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Expresso de Hogwarts

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Mensagem por Destino Dom Ago 12, 2012 10:04 am

Sábado, 01 de setembro de 2012.
12h. Tempo Chuvoso. 11° Celsius.

O fog estava baixo, itens de dispersão foram colocados ao longo da plataforma, impedindo o fog de manter-se no lugar. A plataforma estava clara e visível como em um dia quente e seco de verão. Um portal estava aberto na frente da passagem da plataforma, impedindo que alguém tentasse sair da plataforma e aparentemente impedindo que alguém que estivesse na King’s Cross entrasse na plataforma – pelo menos ninguém presente percebera alguém fora os homens de preto chegando por ela. Exatamente às 11h um grupo de homens trajados com um uniforme negro atravessou o portal, interceptando a partida do trem. Ou essa era a teoria, visto que devido a alguns incidentes entre alunos a partida já tinha sido interrompida, sofrendo um atraso que antes levaria alguns minutos e devido à chegada dos homens de preto, já completava uma hora. Apesar do alarde inicial, as pessoas se acalmaram ao reconhecerem o uniforme Auror: um uniforme preto, com magias de proteção para deflexão de alguns feitiços, além de algumas proteções extras. Fora adotado no início do século XXI, principalmente devido aos conflitos ocorridos com bruxos das trevas após a Segunda Guerra Comensal.

As pessoas estavam bem acomodadas na plataforma, sentadas em cadeiras que foram conjuradas devidamente – alguém na multidão mencionara sobre o Ministério ter uma sala gigante só com cadeiras para que se pudesse conjurar em casos como esses... Alunos e pais que sofreram algum machucado devido aos incidentes estavam sendo atendidas por um grupo de healers, todos trajando um uniforme padrão de cor branca, além de um jaleco. Alguns pais e crianças estavam sendo ouvidos por um grupo de funcionários do Ministério, responsáveis por prestar assistência social em casos similares. Enquanto que um grupo com um uniforme azulado percorria o trem, em conjunto com os homens de preto. Algumas crianças, mais sensitivas, conseguiam perceber levemente o que estava sendo feito no trem. Havia imagens de fantasmas movimentando-se rapidamente pelos vagões, fantasmas de quem passara ali – aqueles com afinidade com a cultura muggle reconheciam como uma espécie de sistema de segurança de câmeras, mas usando a sensitividade divinatória para que o passado pudesse reviver naquele lugar e tudo pudesse ser observado.

Os professores encontravam-se próximo a uma das lojas da estação, dois deles aproveitando a “generosidade” do Esquadrão e fazendo um pequeno lanche, tudo sob patrocínio do Esquadrão que desejava manter a todos bem acomodados e satisfeitos, já que ninguém podia sair da plataforma enquanto os “procedimentos de segurança” não fossem realizados devidamente – era uma medida do Ministério para diminuir os processos que tinham recebido devido às medidas de segurança que precisavam realizar, por isso as cadeiras, os lanches, a assistência social e o tratamento médico. A professora de Adivinhação encontrava-se ainda inconsciente, tendo sido atendida por um healer que informara aos garotos que a ajudaram em conjunto com o professor de Transfiguração que ela estava bem, que eles tinham conseguido agir a tempo – embora ela fosse demorar um pouco pra despertar. Embora, por alguma razão desconhecida era melhor manter a porca por perto, cada vez que se afastava a mulher tinha indícios de piora.

O portal na parede da Estação zuniu novamente, emitindo uma leve luz esverdeada enquanto um homem passava, acompanhado por um dos homens de uniformes pretos. Estava com uma expressão de enfado, como alguém que acordara cedo num domingo pra ter de resolver algum problema doméstico, como consertar o encanamento que estourara. Os professores reconheceram-no, alguns de longa data, outros apenas da reunião pedagógica realizada no início das férias. Maor Coen, professor de Poções e chefe de uma das casas de aluno de Hogwarts. Enviado pelo diretor para verificar informações sobre o acontecimento, ele foi conduzido até o Chefe de toda a operação: um homem de cabelos brancos, trajando um capote, fumando um charuto e com o uniforme preto, embora sem a proteção da cabeça. O homem estava parado em frente ao trem, observando tudo aquilo enquanto tragava seu charuto – distante das pessoas para evitar processos por incômodo da fumaça, conforme orientação recebida. Notando a aproximação, ele jogou o cigarro no chão e pisou em cima, para apagá-lo. Estendendo a mão, cumprimentou o recém-chegado:

— Professor Coen, presumo...

— Eu mesmo. — respondeu o professor correspondendo o aperto de mão. — E então? — ele olhou ao redor, com o cenho franzido, com uma expressão de incômodo. — Quão sério foi o estrago?

— Não há razão para alardes, professor. Felizmente conseguimos interceptar a bomba antes da partida do trem, então os estragos são mínimos. — respondeu o homem, um pouco orgulhoso da intervenção realizada. A resposta do homem fez o professor erguer a sobrancelha e quase inaudível, dizer consigo mesmo “bomba?”. A informação que ele recebera era proveniente do professor Llywelyn que enviara uma coruja avisando que o expresso se atrasaria por alguns minutos devido a um incidente, quando chegou a notificação do Ministério solicitando a presença de um representante, ele imaginara que os fatos estavam interligados. — Em uma hora o trem será liberado... As crianças estão todas bem.

Um oficial desceu do trem, trazendo consigo uma prancheta e dirigindo-se até os dois homens a passos largos, parando rente aos dois e fazendo um gesto com a cabeça, ao qual o chefe da operação fez um gesto com a mão pra que prosseguisse.

— Senhor, encontramos rastro de Arte das Trevas... Mas aparentemente foi por ação de uma aluna. Também encontramos sinais de uso de magia de forma potencialmente agressiva que poderia ter causado maiores males: uma aluna realizou disparos de feitiços na plataforma, um outro aluno explodiu o que parecia ser latas de refrigerante, houve uso de dois feitiços luminosos que quase danificaram a visão de alguns alunos, uma tentativa de incêndio e portas das cabines sendo explodidas...

A expressão do professor Coen foi mudando, murchando até a total e absoluta descrença. Quem o conhecia e observava de longe, embora não conseguisse ouvir a conversa, perguntava-se mais se era pelas notícias que ele estava recebendo ou por ele estar ali pra resolver o pepino. Algo como alguém que acordara cedo num domingo pra ter de resolver algum problema de o encanamento que estourara e descobrira que o encanamento estourara porque a invasão alienígena tinha começado e um dos aliens estava comendo seu encanamento. O chefe, surpreso pela notícia, olhou para o professor, que respondeu em tom lacônico, claramente desgostoso e de enfado.

— Aparentemente bombas são a última coisa com que Hogwarts precisa se preocupar, eh? — Voltando-se pro auror, prosseguiu. — E vocês conseguiram encontrar os irresponsáveis? Porque, bem... — voltou a olhar para o chefe. — A autoridade da lei aqui é o senhor. Mas com certeza alguma providência vai ter que ser tomada pra levar... esses aí pro castelo sem arriscar os pescoços dos outros.

O chefe da operação olha para o agente, que apenas acena e responde:

— A divisão de sensitivos foi capaz de identificar os responsáveis e envolvidos. Temos tudo registrado, bem como as fichas de cada aluno e seus antecedentes.

— E quanto ao suspeito, Williams?

— Nada relacionado ao suspeito. Todas as impressões da presença dele estão manchadas, no lugar de uma pessoa vemos um borrão que pega uma área com 1,5m de raio. Não encontramos ressonância psíquica, nem mágica, é como se ele e a área de raio tivesse sido apagada. O que existe são apenas estática.

— Metamorfomagos? Poções de transfiguração?

— Tudo conferido, feixes de cancelamento de magia foram lançadas sobre os civis por alguns segundos enquanto os revistávamos. Nada. Todos os metamorfomagos são os registrados na escola mesmo.

— Entendo. — o agente entregou a prancheta ao chefe, que a observou e voltou sua atenção ao professor. — Normalmente deixaríamos alguns incidentes passar, principalmente porque nosso foco é capturar esse possível terrorista... Mas uso de arte das trevas e vida de inocentes é algo drástico. Colocarei alguns agentes à sua disposição, acompanhando a viagem do Expresso para garantir a segurança dos alunos, contra os terroristas e contra eles mesmos. Os responsáveis estão sob sua tutela. — o homem entregou a prancheta ao professor Coen, com o nome dos principais responsáveis pelos incidentes paralelos no trem. — Amanhã pela manhã o senhor deve estar recebendo uma notificação do Ministério sobre a decisão que será tomada e respeito às ações dos garotos. Por enquanto, mantenha-os em custódia e não os deixem sair de Hogwarts.

O professor pegou a prancheta, soltando um suspiro meio cansado.

— Aham. Aurores virão a calhar, pelo visto... Obrigado. — olhando a lista e vendo nomes bastante citados na última reunião pedagógica, ele apertou os olhos e falando um pouco mais baixo, perguntou. — Certeza que eu não posso deixar os terroristas-mirins com vocês de uma vez? Seria mais prático... — meneando a cabeça soltando ar pelo nariz em um quase riso, como que pra dispensar o comentário, finalizou. — Por favor, ignora. Dia longo.

— Nem me fale... Conseguimos interceptar três bombas e há a possibilidade de haver mais. Fora essa chuva, pelo que os nossos magistas analisaram, parece que é água daquele pedaço de gelo que desintegrou-se na Antártida. Por isso a queda drástica de temperatura.

— Uh, sobre esse... suspeito. Mesmo sem sinal dele, vocês garantem que o trem pode seguir em segurança até Hogwarts? Sabe como é. Crianças.

— Não precisa se preocupar, meu caro professor. Por isso o senhor terá uma escolta de aurores. — o homem olhou para a expressão do professor e como se tivesse sentido uma breve empatia com a expressão de enfado por lidar com adolescentes problemáticos, continuou. — Sendo bem franco, não sabemos exatamente qual a intenção do suspeito, mas o senhor pode ficar tranquilo. Estamos com tudo sobre controle, conseguimos desarmar três bombas nesse que seria o maior atentado terrorista do ano. Aparentemente um grupo de bruxo das trevas que aproveitar a mística sobre 2012 pra tentar movimentar alguma coisa, revivendo alguns incidentes do ano 2000. A agente Dana acredita que o alvo tenha sido o Expresso desde o início e isso estaria relacionado à mudança do dia de viagem pro sábado, em vez do domingo, antes do primeiro dia útil, como é usual, já que ninguém saber e onde partiu essa ordem no Ministério. A chuva só piorou pra aumentar a paranoia dela. Mas acredito que não seja o caso. Se fosse, o sr. Porter, diretor do Esquadrão, já estaria sabendo. Acredito que posso contar com o senhor, professor Coen, pra ajudar a garantir uma boa viagem até Hogwarts.

Sem esperar resposta, ele dá uns tapinhas nas costas do professor Maor Coen e se retira. Com o canto de olho observou a expressão do professor e ao passar pelo agente Williams, acenou com a cabeça. O agente Williams manteve-se parado, observando o professor ponderadamente.

***

Sábado, 01 de setembro de 2012.
13h. Tempo Chuvoso. 10° Celsius.

O relógio da plataforma 9 ¾ badalou, anunciando as 13h. Pontualmente, embora 2 horas atrasados, o Expresso soltou um poderoso apito enquanto sua locomotiva partia puxando seus vinte vagões – dezesseis vagões com cabines, um vagão de carga, um vagão enfermaria, um vagão restaurante e um vagão de luxo para os professores. O vapor percorreu a plataforma, que sem a proteção dos itens colocados pelo Auro, voltara a ser dominada pelo fog inglês. A chuva continuava forte, enquanto pais, irmãos e familiares acenavam da plataforma, ovacionando, desejando boa sorte e fazendo recomendações de última hora, para os alunos que se acotovelavam nas janelas dos corredores para corresponder o aceno. Na plataforma 9 ¾ os agentes aurores estavam terminando de desmontar o portal improvisado que criaram, enquanto alguns lançavam feitiços nas cadeiras conjuradas para “desconjurá-las” de volta para o Ministério. Dentro do trem, as crianças correram para as cabines, a fim de ocupá-las, saindo dos corredores. O trem rapidamente alcançou sua velocidade padrão de 150km/h deixando a plataforma pra trás, e em pouco tempo a cidade de Londres. Junto com os alunos e professores seguiam quarenta agentes do Esquadrão Auror, sendo dois agentes por vagão.

O último vagão era o de carga, sendo proibido para alunos entrarem lá durante a viagem. Continha bagagens maiores e materiais de grande porte, geralmente de encomenda por alguém de Hogsmeade ou algum professor da escola. Antes do vagão de carga havia oito vagões de cabines. Cada vagão continha nove cabines com poltronas que comportam até oito pessoas, quatro do lado direito e quatro do lado esquerdo – bagagens menores podiam ser acomodadas abaixo das poltronas ou acima, em compartimentos, ao lado da janela havia uma mesa retrátil. Após os oito vagões finais, havia um vagão-restaurante, com um balcão e mesas, onde as crianças poderiam almoçar ou realizar lanches – além de quatro banheiros, sendo dois femininos e dois masculinos. Após o vagão-restaurante vinha mais oito vagões de cabines e por fim, o vagão-enfermaria e o vagão dos professores. O vagão-enfermaria estava com a professora de Adivinhação inconsciente em um leito, com dois alunos acompanhando-a, bem como uma porca. O vagão dos professores era luxuoso, possuindo três cabines com camas, bar e lanchonete, além de poltronas circulares confortáveis, alem de dois banheiros privados. Além dos professores que estava na estação pra viajar até Hogwarts, no vagão dos professores estava também o professor Maor Coen e os alunos baderneiros, a citar, em ordem alfabética: Charles Baudelaire (tentativa de incêndio), Chester Lewis (venda ilegal de produtos muggle e estuporar um aluno), Elliot Pointer (explosão de latas de refrigerante no corredor), Gabriella Alleborn (briga e disparos de feitiços na plataforma), Isadore Baudelaire (uso de arte das trevas), Kayra Leigh (destruição de portas e ferimento de aluno) e Mimi Wolfsbane (uso de feitiços que podiam causar cegueira). E à frente de todos os vagões, a locomotiva a vapor.




Olá. E com essa postagem inicia-se o segundo playtest. Conforme anunciado no post de trancamento do primeiro, esse valer-se-á do uso das regras do sistema como referência. E apesar da ficha não ser obrigatória por causa que o RPG ainda não abriu, quem se envolver em situações que seja necessária consulta à ficha, terá uma ficha padrão feita por mim para uso até o final do playtest. Então, colocarei em pontos, para fácil leitura e consulta os principais pontos desse segundo playtest:
1. Será usado o sistema como referência, então se fizer alguma ação que saia do comum e envolva algum risco ou tensão pode ocorrer do narrador postar pedindo rolagem de dados, tá? Quem não tiver ficha terá uma ficha padrão feita por mim, supermegagenérica;
2. O trem só chega em Hogwarts quando eu postar encerrando esse playtest. Até lá são horas de viagem e podem ocorrer alguns eventos, estejam atentos;
3. Coloquem em cada post um resumo do seu post. Insira juntamente em que vagão seu personagem se encontra e a hora que acontece a descrição da cena do post (a legenda do lugar é: locomotiva, vagão-professor, vagão-enfermaria, vagão 1, vagaõ 2, vagão 3, vagão 4, vagão 5, vagão 6, vagão 7, vagão 8, vagão-restaurante, vagão 9, vagão 10, vagão 11, vagão 12, vagão 13, vagão 14, vagão 15, vagão 16, vagão-carga).
4. Vocês podem criar RP's pra vocês. Estarei postando 4 cabines fixas e esse tópico aqui em exclusivo é mais pra corredor e vagão-restaurante e cenas genéricas. Qualquer dúvida, procurem por Leish (Elliot B. Pointer) via PM ou no chat mesmo. Eu leio tudo aquilo ali, sempre.
5. Isso é apenas um jogo, a realidade é muito pior. Então, divirtam-se. Com sensatez. HAUHAUAHUAHAUHAUHAUAHAUHAUHAUAA!
Estarei postando os posts fixos de cabines pra quem não gosta de abrir RP – se você não sabe o que é RP, você pode junto com alguns amigos criar um tópico e postarem nesse tópico realizando a ação de vocês, sem precisar estar em um dos tópicos fixos... Só fique atento ao cabeçalho exigido por uma RP e aos acontecimentos em outras RP’s e no fixo, pra não ocorrer incoerência, certo? Acho que seja isso. Agradecimento ao pessoal que deu suporte e sugestões, além do Céfyro que me fez ver que não era insanidade pensar em fim do mundo e à Roxanna pela sugestão de medidas judiciais pros alunos bagunceiros. Por isso... GL and HF! Let’s Play! Bonanças.


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Expresso de Hogwarts Empty Re: Expresso de Hogwarts

Mensagem por Henri Le Blanc Dom Ago 12, 2012 12:39 pm

Henri já estava com a varinha na mão pronto para procurar a confusão que estava acontecendo Expresso quando Aurores entraram na plataforma e evacuaram o trem, deixando todos sentados em cadeiras na plataforma durante uma hora usada para comer, ir ao banheiro e se perder de Katrina acabando por acha-la somente quando o embarque para o trem estava liberado novamente.

Entraram num vagão perto do fim do trem até porque os mais veteranos aproveitavam para subir nos primeiros vagões, já que os últimos eram os que mais balançavam. Não foi difícil achar uma cabine vazia mais ou menos no meio daquele vagão, foi o primeiro a entrar nela e deu uma boa olhada para ver se não encontrava nada perigoso ali. Quando se tinha três bombas no trem e ninguém (exceto pelos aurores) suspeitavam, podia ter muito mais armadilhas para o trem e um pouco mais de observação não matava ninguém, naquele caso era bem o contrário.

Ajeitou o malão embaixo do banco enquanto Katrina entrava arrastando o seu. Napoleão estava em cima da mesa olhando para fora do trem quando Henri dirigiu-se para a porta da cabine a fim de fechá-la, mas tão logo começou a arrastá-la, uma garota, a mesma que tinha encontrado quando ia procurar confusão mais cedo, entrar pela fresta e sentar-se ao lado de Katrina com seu gato no colo. Não foi reprimida, desde que Napoleão e Docinho não causassem brigas, estava tudo certo. Fechou a porta e sentou-se.

- Acho que foi uma grande sorte os aurores terem chego bem na hora que saímos da cabine, não? – ajeitou o sobretudo – Ouvi dizer que aqueles que fizeram confusão foram apreendidos, podíamos ter entrado nessa lista.

Katrina inocentemente perguntou se eles estavam seguros depois da inspeção dos aurores e aquilo deixou Henri muito curioso sobre tudo aquilo. Levantando-se do banco deu um jeito de pegar a varinha e se impulsionar para a porta.

- Tem razão! Não podemos ficar parados aqui jogando conversa fora.

Abriu a porta com apenas um empurrão e viu uma bola de pelos fugindo para fora da cabine. Não tinha percebido que, com a porta fechada, a outra garota que estava sentada na cabine tinha deixado seu gato livre e este tinha aproveitado a deixa da porta aberta para fugir. Henri olhou para a garota:

- Sinto muito, mas vamos achar seu gato!

Antes que saísse da cabine à caça de Docinho, correu para a mesa e abriu a gaiola de Napoleão, dando-lhe instruções para ir atrás do gato e mantê-los informados.

Resumo escreveu: Vagão 14/Corredores;
Henri, Katrina e Chloe dividem a mesma cabine e juntos deles estão Docinho e Napoleão. Sobre a sombra da duvida de se realmente estavam seguros, o garoto abre a porta pretendendo investigar direito o trem em uma ação complementar à dos aurores. Docinho, o gato de Chloe, aproveita a porta aberta para escapar e adia os planos dos garotos que saem em busca do animal com Napoleão ajudando na busca.
Henri Le Blanc
Henri Le Blanc
Aluno

Série 3º Ano

França
Age : 24
Sangue Puro

Cor : #4682B4

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Mensagem por Dereck Simpson Dom Ago 12, 2012 7:59 pm

Dereck estava distraído. A medida que colocava um gole da cerveja amanteigada na boca, lembrava-se vagamente do que haviam sido as férias de verão. Tediosas, de certo modo, por ter passado a maior parte do tempo trancado no quarto, em meio a livros e pergaminhos riscados. Imaginava, como sempre, como seria cruzar os portões de Hogwarts, agora pela 5ª vez. A vida um tanto quanto chata que tinha em casa durante as férias, vivendo constantemente ou sozinho – devido aos compromissos oficiais dos pais- ou por estar estudando ou se aprofundando em algo novo era realmente desgastante. O período que passava pelos corredores da Escola sempre trazia alguma nova emoção para o garoto e era, sem dúvida, preferência máxima na vida dele. Os períodos de descanso em casa, a cada ano, se tornavam somente mais do mesmo, diferente dos anos letivos em Hogwarts.
Tinha amigos na Escola. Até porque pelo período que se passava no lugar e por ser uma convivência direta dia e noite, era inevitável fazer laços de amizade (apesar de algumas pessoas extremamente anti-sociais conseguirem isso). Dereck era um garoto comunicativo e de fácil diálogo, e procurava se dar até mesmo com aqueles Sonserinos mais “asquerosos” , que não queriam saber de conversa com pessoas que não lhes conviesse. Apesar de tudo isso, quem visse o garoto naquele momento, poderia inferir que ele era sozinho. Não pelo seu aspecto, até porque as vestes tradicionais da Escola não denunciavam nada, mas àquela altura, a efervescência das novidades do período do férias causava um verdadeiro frisson nos alunos, que falavam – alguns gritavam – freneticamente o que havia lhes acontecido durante o verão, sem se importar que, muitas vezes, as pessoas com as quais falavam estavam aos seus lados.

Dereck estava sentado, refletindo sobre algumas coisas quando barulhos frenéticos foram ouvidos, o olhar atento do garoto rapidamente identificou três ou quatro vultos pretos adentrando o trem. “Aurores”, pensou rápido. Habilidosos e ágeis, eles cuidaram em rapidamente evacuar todo o trem, com um aspecto de quem parecia estar lhe dando, de forma rápida, com alguma ameaça que precisava ser sanada imediatamente. Com a mochila nas costas, Dereck desembarcou rapidamente do trem, em meio a alguns gritos e espamos nervosos dos alunos mais novos, e da calma e dos olhares serenos dos Professores e de alguns funcionários do Ministério que começavam a chegar para resolver o imbróglio.Escorado numa parede, Dereck abriu rapidamente um bolso da frente da mochila e retirou um papel que estava cuidadosamente dobrado. Enquanto alguns alunos que haviam ficado feridos pelos “explosivos” eram atendidos, o garoto desdobrava o papel, que continham numa caligrafia delicada:

”Esse ano letivo vai ser complicado. Mas espero que, juntos, consigamos desfrutar de grandes experiências. Espero que esteja passando bem de férias,

Saudades(...)”


Levantou os olhos do papel no momento em que ia ler a assinatura, pois alguns gritos frenéticos apontavam os dedos para o grande relógio. Dereck preferiu consultar o seu próprio no pulso: 12:50. Os responsáveis pela evacuação do trem já orientavam os alunos no reembarque, num ritmo rápido, pois tudo indicava que ele partiria em cinco ou dez minutos. Dobrou cuidadosamente o pergaminho que continha o bilhete e guardou novamente no mesmo bolso da mochila. Apoiou esta última apenas em um lado do ombro e seguiu a passos largos em direção ao trem, embarcando atrás de alguns segundanistas lufanos que acenavam incessantemente para os pais que, orgulhosos, observavam do lado de fora.
A chuva parecia mais forte agora, à medida que cada um ia se acomodando nos vagões. Preferindo não ficar abafado nos vagões, Dereck caminhou calmamente até o vagão-restaurante, quando avistou uma figura relativamente alta, com cabelos curtos. A primeira imagem que veio na sua cabeça foi que poderia ser Kim Blayr, uma Sonserina colega de Dereck. Mas a impressão foi causada não pela aparência da garota, que estava bastante diferente, mas apenas por sexto sentido. Sem ter certeza que era ela, caminhou vagarosamente na figura de vestes Sonserinas... Depois de uma leve batida no ombro, passou à frente e olhou no rosto, inconfundível: Kim Blayr. Tirou a mão do ombro da garota e crispou o lábio, dizendo:
-Mudança de visual, Blayr?

Kim Blayr era boêmia. Dereck a conhecia dos corredores da Escola, e posteriormente passaram a frequentar algumas aulas juntos, o que acentou a proximidade dos dois. Não se podia dizer que a Sonserina fosse o tipo de pessoa que se chamasse para desabafar, mas, sendo bem sincero, era o tipo de pessoa a qual você chama para sentar e tomar uma cerveja amanteigada, e discutir algum tipo de serviço sujo.
Um pouco próximo dos dois, Dereck avistou Douglas Corday, um garoto de Corvinal que ele também conhecia e uma menina que ele não conhecia. Voltou o olhar dele para Kim, quando um vulto de pensamentos que atravessaram sua cabeça durante as férias vieram a tona... Muito refletiu sobre o conceito de certo e errado, legal e não legal. Mas, em dados momentos da vida, esse tipo de questionamento não convinha. Sorriu para a garota:

-Como tem passado, Blayr? Movimentou muito nas férias essa sua vida “perigosa?”

Dereck enfatizou a última palavra, enquanto apontava com as mãos uma mesinh para ela sentar. Por alguns instantes, prestou atenção num bolso da frente da sua bolsa que estava parcialmente aberto, com um pergaminho preso. Cuidou de desprender o pergaminho vagarosamente. Bem amassado e com algumas anotações, só se podia perceber que a folha era arrancada de algum exemplar avançado sobre poções. Terminou de enfiar o papel dentro da mochila, fechou o bolso em seguida, e sorriu para Blayr. Sorriu para ela como nunca havia sorrido antes


Spoiler:
Dereck Simpson
Dereck Simpson
Aluno

Série 5º Ano

Inglaterra
Sangue Puro

Cor : #

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Expresso de Hogwarts Empty Re: Expresso de Hogwarts

Mensagem por Johnathan H. Fullside Dom Ago 12, 2012 10:50 pm

”Through all of the devilish things we do…”

Spoiler:

Se não fosse um singelo primeiro dia de aula e Nathan não soubesse como os ânimos estavam exacerbados, ele juraria que aquele era o fim do Expresso de Hogwarts. Depois que ele e Srta. Flower levaram o mestre e adorável velhinho de Transfiguração para auxiliar a mad-old-lady do vagão em que se sentavam, o esquadrão da MIB tinha chego para por ordem no lugar.

- Droga. Sabia que não devia ter contrabandeado aquele jogo de jujubas de oito quilos no meu malão – disse o loiro, lastimavelmente, enquanto pensava em um modo de desviar a atenção e sumir com as provas do crime. Não que dera muito certo, uma vez que, dados os primeiros socorros à Sra. Etros-Jagger, eles foram convidados para um concerto ao ar livre, com cadeiras dispostas em forma de arco confortavelmente e um som de música de câmara adorável, auxiliado em parte por uma Grifinória em trajes duvidosos e uma gaita de foles. Tá, não era nada disso.

O fato era que os homens de preto eram, na verdade, Aurores. Sim, aquela raça de seres superiores que ajudam e administram a segurança pública da maioria da comunidade bruxa. Pelo que entendera enquanto conversava com a adorável avó de Tinino Quimble, o setimanista da Lufa-Lufa, eles tinham vindo escoltar um novato famoso, parente de oitavo grau e meio de Hermione Granger e Ronald Weasley, que, ao que parecia, tinha um quê para azarações e era muito travesso. Estranho, em se tratando do herdeiro de duas nobres famílias que combateram artes das trevas.

Mas, falando sério, tudo parecia errado. Já havia uma hora que estava sentado em uma cadeira confortável, esperando o que parecia ser uma busca minuciosa de pelo menos dez artefatos das trevas. Conversava por uma dezena de minutos com uma mulher muito interessada em aparentemente tudo o que ele dissera, que basicamente era nada, e que anotava tudo em uma folha com o emblema do ministério da magia e um logotipo do Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas.

Resolvera sentar um pouco nas cadeiras, depois que conversara com a mulher, para dar uma descansada. Mas, a cada dez minutos, ele e Natty tinham que se levantar, ela segurando a porca fortemente, para ir ver a Profa. Etros-Jagger, que parecia melhorar sempre que chegavam perto. O Healer, julgando que era influência do estimado animal de estimação da mulher, os recomendou a carregar as cadeiras para o lado da maca, só pra assegurar que ela ficasse bem. Revirando os olhos, o menino Fullside arrasou as duas cadeiras penosamente, e ambos sentaram se costas para a mulher e de frente para o trem estacionado, que ainda mantinha vinte e três homens, dois fantasmas e um crupe.

Ouvia os Healers, volta e meia, e conseguiu juntar as palavras suspeito, ameaça e bomba em uma frase cômica que ele não ousava repetir. Foi quando Monsieur Coen (que Nathan não conhece) adentrou a plataforma, indo falar com um velho munido de um charuto particularmente fedido, que ele teve a decência de apagar, mas já quando estava afastado da galera. Conversaram por algum tempo, com uma possível piada na qual só o professor riu, Quando se afastaram, aparentemente, tudo estava resolvido. Em minutos, tiveram a notícia de que o trem partiria à uma da tarde, atrasado mas não tanto, e uma outra mais infeliz para os lufanos. Em vez de aproveitar a viagem conversando e em uma cabine própria, teriam que, se alguma forma, repartir um vagão com pessoas lotadas de pragas virais, inconscientes e machucadas. Como se não fosse mais fácil ele beber um copo com suco de varíola de dragão.

- Ah, ótimo! Se eu acabar ficando doente, vou processar o vagão. Ou quem quer que cuide dele. Onde já se viu, colocar a vida de Johnathan Fullside em perigo por uma simples concussão. Se bem que estranhamente nada de errado aconteceu, COM A GENTE, perto dessa porca. Se vc for ver bem, foi quando a professora largou ela que ela virou a diaba.

Nathan tocara em um ponto que pensara desde quando eles não foram expulsos por quase desmantelar o professor de Transfiguração na plataforma. Tudo parecia ter ocorrido tão bem, que era bem demais, pra padrões normais. Normalmente, pra ir do dormitório ao banheiro dos meninos, ele derrubava duas armaduras, topava com seis cantos de mesa e abria um barril de suco de abóbora com a varinha desavisada. Sem falar que o comichão que normalmente sentia quando falava com Natalie acabava de se tornar maior, e sua vontade era correr com ela por campos de margaridas e abraçá-la até o mundo acabar. Já sabia até o que dizer.

- Quando te abraço, o mundo gira mais devagar – murmurou o rapaz, sorrindo levemente. Piscando depressa, notou o que fizera e, ruborescendo, sorriu para a amiga e emendou – Ah, é uma... música da Celestina que eu ouvi por aí. É, eu sei, Celestina é muito século passado, mas mamãe adora.

Sorriu fracamente. Estava cansado. Duas horas sentado para esperar sabe Deus o que, só sabendo que Chester, Charles Baudelaire, Elliot e três meninas do seu ano tinham ido pro vagão principal, aquele de luxo que tinha até banheira, pelo que ouvia dizer, em detenção provisória. Não tinha comido ainda, porque na plataforma, quando seu sanduíche de queijo quente estava chegando, um Auror o levou de volta ao trem informando a partida.

- E essa aí, será que ainda tá p&#a com a gente? Porque eu não quero nenhum ataque quando ela acordar. Eu sei que ela ia fazer alguma coisa com a gente antes de se bater naquela porta trincada, então ela que nem venha com essas magias loucas. Apesar de que a varinha dela tá fincada no meio do vagão. Peraí, alguém tá no nosso vagão, será? Eu não quero mais nenhum sociopata estragando o clima da viagem.

Olhou para Natalie esperando resposta, e a garota parecia tão cansada quanto ele. Será que, bem conversadinho, eles não poderia dar um cochilo nas macas, pelo menos até a hora do chá da tarde? Porque, pensem assim, era apenas uma e vinte e três. Seriam sabe deus mais quantas horas de viagem, e ele não queria despencar na mesa de jantar enquanto novos pupilos vinham para Hogwarts.

E, agora que era Capitão, no lugar daquela ridícula da , ele tinha que fazer seu esforço fazer a pena. Embora ele não quisesse entrar em detalhes demais no momento sobre como ela foi dramaticamente deposta e ele foi escolhido (bem justamente, por falar nisso) em seu lugar, era fato que ele mereci amuito mais aquele cargo de Capitania que a esquentadinha. Na realidade, o que ela fez depois do último jogo em que, por culpa dela, tinham perdido, não tinha nem desculpas. E foi bem feito a Chefe de Casa ter visto tudo bem na hora.

Mas o que ele queria com os pupilos era, na verdade, marcar a cara de potenciais arruaceiros e futuros quadribolistas. Sua tradição era, em suma, abordar os pobres na primeira semana de aula, perguntando sobre deus almejos no campo de Quadribol. Claro, se houvesse interesse, ele já os mandaria em intensivas preparações para os treinos que poderiam fazer no ano seguinte. E calouros eram um bom alvo para batedores. Just Kidding. Ou não.
Johnathan H. Fullside
Johnathan H. Fullside
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Expresso de Hogwarts Empty Re: Expresso de Hogwarts

Mensagem por Scott Dall'Agnol Sex Ago 17, 2012 11:56 pm

“We are born princes and the civilizing process makes us frogs”, Syrus.

Scott veste: Set.

O post ficou gigante porque é dois em um: O da Sophia Ignaz e o do Scott. Como aconteceu muita coisa, e a Dih (player da Sophia) tá com problemas pessoais, demorou um pouco pra conseguir resumir tudo e encaixar com as interações. Pra entender é só ler o resumo, ou ler o post pra quem quiser. Todas as ações foram autorizadas.

Spoiler:

A dor nas costas de Scott não desapareceu, mas foi prontamente ignorada pelo garoto que alternava entre decifrar de que era feita a fragrância do perfume e os olhos azuis da loira que desabou em cima dele. Diferente do que sentira com a tia depois de ser seduzido por uma blusa usada como vestido, não havia luxúria naquele breve momento antes da menina perceber tudo o que tinha acontecido e se levantar destruindo o encanto.

- Por favor, me desculpa. – pedia a garota repetidamente enquanto se apoiava nele para se levantar. O instinto de Scott implorava para ele puxá-la contra ele de novo, mas raramente o instinto do garoto é levado a sério. – Eu estava andando pelo corredor, e quando parei pra ver já estava em cima de você.

- Se todas as pessoas que caíssem em cima de mim fossem como você, eu não ligaria, mesmo. – respondeu Scott se levantando também, junto de toda a multidão que tinha caído com ele.

Ao fundo era possível ouvir os gritos de comemoração dos pirralhos pelo strike humano que fizeram. Scott provavelmente lançaria algum feitiço só pra assustá-los de leve, mas com uma garota daquelas em sua frente ele tinha que bancar o maduro. A loira começou a falar de novo, mas ele já não a ouvia direito. Com o freesbie mordente em mãos mirou bem os garotos e o lançou de volta, não como vingança, apenas pra parecer legal as vistas dela e dos pirralhos também sem saber da importância que aquela ação teria a curtíssimo prazo.

- Desculpa, o que foi que você disse? – perguntou ele encarando os olhos azuis dela de novo.

- Que me chamo Sophia, sou do sexto ano de Hogwarts e que estou viciada na cor dos seus olhos, em você todo pra dizer a verdade. – respondeu ela debochando dele claramente com um olhar felino. Antes que ele pudesse esboçar uma reação ela já estava rindo, e foi então que ele percebeu que o riso dela era lindo, e que toda a fala dela tinha um forte sotaque francês.

- A minha reabilitação é um processo difícil, aviso logo. – disse se escorando na porta fechada de uma cabine qualquer enquanto acentuava o sotaque sueco na fala. Pela fala claramente ela não era inglesa ou estava no país há muito tempo. – Contudo como não é todo dia que uma aluna de Beauxbatons – ele frisou bem a palavra – se apaixona por mim, podemos trabalhar esse vício de maneira mais demorada... Acertei?

- Esse sotaque é uma droga, não acha? – respondeu ela rindo. – De que adianta ser sedutor se qualquer um descobre? Não que o alemão seja muito diferente, mas comparando a sua postura corporal... – ela dizia agora próxima dele caminhando com os dedos pelos ombros do garoto – com a dos outros rapazes do trem, ou você é atleta ou é de Durmstrang. Acertei? – questionou agora pressionando o dedo indicador sob o peitoral do garoto. Sem dar chance a Scott responder, ela se afastou e voltou a caminhar pelo corredor como se nada tivesse acontecido.

- É sueco na ver-, aonde você vai? – perguntou ele um pouco desorientado seguindo Sophia pelo trem.

- Preciso encontrar uma pessoa: Roxanna Miloslaviniacova. – disse ela, sem encará-lo, pronunciando o nome lentamente, como se estivesse saboreando um chocolate ou algo assim. Com aquele sotaque deveria ser um chocolate belga, ou pelo menos francês.

Ouvir o nome de Roxanna não foi exatamente uma surpresa para Scott, sabia do talento da amiga em fazer o mundo girar em torno dela, só não via necessidade de encontra-la naquele momento em que provavelmente estava em algum ninho de orgulho e preconceito racial.

E se você reparar bem lá no fundo do corredor, não encare, por favor, tem um garoto perto da janela sozinho.

- Se fosse novato estaria sozinho em uma cabine com um livro, logo é veterano. – completou cuidando para não se referir a Roxanna enquanto analisava melhor a figura a sua frente. Tinham estaturas parecidas, a postura era mais relaxada e parecia carregado, triste ou muito incomodado com algo. Era uma ótima opção, pois daria a informação logo a Sophia para não ser mais incomodado. Uma alternativa perspicaz.

- E deve saber onde a Rox está, se ela for mesmo tão popular como disseram que ela é.”Popular, não. Imponente.” - Fica aí, já volto com a informação.

E ele parou exatamente como o ordenado. Segundos depois refletiu sobre a situação: conhecera a garota há menos de cinco minutos e a obedecia assim tão fácil? O primeiro sentimento que sentiu foi certo machismo, vaidade masculina declarada. Tá que ela era bonita, mas ele nunca fora de obedecer a mulheres assim de primeira. Depois foi que percebeu o não tão óbvio assim: que se ela realmente encontrasse Roxanna iria perder a companhia de Sophia por duas possibilidades. A primeira de a francesa gostar das companhias sonserinas; A segunda dela não gostar e ele ter de permanecer pelo ciúme quase doentio de Roxanna sobre a amizade dos dois, e das duas possibilidades ele queria ao máximo se poupar.

Rapidamente Scott se aproximou dos dois a tempo de ouvir Sophia perguntando se ele conhecia Roxanna, não sem finalizar com a pronuncia do sobrenome de maneira errada só para convencer de que estava mesmo perdida. O sueco acenou negativamente com a cabeça, pedindo que não informasse nada, como se não fosse nada importante – e não teve qualquer reação do garoto a frente dos dois. Ele parecia ligeiramente mais animado com a presença de Sophia para mostrar que reparou na presença de Dall’Agnol.

- Conheço a Roxanna.”Que novidade.”Ela deve estar na cabine dos sonserinos, levo você até lá. – respondeu ele com certo desdém encarando Scott. Desde quando estavam em um jogo de atenções?

Sophia simplesmente seguiu o loiro sem sequer olhar para Scott. Ele relevou a situação e foi se preparando mentalmente para o reencontro. Não esperava um abraço caloroso, Rox não era do tipo, mas não podia deixar de admitir o fato de que estava com saudades da loira e queria sim poder abraça-la e colocar toda a conversa em dia. O problema sempre são as companhias, em Durmstrang não era muito diferente.

Perdido em seus pensamentos o sueco não percebeu quando de repente pararam em frente a uma cabine exatamente igual a todas as outras. Com exceção do tom de voz mais alto usado por quem estava em seu interior, era tão igual como a de mestiços e nascidos trouxas. O loiro sem dizer seu nome apontou que era a cabine dos sonserinos e saiu com as mãos nos bolsos para o próximo vagão. Sophia agradeceu a ajuda, e só então encarou Scott novamente.

- Se não quiser não precisa entrar, sério. Você não parece muito confortável. – disse ela em frente à porta.

Antes que Scott pudesse respondê-la foi surpreendido pela súbita aparição de um oriental que adentrava a cabine, e que por sorte deixou a porta da mesma aberta. Dall’Agnol puxou Sophia para perto dele e pouco ganharam distância e uma visão melhor do que acontecia dentro da cabine. E nesse momento foi que se tornaram espectadores praticamente invisíveis de todos os fatos que se sucederam, começando pela primeira cena de um garoto negro lambendo o chão.

Ali parado ao lado de Sophia, Scott preferiu se concentrar em odiar sua previsão sobre as companhias de Roxanna. Gentilmente tentou afastar a francesa dali, mas ela ao pousar suas mãos com cuidado nas dele pediu que não. Queria ver até onde aquilo iria, e ele permaneceu por dois propósitos: de proteger a identidade de Roxanna e de apoiar a nova amizade que fazia seu coração bater ligeiramente mais rápido.

Dall’Agnol voltou a realidade quando ouviu uma gargalhada característica seguida de Roxanna pisando na cara do garoto no chão com um desdém nojento. Quando percebeu a movimentação da loira ao sair da cabine, puxou Sophia a força para que ela não visse a cara de quem fizera aquilo. Era a maneira dele de preservar a civilidade e gentileza que Sophia ainda poderia encontrar na russa, e que ele esperava encontrar também. Scott podia perceber que Sophia estava se contendo para não entrar na cabine e ficou feliz por ver que ela entendeu claramente os motivos para a não entrada deles, e ali, espectadores de tudo e perdidos nos seus próprios pensamentos que eles viram toda a revolta que surgiu a partir do Sectusempra.

- Cuidado! – disse ele puxando ela com força de perto da parede onde o feitiço ricocheteou.

- Scott, isso é magia das trevas! Quem são essas pessoas? – perguntava ela agitada, com a varinha já em mãos, tentando se libertar do nórdico.

- São as companhias de Roxanna representando bem a raça. – respondeu Henryki Dravim surgindo do nada próximo a eles. – Eu assisti quase tudo de longe, a caça é um colega de casa meu, o Chester.. – e ainda que tivesse interessado no que o corvinal tinha a dizer, e feliz por ter sua presença reconhecida dessa vez, Scott perdeu totalmente a concentração ao ver o movimento de cabelos loiros que ele bem conhecia de Durmstrang. Kayra.

- Eu já volto. – foi o que ele conseguiu dizer antes de disparar atrás da loira que corria atrás dos revoltosos que defendiam Chester da opressão sonserina. Da última vez que a vira trocaram meia dúzia de palavras no dia antes de determinarem a suspensão dela do instituto por conta da explosão da ala de poções, que por ventura pertencia a Jennifer Leviosoy, chefe da residência de Scott no instituto, que também era um dos únicos alunos por quem a professora demonstrava algum tipo de afeto. Todos os outros, incluindo Kayra, eram vermes. No caso da grega, vermes reacionários.

Ele não sabia o que esperar da garota, nem o que estava fazendo, só estava seguindo um instinto nostálgico que surgiu ao vê-la. Quando deu por si tropeçou nos próprios pés quando destroços de uma cabine voaram pelo corredor. Caído no chão sentiu uma dor no ouvido muito forte, e em sua mente a lembrança de três anos antes quando ouvira uma explosão pela primeira vez. O resultado foi um salto de mais de vinte metros para o mar aberto e o nado por quilômetros até a ilha de Strang guiado apenas pelo instinto de sobrevivência e pelas estrelas no céu. Quando chegou a praia foi encontrado junto de outros que já se configuravam, irreconhecíveis pelas queimaduras, como cadáveres.

- Protego! – bradou Sophia trazendo o sueco de volta a realidade, acompanhada por Ryki. Quando se deu por si Kayra já não estava mais a sua frente, o corredor estava tomado por fumaça e o cheiro de metal queimando, além dos vários lampejos ricocheteando pelas paredes, tentativas inúteis dos alunos de conterem aquela situação. Graças a Sophia não foi atingido por algo que danificou parte do teto do vagão. – Você é louco de ficar aí no chão, só pode ser! Podia ter morrido nessa confusão, vá saber.

Antes que ele pudesse responder ouviu o som uníssono de choro, choro que lembrava muito o de seu irmão James que é um primeiranista em Durmstrang. Levantou-se com cuidado e terminou de derrubar uma porta já danificada por feitiços, até que encontrou os mesmos garotos que causaram o seu encontro com Sophia lhe jogando o freesbie dentado. O freesbie estava partido ao meio e dois dos garotos estavam deitados nos bancos da cabine com ferimentos nas pernas por conta de estilhaços de vidro, enquanto outras duas meninas com varinhas na mão estavam encolhidas entre os bancos. Estava claro que eram todos primeiranistas.

- Cara – disse ele se referindo a Henryki sem perder tempo com nomes. – Arromba a janela e ajuda as meninas a descerem. Depois procura algum medibruxo, professor, qualquer um que possa ajudar. Diz que tem dois que tão com pernas fraturadas. Sophia, preciso que proteja a cabine enquanto eu ajudo eles..

- Mas você não é médico, Scott. Isso não é só um machucado que um feitiço curativo básico cura.

- Só que nós somos o que eles têm agora, ENTÃO SÓ FAZ O QUE EU TE PEDIR, OK? – Disse ele levantando o tom de voz pela primeira vez em meses. Sabia que ia se sentir mal depois por ter feito isso, mas a ajuda aos primeiranistas era mais importante.

Depois de um rápido diagnóstico, com cuidado usou o Aguamenti para limpar os ferimentos e remover os estilhaços de vidro que perfuraram com maior profundidade, garantindo a água corrente para limpar os ferimentos. Felizmente os ferimentos não eram muito fundos, o que ajudou a estancarem mais rápido, permitindo a colocação de ataduras e bandagens com o Episkey para facilitar a locomoção e sustentação dos membros, até alguém melhor qualificado terminasse o serviço. O procedimento não ficara exatamente como Scott queria, mas pelas condições do local ou era aquilo ou era a asfixia pela fumaça.

- Vocês tão se sentindo melhor? Não esforcem muito o joelho, mas preciso que consigam se apoiar de pé. Acham que dá? – perguntou o sueco.

- Eu não consigo levantar, dói. – respondeu o primeiro.

- Porque fizeram isso com a gente? Eu to com medo, quero a minha mãe. – dizia o segundo visivelmente apavorado. – A gente até parou de jogar o freesbie, mas eles vieram e explodiram tudo. Eu gastei toda minha mesada comprando na loja de logros, e eles destruíram tudo!

- Eu sei como é. – disse Scott obtendo um malcriado “não sabe” como resposta. – Ah eu sei, acredite. Eu não sou daqui de Hogwarts, sou de Durmstrang, um instituto de magia, uma escola do norte da Europa. Lá vocês sabem como a gente vai pra ilha onde fica a escola? Em um navio que submerge, então a gente vê todo o mar durante a viagem.

- Nossa, sério? – responderam eles animados. Sophia que antes sinalizava a posição de cabine para Henryki agora prestava atenção em Scott.

- É sim, é bem legal. Só que no meu primeiro ano, assim como vocês tão agora, a ilha onde fica a escola foi invadida por terroristas. E sabe como a gente descobriu? – ninguém respondeu. Ele respirou fundo antes de continuar. – Eu descobri quando parte do navio quebrou e a gente voltou a força pra superfície. Esses terroristas explodiram o navio com todo mundo dentro. Eu tive que me jogar no mar, e usando as estrelas fui me guiando até a ilha que tava dominada por eles. Minha perna também tava doendo, eu não sabia um feitiço e toda hora eu pensava na minha mãe, e na sede que eu tinha com toda aquela água salgada. Agora preciso que vocês sejam fortes, como eu fui, e ajudem eu e a Sophia a tirar vocês daqui, pode ser? Pode doer um pouco ficar de pé, mas sei que vocês são bem fortes e aguentam.

[...]

Cerca de uma hora depois a situação já estava mais calma. A leva de agentes do ministério passava mais tranquilidade, principalmente depois do boato de atentado terrorista ao acharem bombas pelo trem e resquícios de artes das trevas. Perdido nas lembranças de Durmstrang, Scott estava olhando a plataforma de uma janela quando foi abordado por Sophia e Henryki.

- E cá estamos na janela de novo. Já mandei uma carta pedindo aos meus pais que comprassem os artigos de logros que os garotos perderam. Sei que é proibido em Hogwarts, mas eles vão ficar felizes. – disse a francesa sorrindo, o que fez Scott perceber que Sophia era de fato de uma boa família, ainda que Ignaz não lhe remetesse a nada que ele conhecesse bem. Henryki parecia mais animado dessa vez, ainda que inquieto por alguma razão.

- Scott, desculpe perguntar, mas essa história de Durmstrang. A Sophia me contou por alto ali na plataforma, será que essa tentativa de atentado é da mesma organização que atacou vocês? – perguntou o corvinal bem direto ao ponto.

- Não sei, Ryki, de verdade. Só sei que da outra vez o atentado deu certo, então hoje podemos dizer que fomos muito sortudos, acreditem.

Sophia e Henryki sorriram.

- Você conseguiu achar a Roxanna, Sophia? - E só naquele momento que Scott lembrou de Roxanna, da omissão que fez, mas não se preocupou. Seria preciso mais do que uma pequena revolta pra derrubar Roxy.

- Sim e não. – respondeu ela. – Acho que sei quem é, mas não tenho muita certeza, e não tenho pressa. Depois de tudo o que passamos, tenho certeza que vou encontrá-la em Hogwarts em algum lugar, oportunidade não vai faltar, e ela era só pra eu não ficar sozinha. Já achei vocês, então tá tudo bem.

Dessa vez foi Scott quem sorriu.

- Com toda a gangue presa no vagão dos professores, quem que sobra de legal nessa terra sem lei, Ryki? – perguntou Dall’Agnol percebendo enfim o movimento do trem. Era enfim chegado o momento de encarar a sua escolha de estudar e viver Hogwarts, pelo menos não estava sozinho nessa.
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Mensagem por Henryki Dravim Sex Ago 24, 2012 3:19 pm

“Resumão”:

Incrível como é a vida, apenas em um minuto, um ato ou um gesto o rumo de uma vida pode ser alterado. Destino ou não, algumas coisas acontecem parecendo que são premeditas. Se algo bom sempre vem depois de algo ruim, não sei dizer, mas que a vida parece viver em uma helicoide, isso sim parece.

A agitação do expresso era extremamente comum, amigos se reencontrando, inimigos se cortando pelo olhar, namorados pensando no futuro e os mais jovens apreensivos com o que eles encontrariam, era mais ou menos assim todo o ano, mas esse ano especialmente estava diferente.

Após aquela balburdia toda com explosões, fogo, água, fumaça, cinza, machucados, arranhões, queimaduras e tudo o mais, a estação estava mais apinhada de gente, autoridades para todos os lados, alguns alunos sendo carregados aqui e acolá e, principalmente, burburinhos para lá e para cá.

Após ajudar os necessitados fracos e oprimidos, entende-se os calouros, Dravim havia por ora esquecido parcialmente seus problemas, enquanto ajudava os primeiranistas pensava apenas na pequena Nady, se ela estava bem? Com certeza mandaria uma coruja para ela assim que chegasse a Hogwarts, se chegasse.

--//--\\--//--\\--


– Não sei, Ryki, de verdade. Só sei que da outra vez o atentado deu certo, então hoje podemos dizer que fomos muito sortudos – Respondeu Scott, que Dravim tinha conhecido no expresso, o jovem veio transferido de Durmstrang.

– Você conseguiu achar a Roxanna, Sophia? – Perguntou Henryki para a garota que também conhecera a pouco.

– Sim e não. Acho que sei quem é, mas não tenho muita certeza e não tenho pressa. Depois de tudo o que passamos, tenho certeza que vou encontrá-la em Hogwarts em algum lugar, oportunidade não vai faltar, e ela era só pra eu não ficar sozinha. Já achei vocês, então tá tudo bem. – Respondeu Sophia.
– Eu não faria questão de encontrá-la – Sussurrou para si, conhecia as histórias de Roxanna da época que ela cursou o seu primeiro ano em Hogwarts.

– Com toda a gangue presa no vagão dos professores, quem que sobra de legal nessa terra sem lei, Ryki? – Perguntou Scott.

Por alguns instantes, pode-se dizer um bom tempo, Dravim havia esquecido os problemas vividos ultimamente. Talvez, voltar à escola seria realmente bom, como havia previsto Nad, quando tentava convencer o irmão de que a vida não podia realmente parar. Sabia que não podia fraquejar perante ela, era o que lhe restava, precisava ser um exemplo para ela.

– Então não que exista realmente pessoas legais por aqui – sorria levemente – Brincadeira, bom que eu realmente recomendo é o Codi, meu companheiro, mesmo ano, mesma casa, mesmo dormitório. Tem também o Chester, ele é meio idiota às vezes, me irrita bastante, mas no fundo é uma pessoa boa. – Completou andando fazendo gestos para entrarem no vagão vazio. Enquanto andava vagarosamente sentiu um incomodo na perna, instintivamente colocou a mão sobre o bolso e percebeu que havia um recipiente de uísque, ele havia realmente esquecido disso.

Não posso viver com isso, eu não sou assim – Pensava enquanto se acomodava no vagão, tinha que jogar aquilo fora, não fazia parte de sua personalidade e sabia que era novo demais para essas coisas.

– Codi e Chester... engraçaddos os nomes, gostei! – dizia Sophia assumindo a dianteira para lugar algum. – Onde podemos encontrar os dois então por serem as “únicas” pessoas legais de Hogwarts, devem ser bem requisitadas, não? – ironizava Ryki.

– Se conhecer mais alguma garota também, sabe como é, uma garota é sempre melhor do que dois marmanjos. – Completou Scott, olhando para o corredor.

– Não que sejam os únicos, mas pessoas realmente legais, anda meio em falta, sabe como é falsidade é predominante – Disse sem olhar para os novos amigos – Agora, eu não conheço lá tanta gente, mas lá existe bastante gente, acreditem, parece que tem aluno por todo o canto, deve realmente ter mais gente legal. – Voltava o olhar para Scott – Cara tem a Aileen também, Aileen Perkins e ela tem uma irmã gêmea – deu uma meia piscadela para Scott, mas no intimo não imaginava Aileen com alguém, era quase que imaginar Nad com algum menino, algo inimaginável.
– Codi deve estar por aí com a Holly, acho que logo aparece por aqui, já o Chester sei lá onde ele está e a Aileen nem encontrei com ela ainda. – Voltava sua atenção para as janelas – Agora se quiserem encontrar pessoas, o vagão restaurante é o indicado, todos sempre vão para lá, acho que ninguém tem comida em casa. – Terminou contemplando a paisagem.

A conversa fluía bem e Dravim não estava mais tão intolerante, precisava pedir desculpas para Codi, pois arremessara seu livro sem motivo algum e bem para o Codi não pediria desculpas, não daria o braço a torcer tão fácil assim. Até o momento a viagem que começou fora de rumo, estava novamente entrando nos eixos.


[off]Well, nada muito bom, mas só para registrar presença xD hauahuahauha
Não deu tempo de revisar e bem, depois reviso hora que der! E ficou pequeno e lixo, pq foi todo escrito remendado e com pressa .-.
Quem quiser postar, sinta-se livre, estamos no vagão e é só chegar chegando [/off]
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Mensagem por Henri Le Blanc Sáb Set 01, 2012 9:47 pm

OK. Muita coisa acontecendo em pouco espaço de tempo era uma grande novidade para Henri. Não que Beauxbatons não fosse agitada, tinha uma confusãozinha aqui ou ali que geralmente paravam só do garoto virar a esquina do corredor, ele não era monitor nem nada, mas o parentesco com um dos professores deixavam todos com medo dele abrir o bico para alguém do que estava acontecendo. Como Beauxbatons prezava as artes, não era difícil ver alguém tocando os mais diversos instrumentos, cantando ou desenhando pelos cantos da Academia. Só que era algo muito mais calma do que uma boy band fazendo um show gratuito no vagão-restaurante do trem.

Não era só isso, porém, que estava acontecendo. A agitação vinha de um pouco antes, quando Fae toda apressada para entrar no jogo de pôquer ouviu a briga entre Roxanne e Chloe e jogou um copo de cerveja amanteigada na direção da briga. O lance causou agitação entre alguns presentes no vagão, mas uma tragédia maior foi evitada quando um garoto impediu a queda do copo com um feitiço, ainda o pegando no ar e tomando um bom gole.

Não bastou esse charminho, ainda teve que rolar um showzinho. Showzinho este que Henri não pode assistir, pois logo Katrina puxou o garoto confuso por todos aqueles acontecimentos para fora do vagão, onde o ar estava mais respirável graças a Merlin.

- Nossa... O que aconteceu ali?

- Eu acho que foi algo de improviso... Também não imagino. – soltou a mão dele.

- Hmmm, ok. Isso me assustou mais que uma possível bomba no trem. – riu. – Chloe vem também, será?

- Vocês viram aquilo? Quem ela pensa que é? Argh! - dizia se aproximando dos dois. - Aquela loira falsificada achando que pode jogar pessoas no lixo assim... - parou e respirou fundo. - E ainda depois de eu perdoar ela por isso, ela simplesmente grita com aquela voz esganiçada, falando pra eu morrer engasgada. Acreditam?

Depois de Henri ter lhe chamado tantas vezes pelo nome errado, ele pelo menos precisava ser gentil com a garota. Apoiar ela naquela causa era um bom começo para que futuramente não fosse alvo dela... Ou pelo menos fingir que a apoiava, que se importava com aquilo.

- É inveja. Ela nunca vai conseguir ser metade do que você é... Inveja pura. – Katrina concordou com ele.

Chloe também concordou, dizendo que esperava que o trem chegasse logo em Hogwarts, o que lembrou o garoto que naquele momento eles provavelmente deveriam estar se arrumando para a chegada na estação.

- Falando nisso, acho melhor voltarmos para nossa cabine, nos arrumarmos, não? – olhou para fora da janela por um instante. – Tenho que ver se encontro Napoleão também, tomara que ele já tenha voltado para a cabine... Pelo menos que ele não tenha sido pego por aquelas pessoas tentando invadir o trem, mas acho que ele é esperto o suficiente para ficar dentro da proteção dos aurores.

-Sim! Precisamos nos arrumar para chegar ao castelo, talvez até cochilar por cinco minutos, hoje o dia foi muito atribulado.

Henri para por um instante para encarar Katrina. – Acho que isso não é nem uma palavra, mas tudo bem...

Prosseguiram então pelo corredor. Teriam uma bela caminhada até chegar a sua cabine de origem, onde suas coisas estavam. Torcendo para Napoleão já estar bem resolvido do seu drama, esperando dentro de sua gaiola, Henri ergueu o braço e envolveu Katrina.

- Estava com saudades.

Resumo escreveu:Henri estava confuso por tudo que estava acontecendo no vagão-restaurante. É tirado de lá por Katrina, logo Chloe os seguem e depois de um breve dialogo voltam para a cabine de origem deles.
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Expresso de Hogwarts Empty Re: Expresso de Hogwarts

Mensagem por Katrina Collin Ter Set 04, 2012 1:52 pm

É claro que “atribulado” é uma palavra, não me obrigue a procurar no dicionário Henri! – Falou brincando enquanto voltavam para a cabine. Os quatro se jogaram nos bancos confortáveis do Expresso, naquele momento todo o cansaço da viagem os fisgou sem demora. Sim, os quatro porque Chloe tratava Docinho como gente logo, não considerá-lo como igual seria uma afronta ao gato.

A lufana fixou o olhar na pequena fonte de luz do teto da cabine até que “bolinhas” aparecessem diante dos seus olhos, lembrou-se de quando tinha nove anos de idade e acreditava piamente que aquela ilusão de ótica fosse realmente um conjunto de fadas fujonas e ligeiras que num piscar de olhos se escondiam atrás da orelha de alguém. Seu sonho infantil durou até o dia que precisou ajudar o Sr Collin a exterminar algumas fadas mordentes do porão. Uma delas mordeu o seu nariz e lhe mostrou a língua, Katty jurou para si mesma que dá próxima vez arremessaria um sapato nas fuças daquela encrenqueira, mas não o fez. Era do tipo que não guardava rancor.

Ainda absorta naquelas nem tão velhas lembranças, sentiu os braços do Henri envolvendo-a. Foi automático. Sentiu o cheiro de erva cidreira, misturado com terra e orvalho. Era o aroma que lembrava Le Blanc, talvez pelos dias de sol gastos no gramado de Beaux entre brincadeiras de pique esconde e adivinhações com Cérise e Mabelle. O som das gargalhadas... Era como se aqueles dias fizessem parte de um verão há muito tempo esquecido, quando houve um pequeno choque de realidade, ”Estava com saudades.”

Automaticamente deu um pulo para a direita e agarrou a alça da mochila que estava acomodada no bagageiro. Ela também estava com saudades, muitas saudades. Como se já não houvesse mais espaço no seu coração para guardar qualquer pessoa. Era apenas uma menina magrela e comprida, com joelhos ralados e desengonçada, não precisava saber dessas coisas de sentimento, mas sabia, e algo dentro dela, talvez chamado “insegurança” dizia que aquelas saudades não eram dela e sim de outros tempos.

Tirou a touca de crochê que servia para disfarçar os cabelos esvoaçantes e jogou no fundo da grande mochila velha de guerra. Lembrou-se do livro que havia acabado de adquirir na livraria, dentro da sacola plástica ainda havia um cupom fiscal que amassou e guardou no bolsinho. Sacudiu a cabeleira e finalmente pode ficar sossegada, sem disfarces ou artifícios malucos.

Não demorou muito para notar que Chloe e Docinho já estavam cochilando no banco da frente, o grande gato amarelo ronronava em cima da barriga da dona. Até parecia uma criatura inofensiva e um pouco mansa. -Eu também estava com saudades, lembra-se daquele baile? Foi muito bonito, infelizmente em Hoggy não há muitas festas bonitas, na verdade ás vezes até parece meio triste, quando se sentir desse jeito, me avise, audhfuhaiushdf são para essas coisas... – Alguém ressonou alto bem no meio da frase, era impossível saber se foi Docinho ou Chloe que naquela altura já estavam embolados. Talvez o menino monegasco nunca saberia para que audhfuhaiushdf serve!

Resumo: Nada de mais, Katrina, Henri, Chloe e Docinho chegam a cabine lá do início e começam a conversar. Ninguém morreu, nem reinventou a roda, muito menos conseguiram decifrar se atribulado é realmente uma palavra. Para quem se interessar possa, sim, é.


Última edição por Katrina Collin em Ter Set 04, 2012 6:04 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : corrigindo as escorregadas, sorry)
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Expresso de Hogwarts Empty Re: Expresso de Hogwarts

Mensagem por Henri Le Blanc Qua Set 05, 2012 9:25 pm

Ah, os bailes de Beauxbatons. Não era lá a primeira coisa que Henri ia sentir saudades com a transferência, mas tinha que admitir o quão bem feitos eles eram. Com certeza eram divertidos. E tudo com Katrina ao lado ficava lindo, nem que a decoração fosse feita de papelão.

Sentiria falta de Beauxbatons, de tudo o que deixou para trás para viver aquela paixão. Seu pai, seus irmãos, amigos, professores... Por outro lado, pensava que Katrina valia a pena o esforço. Estava feliz por estar ali naquele trem. Seu coração bombeava mais forte quando a brisa da janela aberta levantava o cheiro doce dos cabelos dançantes de Katrina no ar. Ele tinha certeza que se o amor tivesse um cheiro, seria aquele que a garota exalava por onde andava.

Os bailes de Hogwarts não poderiam ser tão horríveis em tão boa companhia. Henri não era de fazer amigos tão facilmente, mas por causa de Katrina tinha conhecido em pouco tempo de viagem aqueles que iriam participar muito da vida do monegasco na nova Escola. Eram divertidos, polêmicos, espontâneos e não deixariam Henri ter nem sequer um momento para se achar triste pelos corredores de pedra fria do castelo. Um bom ano estava por vir e tinha tudo para dar certo.

Chloe e Docinho tinham aceitado a ideia do cochilo e dormiam na frente de Katrina e Henri. Era aquele o momento mais propicio para Henri falar o que realmente estava fazendo ali? Deveria ser, assim tinha chances de já entrar em Hogwarts em um inicio de relacionamento com a futura mãe de seus filhos, se Merlin quisesse. Olhou para ela ao seu lado e se ajeitou no banco para poder ficar de frente com a meio-veela.

- Katrina, tem uma coisa que quero lhe falar...

Apesar de o garoto estar um tanto decidido um ruído proveniente do banco da frente atrapalhou o momento. Com o canto dos olhos, Henri viu Chloe se mexer bruscamente. Só podia estar acordando. Considerou aquilo como sinal e levantou-se rapidamente, provocando até uma leve tontura, precisando projetar o braço para a parede da cabine para assegurar que não iria cair com o embalo do trem.

- Preciso ir ao banheiro... Quer que eu lhe compre um doce no meio do caminho?

Resumo escreveu:Henri decide contar logo para Katrina o motivo pelo qual está em Hogwarts, porém um barulho no banco oposto o deixa amedrontado e acaba adiando.
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Mensagem por Chloe Hertsgaard Qui Set 06, 2012 4:03 pm

Anteriormente Chloe havia confrontado a garota que havia lhe jogado no lixo. Ou melhor, jogado o lixo nela. Porque ela não era do tipo que se jogava fora, no lixo, não mesmo. Tinha potencial e sabia reconhecê-lo. Algum dia serviria para alguma coisa grande, algum feito histórico, ou simplesmente para ser dona de algum pub irlandês. Enfim, tinha ido falar com a loira sem classe, mas o que ganhara fora só uma cara feia e palavras ásperas e venenosas. Vê se pode aquela lá falar para Chloe engolir o perdão que esta havia lhe dado e morrer engasgada? Quanto ultraje!

E eis que não mais que de repente surge a heroína de Chloe Fae e diz umas boas verdades para aquela loira. E depois ainda tem a brilhante ideia de jogar uma cerveja amanteigada na magrela. Se não fosse por causa de um rapaz moreno, alto, bonito e sensual que congelou a cerveja amanteigada no ar, havia acertado em cheio na garota. Porque justo naquele momento ele tinha que aparecer? Só para estragar a diversão. E ainda tomou um gole da cerveja, todo despreocupado. Chloe assistia tudo aquilo com a boca aberta, incrédula. Não escutou o que a loira dizia para ela, só queria sair dali o quanto antes. Estava ficando chato por ali. E logo depois a banda de Hogwarts começou a tocar. Aí sim a sonserina ficou mais irritada. Todo aquele barulho e garotas histéricas a irritavam.

Seguiu Katrina e Henri para fora do Vagão Restaurante, com Docinho como sempre em seus braços. Não via a hora de jogar o gato pro lado e poder descansar. Quem mandava criar um gato tão mimado e preguiçoso? E agressivo, caso Chloe não concordasse em carregá-lo. As palavras de Henri sobre a invejosa agradaram a sonserina, que desfez a sua visão de que ele era um magrelinho loiro sem conteúdo e só mais um riquinho metidinho filhinho de papai. Ou talvez fosse mesmo, só que ficava subentendido. O caso é que voltaram ao vagão de início da aventura e assim Chloe pode se largar na poltrona e soltar os braços. Docinho de folgado que era continuou ali, no colo da dona. Claro, não era bobo de trocar um colo quentinho e macio por uma poltrona velha, suja e dura.

Logo Chloe caía nos braços de Morfeu. Estava bem cansada para uma menina de treze anos. Mas também, depois de tudo que passou nada melhor que repor as energias. Não se importava com Henri e Katrina a olhando, até porque não veria eles a olhando mesmo, há. Algumas vezes dava uma mexida na poltrona. Em seus sonhos era princesa no reino dos doces encantados. Comia quantos quisesse e ainda tinha mais e mais. Mais espaço para caber no estômago, e mais doces para comer. Ah sim, aquilo era vida boa.

No entanto alguém fez questão de tirá-la da vida boa. Alguém chamado Docinho. Certamente o gato sonhava com algum frango, por isso resolveu cravar as unhas na perna da garota. Chloe acordou na hora e disse um ‘Outch!’ sem que saísse som de sua boca. Sacudiu a cabeça e jogou Docinho pro lado. Ele que cravasse as unhas em outra gata. Viu Henri de pé perguntando se Katrina queria que ele lhe comprasse algum doce. O que fez Chloe se lembrar do sonho imediatamente. Sentiu o estômago pedindo por doce. De enxerida que era, nem esperou Katrina responder, foi logo se adiantando:

- Doces! Eu quero doce. Pode comprar pra mim... Uma daquelas varinhas de alcaçuz sabe? São minhas preferidas. – dizia a Henri e depois voltava o olhar para a janela do Expresso. – Tente não demorar, tenho fome de doce. E com fome de doce, fico louca. – ou melhor, mais louca do que já era.

Le Resumo: Chloe dormiu e sonhou com um mundo de doces encantados. Acordou com Docinho cravando as garras em sua perna. Assim, aproveitou a deixa e pediu que Henri lhe comprasse doces, já que se oferecera.
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Mensagem por Katrina Collin Sáb Set 08, 2012 10:34 am

-Doce? – Como toda criança, era chegada a uma guloseima. – Eu quero um daqueles tubes azedinhos tenho algumas moedas perdidas por aqui, espera... – Sacou alguns trocados da grande mochila e entregou para o menino. – Chega de guloseimas por hoje depois dessa! Acho que exageramos.

Voltou-se para a leitura, na verdade ainda nem havia conseguido abrir o livro de sonetos, era muita informação para um período de tempo tão curto. Enquanto Henri deixava a cabine, trancou a porta e fechou as frestas, precisava colocar o seu uniforme e esperava que Chloe fizesse o mesmo, por sorte, Mamãe Collin havia embrulhado suas vestes com muito cuidado, praticamente num vácuo para que não amarrotassem.

Virou-se de costas porque mesmo sabendo que a sonserina não ficaria bisbilhotando além do mais, cedo ou mais tarde todas as meninas ficariam sabendo que Katrina Collin já usava sutiã igual ao das meninas mais velhas apesar da meia veela usar uma regata por cima para “apertar” e tentar camuflar qualquer volume. Como era ruim estudar tão longe de casa, no castelo os elfos não deixavam o seu uniforme com cheirinho de lavanda, muito menos as meias enroladas como se fossem bolinhas.

A parte mais chata era sempre a gravata, não sabia o motivo pelo qual as meninas também precisavam ostentar aquele acessório sufocante, a menina sentia que era tão opressor aquele nó raspando na garganta, finalmente ficou pronta e pelo reflexo na janela viu a sua figura e não gostou. As cores de Hogwarts não eram alegres, com exceção é claro do amarelo Lufa-lufa, mas aquele cinza com a capa preta por cima, parecia uma mortalha, por sorte até hoje ninguém havia implicado com os seus AllStars coloridos.

Penteou os cabelos revoltos para trás, mas os cachinhos continuavam pulando ora aqui, ora ali e deixou como estava. Le Blanc ainda não havia voltado com os doces, do contrário já teria batido na porta, como ainda estava lenta demorou a processar a conversa, agora ali, apenas com Chloe e Docinho – Katty tinha quase certeza que o gato opinaria, não em palavras, mas como seu ronronado preguiçoso – que o monegasco estava agindo de forma estranha.

– Chloe pode ser impressão minha, mas parecia que Henri estava prestes a me falar algo, você percebeu? Ahhhh deve ser apenas impressão, com certeza ele está indisposto, mas não sei por que achei que era algo realmente importante.

Resumo: Henri foi comprar doces e Chloe e Katrina conversam um pouco enquanto a meio veela se arruma para chegar ao castelo. Acredito que este seja o último post antes de chegar ao castelo, a finalização fica por conta do Lucas e da Fran!
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Mensagem por Henri Le Blanc Sáb Set 08, 2012 9:39 pm

Henri pegou as moedas da mão de Katrina e saiu da cabine em direção, primeiramente, ao banheiro, aproveitando para vestir seu uniforme por lá. Já que tinha mentido, era melhor seguir as coordenadas que dera. Sabia o quanto Katrina era inteligente, se ela resolvesse investigar e não o visse a caminho do banheiro seria um tanto constrangedor tentar explicar. Provavelmente teria de falar o que já queria ter dito e com uma grande chance de ser na frente de Chloe mesmo.

Saindo do banheiro (Obviamente com a mão lavada. O garoto é francês/monegasco, mas é limpinho.) percorreu os corredores de alguns vagões tentando encontrar a mulher do carrinho dos doces. Encontrou-a atendendo um casal de lufanos e pediu os doces requeridos pelas garotas e um sapo de chocolate para ele. Entregou suas próprias moedas e caminhou a passos largos para sua cabine.

Encontrou as garotas já vestidas na cabine, abriu a porta cuidadosamente para não provocar uma nova fuga de Docinho e logo que entrou viu Napoleão voando em círculos próximo a janela. Derrubou os doces na mesa e abriu o vidro deixando a coruja pousar segura na sua gaiola, permitindo que o corvinalense fechasse a portinhola. Entregou os tubes na mão de Katrina enquanto jogava a varinha de alcaçuz para Chloe no banco oposto.

- Desculpa pela demora, não estava encontrando a mulher dos doces. Aqui está seu troco. – despejou a mesma quantidade de moedas entregues anteriormente na mão da lufana. – Aproveitem seus doces.

Sorriu abrindo a caixa do sapo de chocolate em cima da mesa. Era divertido tentar pegá-lo antes de ele dar seu salto tentando fugir, mas quase nunca ele conseguia. Agora só estava pensando em não deixar o sapo pular para o chão ou direto para a boca de Docinho, protegendo a caixa nessas direções com as mãos. O sapo pulou no cabelo do garoto que logo o pegou, começando seu ritual de comer sapos de chocolate: cabeça, membros e depois o corpo.

O garoto ajeitou-se no banco e fechou os olhos. Estava alimentado e despreocupado por ter Napoleão seguro novamente. A única coisa que ainda não tinha era Katrina... Mas isso ele podia resolver depois que descansasse um pouco.

Resumo escreveu:Vestiu o uniforme no banheiro, procurou pela mulher dos doces, comprando o que lhe fora pedido e voltou para a cabine onde encontrou as garotas já devidamente vestidas. Napoleão pediu entrada pela janela e Henri, após comer seu sapinho, aconchegou-se no banco e cochilou.
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Expresso de Hogwarts Empty Re: Expresso de Hogwarts

Mensagem por Chloe Hertsgaard Seg Set 10, 2012 9:28 am

Continuava olhando a janela quando Henri saiu da cabine, deixando Katrina, Docinho e ela ali. Tinha tanta coisa para contar à loira. Mal sabia por onde começar. Aventuras imaginárias de suas férias chatas e desanimadas. Mas quem precisava saber a verdade? E também, ninguém poderia desmenti-la mesmo... Já pensava em qual poderia contar. Havia treinado diferentes histórias em sua casa. Tinha de terror, comédia, drama, aventura, todo tipo. Sua língua já coçava para começar a despejar mentirinhas.

Mas antes era preciso trocar de roupa, vestir o uniforme de Hogwarts, como de costume. A sonserina se adiantou e preocupou em se arrumar enquanto Katrina fazia o mesmo. Depois conferiu os cabelos que estavam soltos e um pouco bagunçados e por fim estava pronta. Voltou a sentar na poltrona e suspirou. Estava cansada daquele dia, só queria comer e depois dormir na cama macia do Dormitório da Sonserina. Chloe se preparou para contar suas histórias. No entanto, Katrina fora mais rápida e iniciava um assunto, que não interessava muito para a garota.

- Chloe pode ser impressão minha, mas parecia que Henri estava prestes a me falar algo, você percebeu? Ahhhh deve ser apenas impressão, com certeza ele está indisposto, mas não sei por que achei que era algo realmente importante.

- Hm, estava é? Não sei, acho que dormi nessa parte. Mas se você acha, então deve ser. Aposto que ele queria te contar que esta namorando alguém, ou gostando. Vocês são amigos né? Deve ser só isso, nada de mais. – deu de ombros.

Katrina calou-se, certamente perdida em seus pensamentos e Chloe voltou a olhar para a janela, enquanto batia o pé impaciente no chão. Queria seu doce logo. Um pouco depois Henri voltava com os doces da garota e falando que não encontrava a mulher dos doces. A sonserina pegou o doce que ele lhe havia jogado e logo se deliciava com o sabor. Assim, permaneceram em silêncio durante o resto da viagem. Vez ou outra trocavam poucas palavras entre si. Agora já não devia faltar tanto mais para finalmente chegarem a Hogwarts.

Spoiler:

Le Resumo: Chloe conversa um pouco com Katrina e depois saboreia seu doce trazido por Henri. Assim, esperam à chegada em Hogwarts. Só isso, mais nada.
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