos e leves da mocinha. Se xingou internamente, ‘devia ter pensado nisso antes. Mas se for pra jogar sujo, camaradinha, vamos jogar sujo.’ Pensava Mordred quando arqueou a sobrancelha de um nível que dizia muito bem o ‘HEI, MALUCO, SE TA TOCANDO NA MINHA COMIDA’. Mas ok, deixamos isso pra lá, afinal, só quando Nick se fez notar. “MEO, se tá ai ainda? OLHA A HORA’ e até deu uma olhada discreta no pulso direito num claro jeito de dizer ‘tá atrasado’ e o amigo entendeu.

Era lindo isso, eles entender perfeitamente.

Mas obvio que ele não saiu quieto, e criticou nas entrelinhas e com aquele olhar de “i’m shame you” para os dois cães babando no mesmo osso(filé) sendo que tinha outras beldades no páreo. Só que, meus queridos leitores, tinha algo naquela “Flor” que mexia com eles. Talvez os feromônios, quem sabe a vontade de competir (os dois eram competidores natos, viviam fazendo apostas, e não curtiam perder por perder, não sem uma luta justa) mas quando entravam nessa de cantar a mesma menina, adoravam o resultado. (ou não.)

E eles tinham uma filosofia. O ‘não’ eles já tenham, agora era lutar pelo ‘talvez’. E pelo que Annelise demonstrava, dando atenção ao amigo e depois à ele (nota-se um leve bico no Mord quando ela da atenção a Josh, quase como a criança querendo atenção da mãe e ela da um beijinho no irmão ao invés de nele.) o ‘talvez’ já estava no papo. MAYBE ela não estivesse só na dele, por que Mord jogou a bolsinha e algo tilintou horrivelmente quando caiu perto de sua própria mala de mão. Ham? Sei lá, talvez. Mulheres são doidas, não tinha como saber. Mas tinha que continuar tentaaando.

- Ah você sabe, eu não destruo corações meu bem. Eu coleciono. – Ela olhava para Josh, e o grifinorio desse lado do equador, (leia-se Annelise) arqueou a sobrancelha e fez biquinho. - Mas se quer mesmo saber, fui monogâmica...acredito que você tenha visto, não é Mord? Se é que aquela loira deixou-lhe respirar alguns segundos – Bem, nessa hora ele sorriu, mordeu novamente a varinha de alcaçuz, quase se babando de contentamento.

Quase fiquei com ciúmes...Ainda bem que Josh aqui também não me decepcionou assim nas férias.

E dai ela se virou pra Mord, que encarou-a sem vergonha nenhuma e NEM FICOU VERMELHO (como acontecia aos quinze anos, por exemplo) soltou até um gemidinho quando a menina abocanhou sua varinha. (HMM) Mordeu o lábio inferior com um certo desejo de que tivesse oferecido OUTRO doce para que ela abocanha-se.

Pense em outras coisas, Mordred, não seja tão fácil. Se você sair, Josh ganha, pense em gatinhos. Pense em unicórnios. Mas não pense nos lábios macios e puros da coleguinha de escola. Se concentre, por favor.

Quando vislumbrou a mao de Anne dando um tchauzinho, viu que o monitor chefe AINDA ESTAVA ALI. Caramba, será que Mord teria que ser mais claro? Pegou a varinha de alcaçuz com a mao esquerda, e fez com o polegar um ‘caia fora’ além de dizer algo sobre a hora.

- ...Então, agora que o papai foi embora, o que podemos aprontar aqui? Eu consigo pensar em uma pequena dezena de coisas que dá pra fazer a três. – Não pense pornografia, não pense pornografia, não pense pornografia, não pense pornografia. Resultado: sim, ele pensou em pornografia. E duvido que quem leu esse post da anne também não tenha pensado pornografia. DOU CINQUENTA PILA pra pessoa que ler esse post e NÃO PENSAR em pornografia. Mord estava concentrado em seu mantra, e aparentemente Josh também, já que com um leve inclinar com a cabeça, notou os olhos do amigo tao arregalados quanto os seus, e o sorriso SAFADO era idêntico.

Seu danado

- Nenhuma ilegal claro, afinal sou uma garota muito responsável, ao contrário de vocês...

Responsável, heim? Sei. Usa proteção, então. Ótimo. Também sou responsável. Mas você se engana se vou te dar essa deixa agora, mocinha.

- Por favor, madame Flower. Responsabilidade é meu nome do meio. Mordred Responsável LeGuin é como me chamam. – Começou ele, como se fosse algum tipo de lorde inglês, fazendo bico e semicerrando os olhos, além de gesticular como se sua varinha de alcaçuz fosse um monóculos.

- Assim a senhorita até nos ofende. – Gostava do amigo por causa disso, ele embarcava na sua onda com muita facilidade, o tom pomposo até parecia melhor do que de Mord.

- Somos extremamente responsáveis, jamais faríamos nada que pudesse ser considerado errado. Seríamos incapazes! Somos puros demais, praticamente uns bebês de colo!

- Ilegal então, imagine! Que disparate. Somos as pessoas que mais zelam pela moral e pelos bons costumes de Hogwarts. – Anne fingia que acreditava na conversa dos dois, e isso os deixava mais ‘facinhos’ em relação ao personagem.

- Bom, vamos falar sério então: - Aquele tom do amigo o lembrou quando jogavam poker nas segundas feiras. - meu amigão Mord e eu temos uma ótima proposta para passar o tempo durante a viagem. Só não estou muito certo se você esta preparada para encarar essa, Anninha.... realmente não sei! - Foi a deixa para o grifinorio fingir que pensa em algo. CAHAM. Para o showzinho deles.

- O que você acha Mord?

- Talvez ela realmente não esteja preparada, Josh. Ela é sonserina, falta aquela coisa... Sabe, aquela coisa..? – Mord deixou sua mão descansar na coxa da menina, insinuando um movimento inocente. Se aproximando do ouvido que estava perto, sentindo o cheirinho no cangote. Ahh, que beleza. – Coragem. – Murmurou meio rouco, não queria que fosse rouco, mas aconteceu. Antes de se afastar, beijou de leve a bochecha próxima e piscou maroto. Logico que deu uma apertadinha na coxa da menina, e só então deu uma afastadinha.

- Você tem coragem, My Lady Flower? – NÃO PENSE EM STRIPPOKER, NÃO PENSE EM STRIPPOKER, NÃO PENSE EM STRIPPOKER. – Não tem medo de fazer... apostas? De jogar amigavelmente com dois amigos? – Ele deu uma olhadela para Josh, que provavelmente estava super empolgado com a ideia e sorriu canalha. Essa vida de sétimo-anista não era fácil.
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Mensagem por Annelise Flower Dom Set 09, 2012 4:32 pm

#SWEET SCAPE#


Anne sentiu o rosto e os cabelos adquirirem um tom forte de vermelho ante à proposta indecorosa dos dois garotos, num misto de desejo e, bem, derrota. Ela não esperava por essa reviravolta de acontecimentos, já que, normalmente, Annelise dizia algo embarassante e de duplo sentido e o cara em questão ficava mudo. Então, para a sextanista,ser desafiada era novidade. E ela meio que não sabia como reagir a isso. A verdade era que ela queria dizer “ta louco Mané, se enxerga” para os dois garotos mas, hello, é de Annelise Flower que estamos falando, e ela NUNCA gostou muito de perder. Na verdade não gostava nem um pouco. O problema era: realmente, daquela vez, ela fora encurralada.

- Covarde? Eu não sou covarde! Je suis le parfait exemple d'une personne courageuse - completou a garota em francês, quase sem notar. Uma informação importante acerca da sonserina é que ela adquirira o hábito de falar em francês quando ficava nervosa, um hábito que seria bem preocupante, se não fosse o fato que, well, this bitch don't frequently looks like this way. Então na maioria das vezes ela simplesmente ignorava o tique nervoso. - Afinal de contas esqueceu de com quem está falando?

Murmurou a sonserina, provavelmente cedo demais. A mão de um dos grifinórios repousava na sua perna, e foi com uma incrível falta de jeito que a garota afastou-se um pouco. Aquela conversa atingia tons perigosos de vermelho. E a garota Flower definitivamente precisava pensar num modo de recuar antes que seu plano fosse por água abaixo.

- Você sabe, eu tenho quase certeza absoluta que vi em alguma regra do manual de hogwarts – porque, claro, até parece que Anne um dia se dignou a ler aquilo. Provavelmente dera de comer pra algum testrálio com molho de churrasco e não lembrava – que é proibido jogar jogos de azar ou qualquer tipo de jogo que envolva transações financeiras. Ou apostas de qualquer tipo. Vocês tem certeza que querem mesmo quebrar essa regra e se arriscar a uma detenção...por mim? – ela piscou os olhos lentamente, fazendo charminho - tenho uma idéia melhor: que tal se...

Se...? Ok, definitivamente ela estava sem idéias. Desesperada, olhou para a janela, onde a chuva abrandara um pouco. Epa, aquele era o castelo? Seriously? Really? Fucking luck. A garota sorriu, seu cabelo retornando ao tom loiro usual. Arrumou sua saia e aumentando seu sorriso quase que triunfalmente terminou sua frase:

- Que tal se começássemos a nos arrumar logo, já que logo logo chegaremos em hogwarts?

Spoiler:

off: hahahahahahahha escapando por um triz, beijos :D
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