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Uma Grifinória na Sonserina

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Mensagem por RPG Enervate Sáb Set 29, 2012 5:34 pm

O membro 'Dohko Shevchenko' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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Mensagem por Dorothy Taylor Sáb Set 29, 2012 7:07 pm

Dohko andou mil léguas, e mesmo assim não conseguiam sair no salão comunal da Sonserina. Dorothy, claro, não conhecia nada da residência em questão, mas realmente duvidava que eles forçassem os alunos que moravam ali, que, já percebera, eram quase todos cheios de pompas, a fazer uma boa caminhada diariamente antes do café da manhã. Ela, szulvprakiana, até apoiaria a iniciativa, mas sabia que não era o caso.

De repente, ouviu uma voz muito imponente mandando Dohko colocá-la no chão, tão assustadora que ela mesma lamentou por não poder obedecê-lo. Neste momento, sentiu a mão do seu salvador na sua panturrilha, apertando com tanta força que ela chegou a falar um “AAI!”, inaudível por conta do feitiço de Salathiel. Ok, estavam com sérios e nítidos problemas e Dohko estava nervoso. Não gostava de pensar no que o checo faria estando bravo, porque algo lhe dizia que coisa ficaria muito feia.

Antes que pudesse raciocinar, levou sua mão ao ombro livre do sonserino e o acariciou de maneira desajeitada, por conta da sua posição. Queria que pudesse dizer a ele que ficaria tudo bem, portanto ele podia soltá-la. Jamais saberia dizer se foi isso que o motivou, mas no fim das contas ele resolveu colocá-la em pé. Contudo, quase pediu para voltar para o seu ombro, porque deparou-se com duas das pessoas mais mal encaradas que já vira. Será que todos os homens sonserinos são assim?

Sem muito o que fazer, apenas torceu para que Salathiel, naquele momento, estivesse investindo na sua habilidade para invadir a sua mente para que pudesse dizer a ele: “Salathiel, Não venha! Estamos com problemas! Há dois homens maus aqui... sem contar com Dohko, se você achar que ele é mau”. Em seguida, apenas encarou o homem mais velho, com seu olhar naturalmente suplicante. Se estivesse em Durmstrang, qualquer um saberia dizer que Dorothy não poderia ter feito nada no dormitório, nem bêbada, nem drogada, nem sob qualquer outra hipótese. No entanto, estava longe, muito longe de casa, então só pôde torcer para que ele percebesse que tudo não passava de um mal entendido.

Resumo:

OFF:
Dados para a Diplomacia, para tentar abaixar a CD para o Dohko... se pá, queria tentar abaixar a CD para o Salathiel encontrá-los também, porque ele tem maestria em percepção e poderia localizá-la pelo ~ pensamento (não sei bem como funciona rs)

Então tá, organizando:
Dado #1: abaixar a CD pro Dohko e conquistar um pouquinho da simpatia do Coen (diplomacia).
Dado #2: abaixar a CD pro Salt.
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Mensagem por RPG Enervate Sáb Set 29, 2012 7:07 pm

O membro 'Dorothy Taylor' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

#1 'd20' :
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#2 'd20' :
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Mensagem por Karsten Alleborn Dom Set 30, 2012 6:57 am


Resumo e OFF:


fallen angel waiting for the prey
karsten alleborn
.xx.

Karsten von Alleborn normalmente ignorava a plebe rude. Infelizmente, a que frequentava a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts estava se mostrando muito além de suas pessimistas perspectivas de forma que, em menos de 48 horas (do instante que pisara na Plataforma 9 ¾ até o presente momento), o que o jovem sentia em relação àquela classe inferior havia adquirido um grau de intensidade fora do comum (era a primeira vez que convivia tão diretamente com aqueles tipos desgraçados de seres humanos). O alemão já poderia afirmar que verdadeiramente nutria uma inconformidade sobrenatural – para ele e os demais, pela extensão que normalmente seu mau humor tomava – quanto ao estado intelectual miserável que a absoluta maioria apresentava e ninguém poderia confrontá-lo por isso. Não ali, naquele antro de alienados. Aliás, a única coisa que havia abstraído de todas aquelas ridículas situações era que esperava e deveria dar um fim no agente determinante que o fizera estar ali – mas isto envolvia problemáticas questões familiares que não cabem aqui.

De qualquer modo, enumerando os episódios que culminaram naquela ebulição sentimental negativa teríamos: um atraso colossal da saída do trem por alguma asneira pirotécnica de algum estudante, que o fizera ter “saborear” a água suja daquelas espeluncas da Plataforma, para se proteger do caos instalado; uma confirmada ameaça à vida dos passageiros por conta de bombas, o que o impelira a passar absolutamente todo o trajeto sentado perto da porta da cabine esperando o menor movimento hostil para virar um assassino, enquanto ponderava sobre os vários modos de sair daquele inferno vivo; um banquete em que a maioria sequer sabia segurar talheres e comia de forma tão animalesca que toda a sua educação gritava em desespero; as diversas pequenas trocas de farpas com seu primo Michael e Anthony Blanche; e, por fim, quando ele já achava que havia sido torturado o suficiente, aquela deprimente ocorrência transcorria diante de seus olhos, logo pela manhã de segunda-feira.

Não era a coisa mais difícil do mundo despertar o sempre preparado Karsten Alleborn. Considerando que ele já estava se sentindo categoricamente desconfortável sendo obrigado a repousar entre desconhecidos, em um leito que se sabe lá o que havia usado (e ele definitivamente não confiava na limpeza daquelas cortinas), e esperando impaciente o dia estressante que teria, o menor ruído fora capaz de acordá-lo pela manhã. A questão, porém, se tornou insustentável quando ele ouvira uma voz de menina. Uma voz feminina, num dormitório masculino.

Primeiramente o jovem herdeiro, prudente como era, antes de tomar qualquer atitude precipitada, desesperadamente agarrou-se na probabilidade de tão somente ser um indivíduo cujas cordas vocais conservaram-se infantis. Contudo, todas as suas – propositalmente – infantis expectativas esvaíram-se quando ouviu claramente a interação entre os outros usuários do dormitório com quem deveria ser a dona da voz. Não era possível que um homem tivesse sido nomeado de Dorothy (ou fosse lá a grafia que tivesse). Como igualmente não era aceitável a presença dela em um ambiente como aquele.

Abriu a cortina de sua cama, levantou-se o mais dignamente que conseguiu, colocando os sapatos, porque instintivamente já se preparava para seu próximo passo. E não foi preciso muito, embora o espaço fosse amplo, para detectar, nos dois segundos que se prestou a analisar o ambiente, uma menina seminua. A expressão do garoto Alleborn tornou-se tão nublada que certamente lembraria seu intimidante avô paterno.

Antes de narrar suas atitudes, é preciso primeiro entender que Karsten é um aristocrata, criado da forma mais pomposa possível. Viera de uma escola mista, cujo regulamento era considerado um dos mais severos da Alemanha (que ele era o primeiro a obedecer e fazer obedecer) e, por sinal, era a que sua família era fundadora e administradora. Lá apenas estudava a aristocracia, portanto, ele jamais havia tido contato com as classes mais baixas e achava assustador que humanos conseguissem agir de forma tão selvagem. Depois, simplesmente achava de uma brutalidade desmedida a possibilidade de duas pessoas terem feito o que bem entendessem em um ambiente público. Vejam bem, mesmo seus pais dormiam em quartos separados! (Pois a ideia de cônjuges dormirem juntos foi uma criação da plebe para ocupar menos espaços. Na nobreza, cada um possuía um quarto para si.)

E a coisa ainda ia muito além: se os alunos se comportavam daquela forma, quem iria lhe garantir que Brigitta não seria forçada a passar pelo mesmo constrangimento? Sua irmã, a quem ele tinha na mais alta estima, tendo que enfrentar comportamentos semelhantes! Dietrich jamais o condenaria por pelo menos lutar para que o mínimo de respeito fosse mantido! Aliás, se aquela situação chegasse aos ouvidos de sua mãe, Phillipa, certamente Hogwarts teria muito com o que se preocupar.

Assim sendo, ele realmente não queria nem saber quem ela estava acompanhando (embora, pela lógica, não pudesse ser nenhum dos dois rapazes que estavam claramente surpresos) ou quantas cabeças iriam rolar pelo delito: não permitiria tamanha afronta. Portanto, com uma perícia aristocrata, colocou o robe de seda preto que se encontrava na cabeceira (mesmo que estivesse de pijama de calças e mangas longas, odiava se expor) e rumou, sem se pronunciar sobre qualquer coisa, para fora do dormitório.

Como claramente esperava ser impedido (fosse pelo infrator, fosse pelos aliados deste), reagiu prontamente ao avanço de um dos brutamontes em sua direção. O rapaz ainda fora capaz de segurar a gola de seu robe, mas Karsten tirara a varinha da manga com rapidez (sim, até no pijama havia costurado um compartimento para varinhas) e, para sorte do infeliz, apenas mandara um feitiço estuporante. Na tentativa felicita de desviar, o trasgo acabara por escorregar no que o nariz fino de Karsten reclamava ser vomito. Ignorando os próprios pensamentos sobre sujeira excessiva, não se demorou o suficiente para captar qualquer outro detalhe além deste.

Saiu tentando assumir o controle de si – praticamente maltratando o quadro do homem engravatado que guardava a entrada – para ser capaz de andar naqueles infernas corredores úmidos e quadrantes feitos para confundir. Aimee havia lhe instruído sobre eles, era apenas questão de se focar nas descrições. Ainda assim, felizmente, visto o estado em que se encontrava, fosse seu alto QI, fosse a mágica do castelo, ele parecia estar sendo auxiliado em sua empreitada, pois seus pés cruzavam os espaços mais rápido do que acreditava, sem sequer um empecilho.

Já no corredor, pode notar as luzes que dariam para o Salão Comunal e apressou ainda mais o passo. Na saída, Karsten notara que os homens que jogavam xadrez, no quadro que a guardavam, pareciam bastante entediados. Educadamente o alemão os questionou sobre a direção do dormitório de Maor Coen e, sendo respondido, deixou sua dignidade de vez na casa para ser capaz de andar de forma tão íntima, por aqueles corredores imundos.

Chegou à porta de Coen, onde teve que bater algumas vezes para ser atendido. E quando o homem finalmente apareceu, o menino não pudera evitar alterar a voz:

- Em nenhum momento eu notei qualquer abertura no regulamento desta instituição que permitisse tamanha discrepância! Existe uma aluna imunda e seminua no dormitório masculino!

~ & ~


Foi reavendo um pouco de sua fleuma, que Karsten acompanhou Coen até os aposentos dos sonserinos. Notou que o homem não parecia nada satisfeito, o que contrastava bastante com o pouco que vira dele. Esperou, com isto, que uma punição adequada se desse – ou isso significaria que ele deveria tomar providencias drásticas para manter a própria segurança e da irmã. Como sempre pensaria no pior, em relação ao que se passava naquela instituição falida, já começava a traçar planos.

E obviamente sua linha de pensamentos fora ferozmente cortada quando, de alguma forma – que supôs ser o comando silencioso de Coen –, eles deram de cara com o acéfalo que o atacara, carregando a menina que ele vira no dormitório masculino.

O professor havia sacado a varinha, apontando-a para o transgressor, juntamente com uma ordem clara, e o homem não parecia ser do tipo que hesitaria em atacar. Já Karsten... A primeira coisa que fez foi indagar-se como ninguém havia tido a presença de espírito de fornecer qualquer traje que fosse capaz de cobri-la com alguma decência, em todo aquele tempo. A segunda foi desviar os olhos para o canto esquerdo, fingindo admirar o asqueroso musgo que se formava entre duas pedras, devido à umidade; a menina até poderia não se dar ao respeito, mas Karsten era educado o bastante para saber quando deveria se reter. E bem, não era como se ele estivesse ali por opção: definitivamente não lhe interessavam seres criados em uma cultura tão animalesca e que não demonstravam qualquer sinal de inteligência.

Ademais, ele não gostaria, nem poderia (para o próprio bem, já que sua presença ali se devia a ordens de escala maior) adquirir mais problemas além dos que já sabia que havia acumulado. Provavelmente pelo menos o imbecil a sua frente iria tentar vingar-se mais tarde, e ponderando sobre isso, ele deveria ter amigos. Então o alemão se pôs em guarda, prestando atenção em qualquer absurda aparição que pudesse vir a ocorrer, sobretudo alguma estúpida o bastante para querer lhe atacar pelas costas, com a presença de um docente. É claro, mesmo que aquele fosse um espaço fechado e, em tese, impossível de se chegar, ele verdadeiramente era um pessimista – e aquela característica ainda lhe garantiria alguns passos a frente, tinha certeza.

- Você já fez seu papel, verme. Pode dar o fora daqui. – O ogro articulou, claramente dirigindo-se a ele. Karsten não se deu ao trabalho de desviar seu olhar do musgo, mesmo que sua visão periférica o tenha captado lançando um olhar ousado. Sentia tanto desprezo pela situação e pelos envolvidos, que esperava realmente sair dali. Ignorou mesmo o xingamento, porque sua arrogância possuía escalas tão impressionantes, que era como se um inseto minúsculo estivesse tentando incomodá-lo: ou seja, não trazia nenhum prejuízo, fora um certo enfado. – Não vejo necessidade de expor ainda mais a garota.

Nesse meio tempo, a menina era posta no chão e ele finalmente voltou-se para fitar os dois desgraçados. Sua expressão estava inegavelmente fechada e os olhos cinzas que herdara dos Alleborns não demonstravam nada além de uma infinita repulsa. Era, definitivamente, melhor o chefe da casa liberá-lo logo. Não havia sentindo continuar torturando o jovem Alleborn se ele não tinha real utilidade no que viria em seguida.

~ & ~

Karsten Alleborn
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Mensagem por Piers Ainsworth Dom Set 30, 2012 11:04 am


Os Ainsworths estavam no ducado da Cornualha desde o século XII e nem sequer a nova realeza fora capaz de retirá-los de seu posto (tentaram, uma vez, mas desde que o pretendente ao título desaparecera em circunstâncias trágicas, coitado, simplesmente não tentaram mais, a Cornualha se tornou um assunto fechado e as pessoas gostavam de fingir que ela não existia). Os Haywoods, por sua vez, nada mais eram do que um braço da família que tinha se deslocado por casamento há quase um século e retornado para o ramo principal com Bogdana. Os assuntos mais triviais os enfadavam e se eles consideravam a pequena Lizzie e sua família como um bando de novatos (que gostavam de provocar escândalos com seios de fora ou orgias estampadas nos jornais), o que não dizer das outras pessoas? Eles tinham, afinal, sobrevivido à idade média e toda a purgação de bruxos no comando de um título trouxa sem que ninguém jamais tivesse ameaçado com sucesso essa posição. Não era como se eles fossem um bando de pomposos que não sabiam nada do mundo, era só que muitas coisas os entediavam e outras simplesmente os chocavam a um ponto onde nem tentavam entender a procedência da ação.

A poça de vômito que encarava o atual marquês de Haywood era um desses exemplos.

Pois vejamos que o marquês não era das pessoas mais enjoadas e frescas, seu amigo Bran St. Ledger podia testemunhar a favor disso (se ele fosse, o norte-irlandês não lhe emprestaria um segundo de atenção). Tinha sido criado em um castelo, verdade, mas tinha se educado ouvindo filosofia sentado em lápides de cemitérios e assistido a mais de um embalsamento. A diferença era que os Fairbairn cuidavam de suas lápides como cuidavam de suas crianças, e o mesmo podia ser dito sobre os corpos preparados pela família de Ùna. Não havia vômitos nem outros fluídos corporais brincando ao ar livre porque um dos Fairbairn tinha desviado a atenção de seu serviço, não.

E se no dia anterior Piers tinha se sentido ressabiado em beber do copo de Ángel del Aguirre, o que dizer de passar sobre uma poça de vômito na qual não fazia muito tempo que Dohko Shevchenko tinha escorregado? Por falar neles, aliás, não entendeu porque Blackburn saiu em disparada como se pretendesse ajudá-lo, não sabia que eles eram amigos tão íntimos assim mas supôs que não era da sua conta, já tinha se abalado demais com a inconveniência dessa manhã (viram? Os Ainsworths também eram ótimos em eufemismo). Para não dizer da tentativa de Shevchenko em ameaçar Bran com Nancy ou qualquer coisa similar, que só fez os dois sonserinos se entreolharem achando graça. Ademais, ele que não iria limpar vômito de ninguém, não era sua culpa e, portanto, também não era sua incumbência, de forma que ele desviou tudo o que podia da bílis meio seca no chão e respirou mais aliviado quando estava perto da porta do dormitório.

Não tão aliviado assim, pois começava a achar que a aranha tinha se esgueirado para avisar sua dona do infeliz incidente e ele não tinha certeza de qual seria a reação da sua viúva-negra ao fatos. Ele não tinha culpa nenhuma, mas certamente iria ouvir dela que se não dormisse igual a uma pedra, poderia ter evitado todo o assunto para todo mundo. É, ele esperava algo assim.

O que não esperava era encontrar a garota Fairbairn, Nancy em seu ombro, estacionada ao lado do quadro do homem de terno, os olhos dele parecendo estranhamente saciados como Piers jamais tinha visto, e ela reta e serena, mas com olhos que eram pura preocupação.

De fato, se entendesse um pouco mais de presságio, teria sabido que era o começo do fim.

Como não entendia, simplesmente andou ao lado dela e do outro narrando todos os pormenores e rindo de alguns detalhes porque, realmente, esperavam que aquelas ameaças soassem perigosas ou intimidadoras para alguém cuja família tinha sobrevivido à época negra sem um único arranhão? Esperavam algo diferente do que os três sonserinos rindo o caminho todo pelo labirinto? Se esperavam, ficariam desapontados. Por último, passaram por todos os corredores, cujo novo padrão o loiro tinha decorado logo no primeiro dia da volta às aulas, sem nem sinal de nenhum dos envolvidos o que Alistair considerou um bônus e não emprestou maior atenção ao assunto, não lhe interessava saber se tinham escapado ou não, se estavam dando um tempo na claraboia, se algum monitor os tinha flagrado ou o que fosse, não.


Resumo e Off:
Piers Ainsworth
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Mensagem por Maor Coen Dom Set 30, 2012 11:29 pm

Para ler ouvindo: The Downpour


Tão logo Shevchenko colocou a menina de pé, o professor baixou a mão esquerda, que levava a varinha; mantinha-a em prontidão, mas não a apontava mais para o setimanista, como uma ameaça direta. Sua atenção, porém, continuava firme sobre o casal, os olhos estreitos passando de um rosto ao outro como se pudesse lê-los. E ainda que sequer tivesse se dado ao trabalho de repreender o fugitivo por insultar o colega, não esboçando qualquer reação além de respirar fundo, soltando o ar em um suspiro visivelmente cansado, teve de responder quando o rapaz tatuado decidiu interceder pela jovem que carregava nos ombros até instantes antes.

– E eu não vejo necessidade de ser acordado junto com o sol porque algum esperto decidiu contrabandear uma menina pra dentro do dormitório masculino, filhão. Infelizmente, essas coisas acontecem. – O homem retorquiu em um tom seco, como uma constatação qualquer. Chegou ainda a fazer menção de dizer mais alguma coisa, mas acabou se voltando por cima do ombro, dirigindo-se ao aluno que chegara ali com ele. – Mas eu realmente não tenho mais por que prender você nessa situação. Obrigado. – Ergueu então o olhar e, mesmo que suas palavras indicassem que sua conversa era com o jovem alemão, o professor parecia literalmente falar com as paredes quando anunciou: – Os caminhos vão levar você de volta, Alleborn.

Sem uma palavra sequer, o garoto meneou a cabeça positivamente e logo desapareceu pelos corredores com seu ar altivo, não olhando para trás em momento algum. Coen também não pareceu se preocupar com o rumo que ele tomava, voltando a observar a dupla que tinha diante de si como se ponderando a respeito de algo.

A luz dos archotes falhou, deixando o trio no mais absoluto breu pelo que provavelmente não passou de uma fração de segundo. Quando voltou, contudo, o que iluminava não era mais aquele quadrante desconhecido dos corredores: os três se encontravam em uma sala, quase tão desprovida de decoração e mobília quanto a da claraboia. Havia apenas uma cadeira para cada um, dispostas bem ao centro, uma de frente para a outra. Além delas, uma única porta e, no teto, um alçapão com uma argola de prata. Não havia um lugar como aquele na Sonserina – ao menos em tese.

– Muito bem. – O professor começou, tomando uma cadeira para si e, depois de se acomodar, gesticulou para indicar que os dois deviam se sentar. – Eu não sou de perder tempo com sermão. Mas... Espera. Você é uma das transferências desse ano, não é? – Interrompeu-se, fitando a garota com atenção redobrada. Após um breve instante de silêncio, ergueu as sobrancelhas com um quê de surpresa e uma nesga de sorriso ameaçou torcer o canto de sua boca em um ar quase predatório, mas ele logo reprimiu a expressão, meneando a cabeça e retomando o ar neutro anterior. – Enfim. O que é que vocês dois têm a dizer sobre essa história? Se a mocinha puder começar, eu agradeço.




Ainda que, para algum desavisado, fosse possível entender a atitude de Salathiel Blackburn como bom-mocismo, uma luz de altruísmo fazendo com que ele fosse em busca dos colegas que haviam partido corredores afora visivelmente alterados, a situação não era bem essa. O que o impelia pelas masmorras, a mente aberta e os sentidos voltados para qualquer sinal diferente, era o mesmo tipo de curiosidade de uma criança que persegue uma borboleta e não hesita em dissecá-la após a captura. Não era de temer qualquer coisa, mas a perspectiva de perder de vista seu objeto de observação favorito justamente agora, quando os eventos tomavam rumos tão improváveis, era algo que o perturbava; para fugir do tédio, embrenhou-se no labirinto e tentou encontrar a jovem grifinória, sabendo que era apenas uma questão de tempo – pouco tempo – até que uma mente tão desqualificada quanto a de Shevchenko acabasse com seu brinquedo favorito. Não deveria ficar para trás.

Havia, contudo, algo de errado com os corredores. Logo ficou claro para o setimanista que eles haviam se rearranjado, mas os seis anos completos no covil das cobras faziam com que apenas um pouco de lógica bastasse para reorganizar o mapa que todos ali já levavam gravado na memória. Localizou-se, apenas para não perder o referencial, mas o que fazia era vagar sem rumo certo; buscava algum sinal.

E foi o que encontrou após algum tempo, quando provavelmente todos os outros colegas já haviam partido para o café da manhã – ainda que não fosse exatamente o que procurava.

–... Fez um bom trabalho. – O rapaz conseguiu ouvir ao longe uma voz feminina elogiar, pegando a frase pela metade. Ainda que o tom fosse contido, havia qualquer coisa de histriônico no fundo agudo das notas – e algo ainda mais profundo, uma distorção não natural das palavras.

– Eu não fiz trabalho algum. Não para você, certamente, ou qualquer um dos seus. – Quem respondia, o garoto percebeu, era o homem de terno que vigiava o dormitório masculino – e que jamais fora particularmente dado a conversas. Era de se supor que não houvesse mais ninguém na entrada do alojamento.

Ela riu. Um riso contido no fundo da garganta, que mais fazia lembrar um animal rosnando, desvairado. Mesmo que ainda não estivesse perto o bastante para vê-los – só precisava se aproximar mais da esquina, devagar –, Blackburn quase podia vislumbrar os dentes arreganhados da mulher.

– O que importa é que o trabalho está feito. Que, deixando aquela coisinha imunda entrar aqui, você nos ajuda a evitar que novos covardes traidores surjam entre nós. Porque, ah, nós estamos agindo. É questão de tempo até que eu encontre cada pedaço dele, cada pedaço do meu amor... – Por um instante, a voz dela se perdeu em algo que era quase um lamento, mas logo retornou revestida de uma nova camada de ódio. – Mas eles vão pagar, todos eles. Sangues-ruins e mestiços podres, grifinórios nojentos e os malditos amigos da Grifinória! Todos. Um por um.

Se conseguisse ao menos chegar mais perto e vê-la...

– Nós vamos retornar à glória! – Havia tanto orgulho quanto insanidade nas palavras que ecoavam fantasmagoricamente pelo corredor. – Nós vamos tomar tudo que nos era de direito em vida! E eles, cada um del—

O discurso inflamado se interrompeu no exato instante em que Blackburn, tentando menos conseguir um ângulo do qual pudesse ver o diálogo se desenrolar, acabou acidentalmente entrando na direção de um archote próximo, projetando uma sombra na parede oposta. Não foi mais que um segundo, mas bastou para que fosse notado pela mulher – ou aquilo que algum dia havia sido uma mulher, mas hoje não passava de um vulto espectral de cabelos desgrenhados, que desapareceu atravessando o concreto.

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Mensagem por Dorothy Taylor Seg Out 01, 2012 11:11 am

Dorothy olhou para Dohko, com uma marca de tensão entre os olhos azuis, enquanto Coen dispensava Karsten Alleborn. Queria encontrar qualquer sinal de satisfação no rosto do checo, depois de seu pedido ter sido atendido, apesar de não saber por que a presença do outro sonserino o incomodava. No entanto, a iluminação do lugar, que já não era maravilhosa, de repente se extinguiu por completo, fazendo com que Dory levasse a sua mão à varinha, que, ela ficou feliz em perceber, ainda estava em um bolso de suas calças. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, contudo, alguma claridade foi retornando ao lugar, que já não era como outrora: agora estavam dentro de uma sala sem janelas, que contava apenas com três cadeiras, e, o que mais atraiu a atenção da grifinória, apenas uma porta. Estar ali, para uma jogadora de quadribol, era sufocante.

Sentou-se, seguindo o exemplo do homem, com os joelhos fortemente fechados e as mãos entrelaçadas no colo. Sentia que se relaxasse seus músculos, mesmo que apenas um pouco, começaria a tremer. Então passou a observar o adulto que estava diante de seus olhos, e distraiu-se com a percepção de como suas sobrancelhas eram claras, o que deixava ainda mais difícil interpretar as expressões que ele pudesse fazer. Mas logo ele começou a falar e obteve toda a sua atenção. Perguntou se ela era uma das alunas transferidas, e quando concordou afirmativamente com a cabeça, teve a impressão de que ele considerou aquela informação importante. Isso a deixou um pouco curiosa.

Em seguida, o homem pediu que ela começasse a explicar o que tinha acontecido, e Dorothy ficou feliz que ele tivesse perguntado, mas ainda estava sob o efeito do feitiço de Salathiel. Por este motivo, tocou de leve o braço de Dohko e em seguida levou a mão para a garganta, claramente pedindo que ele a ajudasse a comunicar-se novamente. Ouviu o checo pronunciar o contra-feitiço, mas, como não o viu gesticulando com a varinha, só acreditou que o feitiço funcionara quando ouviu a própria voz.

- Obrigada, Dohko - e sorriu para ele, antes de começar: Meu nome é Dorothy Taylor Auttenberg, da Szulvprak - apresentou-se, porque parecia ser o mais educado a se fazer, e em seguida respirou fundo. Queria dizer a verdade, porque não era boa para mentir - pelo contrário, era um desastre - e reconhecia que, por mais terríveis que as coisas estivessem para Dohko, a verdade poderia deixar o cenário bastante positivo para si mesma. Respirou fundo outra vez, e de novo, até que finalmente disse: - Antes de mais nada, eu gostaria que o senhor soubesse que sinto muito por ter sido a causa de tamanha perturbação na sua manhã, principalmente porque é segunda feira - o que me faz lembrar que vou perder a minha aula de transfiguração”, conseguiu pensar, desesperada, antes de recobrar o raciocínio. -E sinto ainda mais por ter prejudicado um amigo, que nada fez além de se mostrar extremamente humano comigo, em um momento de grande dificuldade - até aí, tudo verdade. Secou as mãos nas calças antes de começar a sua narrativa: - Ontem, durante um evento social beneficente, eu acabei bebendo demais - corou furiosamente - e passei mal. Eu sabia que o senhor Schevchenko também tinha estado lá, então acabei acreditando que seria uma boa ideia pedir para que ele me ajudasse, porque até então ele era uma das três pessoas que eu conhecia em Hogwarts, entre outros mil completos desconhecidos. Por este motivo, eu segui uma das sonserinas até aqui, e como sou novata e estava sem o uniforme, não foi difícil me misturar em meio aos demais alunos da residência e adentrar ao salão comunal.

- Uma vez ali, mais fácil ainda foi encontrar o dormitório masculino onde eu supus corretamente que poderia encontrá-lo.
- Olhou para Dohko com uma gratidão enorme, que provavelmente era a única coisa sincera de tudo fazia. - Ele ainda tentou me avisar que o melhor seria procurar pela enfermaria, e ainda se ofereceu para me levar até lá, mas eu insisti à exaustão, porque confio nele, então seria ali que eu ficaria mais tranquila. Apiedando-se da minha situação, Dohko finalmente cedeu e cuidou de mim. Logo, como o senhor pode perceber, ele deve ser liberado, e sua nobre atitude deve ser não só levada em consideração como encorajada.

Resumo:

OFF: irmãos, oremos.
Dados para enganação, amém?


Última edição por Dorothy Taylor em Seg Out 01, 2012 7:27 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por RPG Enervate Seg Out 01, 2012 11:11 am

O membro 'Dorothy Taylor' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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Mensagem por Salathiel Blackburn Seg Out 01, 2012 8:30 pm



A escuridão parecia engolir os passos de Salathiel. Ainda não tinha acendido a ponta de sua varinha, até porque gostava do breu e ainda era capaz de enxergar através da pobre luz que mostrava o caminho para ele, mas a tinha firme em sua mão esquerda, conhecedor que era das histórias da Sonserina e seus labirintos. Não acreditava que fosse se perder, no máximo que sairia em algum cômodo indesejado, mas não tardou a ter a impressão de que algumas paredes se repetiam. Salathiel era observador e muitíssimo inteligente, mas não tinha parado para pensar que as próprias pedras ao seu redor podiam se voltar contra ele e enganá-lo. A ideia era perturbadora, mas ele gostava.

Pensou estar andando por apenas dois minutos quando ouviu uma voz firme vir de algum canto. Parou e inclinou a cabeça como um cão curioso, mesmo que não tivesse ninguém ali para ver sua expressão. Ele simplesmente fazia isso quando queria demonstrar interesse. Na verdade, não fosse a ausência de pensamentos discerníveis poderia jurar que aquilo era um sinal de que estava próximo de Dorothy, ainda que a voz não fosse a sua. Concentrado em entender o diálogo que acontecia mais à frente, não tentou pegar os pensamentos no ar e, porquanto, teve que ir chegando perto.

Escondeu-se atrás de uma esquina e, então, pôde ver um vulto translúcido falando com o que Salathiel achava ser a parede, mas era o quadro do guardião da entrada sonserina. Foi difícil discernir à princípio, por causa da pouca luminosidade. Tinha escutado as palavras anteriores, mas quando achou que encontrara o ângulo perfeito para acompanhar tudo sem ser notado, acabou se denunciando de algum modo, o que espantou o fantasma.

Nisso, uma dúvida foi plantada na mente de Salathiel: que trabalho fora realizado? Por outro lado, não lembrava do rosto e dos cabelos desgrenhados - que ele só notou por uma fração de segundo - da alma penada, todavia, estava mais interessado em descobrir o sentido daquela conversa do que de propriamente saber quem era a mulher, até porque nem se fosse a figura de sua mãe (que beirava a morte, mas ainda estava viva) isso teria feito diferença. Assim, já ciente de que tinha sido descoberto pelo vigia, e movido pela mais pura curiosidade, deu alguns passos à frente até ficar completamente visível para o quadro.

Mantinha sua expressão oca e indecifrável como uma estátua de marfim, até porque não havia o que expressar de qualquer forma. Mesmo que estivesse curioso, o máximo que Salathiel fazia era piscar mais vezes - o que já era muito, visto que ele não costumava fazê-lo com frequência, dando-lhe até um ar meio assustador de vez em quando, como se estivesse morto ou paralisado - e, além disso, não estava preocupado com a possibilidade do homem indagar-lhe a razão de estar no meio de uma parte "estranha" do labirinto. Apontou-lhe a varinha bem nas fuças, sabido de que ele era apenas uma pintura - mas igualmente ciente de que podia danificá-la (mesmo que isso custasse uma detenção ou expulsão. Ele realmente não se importava) -, e também conhecedor da personalidade amarga do homem - que nada lhe incomodava - disse:

- Bom dia. - Monocórdico, prosseguiu. - Procuro uma garota que não deveria estar na Sonserina. Certamente você a viu entrar e sair, caso ela o tenha feito, e caso tenha gastado mais tempo zelando pelo cumprimento das regras do que conversando com mortos. Onde ela está?




Resumo: Após notar que o quadro conversava com uma fantasma desconhecida, Salathiel se revela por completo e, apontando a varinha para o vigia, pergunta calmamente pelo paradeiro de Dorothy, pensando que esse seria um bom começo antes que tentasse descobrir mais sobre o tal "trabalho" que o vigia conversava antes com a fantasma.

OFF: Então, vou fazer umas observações só pra não restar dúvidas mesmo. Salathiel realmente não sente nada (emocionalmente), por isso eu friso sempre esse fato em todos os posts, já que sigo sua personalidade MUITO à risca; ele ficou interessado em saber de que trabalho os dois estavam falando e se isso envolvia Dorothy, e deu pouca importância ao fantasma (ao contrário de mim rs), por mais que tenha ouvido parte de seu discurso; Salathiel não sabe se o quadro é protegido com "feitiços especiais", assim como eu, mas tomei como base a invasão de Sirius Black em Hogwarts e quando ele rasgou o quadro da gorda da Grifinória, ou seja, tô acreditando que ele pode sim, ser danificado, independentemente das consequências disso; sabendo que o vigia não é dado a muitas palavras, Salathiel espera que ele não fale mesmo ou diga alguma coisa arrogante (ou pior: vá embora rs), mas vou pedir 10 no dado (maestria em Percepção), caso o quadro resolva mentir, e também um dado para Intuição, pra tentar notar algo de estranho que possa acontecer.

Resumindo:
#1 dado para Intuição
#Pedir 10 para Percepção

Se passei por cima de alguma informação, informem-me, pease.
Salathiel Blackburn
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Mensagem por RPG Enervate Seg Out 01, 2012 8:30 pm

O membro 'Salathiel Blackburn' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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Mensagem por Maor Coen Seg Out 01, 2012 8:52 pm

[OFF: Rolando dois dados aqui para o desenvolvimento do post de mestragem. Nele, eu explico.]
Maor Coen
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Mensagem por RPG Enervate Seg Out 01, 2012 8:52 pm

O membro 'Maor Coen' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

'd20' :
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Resultado : 7, 15
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Mensagem por Maor Coen Seg Out 01, 2012 11:33 pm

Para ler ouvindo: Meet JP


Foi no mais absoluto silêncio que o Professor Coen ouviu o relato de Dorothy. Silêncio e atenção, ainda que seu foco não fosse exatamente o que seria de se esperar: seu olhar passava pelo rosto da menina apenas em momentos cruciais – uma palavra ou outra que pareciam atraí-lo, ou ainda pequenas variações na inflexão de sua voz. O que o pocionista fez ao longo de praticamente toda a fala da garota, porém, foi estudar as expressões do sonserino que a acompanhava, e os pequenos gestos dela; um verdadeiro livro aberto, daqueles infantis, escritos em letras garrafais.

(Não perdeu, contudo, o olhar até mesmo terno que ela lançou ao rapaz ao fazer uma pausa inconscientemente mais longa.)

Quando ela por fim terminou, o homem respirou fundo e curvou-se para frente, apoiando os cotovelos nos joelhos, dedos entrelaçados. Agora sim, encarava a jovem sem desviar os olhos azuis e muito estreitos dela.

– Escuta... Dorothy? Bem, vou chamar você de Dorothy. – Pigarreou para limpar a garganta, a voz ainda tingida pelo sono. – Já que você é uma novata aqui, como você mesma disse, vou te dar um desconto e te explicar uma coisa. Sabe as quatro casas? Lembra do chapéu mofado que canta uma música idiota? Não, eu não vou te julgar se você não tiver prestado a menor atenção, mas só uma dica: a primeira coisa que associam à Sonserina é a esperteza. E, sem querer me gabar nem nada, eu não sou o chefe da casa à toa, sou? Pois é. – Ergueu as sobrancelhas, dando de ombros, como se para enfatizar a conclusão óbvia. – Então, não importa quão nobres sejam as suas razões, não adianta tentar me enrolar. Não vai dar certo.

O professor voltou então a se recostar, cruzando os braços e esticando as pernas como se espreguiçasse.

– Agora, se você não quiser conversar a respeito disso nesse momento, tudo bem. Nós vamos ter bastante tempo pela frente... Se não hoje, quando vocês estiverem cumprindo detenção. Porque você e o seu amigo obviamente vão ter que cumprir uma detenção depois dessa quebra de protocolo, por melhor que tenha sido a intenção dele. Afinal, de boas intenções, o inferno tá cheio, não é?

Ele sorriu consigo mesmo, aparentemente satisfeito com qualquer coisa que dissera. E então o sorriso se alargou um pouco, meio gentil, meio como um animal que cerca a presa – ainda que fosse difícil sequer compreender como uma expressão podia estabelecer uma linha tão tênue entre dois opostos. Em um movimento repentino, o chefe da Sonserina se ergueu, fitando a menina do alto de seu metro-e-oitenta-e-tantos.

– Até porque, Dorothy... Sabe o que me deixou mais curioso? – De braços cruzados, ele caminhou até estar atrás da cadeira dela, para apoiar as mãos no respaldar, se inclinando um pouco. – Quem silenciou você, e por quê.

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Mensagem por Dorothy Taylor Qua Out 03, 2012 11:40 am

Antes mesmo de se transferir a Hogwarts, Dorothy já ouvia dizer que a Sonserina era a residência dos malvados. Em Durmstrang, as pessoas eram divididas por suas preferências; esporte, política, artes e, bom biblioteca rs, de modo que ser de uma residência ou de outra não determinava seu caráter - apesar de parecer evidente aos olhos da polaca que o pessoal da Radmantarayko pendia para o lado negro da força. E por enquanto, apesar de Kayra ter sido selecionada para a Sonserina, parecia realmente ser regra a ausência de alunos pacíficos na residência de Salazar.

Desta feita, foi com enorme preocupação que Dorothy recebeu a notícia de que aquele homem era o Chefe da Sonserina. Não que já não pudesse ter suspeitado disso, mas agora já não lhe restavam dúvidas de que deveria ter mais zelo com o que dizia. Ele deveria ter em si a reunião da psicopatia de Salathiel com a agressividade gratuita de Dohko, apesar de não ser isso que estivesse parecendo aos seus olhos. Afinal, quantas vezes já não tinha sido otimista em relação as pessoas e se prejudicado por isso?

O homem mencionou que ambos cumpririam detenção (e Dorothy, que apesar de nunca ter sido um exemplo de disciplina, jamais havia passado por detenções, pegou-se lamentando aquela mancha em seu histórico), e então perguntou por que e quem havia utilizado um feitiço para silenciá-la.

O nome de Salathiel quase pulou de seus lábios, mas não chegou a proferi-lo. A verdade é que não sabia muito bem por que o garoto tinha feito isso, mas depois de ter gastado todo seu latim em uma mentira, que foi tão facilmente descoberta, não era difícil deduzir que ele estava tentando protegê-la de falar o que não deveria. Ficou satisfeita diante da conclusão de que o rapaz tentara ajudá-la, o que era apenas mais um motivo para não ser a sua delatora, embora não conseguisse vislumbrar nenhuma punição cabível a ele simplemente pelo feitiço em questão. Então escolheu ser completamente sincera:

- Sinto muito, senhor, mas eu não sei se posso mencionar nomes. Não quero prejudicar mais ninguém - esperava sinceramente que ele não visse seu comportamento como uma afronta à sua autoridade, já que não era essa a sua intenção. - E não tenho certeza das motivações dele, mas, como o senhor pode perceber, eu não sou muito sensata. Presumo que ele tenha tentado me impedir de falar o que não deveria - Dorothy então deu um sorrisinho nervoso e acrescentou - Mas, é claro, falhou.

Em seguida, relaxando um pouco na cadeira, enormemente satisfeita por poder dizer a verdade, ainda falou:

- Eu lamento muito por ter mentido para o senhor. Não sei o que te contaram, mas toda a verdade é que eu realmente passei mal e Dohko cuidou de mim, porque foi isso que ele me prometeu...Não pretendíamos causar nenhuma forma de tumulto.

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Mensagem por Maor Coen Qua Out 03, 2012 9:24 pm

Para ler ouvindo: Intro Perk Walk

Ah, a tal da raça humana. Vivos ou mortos, todos iguais.

Esse aqui não é diferente da desencarnada que insiste em alugar meus ouvidos, da pequena invasora acidental ou do brutamonte que a arrastou pelo labirinto. A mesmíssima coisa que cada um dos fedelhos lá dentro, ou circulando em qualquer outra parte desse castelo: um pedaço de carne que pensa valer muito, com medo de assumir que é feito da mesma coisa que outros bilhões espalhados por aí.

Ele me ameaça com o graveto que costumam carregar, como se eu me importasse. Como se essa tela fizesse alguma diferença para mim. Como se eu não pudesse corroer as suas entranhas até que não sobrasse mais nada, independentemente de estar preso a essa moldura.

(E a bem da verdade, eu o faço com frequência. Eles só não sabem.)

Ele me cumprimenta, ainda que não tenha a menor intenção de fazê-lo; pergunto-me o porquê. Aliás, me pergunto a respeito de muitas coisas desde que ele me abordou, mas não pretendo perder o meu tempo com isso. Mesmo tendo todo o tempo do mundo.

– Acredito que você não tenha o hábito de saudar seus convivas assim. – Ou talvez até tenha, não se educa mais essas crianças da mesma forma. De qualquer forma, respondo; não tenho razão para não fazê-lo. – A garota está na sala ao centro do labirinto. Boa sorte, caso deseje encontrá-la. – Um incentivo tão vazio quanto o cumprimento do garoto, mas é sempre mais fácil dispensá-los quando pareço seguir seus métodos, quando ajo como um deles.

Já passa da hora do café, afinal. Tenho mais o que fazer.




– Ah, não, Dorothy. Nem perca o seu tempo lamentando ter mentido pra mim.

O professor, que ouvira tudo que a menina tinha a dizer ainda apoiado no respaldo da cadeira que ela ocupava, finalmente decidiu se mover, passando para a frente dela. Ao falar, tinha no rosto uma expressão afetadamente comovida, quase piedosa; tão logo silenciou, porém, voltou a encarar a jovem grifinória com o mesmo ar inexpressivo de antes, seco.

– Lamente ter sido trazida para cá. Aliás... – Ele voltou a se sentar, novamente apoiando os cotovelos nas pernas, inclinado de forma a conversar da forma mais direta possível com a garota. – Lamente pelas suas companhias. Você me disse que só conhece três pessoas aqui até agora, certo? Uma delas é esse gênio que trouxe você para o covil das cobras – mas na melhor das intenções, claro, não podemos nos esquecer disso. A outra eu imagino que seja justamente quem silenciou você. Afinal de contas, do contrário você não se daria ao trabalho de defender uma atitude tão... questionável. – Após estalar o pescoço, o chefe da Sonserina recostou-se confortavelmente, uma sombra de escárnio torcendo o canto de sua boca. – Espero que o seu terceiro contato seja uma fada-madrinha, porque, considerando sua estreia aqui, eu não diria que você tá exatamente bem servida de amizades.

Voltou então os olhos para o setimanista sonserino, que permanecera em silêncio todo o tempo, erguendo uma sobrancelha com aparente desinteresse.

– E você, amigão? Alguma coisa a acrescentar, ou vai deixar a situação toda nos ombros da bonequinha aqui? Se for ficar aí mudo... – Com um gesto vago, o Professor Coen indicou a saída. – A porta da rua é serventia da casa. Não vou perder a chance de tomar café só pra passar uma detenção pra dois pivetes. Melhor, até, que tenho tempo de pensar no caso de vocês com carinho.

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Mensagem por Dohko Shevchenko Qua Out 03, 2012 11:22 pm

“Calado você já está errado”. Esse ditado foi a única coisa que lhe veio à mente depois que o Chefe da Sonserina lhe chamara a atenção. É bem verdade que Shevchenko tinha ficado calado o tempo todo desde o momento em que Coen mandara Kartsen Alleborn embora.

Dohko não esboçou reações corporais quando teve seu pedido atendido. Sabia que tinha sido atendido mas que não era por ele e sim porque o professor não via nenhuma relevância na presença do fofoqueiro. Assim, o checo limitou-se a levantar o dedo do meio enquanto via o empolado partir com o rabo entre as patas. Se ele queria mais sensacionalismo, estava fora.

Na verdade, essa narradora que vos fala acha que Karsten ignorou tanto Dohko quanto não achou que tivesse sido escorraçado do local. Na verdade ele não foi. Mas como aquilo era o máximo de cortesia que o checo recebia, pensou que para alguém de tão nobre família não seria satisfatório ser deixado de fora de uma coisa que ele mesmo se intrometeu. Porque essa gente rica e poderosa é muito intrometida dos assuntos que não lhe dizem respeito.

Assim, Dohko se deu por satisfeito ao ver Karsten sair. E abaixou o dedo quando o rapaz desapareceu nos labirintos.

À partir de então, não abriu a boca para mais nada e ficou fechado em copas como se fosse um caracolzinho na concha, sem mostrar o que estava fazendo. Ele não fazia questão alguma de esconder pensamentos o fato é que ele não os tinha. Dohko não era o mais esperto dos rapazes. Tinha levado uma grifinória para dentro da Sonserina, não é? Qual prova mais se fazia necessária.

E ele preferia ficar calado a abrir a boca e meter os pés pelas mãos. Afinal, ser uma pessoa de difícil convívio pela ignorância bruta era uma coisa, confirmar que seu estado ignorante não era meramente lacônico e sim latente, era outra.

“Não diga nada sem a presença de um bruxo das leis. Tudo o que você disser pode e será usado contra você no Ministério. Você tem direito a enviar uma coruja”.

Essas três frases clichês eram o seu mantra desde o dia em que teve sua primeira passagem pelo Ministério por agressão a funcionário do Expresso de Hogwarts. Quando Dohko por algum motivo torpe deu um soco na cara do bilheteiro e quebrou o nariz do homem em três lugares.

E era por isso que ficara calado.

Surpreendeu-se com a doçura de Dorothy ao lhe defender. E por incrível que pareça, aquilo só fez com que ele ficasse com raiva da garota. Maldita menina! “Um dia uma moça vai entrar em sua vida e vai estragar tudo o que você entende como certo. E então, você vai perceber que o seu ódio pelas mulheres é porque você nunca teve uma em sua vida”. Foi isso o que a psicóloga do acompanhamento ministerial lhe dissera. E ele sabia que tinha sido em tom de maldição e não de aconselhamento.

Só podia ser essa a sua maldição. Dorothy Taylor. Sua Florzinha-inha. Só podia ser ela a garota maldita que a psicóloga dissera que seria a sua salvação. Fechou os punhos com força na cadeira, segurando o assento, entortando o mesmo tamanha a sua tensão.

Estralou as juntas do pescoço e olhou para Dorothy encarando aqueles olhos azuis profundos e bondosos que ele não entendia e não conseguia entender. E era isso o que tinha pensado o tempo inteiro desde que chegara ali. Por que é que ela, uma completa estranha se importava com ele? Ou tencionava lhe proteger? Ele a maltratou, humilhou, quase lhe deu um soco na cara, lhe beijou a força, cuspiu sangue em sua boca, embebedou-lhe, ensinou-lhe a furtar e a seqüestrou tudo em um espaço de tempo de quarenta e oito horas. E ao invés de entregar sua cabeça numa bandeja de prata, ela vinha com uma armadura de prata tentando lhe salvar. Por quê?

Ele não conseguia entender. Dohko foi rejeitado pelo pai biológico, pela mãe e abandonado de todas as formas. E só tinha conhecido a bondade e a benevolência de duas pessoas até então. O primeiro, o japonês que era ex-marido de sua mãe e seu pai adotivo, Kazuyoshi, que lhe deu um nome e o assumiu na certidão de nascimento. E a outra, ele fitava intensamente com um olhar vazio de peixe morto com mil pontos de interrogação.

Por fim, deixou os ombros caírem, descrente, e mirou Maor Coen com certo interesse. Esperava ser tratado como um cão que andou se esfregando na carniça. Era assim que as autoridades lidavam com ele. Mas aquele ali era o cara novo e não devia estar ciente que a ficha de Shevchenko era mais suja do que o cabelo de Samaraia Linderman [post do Everaldo no Banquete rsrs] e só podia ser por isso que estava sendo tão frio, pacato e tentando compreender a situação.

Dohko tinha sérios problemas de confiança e era por isso que estava esperando o Mestre deixar a máscara cair e revelar que ele não era o cara legal que estava aparentando ser. E se isso pudesse ser lido e interpretado pelos seus trejeitos, então ele era um livro aberto e todo borrado e rasgado. Por fim, decidiu-se que se ia se ferrar, não ia ser sozinho.

- Fala, chefia! – tentava organizar os pensamentos – O negócio é o seguinte, eu levei ela pra Sonserina porque eu não confio em ninguém, sacoé? E pode me julgar do que quiser. Pra uma ressaca nada cura melhor do que doce e uma noite de sono. Eu não ia deixar de dormir na minha cama pra deitar nas pedras do Castelo. E não ia levar ela pra enfermaria. Comigo ela ia ta a salvo. E é isso. – e se jogou no espaldar da cadeira despreocupado estilo mano dirigindo um carro rebaixado – A real é que ela não foi pra lá porque quis. Porque cara, ela tava desmaiada. Ela não teve vontade nenhuma. Eu carreguei. Eu levei. E ela só foi saber hoje na hora que acordou. Se quer saber, ela nem precisa de detenção porque, se for punir cada bêbado do Castelo, seremos AA e não escola. – e olhou bem na cara de Dorothy – E o ponche tava batizado. Vai saber lá por quem...

Parecia que ele tinha acabado, mas não. Ele não tinha acabado. Dohko tinha ficado extremamente irritado com a audácia de Salathiel em abrir o dossel de sua cama. Nutria uma vontade imensa de socar Karsten por ter sido um X-9, mas se não fosse por Salathiel abrindo as portas da Esperança, a franga fleumática não teria saído em polvorosa do dormitório e eles não teriam sido pegos. [os críticos também foram culpa do Salathiel rsrs]

- Blackburn foi quem fez o feitiço. E acredito que foi mais para assustá-la com um dormitório cheio de caras semi-nus e ela calada do que pra ajudar. Mas pelo menos ele deu água pra ela.

Oh sim! Dohko é um ladrão e além de pertences ele rouba personalidades. E tinha acabado de roubar a arte de fofocar de Karsten von Alleborn.

Resumo: Dohko fica calado o tempo inteiro pensando em por que Dorothy se importa. Tenta livrá-la de uma detenção sem se comprometer muito e delata Salathiel Blackburn por puro revanchismo.


[OFF]Dohko acredita que Salathiel tentou assustar Dorothy pq está além da compreensão dele o fato de Salt querer ajuda-la. Por isso to rolando um dado pra ver se Dohko consegue passar a ideia de que Salathiel tinha intenções duvidosas com a Grifinória no dormitório. Pq neh, aqui a gente rola dados e se fode com vigor rsrs Fer, te amo, sua linda <33 venha se fuder com a gente kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk[/OFF]

Dohko Shevchenko
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Mensagem por RPG Enervate Qua Out 03, 2012 11:22 pm

O membro 'Dohko Shevchenko' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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Mensagem por Dorothy Taylor Qui Out 04, 2012 12:09 pm

Dory ainda olhava para Coen quando sentiu a sensação estranha de que estava sendo observada. Desviou os olhos, então, para o lado de Dohko e seus olhares se encontraram por alguns segundos. A garota tentou sorrir para ele, mas não conseguiu. Ao invés disso franziu as sobrancelhas e voltou a olhar para frente, com alguma dificuldade de respirar. Não conhecia o checo há muito tempo, mas já tinha a impressão de que dentro dele havia um tornado, que o consumia e o destruía devagar. Enquanto isso, ela mesma se via como uma piscina rasa, cujo fundo é exatamente como se vê da superfície. Dorothy provavelmente jamais o entenderia.

Ainda estava encabulada com isso, e, volúvel como era, logo viu a sua própria calma dissipar-se; ficou repentinamente incomodada com tudo. Primeiro porque o homem tinha dito que ela era um pivete, e isso ela não era. Ainda que tampouco fosse uma florzinha, tinha sido muito bem educada e não merecia um adjetivo tão depreciativo, que questionava os esforços que sua família, em especial seu pai, tinham feito para educá-la como uma pessoa honesta e decente. Depois de ouvir o que Dohko tinha dito, então, notou que precisava se manifestar.

- Por favor, vocês dois. - Ela disse, desta vez em pé. Era notável o quanto ficara alterada - Primeiro, professor, agradeço a sua preocupação, mas não acho que o senhor tenha direito de ofender os meus amigos - esse, afinal, era o ponto fraco de Dorothy - apesar de Kay ser realmente a minha fada madrinha - divagou, murmurando apenas para si mesma, já sem nenhum resquício de irritação. Inclusive, era possível que sua voz sequer tenha saído completamente inteligível. Assim, voltou a sentar-se, e com a voz mais moderada e o olhar baixo, acrescentou: - E o Salathiel não me faria mau. Eu perguntei.

Tinha realmente perguntado, no expresso, e ele a assegurou de que queria apenas a sua companhia. Até porque, se o psicopata quisesse prejudicá-la, não teria sido gentil, ouvindo pacientemente a história que ela tinha a contar sobre Gant e dando conselhos, por mais estranhos que eles pudessem ser...certo? Só então voltou a encarar Coen, com um sorriso, julgando que isso resolvia todas as dúvidas. Finalmente, voltou seu olhar outra vez para Dohko. Não tinha gostado, em absoluto, de ele ter delatado o Salathiel, mas até mesmo ela, que era distraída, conseguiu perceber que o checo estava tentando protegê-la, e pegou se perguntando se algum dia poderia compensá-lo por tudo que ele estava fazendo a seu favor.

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OFF: desculpem, meninas, acabei floodando /o\
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Mensagem por Salathiel Blackburn Qui Out 04, 2012 3:28 pm



A sala ao centro do labirinto, repetiu Salathiel mentalmente. Não havia sala ao centro do labirinto. Aliás, ele tinha sérias suspeitas sobre a existência de um centro. Ademais, se ele realmente existia, então seria quase impossível encontrá-lo propositalmente. Fora, claro, o fato de que se se emaranhasse muito mais por entre aqueles corredores idênticos, poderia acabar realmente perdido e aí nada de Dorothy, nada de borboleta. E pior: não tomaria café da manhã. Ele tinha acordado com um desejo especial para muffins de banana naquela manhã. Se ficasse sem saída, não poderia comê-los.

Aproximou-se mais do quadro, com a varinha já abaixada, e ficou a poucos centímetros da tela, como se quisesse ver de qual material ela era feita. Claro que isso poderia ser incômodo para o homem, mas ele nem pensou nisso. Por vezes, Salathiel era tão estranho que chegava a parecer retardado - exatamente como naquele momento. Quem analisasse bem, porém, só veria que tinha um jeito atípico de demonstrar curiosidade, visto que provavelmente era a única expressão que seria capaz de explicitar.

Depois do que pareceram ser dois segundos, afastou-se, voltando para o lugar inicial, mas sem a varinha ainda.

- Qual é o seu nome?

O quadro quase pareceu satisfeito com a pergunta, mas Salathiel não saberia dizer. Tudo que ouviu e viu foi:

- Eu não tenho nome. Não preciso de um. - Em seguida, ele abriu um sorriso, que chegava a ser extremamente deslocado em seu rosto já que este não combinava com a reação, e seus dentes estavam à mostra, mas eram pontiagudos e... em uma quantidade acima do normal. - Mas você me conhece, ainda que não tão bem quanto Erisíchton me conheceu. Eu sou o senhor da balança e o meu cavalo é negro.

Erisíchton?, Salathiel fez seu gesto característico, inclinando a cabeça. Não deixou de notar o sorriso torto e estranho do homem no quadro, mas isso só lhe deu vontade de tocar as pontas dos dentes para verificar se eram afiados. A questão era, entretanto, o fato de que mais uma dúvida tinha sido plantada na mente do sonserino, e ele, apesar de gostar das dúvidas para dar movimento às suas ações, não gostava da realidade que lhe atingia: cada vez mais, parecia que sabia menos.

- E seus dentes são pontiagudos. - Complementou a apresentação do quadro, sem malícia ou deboche. Era a mais simples constatação de um fato. - Desconheço a existência de um centro no labirinto. Desconheço o senhor e também aquele fantasma. Tudo que existe tem um nome, eu gostaria de alguns, para que eu possa ir tomar meu café e você possa ficar em paz, por fim.

Mas o quadro parecia ter voltado a ser tão neutro quanto quem lhe falava. Não parecia disposto a contar coisa alguma. E aí, o que ia ser? Se largasse o homem de lado, Salathiel apenas voltaria aos caminhos escuros do labirinto, sem saber quem diabos era Erisíchton, a fantasma e até o próprio quadro. Se fosse uma informação de cada vez, não haveria problemas, mas também havia aquele pequeno incômodo que era também não saber onde o centro do labirinto, em que Dorothy estava, ficava. Se ia sair do lugar sem as respostas que queria, então pelo menos uma das dúvidas não cabia ao quadro sanar-lhe.

- Eu não tenho nome. Eu existo. - Foi tudo que ele disse.

- Hm. - Disse Salathiel. E deu um passo à frente, erguendo a varinha. - Será que seus dentes ficam maiores? Densaugeo.



Resumo: Não obtendo uma resposta satisfatória para sua pergunta, Salathiel tenta de novo arrancar alguma informação do quadro, de maneira bem simplória. Este, porém, tem um breve comportamento estranho e, no fim, acaba não lhe contando nada. Assim, já que não tinha a resposta de nenhuma de suas perguntas, acaba tentando sanar pelo menos uma dúvida, já que esta dependia mais dele do que do quadro, e tenta enfeitiçar o homem com um feitiço besta.

OFF: As falas e ações foram combinadas com a Lily, obviamente.

Salathiel não tem a intenção de agredir o quadro. Na verdade, ele nem ao menos sabe se feitiços usados em humanos funcionam com pinturas, e é mais para descobrir essa resposta que lança o Densaugeo ao invés de realmente querer danificar o quadro, ainda que desconfie ser este uma ameaça. Portanto, qualquer que seja o resultado do dado e de sua ação, ele muito provavelmente vai reagir da mesma forma (a não ser que seja um crítico e ele, sei lá, se foda legal rs). Ah, claro, se acaba que feitiços não funcionam desse jeito com quadros (já que eu decidi pela surpresa e não por perguntar pra Lily), peço que o dado não seja desperdiçado e que possa ser usado para outra coisa, sei lá HAHAHA muita treta mano. Se não puder tudo bem também. VEM NÊMESIS.

Salathiel Blackburn
Salathiel Blackburn
Aluno

Série 7º Ano

Inglaterra
Nascido Trouxa

Cor : black

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Mensagem por RPG Enervate Qui Out 04, 2012 3:28 pm

O membro 'Salathiel Blackburn' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

'd20' :
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Resultado : 16
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Brasil

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Mensagem por Maor Coen Ter Out 09, 2012 11:53 pm

Para ler ouvindo: Downpour Intro

Apesar do ceticismo quase que permanentemente estampado no rosto do professor de Poções – uma sobrancelha meio erguida, a boca ligeiramente torcida num esgar de desinteresse –, havia qualquer coisa em seu olhar que denunciava a atenção que dedicava ao relato de Shevchenko. Pelo visto, algo no relato do setimanista havia prendido sua atenção de vez; mais do que isso, até: o homem parecia genuinamente satisfeito ao fim da breve história, algo de divertido em sua expressão quando fez menção de tecer um comentário.

Isso, claro, até ser interrompido pela manifestação de Dorothy, visivelmente alterada, chegando a se erguer para interceder a favor de Salathiel Blackburn. Diante disso, o pocionista apenas acompanhou as palavras da menina, impassível, um suspiro cansado lhe escapando quando ela sorriu para ele.

– Dorothy. – Levantando-se também, o Professor Coen pousou uma das mãos no ombro da menina, retribuindo o sorriso com um olhar que era, no muito, condescendente. Parecia se apiedar da inocência da garota. – Eu não sou de dar conselho de graça, então é bem possível que algum dia eu cobre isso de você. Mas vai por mim: confiança é uma coisa linda, mas tende a ser muito estúpida também. Pode perguntar pro seu amigo ali. – Com um menear de cabeça, indicou o rapaz que ocupava a terceira cadeira. – Ao menos nisso ele é bem mais esperto que você.

Deixou a menina, então, dando um passo para mais perto de Shevchenko, apenas o bastante para que ficasse claro que seu assunto agora era com ele.

– E você... Parabéns, amigão. Vou ter que dar o braço a torcer e admitir que você não é tão idiota quanto eu pensei que fosse. – Se havia algo de curioso na fala do chefe da Sonserina, era o fato de que soava mais como um elogio que como uma ofensa, malgrado a seleção de palavras. Chegou a dar dois tapas no ombro do rapaz, com a força medida de um cumprimento. – Não tenta me enrolar – até porque, não vai adiantar de nada –, e eu não enrolo você. Pegou a primeira regra depressa. Agora... – Cruzou os braços, cenho franzido enquanto parecia ponderar a respeito de alguma coisa. – Claro que não é isso que vai livrar a sua barra. E a primeira coisa que eu espero que você faça é sair daqui pra limpar a zona que vocês deixaram pra trás no dormitório. Os elfos podem arranjar o material que você precisar e até passar umas noções básicas de prendas domésticas, caso você não as tenha, mas o serviço é seu. Antes do café da manhã. Aliás, antes de qualquer outra coisa, só vê se enfia uma camisa primeiro. E depois a gente vai ver uma forma de você exercitar esse seu lado de bom samaritano dando uma força na enfermaria. Pode ser bom pra aprender onde aqui na escola as pessoas são curadas.

Voltando-se para Dorothy, completou:

– Quanto ao seu caso, eu ainda vou pensar. Pode agradecer ao seu salvador aí por assumir a culpa toda com tanto cavalheirismo. Quer dizer, quase toda, não é? Ainda vou ter uma conversa com o seu outro amigo... Mas anda, vai. Você vai acabar perdendo a sua fabulosa primeira aula em Hogwarts, e ninguém aqui quer isso, certo?

Não era nem preciso mencionar o aparente desprezo do professor pela aula em questão, qualquer que fosse.




Não durou mais que uma fração de segundo.

O feitiço atingiu o quadro em cheio, o impacto fazendo a obra bater contra a porta que guardava. E então, com um urro que parecia vir não apenas dali, mas de diversos pontos das masmorras, os dentes do homem de terno se abriram, engolindo seu rosto, uma nova face surgindo em seu lugar: uma monstruosidade pontiaguda e enfileirada que quase trespassava a tela. Um som gutural reverberava pelas paredes e corria sob a pele, algo como o ronco do estômago de uma besta gigantesca e faminta.

E exatamente como tinha começado, tudo voltou ao normal.

– Eu já vi coisas mais espertas que você, naco de carne de segunda. – O homem na pintura respondeu com um ar levemente entojado. – Isso funciona com orgânicos. Mas chega de desperdiçar meu tempo e minha paciência com você.

Sem mais, desapareceu para além da área exposta pela moldura. No espaço que antes ocupava, como que gravado no piso de madeira, havia um círculo contendo o desenho de uma balança desalinhada.

Resumo e OFF:
Maor Coen
Maor Coen
Professor

Inglaterra
Age : 58
Sangue Puro

Cor : #556B2F

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Mensagem por Dohko Shevchenko Qua Out 10, 2012 8:06 pm

Era a primeira vez que Shevchenko tinha algum crédito com autoridades. Quer dizer, sua cara sempre apontava “mea culpa, mea máxima culpa” e sua fama sempre lhe precedera desde o primeiro ano quando era um garoto turrão e cheio de detenções até quando passou a ser visto como um marginal pela sociedade. E ele ainda estava esperando que Maor deixasse a máscara cair e o tratasse feito meliante, pensava ser apenas questão de tempo. Ao menos ostentava um sorrisinho sacana na cara por ter certeza de que Salathiel também seria de alguma forma, ferrado.

Sentira-se vingado pela ousadia do colega ruivo em abrir as cortinas de seu dossel. Inclusive, para o checo que era extremamente homofóbico, ter um cara abrindo sua cama e lhe encarando enquanto dorme era algo perturbador. Não foi bem isso o que Blackburn tinha feito, no entanto, Dohko é daqueles que pensa que quem pode o menos pode o mais e não o contrário. Se Salathiel se sentia à vontade para abrir suas cortinas para dar uma espiadinha quando estava acordado, o que ele não seria capaz de fazer enquanto ele estava dormindo?

E sim, a mente suja e podre do sonserino perpassava exatamente pensamentos sujos e podres envolvendo o colega lhe observando dormir.

Dohko, porém, viu seu sorriso de escárnio morrer quando Dorothy se levantou altruisticamente em defesa de Salathiel. Uma vez mais conteve sua raiva segurando-se no apoio da cadeira, olhando vaziamente no fundo dos olhos azuis da garota. Teve ganas de puxá-la pelo cabelo e sair arrastando-lhe pelas Masmorras à fora tal qual faziam os homens das cavernas, afinal, o mínimo que ela podia fazer era ficar calada e não sair por aí revelando a sua inocência.

Com a cara fechada, escutou tudo aquilo que o Chefe tinha a dizer até porque ele mesmo não tinha muito. Satisfeito por sua Florzinha-inha não ter conseguido defender o ruivo intrometido. Manteve-se rente e endurecido diante do cumprimento informal do professor. Dohko não era o tipo de cara que tinha cumprimentos especiais com os caras. Ele na verdade, preferia evitar qualquer tipo de contato físico com os caras, inclusive apertos de mão. No entanto, permaneceu em sua pose de esfinge recebendo o veredicto de seus crimes.

No final, o preço por ter desonrado Salazar Slytherin e garantir a danação eterna da Sonserina no quesito sorte randômica, era limpar o chão vomitado por Dorothy e prestar serviços hospitalares na Enfermaria. Já tinha feito pior.Catar caca de trasgo na beirada da estadual tinha sido bem pior do que lidar com a golfada etílica de uma grifinória. Ainda mais quando ele próprio já tinha afundado o pé na nhaca e caído de bunda no chão por causa disso.

Liberados pelo Mestre, finalmente afastados, o checo tocou rudemente o braço da menina de forma a forçá-la olhar em sua face. Ficou vacilante por uns três a quatros segundos subindo o olhar por toda a extensão do rosto dela. Mirava especialmente seus olhos profundos e seus lábios vermelhos. Respirava ofegante com o cenho fechado revelando claramente a sua raiva e por fim, num tom de falsete imitou o tom que ela usara.

- E o Salathiel não me faria mau. Eu perguntei. – apertou-a então com a outra mão no outro braço como se aquilo fosse freá-la de alguma maneira – Como se isso fosse garantia de que ele fala só a verdade... – seu tom de desprezo chegava a ser paterno de certa forma. – Vamos, Florzinha-inha! Já vi que terei um ano para te ensinar e isso é muito pouco perto da sua babaquice!

Resumo escreveu:Dohko se irrita com Dorothy por tentar defender Salathiel. Aceita a detenção impostar pelo Chefe da Sonserina e ironiza a grifinória por ter acreditado tão facilmente na palavra de um desconhecido.

#rolando o dado pedido
Dohko Shevchenko
Dohko Shevchenko
Aluno

Série 7º Ano

República Checa
Mestiço

Cor : #698B22

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Uma Grifinória na Sonserina - Página 2 Empty Re: Uma Grifinória na Sonserina

Mensagem por RPG Enervate Qua Out 10, 2012 8:06 pm

O membro 'Dohko Shevchenko' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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Mensagem por Dorothy Taylor Qui Out 11, 2012 11:27 am

Pronto, agora seria obrigada a ouvir de um homem, que nada ou pouco sabia sobre ela, que era uma imbecil. Dorothy respirou fundo, e não respondeu. Primeiro porque não precisava provar para ninguém que sabia do que estava falando. Era raríssimo que se enganasse acerca das intenções de qualquer pessoa, como um dom natural, então apesar de parecer ser só uma menina inocente dos olhos grandes, Dory sempre observava com muito cuidado as pessoas em quem decidia confiar.

Com Salathiel tinha sido assim. Passara a tarde inteira perto dele, enchendo o sonserino de perguntas, testando as suas reações, e realmente sabia que havia algo de errado com ele, porque, diferente das demais pessoas, o rapaz não esboçou nenhuma emoção, nem mesmo quando ele tinha dito que a única mulher a quem amara, hoje estava morta. Mesmo assim, isso não significava que ele queria prejudicar Dory, e ela realmente achava que não era o caso. Seria muito egocentrismo de sua parte esperar que ele perderia seu tempo com isso.

O professor decidiu que culparia apenas Dohko pelos fatos que aconteceram, e a szulvprak achou a sua escolha muito injusta. Nada disso teria acontecido se ela não tivesse se excedido na bebida, então tudo, na verdade, era culpa sua. Entretando, antes que pudesse se pronunciar, sentiu a mão de Dohko apertando o seu braço. Dory arqueou uma sobrancelha. O checo, desde cedo - na verdade, desde quando desmaiara, mas isso ela não teria como saber - estava adotando uma postura bem protetora para com ela, e isso era estranho. Tirando Kayra, as pessoas nunca tinham a impressão de que precisavam cuidar de Dorothy, ela que geralmente saía colocando os outros debaixo de suas asas. A garota riu.

No entanto, percebeu que Dohko olhava para ela com uma intensidade abrasadora e seu sorriso congelou nos seus lábios. Era intimidante e ele parecia estar cheio de raiva dela. “O que eu fiz?” perguntou-se, percebendo que ele olhou diferente para os seus lábios. Será que, de novo, ele estava entre socá-la e beijá-la? Será que ele sempre se via diante desse dilema quando estava com raiva de alguém? E se ela fosse um homem? Dohko também a beijaria?

- Qual o problema? - ela perguntou, com delicadeza.

- Você é o problema. Não entende? Você e essa sua inocenciazinha - ele respondeu. Dorothy olhou para Dohko com os olhos compridos, um pouco magoada. Não tinha entendido bem o que ele queria dizer com isso, mas concluiu que ser o problema não tinha como ser bom, de qualquer forma. Não disse nada, apenas deixou os ombros caírem, percebendo que de repente tornava-se um fardo.

Resumo:

- dado pra sair
Dorothy Taylor
Dorothy Taylor
Aluno

Série 5º Ano

Polônia
Age : 27
Sangue Puro

Cor : Crimson

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Uma Grifinória na Sonserina - Página 2 Empty Re: Uma Grifinória na Sonserina

Mensagem por RPG Enervate Qui Out 11, 2012 11:27 am

O membro 'Dorothy Taylor' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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