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Mensagem por Adele Bernard Sáb Set 08, 2012 6:10 pm

Status: RP aberta
Data: 01 de setembro - após o banquete de boas vindas
Local: Ponte Coberta
Participantes: Adele Bernard e Louise Saunière. Caso você queira participar, basta postar! ;]
Importante: Essa RP é quase paralela ao que se passará no banquete. Ela se passa no final do banquete. Como não sei a hora exata que irá terminar o banquete para calcular um horário exato para essa RP, fica registrado que está acontecendo aproximadamente três minutos após o término da comilança, levando em conta que o banquete desse ano terá o mesmo cronograma dos da saga: anúncios, avisos, textos de moral e jantar! Mais detalhes sobre como Adele veio parar em Hogwarts serão postadas em breve.

Resumindo...:


Era tarde, o banquete de boas vindas deveria estar prestes a terminar no aquecido Salão Principal. Ela poderia ter seguido os demais professores até o grande salão e poderia até mesmo ter arrumado um cantinho ao fundo do salão, atrás dos professores – era óbvio que Adele não conseguiria um lugar à mesa principal, mas estava contente com sua atual posição em Hogwarts -, mas havia assuntos mais importantes a tratar e precisaria enviar aquela coruja ainda essa noite.

Clarks, clarks, clarks.

O tempo estava frio, nuvens pesadas podiam ser vistas além das montanhas do horizonte e uma leve garoa insistia em brincar durante alguns instantes antes de sumir e reaparecer. O moletom branco fora puxado até os pulsos para melhor lhe aquecer e o cachecol dera mais duas voltas no pescoço. De dentro da bolsa de couro marrom retirara um par de luvas que agora aqueciam suas mãos, tremendo levemente. Porém, fora atravessando a ponte coberta que descobrira a escolha errada para o calçado apropriado para aquela noite. Os saltos repercutiam um som diferente, acentuado e grave sobre o assoalho de madeira da ponte. Podia ouvir a madeira gemendo quando passava uma lufada de vento.

Exatamente no meio da travessia o salto prendera-se em uma fenda pequenina de madeira podre, se desequilibrou e caiu ao chão. A dor cruciante que veio em seguida só serviu para lhe dar a certeza de que torcera muito bem o tornozelo. Adele apoiou-se na janela da ponte e conseguiu se levantar depois de muito esforço. Mancando, dera cerca de cinco passos até vacilar novamente e precisar da janela para apoio mais uma vez.

Clarks, clarks, clarks.

Foi quando ouviu a aproximação de alguém pela ponte, vindo pelo mesmo caminho que ela, às suas costas. Virou-se e desesperada por ajuda e orientação disse:

- Ah, Dieu merci! Cherry, por favor, pode me ajudar? Onde fica o corujal? Preciso enviar uma carta imediatamente, essa ponte velha não me ajuda e estou completamente perdida. Um quadro no terceiro andar me informou que eu deveria pegar a ponte, mas acho que esse castelo só tem essa ponte. A não ser que haja uma outra em algum outro lugar e eu... – Parou quando percebeu que estava diante uma garotinha loira, muito parecida com ela quando pequena. A visão da pequenina lhe trouxe lembranças esquecidas e por um breve momento perdera-se no passado. – Oh, pardon, cherry. Não quis ser indelicada. Você me lembrou uma garotinha que conheci há muitos anos. - E esboçou um sorriso gentil e meigo. Quem sabe não estava prestes a conseguir sua primeira amiga naquele castelo? Certo, ela tinha Jon, mas o relacionamento dos dois era mais complicado do que uma simples amizade e companheirismo e ela precisaria de uma ajuda feminina, afinal.
Adele Bernard
Adele Bernard
Hogsmead

França
Age : 38
Sangue Puro

Cor : #FF3366

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Mensagem por Louise Saunière Sáb Set 08, 2012 11:02 pm

Ó! Pobre Crow!

Era bobagem. Sabia, no fundo, que Crow tinha como se alimentar na floresta, mas gostava de pensar que as coisas gostosas de verdade, ficavam a cargo dela. Era por isso, que mantinha um ar preocupado, desde que seus pés tocaram o piso bonito do salão. Manteve um biquinho impaciente por quase todo o discurso de abertura – Ora! Tinham fome, já era tarde e Crow a esperava!

Comeu rapidamente, alguns bocadinhos e quase desesperou-se ao perceber como os bolinhos favoritos de seu amigo sumiram das travessas, na mesa rubra. Comiam como Leões! Teve até que depender da gentileza do pessoal da Corvinal, para conseguir mais alguns! Não de Gastón, é claro. Ainda o evitava, embora já começasse a fraquejar e até procurá-lo com os olhos.

- Não estou me sentindo muito bem, sabe? Acho que comi de mais, ou algo assim. – mentiu, descaradamente – Ó! Quanta gentileza! Não se preocupe, consigo chegar lá sozinha, sim? – completou, esquivando-se da atenção.

E foi assim, que a pequena Saunière pulou por sobre o banco, fingindo-se doente, sem nem ao menos comer um terço do que seu estomago pedia, carregando comida para um batalhão, escondido sob seu casaco cinzento de fuligem.

Contava que o banquete levasse ao menos uma hora, ainda. O que seria tempo suficiente, se tivesse a sorte de encontrar Crow pela orla. Fazia cálculos, enquanto seus pezinhos ágeis passavam um pelo outro, na ânsia de encontrar o amigo, sem revelar seu paradeiro.

Se não o encontrasse, amarraria aquela trouxa de comida em alguma árvore. Ai era só rezar para que ele encontrasse e soubesse quem a deixou. Não era a melhor forma, queria muito conversar com ele, mas dera-se conta de que não tinha a senha para entrar em casa, e voltar ao grande salão, perguntar, para então voltar ao caminho da floresta, não era uma opção.

Trincou o maxilar, tentando controlar o corpo tremulo. A ideia de guardar a comida no casaco não parecia tão inteligente, agora.

“Ó MEU DEUS! Uma mulher na ponte. Tem uma mulher na ponte. Pareça inocente.” foi o que pensou, antes de murmurar coisas como “Não estou fazendo nada errado, por favor não conte a Gastón!” e “Vou comer tudo isso sozinha, eu juro! É só pra mim e...sou gulosa.”, felizmente antes de enfim alcançar a moça e em volume tão baixo e desajeitado que mal pode ser percebido.

E pobrezinha! Não parecia estar num bom momento e precisava de ajuda. Olhou, então para o casaco cheio de comida e de novo para a moça. Moveu o ombro para cima e tornou a baixá-lo.

- Foi o quadro de uma moça bonita? Aquela adora enganar a gente, sabe? Uma vez me deu uma direção tão errada, que demorei um dia inteiro pra voltar e chutar sua moldura. – falou em frances, sem nem ao menos perceber. O sotaque da mulher, parecia puxar o idioma naturalmente – Ela é bonita e perigosa. Dizem por ai que mandou um aluno para um lugar tão longe, que ele nunca mais voltou. – comentou em ar de confidencia, como se fosse algo horripilante.

Quando se deu conta, estava colocando o casaco recheado para trás, numa atitude defensiva. Sentiu-se mal por isso, egoísta. Então com um ar arrependido, trouxe a blusa a frente.

- Te levo lá, tudo bem? Não estamos longe, e se a senhora não for do tipo que se cansa rápido, podemos manter um bom ritmo pelas escadas. Sou Louise Saunière, a propósito. A senhora já jantou? Se quiser, tenho bolinhos aqui.

Não podia deixá-la sozinha. Sabia o quão assustador poderia ser se perder no castelo a noite. Sem contar que a carta parecia urgente. E quanto a Crow, bem, daria um jeito. Nem que tivesse que fugir do dormitório depois, ou acampar na porta do quadro. Sorria docemente, com a certeza de que as coisas se ajeitariam, seja lá como fossem, como nos livros.
Louise Saunière
Louise Saunière
Aluna

Série 3º Ano

França
Age : 25
Sangue Puro

Cor : orchid

https://www.facebook.com/claudia.santos.9887?ref=tn_tnmn

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