Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.


Sequestro.

2 participantes

Ir para baixo

Sequestro. Empty Sequestro.

Mensagem por Anne Standfort Dom Dez 09, 2012 10:21 pm

RP fechada.
Dia das bruxas.
Lou e Kim.
Fantasia: http://www.hotfrog.com.br/companies/Aluguel-de-Fantasias-L-Atelier/images/0000238/Aluguel-de-Fantasias-L-Atelier_33244_image.jpg] Clique aqui.


Uma caixa.

Em sua cama.
Uma...
Caixa.
...
Endereçada a ela.
...
Na sua...
Maldita cama.

E assim as ideias começaram a fazer sentido. Ou tentaram pelo menos. Naquela noite, um dia antes dos festejos. Quando chegou ao dormitório lufano, e viu aquela caixa grande demais para caber um par de sapatos, ou até mesmo para couber dez pares de sapato, se assustou. O laço era amarelo e preto, e a caixa toda negra. Perguntou a Morgan e Rebecca do por que aquela coisa estar ali, e nenhuma das duas sabia ao certo, só que um elfo entregador o despejou ali, e sumiu assim que assinaram o recibo.

Havia uma maldita caixa em sua cama. Sem remetente.
E com lacinho.

Seus olhos embora habituados com aquela expressão, se anuviou, transformando numa carranca seu belo rosto de quinze anos. Suspirou. Ignorando os risinhos das colegas de quarto lufanas ela foi até a caixa e puxou o laço. Um pó rosa subiu pelo quarto assim que a tampa pulou, perfumando o ambiente com seu perfume. Aquele perfume que a perturbava tanto, que fazia seus joelhos fraquejar e o coração palpitar.

Fazendo-a descobrir imediatamente o remetente daquela... coisa.
Um único bilhetinho brilhava, com letras em tinta verde esmeralda, sobre papel seda preto.

“Oferta de paz.
K.”

- Merda.

Não tocou no papel de seda, em vez disso, fechou o embrulho, colocou-o embaixo da cama, e dormiu. Sentindo na ponta dos dedos o perfume dela, e ouvindo seu sussurro rouco no ouvido. Naquela noite não faltou estrume para adubar as estufas, já que a única palavra que escapava dos lábios sonolentos de AnneLou era ‘merda’.

Passou o dia no quarto, encarando de soslaio o embrulho que parecia um gato arranhando sua batata da perna sempre que quisesse atenção. Até tentava esquecer, fazendo todos os deveres que os professores passaram, mas nada deixava de irritar sua pessoa como aquele embrulho.

- Merda.

Acabou tudo la pelas seis, e pensou em ir até o salão principal para uma boquinha, mas resolveu que não, preferia ir até a cozinha que ganhava mais. Saiu do dormitório e quando ia passar pelo túnel que ligava o salao até a saída, uma lufana ria ao entrar.

- Heei, cuidado com os gangsters.
- O que?
- Gangsters!

E ia rindo até o salão comunal, deixando a lufana intrigada. Saiu pela porta da lufa, vendo a tropa de gangsters parados em formação, lançando a ela olhares indecentes. Passou direto até a cozinha, onde pegou alguma coisa para comer, e foi voltando para o salao comunal, até ser parada por um dos rapazes.

- Sim...? – Dizia ela, que odiava contato físico, tentando tirar o braço do dele e sentindo outro, segurando o outro braço. Foi quando ouve um feitiço de silenciar, e um saco na cabeça, que a coisa começou a ficar tensa. Ela não conseguia falar, gritar, e a garganta ardia a cada palavra gritada em silencio. Tentou chutar, esmurrar e cabecear, mas logo a petrificaram.

Vocês sabiam que esse é o único feitiço que pode matar licitamente? Quase como um cigarro, petrificar por dias, e bum, já era. Pois é, e ela começou a entrar em pânico, quando a jogaram no chão, e des-petrificaram, sentiu tanto alivio que nem notou que estava no banheiro das meninas, do quarto andar.

- HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA MENINIIIIIIIINHA. – Um fantasma bastante conhecido se fez presente sentando-se na beiradinha da banheira e sorrindo. – Eu nunca pude ir numa festa assim, sabia? Nem nunca me sequestraram... POR QUE NUNCA ME SEQUESTRARAM? – O tom de voz dela era bem enérgico no fim da frase, pulando contra Lou e assustando-a.

Encontrou a caixa que estava embaixo de sua cama na hora errada, já que foi nela que tropeçou e caiu.

- Hei, xô. – Disse uma voz conhecida, expulsando a fantasma que saiu pelo ralo. – Vem, cuidado. Eu disse que você não ia ser problema nenhum, mas insistiram. E ai, como vai? – Alicia Pudmore, sétimo ano. Seu traje era de gangster e tinha fala fácil. Os cabelos extremamente cacheados e ruivos, pulavam do chapéu panamá. Arregaçava as mangas do terno preto assim que ajudou Lou a se erguer. Já comentei que a camisa esmeralda contrastava com tudo? Pois é.

- Por que...?
- Ah, você é das que conversam.
- O que?
- Assim, me contrataram para te arrumar, não vai doer... talvez a sua sobrancelha doa por dias, e a sua virilha... mas é um tratamento completo que me pediram e... – Ela puxou uma bolsa e tirou um quite de depilaão.
- VIRILHA? SAIA DE PERTO DE MIM!
- Calma garota, calma, eu to brincando. – Ela ria muito alto, vendo a expressão de medo de Lou. – Nossa, olhe no espelho, por que você precisa ver sua cara!
A morena respirava fundo, risinhos vinha do boxe onde a murta entrou teatralmente, e da ruiva sua depiladora masoquista fake.

- Certo, te contrataram para me emperiquitar. Certo, até ai eu entendi. Mas por que?
- Informação sigilosa.
- Por que?
- Já jogou vídeo game? Uma fase de cada vez, gata.

Lou virou os olhos, fazendo a caranca familiar, enquanto Alicia amarrava uma cinta de utilidades. Dai quando se viu pronta, montando com a varinha uma mesa/cadeira, Alicia empurrou Lou para a cadeira e esfregou as mãos.

- Ok, vamos do jeito fácil, ou difícil?
- De nenhum?
- NHEEEEEEEEEEEEE, resposta errada. – Puxou a pinça, imobilizando a lufana e começando a atacar sua sobrancelha direita. Quando terminou a seção tortura, foi do outro lado e enquanto Louise reclamava, ela cantava.

Depois atacou suas pernas, debaixo dos braços, e quando ela ia para a virilha, riu escandalosamente novamente. Tirou outros pelos alheios, e mandou Louise para a banheira perfumada.

- E ai, do jeito fácil ou difícil? – Pediu a ruiva, com seus olhos verdes faiscando. Louise não se fez de durona dessa vez, pulou na banheira e até gostou de tomar banho. Ao sair, enrolou-se na toalha e Alicia fez uma escova, envolveu-a num perfume seu, mostrou as roupas e sapatos, e sem nem mais um pio, deixou-a um minuto sozinha para por as roupas.

Quando terminou, pediu a alicia um favor para fechar o vestido de franjinhas, jogou o negocio de penas pelos ombros, deixou os cabelos pretos soltos em leves cascatas, com uma tirinha de couro trançado na cabeça, e algumas penas e pedras ali também.

Jogou um colar longo de perolas no pescoço, na cinta-liga depositou a varinha, e assim que se viu no espelho, até que gostou bastante do resultado.

- Certo, leve-me ao seu líder.

Alicia sorriu, seus olhos verdes cintilaram e pegou o braço dela como um cavalheiro faria, encaminhando a moça ate as masmorras. Quando olhou no relógio, estava levemente atrasada para as festividades em hogsmead.

[off:] Desculpe a falta de codigos, prometo colocar assim que tiver tempo.
Passo a bola pra lou fofa antes de cair matando na festchenha <3

Resumo: Anne Louise encontra uma caixa em cima da cama, e descobre q eh de Kim. O que não sabia era que uma colega de hogwarts ia sequestra-la, depila-la e achar graça do fato de ser dolorido. coagida a cooperar, Lou é levada a Kim, nas masmorras. [/off]
Anne Standfort
Anne Standfort
Aluna

Série 5º Ano

Espanha
Age : 26
Nascido Trouxa

Cor : (corannelouise)

Ir para o topo Ir para baixo

Sequestro. Empty Re: Sequestro.

Mensagem por Kim Blayr Dom Dez 09, 2012 10:29 pm

A sala cheirava a umidade.

Do teto pendiam seis lâmpadas de luz fraca, que afugentavam as sombras sem muita força e por isso a penumbra recobria parcialmente seu rosto. Tinha um charuto entre os dedos e expelia a fumaça em lentas aspirais, que criavam esculturas antes de se desfazerem no ar.
Um chapéu panamá recaia sobre seus olhos de modo que viu apenas as pernas e os passos trôpegos da mulher.

- Senhorita Stantfort. É um prazer. – a cadeira soltou um gemido quando se ergueu e ajeitou o paletó de muitos botões. Era um modelo preto, anos 30, com pequenas riscas brancas verticais. Contornou a mesa de carvalho pesado e tomou a mão delicada na sua, beijando-a. – fico feliz que tenha decidido me visitar.

- Tenha decidido? - Repetiu ela irritada. - Não acredito que recrutou lufanos para me pegar, não acredito mesmo.

- Recrutar? não,eles vieram por amor. - deixou escapar um sorriso fácil e largo - ao dinheiro. A vida é assim, uns amam o dinheiro, outros poder. Já eu, meu bem, tenho olhos unicamente voltados para você.

- Então, proposta de paz, e você me sequestra, até as masmoras? Vai me estrupar agora? Ou.. AIMEUDEUS, O QUE É AQUILO? – seu dedo apontava para o canto da sala, onde, por entre as sombras, sobressaia-se uma cabeça de cavalo.

- AH,! Iremos fazer uma pequena encenação de equus, de modo que pode ir tirando a roupa.NÃO. - Gritou ela, e ouve outro grito quando a cabeça de cavalo se moveu.

- Eu disse que ela não ia saber, nunca viu poderoso chefão na vida. - Disse o cavalo, rindo abafado por causa da cabeça. O lençol branco tremulava conforme ele andava, e dava para notar o sangue gotejando. - Deu um trabalhao fazer, minha sorte é que tinha algumas coisinhas no meu malão do dia das bruxas passado.

- Ah, Corday. Você não sabe brincar. – retorquiu e retirou o chapéu panamá, pousando-o sobre a mesa. – Marcus, Denis e Alícia. Se nos dão licença. Nos encontramos na festa. E, Alícia.... – Kim tmbou a cabeça, num cumprimento cordial – deslumbrante. Bem, vocês dois, voltando aos negócios. Gostou do vestido, Stantfort?

- Depois de me convencerem a ir, é meio dificil recusar o presente. Alicia foi bem convincente. - Rebolou vendo as franjas saltar. - E até que voce tem bom gosto. Mas o Doug... Não chegue perto de mim com essa coisa. - Ela deu um passo para o lado, sentindo algo gosmento tocar sua perna pela meia calça.

- É, eu que o diga! Ela pode ser bem convincente quando quer. – um sorrisinho falso mascarou seu rosto e sumiu. – prontos?
- Sim, vamos – Kim tomou-lhe o braço desapareceram pelas masmorras.
*
Pequeno trecho em primeira pessoa.
Alícia poderia ser bem convincente, ela dissera. E eu sabia, claro. A mulher parecia saída das profundezas do inferno, aquela Alícia. A primeira vez que precisei de sua ajuda, achei que ia morrer.
Não morri.
Em compensação, tenho sobressaltos com a simples menção de Alícia e Pinça na mesma frase. Calafrios, calafrios. Conheço a Alícia desde quando não me lembro. O que eu nunca esqueci foi a primeira vez que ela descobriu aquele instrumento trouxa, a pinça. Eu tinha dez anos e como de costume ,nossos pais foram tomar um chá e ela se chegou, sorridente, deslumbrada, eufórica, parecia até que tinha comido merda de passarinho merda, não apenas visto um. Foi logo dizendo “preciso te mostrar” e eu “mostre, mostre” porque naquela época, e eu deveria ter desconfiado há mais tempo, eu possuía uma louca paixonite infantil naqueles cabelos ruivos e diria “Mostre, mostre” até se ela quisesse me mostrar o fiofó do babuíno.
Acho que foi nesse dia que a paixão passou. Não era tão forte assim e não resistiria ao uso constante daquela pinça, nosso namoro não resistiria, não. Desmanchei todos os sonhos, embalei logo a Alícia e a chutei fora do meu coração.
Alícia me pediu que deitasse. Estávamos no quarto, sozinhas, e ela trancara a porta. Deitei, a cabeça no colo dela, aquela visão, que visão, que garota linda, eu pensava, que garota linda, estou apaixonada! Apaixonada! E ela me sorriu, dentes perfeitos, brancos, sorriso largo, uma doçura, um encanto. Desceu a mão, esticar minha testa e puxou o primeiro pelo.
Gritei.
Ela me olhou assustada – o que houve? – e eu tinha raiva até daquela voz dela, esganiçada. E sorriu com uma desculpa qualquer de “você vai se acostumar”. Tentei empurrá-la, ela me segurou, dei um tapa na sua cara, me levantei, corri para a porta e era por isso que ela tinha trancado a porta! Sacudi, chutei e de repente meu corpo endureceu e cai.
Ela tinha me lançado um feitiço. Um feitiço. Onde aprendera aquilo?
Pelo canto do olho, a vi se aproximar e meu coração perdeu o compasso. A pinça reluziu. Nem gritar eu podia. Apenas pensava: maldita! Maldita!
Foi por isso que, no verão seguinte a convidei para um final de semana na casa de campo. Enquanto ela dormia, amarrei suas mãos e pés e tampei sua boca.
E arranquei toda a sobrancelha dela com pinça.
Nunca mais tivemos problemas.


OFF Sim, eu tambem coloco a coloração depois. OFF
RESUMO:
Kim planeja minuciosamente sua oferta de paz para Lou e isso incluiu um encontro inesperado
Kim Blayr
Kim Blayr
Aluna

Série 5º Ano

Inglaterra
Sangue Puro

Cor : #548b54

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos