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Vagão 15 - Cabine 9

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Vagão 15 - Cabine 9 Empty Vagão 15 - Cabine 9

Mensagem por Destino Seg Ago 13, 2012 8:12 am

Vagão nº 15.
Cabine 9.

Como todos os vagões do Expresso, o vagão nº 15, o décimo quinto vagão de passageiros, continha nove cabines ao todo. O corredor do vagão estava coberto por plantas, havendo apenas uma pequena trilha com sulcos de rodinhas, como as de uma mala, indicando por onde prosseguir. Ao lado da trilha erguiam-se arbustos de rosas e outras flores, bem como plantas trepadeiras ocupavam as paredes, criando uma espécie de cerca viva, deixando visível apenas as portas das cabines e as janelas do corredor. Sons de pássaros cantando e sapos coaxando podiam ser ouvidos, embora não se visse nenhum, e alguns insetos como borboletas, libélulas, cigarras, joaninhas e abelhas podiam ser vistos voando entre as plantas ou caminhando por alguma folha. Um odor de jardim podia ser sentido por todo o lugar.

Ao lado da porta no início do vagão, o lado que prosseguia em direção ao vagão-restaurante, havia um auror, trajando seu uniforme, sem a proteção da cabeça com um chapéu e as mangas do uniforme dobradas. Ele podia ser visto com uma mala de ferramentas de jardineiro do lado e com uma tesoura na mão, ajeitando as plantas, cortando galhos secos, aguando ou plantando pequenas mudas. Sempre sorridente, ele cumprimentava a todos com seu sotaque puxado do norte da Inglaterra, que tendia emendar palavras num estilo interiorano e que dificultava a compreensão do que ele dizia. Seu nome era Quayle e ele tinha na mala de ferramentas algumas flores que entregava às garotas que se demonstrassem cordiais com ele ou pequenas ervas para insumo em chás, como cidreira, camomila ou folha de laranjeira que oferecia para quem demonstrasse interesse no assunto.

Do lado oposto havia uma jovem auror, com ramos de oliveira nas orelhas, além do cabelo, curto até os ombros, lembrar levemente o tom de outono de algumas folhas. Ela exalava um odor natural de rosas e estava sentada no que parecia ser um tronco caído de árvore, tocando sua harpa e cantando canções – alguma dessas que faziam alguns dos sons na cabine a acompanharem, principalmente as cigarras. Sempre cordial, ela perguntava a quem passava e demonstrava interesse parando para ouvir sua canção, se havia algum pedido em especial, ao qual atendia – se a música fosse em uma versão movimentada demais, ela a convertia para uma versão lírica, bastante similar a música tradicional da Irlanda. Seu nome era Deirdre, dizia-se irlandesa, embora não apresentasse sotaque e ela procurava ser cordial com quem parasse para conversar com ela, embora só respondesse perguntas triviais, sendo evasiva em outras questões. As plantas moviam-se com sua música, como se houvesse vento ali dentro, e os mais sensitivos percebiam uma ligação da garota com as plantas, bem maior que o normal.

A cabine 9 se localizava no final da segunda parte do vagão, entre dois pés de rosas Scarlet Carsons. Não tinha nada de diferente das outras cabines, contendo duas poltronas, uma de frente pra outra, cada uma com espaço para quatro pessoas – totalizando um máximo de oito passageiros. Acima das poltronas havia compartimentos para se colocar bagagens menores e por baixo da poltrona, espaço para bagagens que não pudessem ser colocadas nos compartimentos. Uma mesa retrátil podia ser puxada da parede onde se encontrava a janela, caso algum aluno quisesse comer algo ou realizar algum tipo de jogo. A diferença era as pequenas frutas vermelhas que estavam nas plantas que cobriam a parede, dos mais variados tipos: amoras, morangos, cerejas... A cabine cheirava a rosas e o seu chão era de pequenas gramíneas, como em um jardim, contendo flores silvestres e arbustos de flores próximos aos cantos. Algumas borboletas e insetos do corredor pareciam passar pela cerca-verde da parede, entrando na cabine, embora não incomodasse ninguém. O som de pássaros e cigarras cantando acompanhava as músicas de Deirdre do lado de fora, dando ao lugar uma sensação de aconchego.




Olá. Copiando identicamente o quote do post da partida Expresso. E com essa postagem inicia-se o segundo playtest. Conforme anunciado no post de trancamento do primeiro, esse valer-se-á do uso das regras do sistema como referência. E apesar da ficha não ser obrigatória por causa que o RPG ainda não abriu, quem se envolver em situações que seja necessária consulta à ficha, terá uma ficha padrão feita por mim para uso até o final do playtest. Então, colocarei em pontos, para fácil leitura e consulta os principais pontos desse segundo playtest:
1. Será usado o sistema como referência, então se fizer alguma ação que saia do comum e envolva algum risco ou tensão pode ocorrer do narrador postar pedindo rolagem de dados, tá? Quem não tiver ficha terá uma ficha padrão feita por mim, supermegagenérica;
2. O trem só chega em Hogwarts quando eu postar encerrando esse playtest. Até lá são horas de viagem e podem ocorrer alguns eventos, estejam atentos;
3. Coloquem em cada post um resumo do seu post. Insira juntamente em que vagão seu personagem se encontra e a hora que acontece a descrição da cena do post (a legenda do lugar é: locomotiva, vagão-professor, vagão-enfermaria, vagão 1, vagão 2, vagão 3, vagão 4, vagão 5, vagão 6, vagão 7, vagão 8, vagão-restaurante, vagão 9, vagão 10, vagão 11, vagão 12, vagão 13, vagão 14, vagão 15, vagão 16, vagão-carga).
4. Vocês podem criar RP's pra vocês. Estarei postando 4 cabines fixas e esse tópico aqui em exclusivo é mais pra corredor e vagão-restaurante e cenas genéricas. Qualquer dúvida, procurem por Leish (Elliot B. Pointer) via PM ou no chat mesmo. Eu leio tudo aquilo ali, sempre.
5. Isso é apenas um jogo, a realidade é muito pior. Então, divirtam-se. Com sensatez. HAUHAUAHUAHAUHAUHAUAHAUHAUHAUAA!
Estarei postando os posts fixos de cabines pra quem não gosta de abrir RP – se você não sabe o que é RP, você pode junto com alguns amigos criar um tópico e postarem nesse tópico realizando a ação de vocês, sem precisar estar em um dos tópicos fixos... Só fique atento ao cabeçalho exigido por uma RP e aos acontecimentos em outras RP’s e no fixo, pra não ocorrer incoerência, certo? Acho que seja isso. Por isso... GL and HF! Let’s Play! Bonanças.


Destino
Destino
Mestre do Jogo


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Vagão 15 - Cabine 9 Empty Re: Vagão 15 - Cabine 9

Mensagem por Morgan LeGuin Seg Ago 13, 2012 9:16 am

offs:
Resumindo o resumo do resumo do...:

Vagão 15 - Cabine 9 Semttuloe2 Vagão 15 - Cabine 9 Fogou Vagão 15 - Cabine 9 Semttulo2to
The cycle repeated
As explosions broke in the sky
All that I needed
Was the one thing I couldn't find

Burn It Down

Ahhh, a beleza de não dormir em casa. Fofocar com a amiga ate as cinco e quarenta e cinco da madrugada, (nunca houve tanto assunto assim, fora que elas são colegas de dormitório, ano e casa. Então se você vir Morgan e Rebecca não estiver ao seu lado, algo muito ruim está acontecendo.), comer gulosemas feitas pela senhora Weasley-Lehner e não precisar fazer serviço de elfo-domestico por que tinha muita gente na casa para fazer isso. Embora ate gostasse de mostrar seu valor como amiga-prendada ajudando nos afazeres e brincando com a família Lehner.

Pelo menos foi assim nos últimos três dias de suas férias. Quando chegou o ultimo dia de férias, Morgan acordou cedo por causa do relógio-despertador de Rê (Uma espécie de ponfucio gritador, que além de gritar desesperado, corre pelo quarto até alguém pega-lo. E não aceita de jeito nenhum que o conjurem. Presente dado por Morgan, obviamente.) pulando da cama e correndo atrás da criatura fúcsia enquanto riam e apontavam uma estratégia.

- Ali, fica ali. – Apontava Rê e Morgan o fazia. Com o taco de batedora da amiga, a lufana morena acertou em cheio o bicho quando estava passando e ele soltou um lamento ruidoso de mecanismos se desconjuntando. Era assim todos os dias. Quebrar, reconstruir, e vua-la, mais um dia acordada e com vigor para ir ao colégio.

- Par. – Disse Morgan, com a competitividade de Re sempre em dia, elas disputaram quem pega o banheiro primeiro, Rê ganhou e como espirito de camaradagem, deixou Morgan ir primeiro. Demorou para se aprontar por que os irmãos de Re aprontaram uma pegadinha muito besta para a lufana. Colocaram uma magia de ‘agua gelada’ bem no meio do banho. Claro que resultou numa Morgan gritando e xingando, mas isso é o de menos.

Quando acabou de tomar banho (frio) se aprontou, saiu do banheiro fuzilando os três safados mais velhos (bonitinhos e ordinários) e apenas disse um ‘tá com você’ quando passou pela porta de Rê. Ela parecia rir também, e nem perguntou do por que foi o grito. Macumunada, aquela safada.

Entrou na cozinha com o delicioso cheiro de bacon, ovos e torradas. Salivou e foi logo ajudando a por a mesa. Fazia cinco anos que conhecia Re. A quatro que visita sua família. Se não é nas férias de verão, é na de inverno. Claro que Rê já foi na Vassoura Velha, mas Morgan não curte levar ela lá, já que trabalham de graça e passam o dia fazendo faxina e rindo das pessoas que se hospedam naquela pocilga. Todo dia uma pessoa diferente.

- O cheiro está delicioso, Sra. Lehner! – Ela sorriu e sentou-se num lugarzinho próprio quando terminou de por o ultimo garfo. A mãe de Rebecca sorriu, agradeceu e começou a contar como se fazia a simples refeição matinal. Logo chegou Rebecca dando aquela olhada de ‘já cuidei de tudo’ e deu um beijo na mae, sentando-se ao lado de Morgan. O cheiro de perfume quase a fez engasgar.

Riram, conversaram, e quando deu a hora, arrumaram as coisas e foram para a porta de saída da casa dos Lehner. Uma coisa que Morgan não notara até agora: o mundo acabava em agua la fora enquanto se sentia no seio familiar perfeito que era os Weasley-Lehner. Suspirou e fez careta.

A mae de Rebecca já pegou dois guarda-chuvas sobressalentes e deu para as duas. Assim que disseram adeus, e os irmãos inúteis ajudaram com a bagagem até a calçada, chamaram um Noitimbus andante e pegaram a versão expressa para o expresso. He.

Sentaram no terceiro andar, notando vários colegas que também iriam para a estação daquele jeito e disseram olá para as caras conhecidas. Deixaram as malas com o cobrador e nem se preocuparam com os animais, já que Ferdinando odeia uma gaiola, e o gato de Re não sai do lado dela pra nada. Mais inteligente que muito corvinal, o gato da amiga pulou no colo dela assim que sentaram.

Conversaram então sobre como foi as férias de Morgan até aquele dia que recebera o berrador de Rê, e riram das anedotas contadas por LeGuin. Principalmente das dicas sobre educação sexual que a Tia de Morgan resolveu dar nessas férias.

Um pouco das férias.:

Pé direito dentro da enorme poça de lama. Com o corpo pendendo pra frente e quase caindo dentro da maldita, ela se equilibrou com rapidez, e bateu o pé esquerdo na poça. Lá se foi a calça jeans molhar ate o joelho. Com a mochila nas costas e usando os braços como contra-peso, o guardachuva ficou um segundo longe de seus cabelos castanhos e já a encharcou toda. Otimo. O dia realmente estava ótimo. Re ria, pulando do seu lado com o gato no colo e assim que viram seus malões nos devidos carrinhos numa estaçãozinha de ônibus, agradeceram a magia escondida de impermeabilidade que foi posta nelas em casa.

- É isso ai, primeira coisa que fazer ao chegar em casa, é tomar banho. – Quando falavam casa, era obviamente a Lufa. Já que ambas sabiam que durante sete anos, aquela era a sua casa. Saindo por alguns meses para um passeio fora, se não todo mundo pira com tanta magia. Por isso os professores são tão malucos.

Chapinhando pela chuva, correram com os carrinhos uns cinquenta metros antes de achar a entrada da estação e se abrigarem daquele toró. A gaiola vazia de Ferdinando estava encharcada, ela só esperava que ele tivesse chegado antes dessa chuvarada atacar Londres de jeito.

Passaram pelos trouxas também molhados conversando sobre como aquelas poças de aguas podem não ser tão benéficas para a saúde, e que deviam ter usado galochas, quando o papo passou para quadribol, aqueles germes de gripe, lectospirose entre outras males foi esquecido rapidamente.

- Tomara que a chuva continue em Hogwarts, seria ótimo um treino embaixo dessa chuva toda, será que o Nathan preparou alguma coisa? - Sem mal olhar para seus passos (acostumados com o caminho) sorriu de expectativa e o peito lufano se enchia de bondade e amizade, esquecendo o evento particular (digna de uma sonserina) e atravessando a plataforma 9 ¾. Estática ao ver a cena, quando re atravessou correndo a passagem o carrinho da aminha bateu na traseira de Morgan e essa foi jogada pra frente, deslizando com o carinho ate parrar.

Chegaram à estação dez e vinte, e alguma confusão já havia sido instaurada.

- Ai meu santo Merlim das calçolas roxas.
- Não acredito que colocaram fogo naquele malão!
- Não acredito que vou ter que pagar uma caixa de chocolate para o Mord.

Rê seguiu seu olhar e notou o que ela queria dizer com isso. Adela. Ela estava lá com o... Sam. Apoiando-o. Riram. Sim, riram. Por que só rindo de uma situação assim. Morgan puxou Re para longe da situação dizendo um “Aidan é do sexto ano, monitor a um ano e vai ser monitor agora, deixa ele tomar conta disso, PRECISO FOFOCAR” E a arrastou direto e reto para levar as malas para o vagão de carga, e já entrando num dos últimos vagões para procurar uma cabine vazia.

Achando uma, usaram as toalhas para secar os cabelos e trocaram de roupa, uma outra roupa troxa, obviamente, já que faltava HORAS para chegarem. Re se tornou um pouco emburrada pelo fato de não poder ter ido ajudar, mas Morgan tentava dizer que teriam muitas oportunidades para fazer isso. Enquanto Re secava o gato, a porta abriu e Emmy entrou com aquela roupa colada ao corpo e o sutiã florido aparecendo. Fora Rabito que dizia olá ao gato de Re e vice-versa.

Morgan depois de dizer (aquelas falas lindas do post da Emmy) jogou uma toalha para a amiga, mostrando o estado de Re. Sorte que com a presença da amiga grifinoria, Rebecca melhorava seu humor completamente.

Começaram a fofocar sobre as férias quando num dado momento as três tinham que gritar para serem ouvidas:

- JURO QUE VI A ADELA JUNTO COM O SAM, E ISSO É HORRIVEL, GENTE. VOU TER QUE PAGAR AQUELA CAIXA DE BOMBOM PARA O MORDRED! ESPERA, QUE BARULHEIRA TODA É ESSA?

Sim, as três se entreolharam e não muito depois a fumaça fazia os ratos saírem das tocas. Como estavam na cabine próxima a porta, as três pularam em pé, Emma ficou responsável pelo gato e pelo rato, Morgan e Rebecca foram chegar o barulho. Ao verem a fumaça de fogo percorrendo o corredor e pessoas correndo a todo lado, além dos gritos e ‘vamos todos morrer’ Um olhar na multidão fez Morgan temer. UMA MENINA a olhava com desprezo. Seu sangue gelou e ela se voltou para Re.

- Temos que tirar esse povo daqui de dentro. – Concordando, a monitora em prontidão foi ajudando as crianças do primeiro ano desorientadas a sair do trem. Morgan correu até a cabine de Emma e a avisou que estavam de partida, pegou rapidamente sua mochila, disse que ela poderia colocar o gato de Re ali dentro e deixou uma frestinha para o bicho respirar. Quando correram para fora, foi passando de cabine em cabine. Avisando e correndo, em equipe as duas chegaram até uma Rebecca ofegante e animada. Adrenalina sempre deixa a amiga animada.

- Vamos, não tem mais ninguém lá dentro.

Concordando, as três seguiram para fora, vendo a muvuca se instaurando. Deu as mãos para as duas(a fim de não perder elas de vista) e se embrenharam pelo mundaréu de gente em pânico. Foi ai que aconteceu o bum e tudo pareceu parar. Cadeiras conjuradas, alunos do primeiro ano chorando no braços dos pais, pais trouxas extremamente enfurecidos, nem agradeceram as meninas pelo resgate, Rebecca se soltou de Morgan e avisou que tinha que ir ate onde os monitores estavam reunidos e explicar o que vira ali. Emmy apertou sua mão, e Morgan olhou para ela de lado, dando um sorriso de compreensão e um leve aperto de resposta. “vai ficar tudo bem”.

Aurores passaram pelo portao, e depois de uma hora de calma, lanches e cadeiras, Morgan notou a movimentação novamente do portal da plataforma. Cutucou as costelas de uma Emmy faminta, e apontou com a cabeça para Coen.

- O diretor deve estar muito bravo. Nunca atrasou o expresso. Pontualidade britânica. O que será que eles estão falando? Rê, você trouxe as orelhas extensíveis? – O tom de voz baixa e algumas mimicas, nem foram ouvidas pelos aurores que distribuíam lanches, ou os medibruxos que cuidavam de casos isolados de pânicos. Infelizmente a monitora meneou, e Morgan se xingou por não estar mais perto a fim de ouvir o que falavam. Tudo bem, de alguém ela tirara essa informação. De algum jeito.

- Meumerlim, ele vai dar detenção pra todo mundo pelo resto do ano. Olha aquela cara, gente. Tamo muito ferrado. – Morgan choramingou, por que serio, quando uma pessoa faz AQUELA CARA que o chefe da sonserina, mestre de poções, e pegador de pé oficial de todo mundo fez, a coisa ia ter que sobrar pra alguém. Ele não faz do tipo que esquece fácil e pelo jeito vai se vingar pela mijada que os aurores estão dando nele.

Assim que a reunião acabou, desviou os olhos do professor de poção e ao virar a cabeça mirou um par de olhos conhecido lhe focando. Pode-se dizer que ficou feliz dele não ter sido metido na encrenca toda, e aparentemente estava com seus amigos, mas foi tarde demais em virar a cabeça para disfarçar, já que a lufana fez o mesmo e conforme o tempo foi acalmando, Rebecca impaciente indo de um lado a outro, Adela vindo ver como estavam e dando seu parecer sobre o acontecido, nem deu tempo de jogar na cara dela que perdeu uma caixa de chocolate por culpa dela. A bomba da vez foi só aquela, “alunos malucos que pensam que jogar feitiços perigosos são permitidos”.

- Serio isso? Tomara que nenhum lufano esteja envolvido, não quero começar o ano letivo com os pontos da casa negativo. – Murmurou baixinho e recebeu dois olhares frios de volta. Adela e Emma. – Calma gente, se ficar assim lá no castelo, podem se mudar para a lufa, serio. Vocês ficariam lindas com o uniforme amarelo e preto.

Sorrindo, inocentemente elas logo se separaram novamente, estava na hora de voltar ao trem.

Dessa vez, a lufana sentiu uma pontadinha de desespero, quase como se fosse sua primeira viajem novamente. E vislumbrou um animalzinho rosado, nos braços de uma lufana conhecida.

Um porco?

Natalie Flower com um porco nos braços? Serio mesmo? Piscou os olhos e seguiu as amigas para dentro do trem, comentando o que vira. Logo soube que o porco era de uma veia doida desmaiada, e era de se pensar que aquilo era muito estranho. Primeira vez que um porco aparece, e acontece isso? Obvio que a culpa é do porco.

Entraram na primeira cabine do vagão dezesseis, não se surpreendendo de verem seus restos ai. Esqueceram as toalhas molhadas e cheirando a cachorro molhado. Pela janela da porta, viam o fluxo de usuários daquele vagão, assim como dois senhores vestindo preto para vigiar os alunos. Mordeu o lábio inferior. Logo o trem fez aquele barulhinho de trilhos e rodas de ferro em atrito. O solavanco amigável (que parecia o começo de uma montanha russa, que você não sabe quando vai ficar emocionante, mas já entra na aventura sabendo que vai dar merda) e a conversa sobre especulações da conversa do chefe da sonserina e os baderneiros sendo escoltados para o vagão dos professores era algo bem interessante para por em pauta.

- Será que existe algo a ver com essas zonas de magias selvagens? – Pediu a lufana morena. – Serio gente, dá medo fazer as aulas de estudo dos trouxas. Aquela mulher não tem a mínima pratica com magia simples, e leva a gente pelo mundo? E se cairmos numa zona de magia morta? Ou ... pior? - O grande quebra-cabeças do mundo continuava espalhado em sua mente. será que algum dia vai se juntar? Vai ver Samaraia Linderman - Que não fora vista no lugar até agora. - Tenha algo pobre alem do gosto visual.
Morgan LeGuin
Morgan LeGuin
Aluna

Série 5º Ano

França
Age : 27
Mestiço

Cor : #b88e03

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Vagão 15 - Cabine 9 Empty Re: Vagão 15 - Cabine 9

Mensagem por Rebecca W. Lehner Qui Ago 16, 2012 1:47 am


Spoiler:



FÉRIAS
As férias nunca pareceram tão longas e ao mesmo tempo tão rápidas como desta vez. Ao menos está foi a impressão que Rebeca Lehner teve. Por dera, se não bastasse ter 3 irmãos para se meter na sua vida 24 horas por dia, Lehner chegou em sua casa para as férias desnorteada com os últimos eventos na escola, os quais não comentava nem com as amigas, por mais que elas tentassem insistir.
Os dias às vezes pareciam se arrastar dado o seu desânimo toda vez que lembrava que não era mais capitã e possivelmente nem estaria no time de quadribol. Rê não conseguia imaginar um mundo em que ela não era parte do time de quadribol, não mais (/dramaqueen). A sorte dela é que sempre podia contar com as atividades de casa com sua mãe, a rigidez de seu pai e principalmente o bullying dos seus irmão para mantê-la distraída e ocupada.

Quando já estava inteiramente habituada a vida fora de Hogwarts, recebeu sua carta com a lista de material a lembrando que o retorno estava próximo. Por um momento sentiu um aperto no coração, mas logo o sentimento de agonia foi substituído pela surpresa ao ver algo pesado saindo do envelope: o distintivo de monitora.

-Que? – falou sozinha embasbacada, enquanto abria a carta da professora Samaraia lhe enviara.

“Cara Srtª Rebecca Weasley Lehner.

Venho por meio desta, comunicar que por méritos e confiança mostrado anteriormente, a senhorita será nomeada monitora do Quinto ano.

Mas como nem tudo são flores, suas obrigações são:
Auxiliar outros monitores no Expresso de Hogwarts.
Auxiliar os alunos dos primeiros anos quando necessário.
Auxiliar professores caso necessário.
Manter a ordem e organização.
Solucionar problemas menores.
Manter a chefe-de-casa informada.

Boa sorte, pimpolha, confio em você.
Samaraia Linderman.”

Quando terminou de ler, sentiu quase uma paz e leveza a enchendo: a professora ainda confiava nela a ponto de lhe entregar a monitoria. Servia sim como um prêmio de consolação.

- Que isso? Você é monitora? É expulsa do quadribol e vira MONITORA? Onde essa escola vai parar....- e com um puxão seu irmão Kurt, o segundo dos quatro filhos no casal Weasley-Lehner, tomou a carta de sua mão.

-Eu não fui expulsa, eu fui....- a menina tentava se justificar sem saber como descrever a situação. Deposta talvez? Bom, o fato é que ela nunca terminou a frase porque, como é de costume, os irmão atropelaram sua fala.

-PIMPOLHA? É assim que te chamam na escola?

-Não, claro que não!

- Pimpolha? – se meteu Josh, o primogênito. – Não envergonhe nossa família, Becky!

- Para, idiota! Já disse que não, a professora chama... – tentou explicar mas foi cortada de novo.

- Você é a monitorinha pimpolha preferidinha da professora? –Kurt debochava dela, com a voz como se estivesse falando com um bebê - Francamente, eu esp.. – o irmão tentava fazer seu discurso de irmão mais velho irritante, mas ela não permitiria.

- Ela chama todo mundo assim! Que coisa! E o que você conseguiu na escola, Kurt? Um recorde? O cara que mais tomou fora nos 7 anos de Hogwarts? – Atacar para se defender. Essa era a tática Lehner e sempre funcionava. – Agora dá licença que eu vou me gabar da minha genialidade com quem realmente importa: meus pais. – e deixou os irmãos para trás.

Depois disso, com o humor um pouquinho melhor, as férias começaram a voar e quando percebeu, já estava com Morgan, caçando o despertador e correndo atrás do tempo para chegar na estação 9 ¾.

O EMBARQUE

Brigas, barraco, babado, confusão e até explosão. Definitivamente as preocupações que a menina tinha quanto a este primeiro dia de retorno às atividades escolares foram esquecidas por alguns instantes diante da grandiosidade dos acontecimentos que marcavam este 1 de setembro.
Rê se via transtornada, sem saber para onde olhar, mas estava em prontidão, atenta a tudo que acontecia e buscando ajudar como podia. Afinal, agora era monitora e bom...apesar de não ter muita certeza ainda do que isso implicava, o bom senso lhe dizia que no mínimo, ela deveria ajudar a organizar aquela confusão e principalmente guiar os mais novos que não sabiam o que fazer. E era isso que estava fazendo, puxando suas amigas Emma e Morgan junto consigo.

-Vamos meninas, vamos ajudar! – disse enquanto guiava algumas crianças apavoradas para fora do trem. Era de coração que a menina ajudava os outros, mas também tinha motivos pessoais: ela que não arriscaria perder mais um título tão cedo. A perda do posto de capitã do time de quadribol ainda era fresca, uma ferida aberta, longe de ser superada.

Assim que a confusão foi se desfazendo e as coisas começaram a acalmar. Adela apareceu rapidamente para ver se estava tudo bem com as meninas, contou o que viu, não escondendo o desgosto que sentia com toda aquela baderna.

- Serio isso? Tomara que nenhum lufano esteja envolvido, não quero começar o ano letivo com os pontos da casa negativo. – disse Morgan, verbalizando justamente o que Rê estava pensando. Enquanto Morgan se justificava para as amigas das outras casas, Rê se limitou a concordar com a cabeça, começando a se preocupar com o assunto.

- Temos que descobrir isso. Se for um lufano, vai se ver comigo! – se tinha um bom motivo para escolherem Rê como monitora, era este: compeittiva como só ela, zelava pelos pontos da casa e cobrava um bom desempenho de todos os seus amigos. A palavra PONTOS já tinha um apelo muito forte pra ela. Só de escutar a palavra que quantifica os acertos e erros, a menina se perdia em pensamentos sobre o torneio intercasas.

Quando voltou à realidade, seus pés a guiavam para dentro do trem novamente, acompanhada das amigas. Morgan falava sobre a lufana Natty Flower que estranhamente segurava um porco na mão.

“Bem que o porco podia ser o amiguinho dela que foi transformado nessa confusão toda! “ pensou maldosamente mas resolveu não verbalizar o sentimento por medo de ser mal compreendida.

As meninas entretidas na conversa continuavam rumo ao trem, com destino a uma cabine onde pudessem fofocar. Rê foi muito relutante pois sentia que devia ficar até que a perfeita ordem se instalasse no ambiente.

- Morgan, agora eu sou monitora, acho que tenho que ficar aqui! – insistia, incerta do que deveria fazer.

-Já tá tudo bem, olha só – dizia a amiga distraída e desmiolada apontando para os arredores. A cena era: alunos perdidos procurando seus amigos para embarcarem juntos e garantir que todos estavam bem, crianças chorando e se despedindo mais uma vez de seus pais, estes que por sua vez, estavam extremamente nervosos e insatisfeitos. – Er....vamos lá, quero falar um negócio.

Rê olhou a cena que as envolvia mais uma vez e ponderou: talvez ela devesse ficar. Tudo bem que realmento o pior já tinha passado, mas nunca se sabe se precisariam de uma mãozinha a mais. Por outro lado, o fato é que o papo estava ficando realmente interessante e ela queria saber o que Morgan tanto tinha para dizer. Com tanta coisa acontecendo, ela é que não ia correr o risco de ficar por fora das fofocas. No ritmo que as meninas conversam, 1 minuto de distração é o suficiente para perder o fio da meada e não acompanhar mais nada do que está sendo discutido. E pensando bem, se não bastassem os baderneiros que provavelmente iam sofrer punições severas, também tinham outro assunto de suma importância para tratar. Afinal, não é todo dia que você descobre que uma de suas amigas (que fica sumida durante todo o período de férias) está namorando aquele grifinório que ela sempre negou interesse. Sim, isso ia dar pano pra manga!

- Ok, então tá, vamos! – cedeu pometendo a si mesma que mais tarde faria uma ronda nos vagões como manda o figurino (essas coisas que a gente promete para aliviar a culpa, quem nunca, não é mesmo?).

Morgan começou suas teorias sobre zonas de magias selvagens, mas por mais fútil que isso fosse, Rê ainda achava o bafão do namoro da Adele devia ser o primeiro assunto a ser tratado, até mesmo para aliviar o clima tenso que tinha se instaurado e não combinava elas.

- E a Adele e o Sam, heim??? Aquela bandida! – disse rindo.

- Eu levanto a plaquinha: EU JÁ SABIA!! Eles nunca me enganaram! – se gabou Emma.

- Eu sempre soube! Homem e mulher quando começa a implicar muito um com o outro...é porque tem amor! – Morgan falava olhando malandrona para Rê como quem diz “você sabe o que eu to falando né”. Rê apenas revirou os olhos, mais do que acostumada com os desvaneios da amiga e disse:

- Pois é, vai ver que ano que vem vai ser você que vai chegar de mãos dadas com um sonserino ai... se você parar de mandar carta nas férias eu já vou saber o que aconteceu. – as palavras de Rê tiveram exatamente o efeito que previra: Morgan fechando a cara mas parando de atormentá-la.

- Adam, o novo casal da escola – Emma tentava trazer o assunto de volta para os eixos.

-ADAM???? – questionaram Rê e Morgan ao mesmo tempo.

-Adela e Sam – ADAM. – explicou.

- Não sei....Adam parece...ué! Parece Adam, o nome mesmo, sabe? – disse Rê pensativa, buscando a combinação perfeita para batizar o casal que com certeza seria assunto corriqueiro nessa rodinha.

-Pior! – disse a artilheira lufana expansivamente -Adam parece Aidan que é o amigo do namorado da Dela...GENTE! Será que é um trio??? – e com essas palavras todas riram.

- Coitada da Dela, Morgan! – disse Emma, no que Morgan só deu os ombros com um sorriso no rosto.

- Surton (Sam e Burton)? – tentou Rê.

- Surton me deve uma caixa de chocolate para eu pagar a aposta que perdi por culpa deles! – disse Morgan como quem está fazendo um teste – Talvez fique pouco sonoro – constatou tecnicamente, a perita em fofoca, depois de uma pausa.

- Banjaya? – foi a vez de Emma tentar.

-Banjaya me deve uma caixa de chocolate para eu pagar a aposta que perdi por culpa deles!

- Sela? Sam e Dela-Sela?

– Sela me deve uma caixa de chocolate para eu pagar a aposta que perdi por culpa deles!

- AdSam?

- AdSam me deve uma caixa de chocolate para eu pagar a aposta que perdi por culpa deles!


E a conversa seguia seu rumo produtivo, apenas com temas da mais alta importância. Só que não. Eram criativas, estavam desocupadas e a primeira amiga começava a namorar, quem poderia julgar?
Rebecca W. Lehner
Rebecca W. Lehner
Aluna

Série 5º Ano

Escócia
Age : 26
Sangue Puro

Cor : DarkViolet

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Vagão 15 - Cabine 9 Empty Re: Vagão 15 - Cabine 9

Mensagem por Aubrey Perkins Sáb Ago 18, 2012 7:11 pm

Depois da tempestade, a calmaria...

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Resumo:

Vagão 15 - Cabine 9 Annasophia-robb-wet-hair

Após Molly- da-gaita-de-foles – quem ainda toca esse tipo de instrumento hoje em dia? - e os demais darem um jeitinho na janela, todos tratamos de sair dali o mais rápido possível. Eu só conseguia pensar se estaria tudo bem com Aileen e por que eu havia decidido ir me trocar bem naquela hora.

Bem, no mais, aconteceu que me perdi de todos. As always. Havia tantos alunos para todos os lados e fumaça saia do vagão ao lado. Antes que pudesse sair a busca de Aileen ou outros colegas (help, alguém?) um grupo de pessoas de pretos adentra a estação de forma repentina. – Agripa! Estamos sendo atacados! – falei e me envergonhei logo em seguida por descobrir que não era nada além de aurores. Com muita rapidez eles deram um jeito de todos saírem do vagão e darem um jeito no fogo. Espantoso! Espantoso mas só piorou meu cabelo aquela chuvinha toda.

Como não tinha muito que ser feito, passei a procurar algum rosto amigo... “Ah, já não era em tempo... o pessoal deve estar por ali” – pensei avistando Chester. próximo a umas pessoas de negro – ok, Aurores. Apressei o passo para encontrá-los quando algo aconteceu de maneira muito rápida. Chester havia saído correndo e foi paralisado e carregado para dentro de um dos vagões levado por uns aurores.

Fiquei meio sem reação ao ver a cena. “Pobre garoto! Já não bastava estar todo machucado?!” - pensei sem saber se os aurores estavam no prendendo ou socorrendo.
— AI! — falei devido ao pisão no pé que levei. Um pisão todo sujo aliás. — Ai, Codi. – quando vi finalmente de quem se tratava. Ele se desculpou como o esperado – já que ele sempre é um fofo – e só então reparei que não era só o sapato que ele usava que estava em estado lamentável... — Nossa, olha só pra você! Que absurdo o que aconteceu, não é? Você sabe quem causou tudo isso? Digo, o fogo? – imendei esperando receber uma resposta do sequestro repentido de Mimi e dos meninos.

— Não... Deve ser alguém que não quer voltar pra escola de jeito nenhum, né! Cê tá atrás da Aubrey e da Holly? – disse ele quando reparei que havia feito pouco caso dele falando. My bad!

— Oi? Ah!... Eu sou a Aubrey, Codi. – o que? Ele não tinha me reconhecido? Ah, não que isso fosse lá novidade. Mas as vezes eu acho que deveria andar com algum crachá. “Ou então, seria legal eu ganhar a monitoria no próximo ano né? Pera, já to me perdendo no assunto, foca no Codi.” – sorri desconcertada tentando disfarçar a gafe. — É, a gente se perdeu no meio da baderna. Eu ia esperá-las, mas tenho que tirar as minhas malas de lá. Quero ficar em um vagão que ao menos não esteja cheirado queimado.

Logo que terminei de falar ele veio oferecendo ajuda, sempre sendo um fofo ele né? Eu ia dizer que sim quando vi algo verde e nojento no ombro dele. “ECA, que isso?” pensei e fiz uma cara horrenda. “Isso é animal que se tenha?” pensava ainda com olhos arregalados quando por fim o bicho se transformou em uma corujinha “What?” que pisca aqueles olhões cinzas para mim. Sem entender muito bem o porque de tudo aquilo só fique a encarar a bichinha por um tempo.

— Ai, eu vou aceitar sim! Mas, bem...Eu tenho duas malas, e você sabe, né... Não estão permitindo usar magia com todos esses aurores aqui por perto. – disse despertando do transe que o mascote de Codi havia me levado — Aproveitando que você está sendo tão bonzinho, me espere um minuto que eu preciso me trocar? Estou com essa roupa molhada desde antes de embarcar...

Como não houve objeção da parte dele, pus-me a ir para o banheiro da estação, onde haveria uma pia e um espelho para eu me ajeitar. No caminho vi alguns rostos familiares, mas nenhum amigo realmente, e até então nenhum sinal da Aileen.

Com toda a confusão de outrora, a roupa que estava em minhas mãos ficara um pouco amassada, mas não chegava nem perto da NHACA que estava a que eu vestia. Assim, troquei-me, dei um jeito nos cabelos e no sapato que o Codi havia pisado. Fui o mais rápido que pude, já que o menino estava a ser tão bonzinho em me ajudar com as malas. Ao sair vi Codi olhando concentrado para algo e voltei-me para o mesmo local. Ali Mimi era praticamente carregada para o vagão dos professores por um homem quase o dobro dela e Elliot ia logo em seguida.

Para em choque, pensando no pior... - Pera! – falei mais alto que pretendia e algumas poucas cabeças próximas a mim se viraram. “Mas o que eles haviam feito de errado?!?! Encrenca por encrenca, eles haviam me ajudado a sair dali!” – pensava indignada e de certa forma desolada por estar meio sozinha ali na multidão. Digo, Codi estava ali, mas eu raramente trocava alguma ideia com ele, e quando isso acontecia, só por intermédio de Aileen. Logo que voltei a mim decidi dar uma averiguada com alguém sobre o que havia acontecido com eles – Mimi, Elliot e Chester.

— Ok, já estou pronta... podemos ir. – disse logo que avistei Codi, tentando transparecer calma. Ele foi de maneira bem objetiva conseguir minhas malas novamente, logo após de falar com alguns capas pretas –os aurores.

— Mas que esforço, deixa eu te ajudar! – disse assim que a sra corujinha havia me dado uma brecha. Fomos seguindo a procura de um vagão que não estivesse com tanta gente tentando embarcar.

- Sabe, achei essa sua corujinha uma gracinha sabia. – disse tomando a dianteira depois de um tempinho carregando as malas em silêncio. – Só meio estranha, já que antes era um lagarto. – disse virando-me para ouvir uma resposta quando vejo que ele não está mais ali.

- Mas ora essa! Onde ele foi com a minha mala? – comecei a olhar ao redor, mas nada dele encontrá-lo. Decidi entrar no vagão que estava ao lado – que na verdade era o que eu estava objetivando –, já que era o menos tumultuado ao redor. “Assim que guardar essa mala eu vou atrás do Codi” – prometi a mim mesma.
Ao entrar no vagão me deperei com uma decoração linda, cheia de flores e uma linda moça cantando uma canção. “Ao menos uma coisa para melhorar meu dia” – pensei ao reconhecer a música.


Parei por alguns minutos para ouvi-la e parecia que nem estava mais um caos do lado de fora do vagão, e todos os problemas pareciam desaparecer. Aquela sensação de calma quando a mãe da gente abraça ou então se toma um chocolate-quente num dia bem frio de natal depois de abrir os presentes de baixo ... e ela havia terminado a canção. Voltando a mim, percebendo que parecia uma boba olhando para o moça a cantar, e que agora a mesma me olhava, dei o meu melhor sorriso e continuei pelo vagão, procurando uma cabine.

Como já não havia mais música, pude ouvi uma conversa animada vinda de uma das cabines próximas. Parei um segundo e vi que conhecia muito bem as donas delas. Animada – já que as coisas estavam melhorando com o passar dos minutos daquele dia – fui direto para a porta e a escancarei.

– Heeeeey girls – disse com um sorriso ainda maior que o anterior vendo que estava certa: Rebecca, Morgan e Emma estavam ali. – Vocês não sabem como eu estou feliz em ver vocês!!!


Última edição por Aubrey Perkins em Sáb Ago 18, 2012 7:17 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Arrumar fotos e links)
Aubrey Perkins
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Vagão 15 - Cabine 9 Empty Re: Vagão 15 - Cabine 9

Mensagem por Benjamin Jernigan Seg Ago 20, 2012 1:12 am

"Resumo e OFF":



late que eu tô passando


( apresentando o lado colorido da força)




Ver aquela fumaça saindo das janelas do trem enquanto eu esperava parado na estação só me fazia pensar em uma coisa: MEU CABELO IA FEDER. Sabe, depois que eu conheci uma grifinória ousada no ano passado que perguntou se eu passava sabão pra lavar a cabeça - na hora, fiquei em dúvida se ela só quis utilizar de eufemismos pra dizer que meu cabelo é ruim -, passei a ser no mínimo oitocentas vezes mais vaidoso, e aquele fumacê todo não colaborava com todos os meus cuidados capilares.

Caminhei pisando forte até o auror mais próximo, indignado com aquele escarcéu todo. Na verdade, eu nem sabia como tudo tinha começado, também não dei a mínima para as explosões - que certamente foram provocadas pelos marginais de Hogwarts - e tampouco me preocupei com quem tinha sido ferido ou não. Tudo que eu queria era chegar lindo e ileso ao castelo pra acabar com aquele último ano vendo tanta gente pobre, xexelenta e mal-vestida.

- Com licença. - Falei com o dito auror, deixando a voz grossa como era naturalmente. Sabia que se me passasse por macho levaria muito mais crédito. - Quando é que a gente vai poder entrar?

Ele apenas me olhou de esguelha e pasmem: me ignorou completamente. O que não era só um ultraje sem tamanho como também uma falta de educação imensurável. Existia alguma cláusula no contrato que os aurores assinavam que obrigava-os a serem tão chatos?

Por isso, lancei ao homem o meu mais profundo olhar de desprezo. Foi quando senti uma mão quente e masculina no meu ombro, que só seria agradável se não fosse meu próprio irmão gêmeo. Girei os calcanhares e encarei-o. Nunca iria me acostumar em ver minha beleza em duplicata.

- Hey, bro. - Ele disse naquele tom retardado de sempre. - Você sabe quê que tá acontecendo?

- Uma enorme tragédia. - Dramatizei, alisando meus cabelos (que aliás são lavados com Pantene, só a nível de informação). - Algum delinquente resolveu incendiar o trem e agora meu cabelo vai ficar fedendo a fumaça.

- Fedendo a fumaça por quê? Não vão apagar o fogo?

Nem Freud explicaria tamanha ignorância pra um garoto com a mesma genética que eu. Revirei os olhos, irritado por causa do dano iminente que meus delicados fios receberiam e também porque às vezes Phillip simplesmente era burro demais e eu tenho alergia à burrice - não que eu seja lá tão inteligente assim, senão certamente teria ido pra Corvinal.

- Argh, sua paca aleijada. - Dei-lhe um pedala na cabeça, de leve. - Claro que vão. Só que até lá, minha cabeça vai virar um cinzeiro. Se eu encontro o animal que provocou isso, não sei nem o que eu faço.

Dizendo isso, afastei-me de meu irmão e, quando foi permitido, voltei para o trem.

(...)

Necessitava de uma alma conhecida e boa porque de penada aquela locomotiva já tava cheia. Ô quantidade de gente feia, cruzes. Por sorte, logo encontrei a cabine onde estavam ótimas amigas minhas. Aubrey (que aparentemente acabava de chegar), Rebecca, Morgan e Emma. Sobre que quer que elas já estivessem conversando, o meu assunto era muito mais importante, então entrei na cabine com todo meu glamour e depois de dar um "oi" geral tratei de ir direto em Aubrey. Inclinei minha cabeça na direção dela, oferecendo-lhe o melhor ângulo do meu cocoruto, e perguntei, aflito:

- Tá fedendo?

E se ninguém soubesse um feitiço removedor de cheiro de fumaça, eu ia processar todo mundo.


Benjamin Jernigan
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Vagão 15 - Cabine 9 Empty Re: Vagão 15 - Cabine 9

Mensagem por Aubrey Perkins Seg Ago 20, 2012 1:56 am

OFF:

Eu mal havia me sentando para conversar com as meninas, e pra falar a verdade ainda não fazia ideia de qual era o assunto do momento, quando a criatura apareceu. Ele estava com sua pior cara de “kill me now” e veio direto em minha direção oferecendo sua cabeça. Se ele não tivesse falado prontamente o que queria, teria achado no mínimo estranho ele me reverenciando.

- Oi, como vai você Aubrey? – falei numa tentativa péssima de imitação do Ben – Ah, eu vou bem, obrigada por perguntar, querido! E você? – voltei a falar com a minha voz em um tom teatral, mas rindo no final de tudo para ele saber que estava apenas zoando do nervosismo dele.

- O que aconteceu? – falei levemente espantada vendo que ele não se movia. Cheirei o cabelo dele por fim, e só então pude perceber o que se tratava tudo aquilo. – Hmmmmmm!, sim, você foi pego pelo fumaceiro. - E assim que ele se levantou me olhando com aquela cara.... tive logo que abri o jogo - E não, não sei resolver, meu cabelo está tão terrível quanto o seu... – e completei antes que levasse uma resposta inesperada... como algumas vezes acontecia – no quesito cheiro, é claro.

Puxei meu cabelo para minha frente para analisá-lo. Mesmo com a secagem rápida no banheiro ele não estava no seu melhor estado, - estava bem lamentável, na verdade... sem brilho e com cheiro de churrasquinho de fada-mordente.

- Aliás! – voltei-me para Ben – Onde o senhor estava à 5 minutos atrás? Teria sido uma ótima ajuda para eu guardar a minha mala... Tive que fazer um esforço homérico para acomodá-la no bagageiro. - terminei deslizando para próxima a janela para dar espaço para que ele se sentasse.
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Vagão 15 - Cabine 9 Empty Re: Vagão 15 - Cabine 9

Mensagem por Rebecca W. Lehner Dom Ago 26, 2012 8:07 pm

O vagão foi se enchendo, os amigos foram chegando, e quando Becky deu por si, a conversa já tinha tomado um rumo muito distante do seu interesse: feitiços para cuidar do cabelo. A menina olhou para Morgan com cara de “Que raios...?” enquanto Bree e Ben discutiam animadamente sobre dicas de beleza.

Apesar de ser uma menina de 15 anos, no auge da adolescência, Becky não era muito dada a estes assuntos de “mulherzinha”. Talvez devido a convivência com os irmãos, ela cresceu desprovida de muita frescura. Admitia que seguia algumas dicas de Bree para realçar os olhos, dar vida ao cabelo, mas não entendia nada do que a amiga falava. A regra era clara: se Bree indicava e tomava menos que 5 minutos, ela fazia.

A mudança do rumo da prosa foi a desculpa que precisava para divagar novamente sobre aquilo que realmente lhe interessava: quadribol. Se preocupava com o time lufano e agora provavelmente nem mais o posto de batedora teria. Este medo a assombrou durante todo o período de férias, principalmente depois que teve a confirmação de que Morgan não a substituiria como capitã.

- Se você não virou capitã, com certeza o Fullside virou - repetiu com amargura para a amiga Morgan durante as férias. - E nesse caso, tô fora! Aquelezinho..... - balançava a cabeça em lamento em um tom quase fúnebre, tamanha sua tristeza.

- Amiga, mas será que ele te tiraria do time? Você é a melhor batedora....foi tão grave assim? - Morgan se via dividida entre a preocupação com o desfalque no time e a curiosidade. A artilheira lufana nunca perdia uma chance de perguntar sobre aquele evento específico e como Becky não queria falar sobre o ocorrido, sempre acabava mudando de assunto.

De fato, ela não sabia se Fullside realmente a tiraria do time. De certo ele iria tentar, mas ela sabia que era uma boa batedora e não conseguia pensar em nenhum nome que a superasse e pudesse substituí-la tão bem. Se fizesse um bom teste, Fullside não teria escolha. O moleque era arrogante (e até meio lesado na opinião dela), mas não faria nada para prejudicar a casa.

- Preciso da minha vassoura de volta. - as palavras estavam em linha com o seu pensamento, mas completamente fora de contexto no vagão.

- Oi? Mas já? - questionou Emma - A gente nem chegou em Hogwarts ainda....

Como todos lá sabiam (Becky escreveu longas cartas contando o seu drama para todos), a vassoura da lufana estava confiscada com seu irmão Joshua. Os pais tomaram a atitude como punição por ter perdido o posto de capitã do time, e ela só a teria de volta se o irmão achasse que ela estava tendo um bom comportamento.

- Quem é o Josh para saber de bom comportamento? Estamos falando do JOSH, se fosse o Kurt vá lá...mas o JOSH?? - tentou argumentar com os pais em vão. A decisão estava tomada, Gwen (como a menina chamava sua vassoura) fora sequestrada e seu paradeiro atual era algum lugar na bagagem do irmão.

- Este é o ponto: se eu esperar nós chegarmos no castelo, a Gwen vai direto pra grifinória, e vocês conhecem o Josh...ele não entende! - Becky suspeitava que metade dos presentes também não entendiam a importância disso para ela, mas por amizade, não discordavam.

- Eles nunca entendem - concordou Morgan, aquela com quem Becky sabia que poderia contar para o resgate e qualquer outra aventura que inventasse. Morgan era a amiga mais próxima e mais parecida com Becky. A lufana não só entendia a gravidade da situação (visto que também amava quadribol), mas sentia compaixão pela causa de um irmão mais novo injustiçado.

- Acho que vocês estão exagerando....- disse Bree . - Se a vassoura for pra grifinória, a Emma pode recuperar para vocês. - concluiu como se fosse a coisa mais simples do mundo, e com isso, voltaram a falar de outros temas que lhe interessavam mais.

Becky e Morgan já suspeitavam que teriam que agir sozinhas. Sim, elas iam agir, tinham um plano A, B e C arquitetados para o resgate de Gwen, a vassoura. Na verdade se divertiram muito nas férias pensando nos mais diversos planos de resgate, rotas de fuga, nomes para o projeto. Se sentiam duas agentes secretas. As duas trocaram um olhar e Becky teve a certeza de que aquele era o momento.

- Mas que tempo maluco, não? Essa chuva doida.... - comentou vagamente o que fez menos sentido ainda para os presentes do que o papo sobre a vassoura. Becky e Morgan tinham combinado de comentar sobre o tempo toda vez que quisessem dar um passo adiante no plano e outras pessoas estivessem presentes, impedindo-as de falar abertamente sobre o que tramavam. Era uma espécie de código secreto entre elas e talvez não fosse preciso usá-lo naquele momento, mas Becky achava tão legal isso de ter um código que resolveu falar mesmo assim. - Vocês me dão licença um minutinho, vou ao toilet e depois preciso dar uma passada no vagão dos monitores.... - continuou se levantando. Nota mental: precisava trabalhar melhor na sua cara de culpada. - Recebi um aviso de que deveria ir pra lá sabe...não agora, recebi antes...acho que eu já deveria estar lá na verdade....então até mais.

- Nossa, tirou as palavras da minha boca!- Morgan levantou num pulo - Também preciso ir...ao toilet, não ao vagão dos monitores..hehe. Já volto. - e sem mais explicações as duas deixaram o grupo.
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