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Um drink no inferno

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Mensagem por Ùna Fairbairn Sáb Set 15, 2012 7:31 pm


Ùna, a primeira representante da mais nova geração dos Fairbairn, nascera e fora criada no casarão do núcleo da família, em um canto recluso de Tintagel. A habitação mais próxima que não pertencia ao clã era o castelo habitado pelos Ainsworth, e mesmo ele ficava a mais de um quilômetro da residência da garota, ligado a ela por uma sinuosa estradinha de terra. No meio do caminho, um dos mais antigos cemitérios bruxos de todo o Reino Unido, que invariavelmente foi parte da infância de todo Fairbairn, Ùna inclusa. Fosse trabalhando, brincando ou simplesmente atravessando as galerias de túmulos, aquela gente acabava por desenvolver não só apreço ao silêncio, como um verdadeiro respeito por ele e tantas outras coisas da vida. Diz-se que é o que acontece quando a morte está sempre sentada à mesa com você.

Não era de se estranhar, portanto, que aquela cena parecesse um verdadeiro pandemônio para a jovem sonserina.

Como se de alguma forma Piers fosse a tênue linha que sustentava a sanidade daquele encontro (até riria de uma metáfora tão absurda, não fosse a situação), tão logo o loiro afastou-se para pegar alguma bebida decente, o mundo pareceu desandar – começar pelos tais Derfel e Logan; registrara os nomes de ambos a partir da conversa que travavam. Mal o jovem marquês dera as costas para o grupo, o dito Derfel entoou uma provocação sobre Ùna, sugerindo que ela não só fosse mais uma dessas histéricas que circulavam por Hogwarts, como que também que o único objetivo dela era forçar seu protegido a agradá-la. Bem passou pela cabeça dela ensinar a ele uma lição ou duas a respeito de misoginia e de como era melhor dobrar a língua antes de se referir a ela, mas conteve-se e nada mais fez além de lançar um olhar de esguelha para o diabo. Bêbado como estava, a língua aparentemente mal caberia na boca; dobrá-la, então, era tarefa impossível. A sonserina não perderia seu tempo tentando corrigir quem não era de sua responsabilidade, muito menos naquele estado onde qualquer coisa – de avisos a um dedo quebrado – não valeriam de nada.

Foi quando os dois grifinórios começaram a discutir a respeito de ovelhas e ancas que ela concluiu que 1- Piers devia muito a ela depois de uma situação dessa, por mais que fosse sua obrigação segui-lo aonde fosse; e 2- ele nunca mais colocaria sequer os pés em uma sala onde aqueles dois estivessem. Pois era o cúmulo do absurdo para Ùna ver-se obrigada a voltar os olhos e erguer uma sobrancelha descrente para Ángel Del Aguirre, aparentemente o único ainda sóbrio por ali, que sequer fazia questão de disfarçar o quão hilário achava tudo aquilo.

(Acontecera qualquer coisa como um passo de dança muito do mal-ajambrado enquanto uma garota era abordada com o que provavelmente era o esboço de cantada mais grosseiro que a humanidade jamais presenciara. Ùna, que tinha dominado ao longo dos anos a habilidade de não se importar com o que não lhe dizia respeito, quase chegou a sentir pena da infeliz.)

Com os portões do inferno já abertos, não era de se espantar que o espetáculo se tornasse ainda mais dantesco e uma segunda menina surgisse do nada para deixar cinco dedos marcados na cara de Logan como se reivindicasse a posse – o porquê de alguém se dar ao trabalho de marcar uma criatura daquelas escapava à compreensão da jovem Fairbairn, especialmente depois da dupla humilhação pública. (Era em momentos assim que ela chegava a pensar que talvez houvesse um lado bom em contratos de casamento como o seu. Ao menos não seria jamais obrigada a aceitar aquele tipo de atitude e se ver lutando por alguém que não merecia uma nesga de consideração sequer. Infelizmente, pensar assim não amenizava a revolta que sentia por sua própria situação.)

O que não esperava – a bem da verdade, não esperava nada daquilo, mas aquele último gesto realmente a pegou de surpresa – foi que a recém-chegada tomasse a garrafa de Del Aguirre, virasse o resto do conteúdo em um só gole e então jogasse o recipiente contra a parede, vidro explodindo para todos os lados enquanto ela entoava uma cantilena estranha meio em inglês, meio em alguma língua desconhecida. Parecia rogar alguma espécie de praga moderna sobre o rapaz que acabara de demarcar feito gado (conveniente, para quem se gabava das ancas de ovelhas minutos antes), mas não havia importância nisso. Tudo que Ùna tratara de fazer, mesmo que ainda um tanto pasma pelo choque, foi primeiro verificar se Piers ainda estava longe o bastante para não correr qualquer risco com os estilhaços da garrafa. Em seguida, deslizou apenas um pouco para o lado, pés em uma base firme e mão apertando a varinha, posicionando-se entre seu protegido e a descontrolada, em quem mantinha os olhos fixos; se qualquer coisa voasse na direção do marquês, ela teria como agir.

Felizmente, porém, não foi preciso fazer nada; a outra foi-se embora, deixando para trás sua propriedade e um sem-número de cacos de vidro cintilando no chão. Respirando fundo, Ùna fechou mais o casaco em torno de si, feito uma capa, a postura reta como uma espada. O ar lhe escapou dos pulmões em um suspiro lacônico, enquanto ela se virava para receber um Piers um tanto esbaforido, com dois copos de ponche nas mãos.

– Se depois disso você ainda quiser continuar por aqui, vou considerar caso de interdição por insanidade. – Decretou com firmeza, sem se dar ao trabalho de prestar atenção na outra garota que se aproximara; ao menos a reconhecera como uma colega de casa ainda sóbria, e por ora isso seria o bastante. Fosse como fosse, era inadmissível que ficassem em meio a uma situação daquelas.

Resumo:
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Mensagem por Piers Ainsworth Sáb Set 15, 2012 8:48 pm


Piers Alistair Haywood of Ainsworth, marquês de Haywood, filho do duque da Cornualha, criador de corujas e demais aves, era uma pessoa que já tinha visto de tudo em sua vida. Era isso que acontecia quando você era obrigado a conhecer pessoas demais, você passava por cima do fato de que uma garota bebia limonada quente e ia vomitar tudo o que comeu, você ignorava que algum senhor mais afoito usasse meio pufoso morto na cabeça, fazia vista grossa para uma senhorita que escorregasse no salto alto como se nada nunca tivesse acontecido, você só sorria e comentava que dia bonito, não era mesmo? Ele também estava acostumado a outros deveres sociais, já tinha bebido desde o brandy a akvavit e sua resistência era minimamente boa, mas ainda assim se sentia meio entorpecido e preso em uma nuvem quase gostosa de álcool.

Mas, mesmo o marquês de Haywood que, devemos salientar, cresceu brincando no cemitério dos Fairbairn e hoje carrega a chamada Viúva-Negra Fairbairn como guarda-costas, não estava preparado para os acontecimentos daquela noite.

É claro, estamos nos adiantando um pouco no tempo e, para compreender os parafusos e engrenagens que giraram no cérebro do marquês, é necessário entender a ordem de todos os fatores.

Ele tinha Nancy sobre um ombro e um sorriso que não tinha ainda sido arrancado de seu rosto, olhos azuis quase suaves demais, enchendo um copo de ponche e depois outro, o corpo com uma leveza típica de quem tinha tomado a dose certa de álcool. Ele sempre tinha a estranha necessidade de ser gentil com ela, mas isso era sempre suprimido pelo seu bom senso nato e pelo fato de que ela ia pensar que ele tinha enlouquecido ou que era ridículo o sujeito que a família pensava que não podia andar sozinho tentando ser cavalheiresco com ela. No momento ele não se importava, porém. Ela ia matá-lo de todo e qualquer jeito, envolta no casaco que era dele e com a haste de prata enfiada na goela do marquês, então não tinha mais com que se preocupar em piorar sua situação - e, mais pertinente e verdadeiro, já estava meio bêbado, o suficiente para não se importar.

Mas foi no exato momento em que terminava de encher o segundo copo quando tudo aquilo aconteceu. Olhou sobre o ombro, só para ver como ela estava, e viu e ouviu o som de vidro explodindo, uma garota lufana fazendo qualquer coisa completamente insana com o outro grifinório, bem do lado de Ùna.

Não viu mais nada, não se importou com mais nada e não queria saber de mais nada. Só que os cacos tinham explodido bem na parede de frente à sua guardiã, cacos que o seu cérebro ensandecido de preocupação já imaginava de algum jeito ter vazado a proteção de seu casaco - leve demais, maldição! - e se cravado na pele dela, alguma hemorragia que ele não podia ver de longe, qualquer coisa. Sequer teve a presença de espírito para deixar os copos sobre a mesa do ponche, saiu correndo com toda a agilidade e graça de alguém que sabia valsar em um salão lotado de gente que não sabia e ignorou por completo todos os outros na mesa, tinha outras prioridades antes. Chegou a ela bem no momento em que outra garota igualmente ensandecida aparecia para fazer o diabo sabia o que com o grifinório que já tinha sido o pivô de tudo aquilo e não fez a mínima cerimônia em colocá-la junto com o conjunto de todas as pessoas naquele lugar e elevá-la à categoria de todos eles, ou seja, preterida em relação à sua viúva-negra.


– Se depois disso você ainda quiser continuar por aqui, vou considerar caso de interdição por insanidade. - ela comentou, e ele viu pelo tom de voz dela e por algo nos olhos que não, ela não estava tão tranquila assim, parecia estar em choque e aquelas eram as únicas palavras que podia dizer e ainda continuar fingindo que estava em uma realidade comum.

- Uhum. - foi a resposta do loiro, colocando só dois copos em cima da mesa e voando com as mãos para os ombros dela, os braços dela, toda parte dela que estava perto de suas mãos, checando por possíveis ferimentos, qualquer coisa, erguendo o queixo dela para ter certeza de que estava tudo bem no pescoço também, examinando tudo e ignorando todo o mundo ao redor dele até que tivesse certeza que Ùna estivesse bem.

Respirou finalmente, colocando um copo na mão dela porque sim, ela precisava beber alguma coisa doce, qualquer coisa, e depois colocou as duas mãos nos ombros dela, o olhar surpreendentemente firme como se tivesse sido despertado de uma vez da moleza ébria anterior -
Você pode dizer o que quiser, depois que a gente sair daqui. - e se virando para o outro colega sonserino que Piers, de certa maneira, não considerava culpado pela histeria feminina de forma alguma, ainda teve a epifania de aconselhá-lo enquanto todos os outros pareciam perdidos em uma realidade alternativa da qual ele não queria fazer parte - Olha, Del Aguirre, eu fosse você ia embora daqui antes que alguém aparecesse perguntando quem deu de beber pra essas garotas. Não podem provar se você não estiver aqui, não é mesmo? Sem provas, sem crime.

Logo depois de ser solidário com o colega sonserino, puxou a sua guardiã pela mão sem se importar com mais nada, caminhando entre as pessoas e parando à porta bem a tempo de ver que Del Aguirre tinha seguido seu conselho e escapava furtivo por outra entrada, assentindo em aprovação e agradecendo a todos os panteões que conhecia que, apesar de tudo, sua guardiã ao menos o mataria silenciosamente. Era um bom começo.

Resumo:

OFF - Ae galera! Foi bom participar da RP *-* Quantas emoções, adoooro! É até uma pena sair cedo assim, mas a gente já tinha combinado que ia acontecer outra RP pro Piers ganhar um esporro violento da Viúva e pro Ángel que tem PER20 fazê-lo perceber algumas coisas, então aproveitem por aí ;D

Batizem o ponche por nós ò.ó/
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Mensagem por Ángel Del Aguirre Sáb Set 15, 2012 10:15 pm


IV
A saideira


Se havia alguém ali a quem a bebida Del Diablo estava destinada, se havia alguém ali a quem o rapaz de olhos amendoados queria algum mal, esse alguém era Derfel Heavey. Os motivos eram tantos que Ángel Del Aguirre sequer poderia enumerar, mas o que era mais destacado era que o grifinório atrapalhava seus planos de aproximar-se de Virginia, sua sobrinha, a única herdeira de seu pai, uma aliada que ele precisava ganhar de vez para solidificar ainda mais sua posição na família. Não era assim tão difícil, Virginia era uma dama em muitos aspectos e ainda assim possuía aquela natureza passional dos Del Aguirre. E Ángel era assim também, ao seu próprio modo, um pouco mais indolente, bem menos impulsivo, mas ainda assim sabia compreender a grifinória porque, a despeito de tudo, tinham o mesmo sangue espanhol queimando nas veias.

Seriam uma dupla perfeita, a não ser pelo troglodita irlandês que cismava de proteger e vigiar a garota! Como se aquela Del Aguirre, sendo filha de quem é, não soubesse cuidar de si mesma melhor que eles dois! Juntos! Isso irritava o mexicano sobremaneira e não é possível negar o que havia algo de maldoso em aproveitar-se da índole crédula de Derfel para fazê-lo passar vexame, mas isso era parte do plano maior que livraria os Del Aguirre daquela presença irlandesa e abriria caminho para Ángel tomar o lugar de Heavey como protetor da sobrinha.

E seu plano caminhava de vento em popa. O grifo começou a soltar a língua, trata-lo como melhor amigo, filosofar sobre o comportamento feminino. A tudo isso o mexicano gargalhava, agora sem nenhuma discrição, e enquanto o pobre Derfel pensava que Ángel ria com ele a verdade era que o bastardo dos Del Aguirre ria dele, embora seja necessário duas colocações a respeito da situação: 1° Ángel suspendeu a gargalhada e olhou muito sério para Derfel quando este tomou a ousadia de dar-lhe tapas nas costas. Não, ele não gostou em absoluto. 2° Tinha que confessar que via certa lógica na filosofia de Derfel, a que comparava as damas a ovelhas que não se mostravam totalmente antes de serem “tosquiadas”, pois ele mesmo já havia tido experiências negativas nesse sentido, ao despir alguma bela companhia e encontrar uma série de artifícios destinados a engana-lo. Não, Angel não gostava disso em absoluto. 3° O mexicano fez a cara mais inocente do mundo quando Úna soergueu as sobrancelhas para ele como quem perguntava quem havia aberto as portas do inferno. Ele era inocente, afinal só havia trazido a bebida, não obrigou ninguém a beber . E nesse momento o mexicano fez sua anotação mental: rá, não nenhuma mulher ou aranha era totalmente imune aos seus encantos latinos.

E enquanto Derfel pedia mais da Del Diablo – o que Ángel não negaria e de imediato abriu a garrafa para despejar o resto do conteúdo no copo de Heavey - o outro grifinório ia pelo mesmo caminho e já dava uns passinhos da dança em direção as senõritas. O mexicano, ainda se divertindo, começou a contar quantos segundos demoraria para Logan ser estapeado pela garota em questão, quando outra garota apareceu e um tanto emocionada, fez o que seria para a primeira fazer. “E quem diz que os bordeis do México são animados, precisa conhecer as festas de Hogwarts!” pensou para si Ángel Del Aguirre, verdadeiramente chocado, o que era um assombro sendo ele quem era e tendo vindo de onde veio!

A senõrita lhorosa então se se aproximou do rapaz del Aguirre e tomou a garrafa de sua mão, impedindo que o copo de Derfel fosse cheio novamente. Tomou todo o resto no gargalo mesmo e jogou a garrafa contra a parede. Por um momento ele quase gritou “Arriba” para a moça, animado com todo aquele fogo passional, mas a garrafa explodindo contra a parede fez um alarme de perigo soar alto. Havia agora três bêbados arrumando confusão na festa e a garrafa era a prova do crime que alguém trouxe aquele veneno para dentro do internato. E esse alguém era ele. Prova e criminoso no mesmo ambiente. “Isso não é bom para minha pele” pensava quando ouviu os conselhos do sonserino loiro. Ele era sábio no fim das contas, apesar do sorriso bobo. Então fez o que qualquer um muito preocupado com seu próprio bem estar faria: cumprimentou a todos com um meneio de cabeça, foiligeiro se misturar a multidão que dançava e sair daquele lugar, mas não sem antes provocar um pouco mais o grifinório:

- Ah Derfel, direi a Virginia onde encontrá-lo! Ela disse mais cedo que viria falar com você na festa! Buenas noches, mis compañeros!

Ángel, o bastardo Del Aguirre, sumiu-se tão rápido como uma serpente no deserto.



¿Qué ha pasado?:

[off]Finalizando ações aqui. Como a cammy disse continua no salão comunal Xd Me diverti Horrores @@[/off]
Ángel Del Aguirre
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Mensagem por Virgínia Del Aguirre Dom Set 16, 2012 2:06 pm


V
Madre Virginia de Calcuta!


Depois dos eventos no Expresso a última coisa que a jovem herdeira dos Del Aguirre queria era se meter em mais um show da banda Broterhood. Não gostava de verdade das grandes aglomerações e todo aquele calor humano havia exercido um efeito nada bom em sua personalidade. Havia mesmo chamado dois rapazes desconhecidos para dançar? Não podia acreditar, mesmo agora. Aquilo parecia mais coisa que sua mãe, conhecida como Luz Del Fuego nos tempos de aluna em Beauxbatons, faria. Não ela, não a comportada Virginia. Seria mesmo verdade que não importava o quanto se esforçasse seu sangue ígneo prevaleceria mais que sua vontade? Que não podia fugir à herança de ser filha de quem era como Ángel insistia em dizer quando ela evitava certas coisas, certos lugares, certas situações? O tio que era apenas um ano mais velho não entenderia o que a espanhola passava, mesmo assim era bom ter seu conforto. Derfel por sua vez entendia, mas não a confortava, pelo contrario a instigava a ser menos dócil e mais guerreira, como era a natureza simples dele.

-Esses frascos eu guardo onde, Ira? – perguntou a Aiyra retornando do mundo inteiro que eram seus próprios pensamentos. Esteve ajudando a lufana na enfermaria durante todo o dia e não, não iria mesmo aquela festa apesar da insistência de Ángel.

- Pode deixar em cima daquela mesa. Só vou arrumar tudo amanhã, teoricamente temos mais um dia de folga. – respondeu a prima ( parentesco que poucos sabiam existir entre as duas garotas) enquanto arrumava um armário.

Nesse instante, duas meninas entraram na enfermaria e Aiyra parou a arrumação para atendê-las. Virginia continuou enfileirando os frascos onde a lufana havia indicado. Mesmo assim, compenetrada, escutou boa parte da conversa, justamente a parte que lhe interessava. Algo sobre um grifinório um tanto bêbado falando muito sobre uma filosofia que envolvia “garotas e ovelhas”. Bom, a espanhola conhecia um fazendeiro que criava ovelhas, que por sinal era da grifinória e que também era seu tutor de duelos. E Derfel tinha dito que iria a festa. Virginia ficou pálida ao pensar que havia possibilidade de ser seu irmão de criação arranjando confusão logo antes das aulas começarem. Imediatamente largou os frascos sobre a mesa e avisou a Aiyra que elas estavam indo lá para averiguar quem eram os alcoolizados e resgata-los antes que aquilo parasse em ouvidos não tão compreensíveis.

As primas desceram juntas até as masmorras, andando rápido. Não estavam vestidas para festa, usavam roupas comuns de trabalho e foram barradas, como era de se esperar, pelos elfos. Virginia olhou sua roupa que consistia apenas em uma blusa e uma calça comprida. Não iria ficar nua ali, por ninguém faria tal coisa descabida. Mas mesmo assim suspirou e tirou os sapatos. As meninas sem-roupa precisariam de calçados, não é? E caso calçassem um numero diferente bastava um feitiço de transfiguração simples para aumentar ou diminuir o tamanho. E o pobre Derfel valia o sacrifício de andar descalça no piso frio das masmorras. Aiyra entregou um cinto e ambas seguiram se acotovelando na multidão, procurando rostos conhecidos. Foi a lufana quem viu Derfel, um tanto oscilante, em um canto mal iluminado e apontou o garoto a Virginia.

-Hola, muchacho! O que você andou aprontando por aqui? – disse tentando ser diplomática apesar do cheiro terrível que o rapaz exalava. Colocou o braço dele por cima de seu ombro para ajuda-lo a andar e apoiou a mão espalmada sobre peito dele. Em seguida continuou – Vem dançar comigo! Dê um passo! Assim, vamos nessa direção – e a morena ia guiando o garoto para a saída.

- Pra onde cês quatro tão me levando? Vamos dançar? Eu acho que não consigo dançar com todas vocês, tem que ser uma de cada vez Derfel perguntava, sorrindo bobo, e Virginia não sabia se ria da situação que nunca imaginou ver em todo tempo que conhecia o irlandês, ou se chorava de pena por ele estar em tão miserável estado.

- Vamos ver as estrelas lá fora! A lua! Lembra-se da lua na Irlanda, que você tanto gosta e fala a respeito? – Ela perguntou, levando-o mais alguns metros em direção à saida.

-Lua cheia, liiiiinndaaaaaaa, redonda. Você não se divertiu na festa, nem um pouco, vamos voltar, dançar, eu não dancei Virxinia, nem um pouco... –e ele tentou leva-la de volta, mas Virginia o direcionou novamente para a saída.

- Vamos dançar sob a luz das estrelas! Vai estar mais fresco lá fora! Vamos, por aqui! – A espanhola respondeu, já cansada. Ia ser um longo caminho e Derfel pesava tanto quanto um caminhão.

Enquanto isso Aiyra tentava ajudar Logan ao seu modo.

Ações de Aiyra ditadas pela player escreveu:Não estava satisfeita em abdicar de seu cinto em prol desconhecido, mas seu karma era ajudar sem se preocupar com valores. Em nenhum momento foi uma pessoa má, mas também não estava entre as Madres Tereza de Calcutá. Sobrou para si o grifinório, lastimável era a situação alegre e desorientada dele, talvez nunca tivesse escutado a expressão ‘C* de bêbado não tem dono.” ou só gostasse de viver perigosamente. Se aproximou puxando um pequeno frasco, o qual pegou antes de deixar as dependências da enfermaria, de dentro do decote que exibia um líquido rosado. Se aproximou dando um sorriso falso e puxando o copo da mão de Logan e despejando o liquido que não ocupava mais do que dois dedos. – Vamos, vamos. Isto é para te deixar melhor. – Caso ele bebesse se sentiria melhor, caso não o problema não era dela. A poção apenas acalmaria o estomago e os frissons do grifinório o deixando em um estado tão viajado como ‘peace and love’, mas ao menos estável. Depois era só convencê-lo de seguir o coelho branco para fora das masmorras que não passava de nada além da manga de seu casaco cobrindo sua mão como se fosse um fantoche de meia.

E rápido como era possível em tal situação as meninas resgataram os rapazes bêbados limpando a sujeira que certo mexicano deixara.


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Mensagem por Mariana Lengruber Dom Set 16, 2012 6:28 pm

Sua garganta já não estava tão seca quanto antes e a cerveja amanteigada havia acabado. As músicas até que eram animadas, apesar da garota não expressar nenhuma feição de animação ou mínima vontade de dançar. Ainda assim continuava mexendo a cabeça no ritmo da música. Seu olhar percorria o espaço à procura de alguém interessante que valesse a pena. Viu ao longe Derfel passando logo depois de Ángel, que conhecia apenas pelo mesmo ser da Sonserina. Também os observou indo para um canto isolado das masmorras. Coisa boa que não devia ser. Mas deu de ombros não era seu problema.

Pegou um copo com um pouco do ponche e continuou ali. Algumas vezes arriscava observar o lado onde se encontrava Derfel. Não sabia o porquê disso, mas alguma coisa nele prendia sua atenção. Viu mais um garoto, e logo após uma garota se unir a eles. Era difícil ver nitidamente quando se estava longe e tentando manter a discrição, além do tanto de pessoas que insistiam em passar na sua frente, estragando sua visão. Irritou-se com isso e decidiu ignorar o que quer que fosse que acontecia naquele grupinho ali reunido.

Terminou o ponche e arriscou alguns passos contidos de dança, afinal, que cada um cuidasse de sua própria vida e de seu jeito de dançar. Não se importava com o que pudessem dizer, nem pensar. Perdida em seus pensamentos foi pisada, esbarrada, e ainda tiveram coragem de chutá-la. Justo quando até estava dançando bonitinho. De repente toda aquela agitação e gente chata e música começavam a irritar Mariana. Já havia feito sua parte ali, e como não tinha ido com ninguém em específico poderia ir embora quando quisesse. E assim decidiu. Deu meia volta na pista de dança e andava com certa dificuldade para longe dali, para fora da festa. Quando ouviu uma voz conhecida sobressaltada.

– É disso que estou falando, ela parece uma ovelha. Já viu uma ovelha? – A sonserina sentia que ele falava dela, não sabia como, só sentia. Do tipo de quando você sente quando falam de você mesmo. Não se tem certeza, só pressente. E ele continuava – Uma ovelha precisa ser tosquiada pra cê saber como ela é por baixo de toda aquela lã! Porque se você comprar uma ovelha sem saber se ela é forte ou não, se o quadril dela é largo para passar as ovelhinhas? Não tem como saber! Simplesmente não tem como, mas aquela ali, ah meus amigos, é uma bela aquisição para um rebanho... Deixe de ser egoísta Àngel, continue a virar a garrafa porque hoje eu quero dançar!

NÃO! Ele definitivamente não falava dela. Ou melhor, ele não podia estar falando dela. Comparando uma garota à uma ovelha... Não e não. Preferia acreditar que não era sobre si. Ainda mais a parte do ‘uma bela aquisição para um rebanho’. Porque se fosse sobre ela... Ah, pobre Derfel. Girou os olhos tentando afastar aquilo tudo de sua cabeça. Deveria ser coisa de bêbado. Sua cabeça só latejava mais de pensar naquelas besteiras. Continuou andando até que viu outro grifinório que conhecia de vista, a olhando como se ela fosse uma ovelha, e ele o lobo faminto. Então o lobo abriu um sorriso mostrando todos os dentes e logo depois fez um passo digno de Oscar. E aproximou-se mais ainda da sonserina.

- Cê num é ovelhinha, mas que ancas laaargas de boa parideira... Benzadeus! – ela não sabia que linguagem era aquela, mas chamá-la de boa parideira que tinha ancas largas era demais para sua etiqueta aguentar.

Antes que Lengruber pudesse fazer algo, chegou uma garota qualquer e deu um bom tapa na cara do grifinório. Teria ele dito aquelas mesmas coisas para a garota? Ou coisas de nível pior... Ela não sabia. Mas antes que mais alguém chegasse batendo e o garoto se estressasse, ela teria sua vez na história. Não o deixaria a chamar de parideira de ancas largas e sair ileso, como se nada tivesse acontecido. Suspirou e o encarou.

- Você não é feio! Não mesmo. – mordeu os lábios. – Mas falar que tenho ancas largas... – deu um sorrisinho e logo depois levantou a perna um pouquinho e chutou com força sua canela. – Não ousaria encostar minhas mãos em você, sabe-se lá onde isso passou...

E assim deu as costas para o grifinório. Seu próximo passo era se acertar com Derfel, já que o outro grifinório havia confirmado com a primeira frase que dissera antes, Heaney estava mesmo falando de Lengruber. Mas não tomaria satisfação ali na frente de toda aquela gente. Não. Esperaria o momento oportuno. Estava mesmo decidida a sair daquela festa o mais rápido possível quando fora interrompida por Nanda Wizard, lufana. Ela lhe entregara um cartão dizendo que alguém muito importante havia lhe entregado mais cedo. A sonserina pegou o cartão e com a sobrancelha erguida o abriu. Era um vale beijo que Peter Junger havia lhe mandado.

- Mas que idiotice é essa? – dizia para si mesma com uma expressão de surpresa completa. Ainda assim guardou o cartão e o vale beijo. Nunca se sabe quando poderia precisar daquilo.

Nesse meio tempo viu Virginia e Aiyra carregando Derfel e Logan para fora da festa, pelo menos era o que parecia. Sua oportunidade era aquela. Derfel iria escutá-la, ah se iria. Quem ele pensava que era para falar daquele jeito, sobre seu respeito? Ele nem a conhecia; mal trocaram meia dúzia de frases entre si. Apesar disso a sonserina já tinha feito uma ideia de Derfel. Prepotente, cabeça dura, irritante e bruto. Seguiu os quatro para fora daquele lugar. Juntaria o útil ao agradável. Sairia daquela festa e ainda teria explicações por parte do Derfel. Não os interrompeu a princípio. Veria até onde iriam, assim, quando tivesse sua oportunidade atacaria.

O que você precisa saber de mais importante: Mariana chutou a canela de Logan depois do que ele disse. Em seguida pegou o cartão e o vale beijo que ‘Peter’ havia lhe mandado e guardou. Por fim, seguiu Derfel e companhia para fora da festa. Esperaria o momento certo para confrontar o grifinório.
Mariana Lengruber
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Mensagem por Logan C. Villeneuve Seg Set 17, 2012 9:13 pm

    LAST NITE
    Paft! Só tive tempo de fechar os olhos e virar o rosto de acordo com o trajeto daquela mão pesada que me atingia. Ao abrir os olhos, meu coração, em alerta, foi parar na barriga. Sem entender nada, vi Azmaria, a doida, sair dali. Apesar de bêbado, fiquei apenas estático, incrédulo, com cara de ponto de interrogação. Em instantes, assim que a portuguesa findava sua cena típica de novela mexicana, senti alguém me cutucar. Virando-me de pronto, sorri abertamente, tão abobalhado quanto o resto do mundo poderia ser naquele final de tarde. Deparei-me com o paraíso e, veja bem, o paraíso, aqui, vinha em personificação de mulher, portanto, carregava um rebolado digno de Beyoncé e os olhos semelhantes aos de cigana oblíqua e dissimulada, como os de Capitu. Então... Voilá! Mais uma carícia para minha face: paft! Antes mesmo de responder à pergunta da estranha garota que tomou as dores de Azmaria, dei um passo à frente, arqueando as sobrancelhas de modo – que julguei ser - charmoso.

    LOGAN SEDUZINDO COM VIGOR /porémnão:

    - Alô, paixããão... Alô, doçuuuura...! – cantarolo, piscando para ela. - Cê num sabe que tapa de amorrr não dói? – gargalho a valer, como se fosse um texano pançudo, dono de vastas bigodeiras, esquecendo-me parcialmente do que me levara até aquele pedaço das masmorras.

    Não reparo a princípio, mas é quando a ovelhinha das ancas largas de boa parideira resolve entrar na conversa de maneira não muito civilizada. Vejo seu movimento rápido e, prevendo o pior, arregalo os olhos. Desprovido de qualquer reflexo, rezo apenas para que não chute naquele lugar. A bem da verdade, protejo-o antes de qualquer coisa. Sinto minha canela doer. Travo o maximilar com força, mas posso respirar tranquilo novamente. E é assim, mancando, que vejo a mais bela parideira do rebanho se afastar.

    ÔÔÔ, ovelhinhaaa... – solto um muxoxo, retornando, nada frustrado, à mesa de bebidas. – As mulheresss me amam, caaaaaara! – berro para Derfel, apoiando-me no ombro dele. – A demanda tá tããão graaaaande que num sei se conta, não – e, para festejar o meu pseudo-sucesso, encho um dos copos com o líquido presente no ponche. Dadas as primeiras bicadas, noto no sabor que em nada se assemelha com o esperado suco de abóbora. Dando-me conta de que o ponche provavelmente contém, agora, álcool, sorrio como um demente. – Ah, Hogwaaaaaartsssssh, como eu senti sua faaalta!

    E bebi mais um pouco e mais um pouco e mais um pouco e mais um... Bebi até não poder mais! Meus ouvidos, apurados que são, reconheceram a música do The Weird Sisters tocar. A partir daí, meus pés não pararam. Dancei um rockabilly inspirado e totalmente fora do tom que as músicas propunham. Assoviei para outras garotas, que foram tão gentis quanto a primeira que ousei enfrentar no começo do show; falei com conhecidos da mesma forma que falaria com um amigo de longa data; e continuei a rir como nunca. Logan Villeneuve continuava muy lejos de aquí... Veio a faixa “Whistles the wind” e, sendo ela completamente parada, me permitiu um descanso. Naquela fase, eu já estava um pouco menos elétrico e mais lúcido. Sentei-me no chão, deixando o copo cair acidentalmente e se estilhaçar. Tudo estava bem, tudo estava legal... Até chegar um bilhetinho para mim.

    Surpreso, arqueei as sobrancelhas. Não confiando no que meus olhos liam, pedi para dois desconhecidos lerem o que estava escrito ali. Sim... Sim! Sem dúvida alguma, mesmo com tudo, ela me queria. Normalmente, não saberia se sorria ou ficava desesperado... Mas hoje é um dia atípico e, por mais que eu quisesse negar, aquela louca tinha lá o seu fascínio.

    - Essa doida ainda me quer? – perguntei para mim mesmo, gritando. Inexplicavelmente, pela primeira vez em anos, tive vontade de correr atrás de Azmaria. Quando me pus em pé, uma mão surgiu para me salvar daquele estado tétrico. A moça, mulher, súcubos, seja lá o que for, ofereceu-me um líquido estranho. Num primeiro momento, aceitei, porém, bastou o primeiro gole chegar à minha garganta, e mudei de ideia. Remédio. Posso ser bêbado, mas ainda sei o que é isso. Mesmo assim, finjo obedecer às ordens e sigo, em meio ao mundaréu de gente, a boa alma que tenta me ajudar. – Siiim! Siiim! Siiiiiiiiiim! Esse amor é tão profuuuuuuuuuuuuuuuuundo... Você é minha prometida, ô vô gritá pra todo muuuuuundo! – enquanto olhares de reprovação me seguiam, gesticulava com as mãos, pondo-me de joelhos, pulando, gargalhando sem parar e prosseguindo a bradar aquela velha e poética canção.

    Aonde procurá-la? Será que ela está me esperando em algum lugar? Procurava a todo custo aquele rosto pequeno e dócil. Duzentas garotas, e nenhuma se assemelha a um terço do que é Azmaria Corte-Real. Procure as magras, disse a memória seletiva. E as longilíneas. Procure aquelas que possuem curvas... E, se puder distinguir, as que possuem cabelos castanhos. Eu só posso estar louco pra correr atrás de um bicho daqueles. Bom, corrigindo... Eu estou louco. Então, no meio de toda aquela gente e eliminando todas as possíveis Azmarias, localizo-a. Largando da boa alma, que me acompanha e tenta me levar para o bom caminho – ou seja, Aiyra -, empurro todo mundo pedindo uma desculpa cá e outra acolá. “É hoje”, diz Lester Young em algum lugar de minha mente.

    - AZZZZZZZZZMARIA! – berro, como quem, em desespero, diz: “Wiiiiiiiiilson!”... Mas ela parece não ouvir. - AZZZZZZZZZMARIA! – tento novamente. Alguns passos a mais e zaz! Lá estou eu. No entanto, diferente do que se possa imaginar, toda a euforia que há em mim subitamente se esvazia. Em meu rosto, a indignação. Amasso o pequeno cartão e o vale-beijo. Deixo-os serem massacrados pelos pés da multidão. Ela olha para mim, pois sabe onde estou. E, além de tudo, sabe que eu viria. Ela dança com outro rapaz. Por um triz, não o acerto bem no meio da cara. Sou segurado, engolido por pessoas que querem apaziguar. “Melhor sair daqui”, dizem-me alguns. Estou cansado, muito cansado. Sigo o conselho e tento alcançar, inutilmente, Derfel e as duas garotas que o acompanham.

    RESUMO:

    OFF:
Logan C. Villeneuve
Logan C. Villeneuve
Aluno

Série 6º Ano

Canadá
Age : 29
Sangue Puro

Cor : darkred

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Um drink no inferno - Página 2 Empty Re: Um drink no inferno

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