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Mensagem por Gastón Saunière Dom Set 16, 2012 1:26 pm

Status: RP Fechada, mas quem quiser participar basta mandar uma PM. Só mantivemos fechada para evitar uma intromissão e cortar o nosso script, tá? (:
Data: 01 de setembro.
Período: Noite, pouco antes do início do banquete de boas vindas.
Local: Salão Principal, mesa da Corvinal.
Participantes: Gastón Saunière e Liesel Bennett.

Resumo: Gastón senta-se ao lad ode Liesel na mesa da Corvinal e começam um pequeno duelo de egos, recheado de comentários ácidos e irônicos.
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Hogwarts. Salão Principal. Não me recordo exatamente da hora dos acontecimentos que virão a seguir. Com tantas surpresas para um primeiro dia a hora em que me sentei à mesa azul era o último dos meus problemas. Primeiro havia Elena, que por mais que tenha sido o melhor daquele início, talvez seja o que mais me causaria problemas futuramente. Sim, porque afinal minha relação explosiva com Dawson não era nenhuma surpresa, sempre tivemos jorros de luz, gritos, xingamentos e algumas janelas espatifando-se quando nos encontrávamos. Parecia uma regra: se Dawson e eu nos encontrássemos em um corredor alguma janela sairia danificada. E acredite, não era proposital, as janelas simplesmente se sentiam livres para explodir!

Minha mais nova namorada poderia ser exatamente o que procurava – ou melhor dizendo, não procurava -, porém, como nem tudo são flores e como estamos falando de um romance, Elena e eu partilharíamos mais do que um sentimento bonito um pelo outro. Teríamos balaços entre nós. Isso realmente seria... diferente. Ela era capitã do time sonserino e pela lógica óbvia da vida a professora Laurence deveria eleger um novo capitão para o time visto que o último, bem, digamos que o último encontrava-se inutilizável após aquele jogo contra os cobras. E sinto dizer que Elena tinha lá sua parcela de culpa.

Havia Louise! Como poderia me esquecer da pequena Louise? Como pude deixar que a situação saísse tanto do controle naquele vagão? Tudo bem, era mais culpa de Dawson do que minha – mais uma vez -, mas sou um cavaleiro francês, não poderia deixar tudo escorrer por minhas mãos daquela forma novamente, pelo menos não na frente de Louise. Ela precisava de mim como irmão e protetor, eu não poderia mais macular minha imagem daquela forma. Então, sim, teríamos um longo ano pela frente.

Após todos aqueles acontecimentos em King’s Cross e no Expresso, sem contar na ridícula cena que devo ter encenado em Hogsmead me escondendo do professor Azazel, eu realmente acreditava que teria finalmente um pouco de paz. Que ingênuo eu fui.

- Ora, ora, ora. Veja só o que temos aqui. Devo pedir uma cadeira maior para você se sentar, Bennett? Ou me garante que não cairá deste banco assim como cai tão facilmente de uma vassoura? – O lugar ao lado de Liesel Bennett estava vago, mas rapidamente o ocupei. O Salão Principal estava enchendo aos poucos, alunos veteranos ocupando seus lugares nas quatro mesas. A mesa dos professores permanecia vazia.

- Até onde sei quem fica caindo da vassoura durante os treinos sempre é você, não eu.

Por alguma razão aquele tipo de alfinetada entre mim e Bennett sempre estava presente e o mais incrível ainda é que não havia lá uma inimizade entre nós, exatamente. Era mais um pequeno duelo de egos, nada que nos causasse dano. Estávamos somente amolando nossas facas.

- Você deve estar me confundindo com outra pessoa, com certeza. Deveria ter um pouco mais de respeito por seus superiores. Posso muito bem ser o próximo capitão do time e, sinceramente, não sei se sou paciente o suficiente para ensinar você a montar uma vassoura. Pode ser que tenhamos uma vaga de artilheiro esse ano. – Enquanto falava fazia uma busca rápida pela mesa vermelha a procura de Louise. Não havia visto ela desde o incidente no trem.

- Próximo capitão? Se for você estamos fadados a derrotas, ainda mais se tiver que aprender com você como me manter em cima da vassoura. Agora me diz uma coisa... como poderá ser o capitão se você fica evitando a professora Laurence, ahm? - Um sorrisinho vitorioso surgia no rosto da garota e instintivamente aquela ideia me alertou.

- Evitando a profes... O que você quer dizer com isso? – Tudo bem que sempre tive um pequeno desejo pelo poder, mas eu nunca havia realmente me posto em um lugar de liderança e a ideia de ser realmente o novo capitão da Corvinal ainda não havia sido completamente digerida.

- Ouvi dizer que a professora estava te procurando no trem e você estava evitando um pouco. O que foi? Sinto uma pitada de medo? – Bennett aproximou-se um pouco mais de mim, nitidamente ultrapassando nossa barreira imaginária.

- Evitando? Não seja patética, Bennett. É mentira, a professora Laurence não está me procurando e mesmo se estivesse acho que quem teria mais problemas com isso é você e não eu. Convenhamos, se eu fosse o novo capitão da Corvinal acho que teríamos uma vaga de artilheira esse ano, realmente estamos precisando de uma remodelagem. – Pisquei o olho.

O time corvino estava mesmo precisando de algumas alterações e eu já havia pensado nisso. A ideia de permanecer no posto de artilheiro e compartilhar minhas técnicas com Liesel Bennett sempre me fora um tanto quanto injusta. A garota tinha lá seus meios de jogar, não era assim tão ruim, mas convenhamos... ela não conseguiria se manter no time se o próximo capitão exigisse novos testes. Independente de quem seria o novo ou a nova capitã do time da Corvinal eu já estava decidido a não me manter ao lado de Bennett naquele ano de jogos, por isso mesmo mais tarde, naquela mesma noite, fui procurar o garoto Dravim.
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Tudo previamente combinado.
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Mensagem por Liesel Bennett Dom Set 16, 2012 6:50 pm

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01/09/2012 / Sábado / Salão Principal - Mesa da Corvinal

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Mais um ano estava iniciando e várias coisas passavam pela cabeça da Corvinal, coisas que a deixavam confusa como se um turbilhão ficasse sempre movimentando tudo a ponto de enlouquecê-la. Ao mesmo tempo que tinha aquela sensação de que tudo estivesse novamente em seu lugar em Hogwarts, ainda assim sentia que as coisas todas mudariam e de uma forma bem drástica. Talvez até mais drástica do que gostaria, mas estava disposta a correr os riscos. Hora de bancar a corredora de riscos oficiais da casa de Rowena!

A viagem para Hogwarts tinha sido até meio solitária, já que suas "amigas" estavam mais preocupadas em ficarem sassaricando de um lado para o outro querendo saber das fofocas das férias. Engraçado que as pessoas tem uma imagem errônea dos corvinais como se fossem aliens que não pudessem agir como adolescentes "normais", mas a verdade é que elas acabavam sendo mais fúteis do que muitos pensavam, por sinal, as meninas da Corvinal até demonstravam que eram bem chatinhas e, na opinião de Lis, algumas eram bem mais pra frente que a maioria das outras meninas da escola somente pra bancarem as descoladas. Mas isso não vem ao caso, pelo menos não agora.

Quando chegou a Hogwarts como era de praxe partiu diretamente para o Salão Principal onde teria o banquete de abertura do ano. Apesar de querer botar o papo em dia estava muito focada em seus próprios pensamentos para prestar atenção no que acontecia ao seu redor, portanto preferiu sentar-se em uma parte mais vazia da mesa até para não acabar torrando a paciência de alguém com o jeito que estava desligada, pois sempre que divagava assim acabava perdendo facilmente a conversa com qualquer um. Bom, estava curtindo seu momento de paz quando aquele... ser surgiu. Gastón Saunière. O francês mais chato do planeta. Não, do universo. Não, das galáxias. Sério, tinha um problema com ele. Não chegava a ser ódio ou algo assim, mas ele a tirava do sério, isso era fato! E como de praxe iniciava-se a discussão...

- Ora, ora, ora. Veja só o que temos aqui. Devo pedir uma cadeira maior para você se sentar, Bennett? Ou me garante que não cairá deste banco assim como cai tão facilmente de uma vassoura?

- Até onde sei quem fica caindo da vassoura durante os treinos sempre é você, não eu. - Cruzava as pernas enquanto lançava um olhar meio reprovador ao rapaz.

Tinham uma rixa forte e aquilo se extenderia. Se extenderia MESMO, até que provavelmente alguém se cansasse, o que era normalmente ela. Sabe aquela coisa do santo não bater? Então, é bem nesse modelo! Toda vez que se encontravam saía faíscas! Por alguma razão ele tinha alguma espécie de fetiche em chateá-la e conseguia despertar nela o desejo de debater e devolver à altura. Bom, isso pode atér ser visto como um ponto positivo da parte dele se levarmos em consideração que Lis é sempre controlada, amável, gentil e... O QUE ELE TÁ MESMO FALANDO DE COLOCAR ELA FORA DO TIME SE FOR CAPITÃO? Agora ele jogou baixo e o pau vai comer!

- Remodelagem? Sou uma das melhores daqui e mesmo a sua mente retorcida sabe disso e não seria capaz de me tirar do time. Por sinal, queria até saber o motivo de pegar tanto no meu pé, sabia? Logo vão pensar que tem alguma paixão reprimida por mim ou algo assim. - Murmurava para que somente ele a ouvisse. - Tá começando a dar muito na cara...

- “Paixão reprimida”. Hahahaha! – Ele começava a dar show gargalhando pra Deus e o mundo ouvir e logo tinha gente olhando, ou seja, seríamos alvos de comentários! "Por que eu não estrangulo ele mesmo?"Sabe, Bennett, às vezes seu senso de humor realmente me surpreende. Já tentou seguir carreira de humorista? Há muitas pessoas seguindo por esse ramo hoje em dia. – Ele agora fazia um gesto que a fez olhar diretamente à mesa da Sonserina. - Veja aqueles garotos daquela banda. Ouvi dizer que teremos um show por esses dias, talvez você conseguisse um lugar no picadeiro. Você é realmente engraçada. ”Paixão reprimida”, essa foi muito boa, mesmo...

"Visão na mente de Liesel: A garota ficava prestando atenção nas risadas do francês e em um ímpeto de raiva saltava sobre a mesa pegava uma baquete e, em um movimento ninja, socava na boca dele guela abaixo enquanto ele caía e gritava: ISSO É PRA VOCÊ APRENDER A RIR NORMALMENTE!"

Enfim, não era hora de sonhar com o que poderia fazer com Gastón, mas sim de devolver na mesma moeda o que ele tinha dito ou poderia acabar virando piada não somente na Corvinal como para o povo das outras casas. Estreitou os olhos com as palavras dele enquanto as pessoas agora os olhavam desconfiadas, alguns rindo e outros comentando o embate. "Droga...". É, agora sim ficava sem jeito e chegava a corar, ainda tinha que trabalhar um pouco em alguns pontos.

- Obrigada pelo elogio ao meu senso de humor, mas ser humorista para mim não vai dar certo, porque já temos a maior piada de Hogwarts diante de nós. Você! - Ajeitou uma mecha do cabelo atrás da orelha enquanto tentava focar em alguma outra coisa, falando sem olhar em direção ao francês para não acabar perdendo a força. - Agora se já terminou seu joguinho de tentar atormentar a vida de quem estava quieta para tentar de alguma forma animar sua vidinha patética, pode me deixar em paz.

- Hum! É evidente que algumas pessoas aqui não conseguem manter um nível estável de diálogo.

Okay, ela tinha pegado mais pesado do que o normal e ele tinha matado na unha. Odiava ter que fazer esse papel de garota malvada e então, mesmo que isso deixasse seu orgulho mais do que ferido acabou fazendo aquilo que considerava ser o correto.

- Desculpa. - Murmurou entre dentes enquanto o olhava meio de lado. - É só que você me... me tirou do sério.

Esperava sinceramente que aquilo fosse o suficiente para que a deixasse em paz... mas nunca era tão simples.
Nota; Nem sei se ficou bom, mas... tentei. xD
Resumo; Depois de começar a discussão com Gastón, Lis acaba perdendo um pouco as estribeiras e se vê obrigada a pedir desculpas mesmo sendo um golpe em seu ego.
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Última edição por Liesel Bennett em Dom Set 16, 2012 6:53 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Errinho de BBcode)
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Mensagem por Gastón Saunière Dom Set 16, 2012 7:46 pm

- Desculpa. - Murmurou entre dentes. - É só que você me... me tirou do sério.

Uma atitude louvável, se tomarmos nota de que estávamos falando de Liesel Bennett. Bom, ela não era exatamente o tipo de pessoa lá muito dada ao orgulho, ela era orgulhosa sim, mas nada que a impedisse de pedir perdão a mim, por exemplo. Por tanto, ela devia ter uma ideia do perigo que corria, ou no mínimo um pouco de respeito.

- Alguns diriam que é essa tal de ”paixão reprimida” que causa esse tipo de reação. – Um sorriso maroto brincou no canto dos meus lábios.

- Você é... intragável. Podia ter dito somente que aceitava as desculpas e comer. – E lá estávamos nós novamente, nessa luta de egos e ironias.

- E para quem tinha algum senso de humor há dois minutos atrás, você é muito irritante. Talvez seja o medo de ser expulsa do time, alguns fatos não podem ser escondidos da própria consciência. – Me aproximei um pouco mais. – Se tivesse treinado com os primeiranistas como sugeri no ano passado, talvez não estivesse tão desesperada agora. – Recomecei as buscas por Louise na mesa vermelha, procurando não demonstrar muito interesse na garota ao meu lado. – É, Bennett, o tempo voa, ao contrário de você, se é que me entende!

Aquela havia sido uma boa piada, realmente boa.

- Medo? Iluda-se. Eu garanti meu lugar por merecimento e se você precisa ficar brincando com os garotinhos para poder parecer melhor, não é minha culpa. Eu jogo com quem sabe. Agora vai ficar com quem gosta de aguentar suas chatices e me deixa em paz. Não quero acabar tendo uma indigestão.

Já conseguia sentir o gosto da vitória nos lábios e aquela, especificamente, era bem saborosa.

- De fato você joga com quem sabe. Não é a toa que eu estou no time. – Me virei para encará-la melhor com um sorriso no rosto, como se fossemos amigos de longa data que não se viam a muito tempo. – Olha só, estamos progredindo. Encontramos algo em que concordamos: eu sou bom no que faço. – Ainda com o espírito cômico dei uma leve palmadinha em sua mão esquerda.

- Você é um... um... Isso é ridículo. Na verdade, você é ridículo. De verdade.

Estávamos na fase de falta de argumentos e repetições, com uma pequena dosagem de gagueira. Eu não havia conseguido encontrar alguma paz ali – de fato eu havia provocado -, mas ver Bennett daquela forma era muito mais prazeroso do que uma simples noite calma e solitária.

- Se continuar repetindo isso pode acabar acreditando, Bennett. Sua ideia de “paixão reprimida” começa a me fazer algum sentido agora, mas acho que não sou eu que tenho algo reprimido aqui. – Digamos que se a garota não queria manter um clima humorístico ali então eu faria esse papel, por isso fiz menção de que algo estava realmente cheirando mal ali, abanando o ar a frente do nariz.
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Mensagem por Liesel Bennett Dom Set 16, 2012 9:03 pm

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01/09/2012 / Sábado / Salão Principal - Mesa da Corvinal

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Ela cometeria um homicídio! CLARO QUE COMETERIA! Gastón era alguém que não merecia mesmo que ela nem se dignasse a brigar, mas o sangue fervia e acabava perdendo a razão e respondendo e respondendo. Seria tudo mais fácil se simplesmente ignorasse a existência dele e seguir adiante. Respirou fundo e teve que se controlar. Ele agora era adepto do Stand-Up Comedy e pra piorar ainda tinha que participar daquela palhaçada! "Merlin... o que fiz pra merecer isso? Juro que foi uma brincadeirinha quando eu pensei que Morgana era melhor!"

Baixou a cabeça por alguns instantes depois daquela tentativa louca de ser engraçado do seu "rival" e agora o encarou com seu olhar assassino à la Belatrix Lestrange. Ele tinha sorte de ela ainda não ser tão poderosa, pois senão teria acabado de lançar um Avada Kedavra sem abrir a boca.

- Não preciso acreditar, está diante dos meus olhos. Sério, você tem algum problema, um bem sério! E apesar de imaginar que sonha comigo sentindo algo por você, mas lamento lhe informar que não sou pro seu bico. Agora fica quieto. - Acertava o cotovelo de leve no braço do rapaz.

A reação seguinte então era bem infantil e, honestamente, naquela altura do campeonato era até esperada; ele simplesmente começava a rir histericamente e apontava para a garota querendo que todo mundo ficasse olhando para eles agora, os dois estavam no centro do "picadeiro". Odiava aquela sensação, odiava aquele embaraço e aquela situação completamente. Nunca tinha sido do tipo que ficaria brigando na mesa da Corvinal e muito menos de ter que ficar fazendo papel de palhaça. Aquilo era inaceitável e ficou visível o nervosismo crescente com a forma que ia mordendo o seu lábio inferior com o que ele dizia a seguir.

- Você... é... realmente... incrível! – Enquanto o rapaz ofegava, Liesel ia ficando com o punho cerrado sobre a mesa demonstrando sua revolta. - Sério, você deveria seguir como humorista, seria uma carreira promissora para você.

- Eu sei que você gosta de dar um show para ser o centro das atenções, mas pra mim já deu. Então... - Respirou fundo e tentou se focar em outra coisa, na decoração, em alguma pessoa, qualquer coisa...

- Okay. Vamos deixar algo claro aqui entre nós. – O rapaz passava uma perna por cima do banco de modo a ficar de frente com a garota e isso fez com que ela automaticamente o encarasse. – Se você está passando por algum problema pessoal, algum problema com o namorado ou namorada, sei la, isso não é problema meu. Se está de mau humor, isso não é problema meu, sério. Sei que pode parecer estranho, mas não é culpa minha se você é só mais uma... Deixa pra la. Posso ser intragável, mas não sou tão indelicado assim. Seus problemas sexuais não me interessam.

Os lábios dela se entreabriram, mas nenhuma palavra saiu. Ele tinha tocado em um assunto que a deixava extremamente desconfortável. Quando se tratava de homens, Lis era a pessoa mais inexperiente do mundo. Para se ter uma idéia só tinha dado um beijo até então em sua vida e tinha sido bem estranho. Tinha acabado de levar um tapa na cara e o melhor que pôde fazer foi tentar ignorar o que tinha acontecido. As mãos ficavam sobre as coxas e esfregava as palmas na região meio inquieta.

"Isso não vai ficar assim... juro que não ficará...". Baixou o olhar e tentou evitar que alguma lágrima teimosa surgisse, não daria esse gostinho, não podia dar. Se pudesse o socaria, mas perderia a razão. O jeito era evitar os comentários.
Nota; Nem sei se ficou bom, mas... tentei novamente. xD
Resumo; A briga continua até que Gastón acaba fazendo com que a garota fique calada e sem saber como reagir...
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Mensagem por Victor Croft Seg Set 17, 2012 7:00 pm

Spoiler:

Chapter Five:
Problems In Heavenclaw.

A carruagem puxada por cavalos invisíveis parou com um solavanco defronte aos portões da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, encimados por esculturas de javalis voadores. Victor estivera massageando as têmporas desde que tomara a condução na estação de Hogsmeade, final e felizmente sozinho daquela vez; a curta viagem contornando o Lago fora suficiente para colocar os pensamentos em ordem e esquecer os momentos desconfortantes que passara na presença de tantos sonserinos, lufanos e grifinórios. Precisava da companhia reconfortante dos seus companheiros de casa – e não estava falando de Anna Blanche, que estava muito enturmada com as serpentes.

O chão do Saguão de Entrada fora minuciosamente polido para receber os alunos no primeiro dia do ano letivo, assim como as molduras e armaduras nas paredes, mas já eram observadas manchas no mármore onde os recém-chegados haviam pisado; a chuva lá fora transformara o caminho até Hogwarts num rio de lama que arruinara os sapatos de todos. Os mais experientes até conseguiam proteger ao menos a roupas da chuva com um feitiço ou dois, mas os alunos de segundo e terceiro ano chegavam encharcados e tremendo ao Saguão. Victor ajudou uma monitora mais velha a conjurar uma corrente de ar quente para aquecer e secar os mais necessitados antes de adentrar o Salão Principal.

As velas que iluminavam o Salão Principal, levitando acima das cabeças, estavam especialmente numerosas naquele ano, talvez para ajudar os alunos a se aquecerem depois de tanta chuva. O fogo dos archotes nas paredes ardia forte, fazendo os pratos, cálices e talheres dourados brilharem como sob a luz do dia. Victor se dirigiu à mesa da Corvinal sem parar para pensar, os pés já muito familiarizados com aquele caminho; todas as outras mesas também já estavam sendo preenchidas pelos seus respectivos membros. Num dos pontos da mesa azul-e-bronze, qual não foi a surpresa do monitor ao identificar uma discussão acalorada entre dois de seus companheiros do time de quadribol. “Liesel e Gastón...”, pensou, já bastante acostumado com aquele comportamento por parte da dupla.

- ...Seus problemas sexuais não me interessam. – Foi a última frase proferida por Gastón Saunière quando Croft sentou-se à frente dos dois, do outro lado da mesa da Corvinal. Victor lançou um olhar de censura ao rapaz mais velho, bastante ineficiente nos seus objetivos (quando iria aprender que os sextanista só respondiam aos monitores setimanistas?), e voltou-se para Liesel, que encarava as próprias pernas, onde os punhos descansavam; pelo menos a discussão havia cessado. O quintanista ordenou silenciosamente aos expectadores que se dispersassem e tornou a encarar os amigos.

- What the hell are you doing?! – perguntou, a voz suficientemente baixa para que nem mesmo o corvinal sentado mais próximo conseguisse ouvir a conversa. – Por que toda vez que vocês dois se encontram, acabam brigando? – A carga que Croft colocou naquelas palavras trazia claramente outra questão: “Vocês se gostam ou se detestam?” – Talvez não tenham percebido, mas nós três, como os mais velhos membros do time, temos a maior pretensão à capitania do time da Corvinal. Belo exemplo de união vocês estão dando hoje, no primeiro dia do ano letivo, hein?
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Mensagem por Gastón Saunière Ter Set 18, 2012 8:33 pm

Capítulo II
E das nuvens desceram os anjos...

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A temperatura parecia ter subido um pouco no Salão Principal. As velas flutuantes e os grandes archotes pregados pelas paredes do grande salão exibiam um belo contraste com o tempo fechado lá fora. A chuva ainda caia lá fora, dessa vez um pouco mais forte, e as pesadas nuvens cinzentas podiam ser vistas pelo teto encantado quando relâmpagos entrecortavam o céu. Porém, o clima na longa mesa corvina também estava fechado.

Pode parecer estranho dizer isso, mas não sou tão insuportável assim, pelo menos não o tempo todo. A relação entre mim e Bennett era algo mais instável que uma tempestade de raios, poderíamos ter uma longa temporada de paz, assim como poderíamos ter uma rápida temporada de guerra. Nossos confrontos daquela guerra dos sexos sempre era como uma marca registrada nossa, quando estávamos juntos em um mesmo ambiente era certeza sair fagulhas, quando não tínhamos um incêndio florestal. Não posso comparar nossa relação com a mesma que sempre tive com Dawson, não. Com Dawson as coisas eram mais existenciais do que mentais, eu não suportava a existência daquele garoto assim como ele não suportava a minha. Com Bennet acredito que sempre fora mais uma necessidade de amolar nossos egos, um pequeno duelo de facas, o que tornava o ambiente a nossa volta perigoso para qualquer um próximo.

Alguns, muito corajosos, vez ou outra decidiam interceder por Deus e buscar a paz no reino novamente. O profeta daquela noite havia sido Victor Croft, o que também não me foi lá uma grande surpresa. Croft já estava acostumado com aquela guerra dos sexos e já havia intercedido algumas vezes.

- Por que toda vez que vocês dois se encontram, acabam brigando?

”Por que o assunto sempre tem que se dirigir para o “vocês dois”?Santo Croft, intercessor das guerras perdidas. – virei a cabeça para Bennett - Parece que você está com um pouco de sorte hoje. Seu namorado veio atender às suas preces. – e voltei minha atenção para Croft -Sabe Croft, quanto ao assunto da pretensão, não dou a mínima para quem será o próximo capitão do time. Só estou deixando claro aqui minha opinião quanto as aptidões de Bennett.
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Mensagem por Liesel Bennett Ter Set 18, 2012 9:42 pm

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01/09/2012 / Sábado / Salão Principal - Mesa da Corvinal

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Aquela noite conseguia expressar perfeitamente o que aquele encontro representava para Lis; horrorosa. Detestava muita chuva, a não ser que estivesse no dormitório feminino com um bom livro, tomando alguma bebida bem quentinha e debaixo das cobertas sem que ninguém a atrapalhasse. Só tinha uma coisa que deixaria pior que é justamente encontrar Gastón, ou seja ela tinha sido "agraciada" com o Combo. Respirou fundo e começou a contar mentalmente, diziam que dava certo, mas o problema é que durante a contagem dela vinha junto uma maneira de como acabar com a raça de Saunière e detalhe que a cada número que passava a maneira ficava pior.

Não continuaria aquela discussão, não compactuaria mais com aquele showzinho e para deixar ela ainda com mais remorso de ter começado todo aquele fuzuê foi a chegada de Victor Croft. Apesar de serem do mesmo ano tinha um grande respeito pelo rapaz. Não sabia se era exatamente pelo senso de liderança dele ou por aquela boca linda que ele tinha, mas ambas valiam a pena e pronto. Ficaria ouvindo tudo calada, mas eis que vinha a parte que doía seu coração; ele metia o time no meio. Merda, por que ele tinha que fazer isso? Pra resolver o problema seria simples, era só deixarem ela usar Gastón como pára-raios e tudo ficaria bem.

Afastou a idéia de sua mente mesmo que a mesma a agradasse profundamente e tentou simplesmente não dizer mais nada, tinha que tentar acatar a dica e dar o exemplo, mas eis que aquele antipático tinha que continuar indo no ataque. Ele tinha sorte de ela não ser uma batedora, senão era o momento em que acabaria com a raça dele quebrando alguma coisa bem no meio da testa.

- Parece que você está com um pouco de sorte hoje. Seu namorado veio atender às suas preces. Sabe Croft, quanto ao assunto da pretensão, não dou a mínima para quem será o próximo capitão do time. Só estou deixando claro aqui minha opinião quanto as aptidões de Bennett.

Namorado? Por mais que a idéia fosse boa, infelizmente não eram namorados e provavelmente não haveria a mais remota possibilidade de isso acontecer, mas isso não vem ao caso, mais uma vez ele a provocava, mais uma vez era ele quem soltava as farpas e agora direcionava não somente a ela, mas também a Croft que queria simplesmente tentar colocar panos quentes na situação e ainda quis falar sobre as habilidades dela no quadribol. "Esse garoto só pode estar cheirando pó de flu!". Os lábios se torceram em uma expressão de desagrado. Era hora de agir e não deixar mais aquele garoto fazer o que bem entendia. Se ele tinha algum distúrbio pelo menos naquele momento não deixaria passar a chance de dizer o que pensava.

- Qual o seu problema, garoto? - Nesse momento nem tinha reparado, mas tinha se levantado e as mãos dela estavam apoiadas sobre a mesa enquanto o encarava bem séria fazendo com que as pessoas agora se focassem completamente neles. - Sério, eu estava quieta no meu canto e você veio se sentar ao meu lado somente para me implicar! Por sinal, nem sei o motivo de você ter começado a me atacar dessa maneira! - Respirou fundo e sentiu as bochechas agora corarem por causa da raiva. - Outra coisa, é assim que quer ser capitão? Dando esse exemplo diante de todo mundo? ótimo, imagino o que os jogadores das outras casas estão pensando do nosso time agora... parabéns Gaunière, você conseguiu!

Batia palmas na frente dele de uma maneira bem irônica. A comida definitivamente não cairia bem depois daquilo e, mesmo sendo completamente contra as regras, se virou para deixar o Salão Principal. Sentia como se aquela atitude não fosse dela, porém ainda assim era bom saber que podia tomar uma atitude tão forte. Quem sabe na próxima ela não afogava ele em uma das sopas? Girou nos calcanhares antes de tentar deixar o Salão e falou com a voz bem amarga.

- Prometo que vou fazer você pagar por questionar minhas habilidades no campo. Prepare-se.
Nota; Não tenho a menor idéia do que rolará daqui pra frente, mas continuei o barraco! xD
Resumo; Croft tenta fazer com que a briga acabe, mas após mais uma provocação de Gastón acaba estourando de vez!
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Mensagem por Scott Dall'Agnol Dom Set 23, 2012 8:23 pm

Spoiler:

”Am I the one trying to stop or start the fire?”
A trilha sonora de Scott nesta RP é What You Know – Two Door Cinema Club.

Scott veste: Set (Só que com a gravata lisa contornando pescoço ao invés de com nó)

O tempo entre a velada discussão com Roxanna, a despedida de Sophia e o desembarque passou rápido e logo ele estava nos barcos junto dos demais novatos na escola. Ele tinha visto os trestálios durante o desembarque, e não se sentia especial por isso, nunca sentiu. Não era a primeira vez que via os cavalos, os via regularmente em Durmstrang, mas só de poder vê-los se lembrou de tudo o que tinha passado e do motivo pelo qual ele podia vê-los. Talvez um dia superasse o medo de barcos. O bote não lhe parecia exatamente seguro, principalmente ao ouvir rumores infantis sobre uma lula gigante e ritos arcaicos de sereianos com cadáveres humanos, mas era o que tinha para o momento.

Pouco depois de pisar em solo já ouvia uma voz diferente da aveludada voz da guarda-caças ordenando que estrangeiros fizessem uma fila separada para a seleção imediata. Ele nem percebeu quando Sophia apareceu sorridente ao seu lado, mas antes que pudesse lhe dar um oi, ou falar com qualquer coisa, já era um dos primeiros na fila pela conta da ordem alfabética dos nomes. Ele era D, seria logo, já ela com tantos sobrenomes “reais”, ele já não tinha ideia, se é que não seria a primeira por ser uma princesa.

Quando chegou a vez do sueco, ele não precisou morrer para ver um pequeno filme de sua vida acadêmica lhe passando pela memória. Em mente quando encarou o chapéu tinha apenas dois pensamentos: o primeiro, e mais forte, de sua irmã Lune, e o segundo de não querer ir para a Sonserina.


Scott pensava no significado das cores azul e bronze até que se perdeu mentalmente ao encarar o teto enfeitiçado de Hogwarts pela primeira vez, e depois todo o salão principal. Era totalmente diferente de Durmstrang, era mais amplo, mais aconchegante, mais vivo. Não parecia o refeitório de uma fortaleza militar onde tanto no verão como no inverno tudo o que era servido eram saborosas doses de proteína e bebidas quentes não alcóolicas. Assim como o salão não tinha o clima de desgraça iminente.

Tudo o que ele sabia da Corvinal é que era a casa dos inteligentes, o que fez bastante sentido ao avaliar o resultado de sua seleção. A Sofbarya era baseada no mesmo princípio, só que em uma perspectiva completamente militar. Ele esperava um comportamento mais individualista e racional das pessoas da Corvinal, e pela multidão azul que seguia, até agora não tinha visto nada demais, até encontrar o palco das vaidades.

A cena parecia se desenrolar entre um loiro e uma morena. Ele, da mesma altura que ele, com trejeitos franceses tinha um jeito intelectual que Scott nunca foi muito com a cara; frente ao loiro estava uma garota de costas para o sueco, mais baixa que ele, morena, e de trás com tudo mais do que no lugar. Ao lado não muito distante outro moreno, de trejeitos aristocráticos, com um ar tão intelectual quanto o loiro, só que infinitamente mais sério, logo, mais crível.

Das outras casas ele não sabia, mas era notório que a Corvinal inteira aproveitava a ausência dos professores para assistir a cena dos dois. De longe Scott entendia que a discussão era sobre quadribol, aparentemente a menina não era boa o suficiente, e essa revidava tentando não perder a razão e a classe. Ele encostou-se a uma parte vazia da mesa para assistir o espetáculo esperando um pouco mais dele, principalmente da intervenção daquele que francês chamou de namorado da morena. Foi aí Scott desanimou, até não perceber nenhuma faísca vinda do garoto ao lado da corvinal para defendê-la, era quase como se ele não estivesse ali vendo o loiro tentando humilhá-la a torto.

Mas Scott estava.

Antes que ele pudesse pensar em como iria se meter no meio tentando não parecer um idiota, a garota até então contida conseguiu explodir. Vê-la se inclinar apoiada na mesa deu uma visão privilegiada do garoto que não focava nas palavras, mas no movimento do traseiro da menina e como este ficava no uniforme da Corvinal. Em Durmstrang ele não tinha esse privilégio de admirar facilmente o sexo feminino, e depois do porre que tivera na madrugada anterior, era como se um espírito canalha tivesse se apossado dele com o álcool e ainda não tivesse saído. Pelo menos este lhe dava coragem para agir.

- Você fica. – disse segurando a garota com força pelo braço depois dessa terminar sua ameaça contra Gastón, tentando falar em um tom não alto, mas audível para todos na mesa ao redor, principalmente ao loiro.

Segundos foi o tempo que durou a troca de olhares entre ele e Liesel antes que ele entrasse em cena. Teria dito “confia em mim”, mas não podia, então a puxou com força para perto de si a fazendo rodopiar até parar ao seu lado devidamente presa pelo braço esquerdo dele ao seu corpo. Se ela fosse esperta aproveitaria a deixa para usá-lo contra Gastón, mas ainda havia o risco dela ser moralista, feminista ou simplesmente não ter coragem de continuar. ”Se você já foi até aqui, não decepciona. – pediu ele mentalmente já encarnado no papel do namorado ciumento, ou namorado canalha, teria que decidir.

- Realmente ela tem muita sorte do namorado ter aparecido, assim ela não precisa quebrar a tua cara só no campo, eu mesmo faço, e agora, porque diferente de você EU não preciso de uma vassoura e de uma mulher pra tentar humilhar pra provar que eu sou homem. Se bem que pela tua cara, o máximo que você viu de uma mulher foi a tua mãe, né não? – ele riu debochado, gostando da atenção que trouxe para si. Sim, ele estava usando uma gravata da Corvinal, era de alguma maneira da mesma casa dos demais que insistiam em fazer nada sobre aquilo, e não, ele não era mais um para ser chamado de nerd. –É pra ela que você vai pedir arrego ou vai me encarar, seu covarde?

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Mensagem por Gastón Saunière Ter Set 25, 2012 1:32 pm

- Hum! Entendo. – Procurava ao máximo demonstrar a minha quase total falta de interesse no rumo que aquela discussão havia tomado. Quando que um simples caso de crítica pessoal passou a ser julgado pela Suprema Corte dos Bruxos? Francamente! – E você seria exatamente quem, se me permite a ousadia? Nunca lhe vi antes em Hogwarts, o que me leva a crer que, por mais que eu não seja exatamente do ramo de relações públicas da escola, você deve ser novo por aqui. – Joguei um lance de olhares zombeteiros para Bennett. Ela realmente possuía uma frota de príncipes encantados, eu só não estava muito certo se ela seria a princesa adormecida ou a rã amaldiçoada.

Estávamos dando um verdadeiro espetáculo no Salão Principal. Aquela cena patética que – infelizmente terei de admitir – iniciei havia tomado proporções ridículas e no fundo eu sabia que Croft estava com a razão. Não estávamos dando um bom exemplo naquele primeiro dia no castelo, não que eu me preocupasse tanto assim com esses tópicos de “servir de exemplo”, mas precisava me manter em um nível social mais confortável do que aquele em que estava me pondo.

Os professores logo estariam enchendo a mesa ao fundo do salão, o burburinho cessaria e o diretor começaria seu matinal discurso de início de ano letivo. Eu ainda não havia encontrado Louise e me estava brevemente preso naquela confusão. Brevemente.

- Sabe, não me importa seu nome ou de onde você é – continuei sem dar tempo para o rapaz responder as minhas perguntas iniciais – Gostei desse seu espírito protetor, selvagem e ousado. – Agora eu já havia me levantado do banco junto a mesa corvina e encarava o casal de braços cruzados, como se os avaliasse bem. – Você tem um físico bom, é de se perceber. Já pensou em jogar quadribol? A Corvinal está precisando de jogadores como você. Se eu fosse o novo capitão do time este ano, com certeza você teria um lugar de destaque. Me procure nos testes, se tiver interesse. Você pode nos levar a vitória este ano rapaz, pode mesmo. – E com um novo lance de olhares e risinhos sobre Bennett –Ao contrário de outros...


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Mensagem por Scott Dall'Agnol Qua Set 26, 2012 11:09 am

Spoiler:

” You’ve known it the whole time”
A trilha sonora de Scott nesta RP é What You Know – Two Door Cinema Club.

Scott veste: Set (Só que com a gravata lisa contornando pescoço ao invés de com nó)

Para o seu primeiro momento em Hogwarts, Scott tinha uma perspectiva um pouco diferente. Seria facilmente mais um sentado ali na mesa, com cara de perdido, observando a briga e comparando tudo o que via com o que tinha em Durmstrang. Agora já estava ali, tentando ser cavalheiro, pagando de príncipe encantado, se é que o termo cabe na situação, mostrando uma coragem, ou estupidez, que nunca precisou, ou conseguiu mostrar no instituto nórdico. Estava abraçado a uma garota que ele não conhecia, enfrentando um cara que ele não tinha ideia de quem era e simplesmente para fazê-lo se tocar do quão idiota, ou melhor, ridículo, estava sendo. Logo depois de aparecer e enfrentar o francês veio a sensação do ego inflado, uma espécie de proteção ao frágil papel que ele interpretava no momento, junto do medo de falar alguma besteira. O intelectual não era ele ali, logo, quanto mais simplória fosse sua perspectiva, melhor, ou tentaria durar até que o estranho acabasse logo com tudo aquilo.

Mas não foi bem isso o que aconteceu.

Scott já esperava que ele perguntasse quem ele era. Se alguém aparecesse em sua frente xingando sua mãe, ele não faria a pergunta, já teria partido pro ataque, mas como estavam na frente de toda a Hogwarts, começar uma briga ali não era a coisa mais sensata – apesar de mais fácil a se fazer. Scott tentava bolar um jeito legal, ou impactante de se apresentar, até que o cara voltou a falar e mostrou ao sueco que ele estava certo em odiar os do tipo intelectual.

Era difícil ver para quem o ataque era mais constrangedor. A Liesel que foi totalmente diminuída, pra variar naquela conversa; para Scott que não sabia como agir com alguém lhe falando tão bem do seu físico – na linha em que estava, era impossível não pensar besteira, mas ele não era idiota, só estava pagando um pouco de para por o francês em seu devido lugar; ou para Gastón que tinha a mesa toda olhando para ele elogiando a torto um cara que o ridiculariza e ainda lhe ofende a mãe.

Dall’Agnol tinha entendido a jogada, mas não queria jogar aquela partida sozinho. Quando pensou onde estava aquela morena explosiva que ele segurava, viu que ela ainda tinha opinião e que decidiu entrar no jogo. Com um carinho ao qual ele não estava acostumado ele sentiu a morena lhe abraçando o corpo com ternura, como se realmente fossem namorados, e com a cabeça apoiada em seu peitoral enquanto lhe abraçava a cintura com os dois braços mirou a face de Gastón com um sorriso de deboche, ainda que um pouco sério. Era bom que ela falasse alguma coisa, pois Scott só conseguia pensar com e tentava controlar a cabeça de baixo.

- Realmente, com um capitão incompetente como você precisará de toda a ajuda necessária. Agora, cuidado como fala Gastón ou com tantos elogios as pessoas podem achar que está dando muita atenção ao meu namorado, não? – disse ela com um tom de voz irônico, agora passeando com uma das mãos pelo peitoral do garoto.

”Que isso novinha, vai com calma.." – pensava ele ao terminar de bolar direito o que faria, com a garota ali toda linda colada nele ficava meio difícil de raciocinar.

- Cara, eu vou ter que admitir, você me pegou agora. – começou ele fitando bem a cara de Gastón com um sorriso bem canalha, e fez uma pausa. Com calma, e com alguma força, envolveu a garota com o braço direito ao redor da cintura e calmamente ela se virou de costas para ele colada ao seu corpo. Com o braço esquerdo tornou a envolvê-la, até que apoiou sua cabeça com cuidado ao lado da dela para então retomar a fala. Até que caísse a máscara, ele sabia bancar o namorado. – Por que tipo, você acaba, ou tenta acabar, com a minha namorada, o cara aqui do lado tenta te jogar a real, e lá vai você descontar nela. Já achei estranho. Agora eu apareço te chamando de baitola, xingo a tua mãe e você fala que gostou do meu físico e que ainda me quer no time? Sei bem que vitória você quer comigo no vestiário, mas se precisar pode chamar tua vassoura de Scott, vai que ajuda, né? - disse num tom de provocação levemente irritante. Ele tinha entendido bem a saída de Gastón e queria mostrar que podia jogar bem aquele jogo. – Agora que fique avisado: Se você tentar humilhar, bater ou simplesmente tocar nela, eu garanto que você não vai ser mais capitão de porcaria nenhuma. Tá entendido ou vamos continuar brincando de que você é idiota e eu finjo que acredito? A mesa toda tá assistindo o quão ridículo você foi com ela. Ainda dá pra mudar isso...

Ações autorizadas. Agora é contigo, Vlad!

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Mensagem por Charles Baudelaire Sex Set 28, 2012 4:11 pm



Separei-me de Isadore antes mesmo de passarmos pelas grandes portas do Salão, o contato quente com sua mão já começava a perturbar meus sentidos. Assim sendo, dividimo-nos em silêncio: ela foi para a mesa da Sonserina e eu para a Corvinal, pois ainda teria de esperar alguns minutos até que a seleção dos novatos e transferidos acabasse - e eu simplesmente odiava essa parte do banquete. Os veteranos não deviam ser obrigados a assistirem aquela cerimônia inútil.

Sentei-me numa cadeira frente à Gastón, mas percebi que ele já conversava com Liesel Bennet e como eu não tinha a mínima intenção de gastar saliva com normas de sociabilidade - como sempre - nem me atentei para os dois, perdendo até o intuito de cumprimentar meu amigo de infância.

Já era um hábito conhecido (para aqueles que pelo menos sabiam meu nome) tirar um livro de bolso das vestes para passar o tempo (o mesmo ao qual eu me apegara durante a viagem do Expresso), uma vez que não havia ninguém com quem valesse a pena trocar uma palavra por perto, mas foi impossível me concentrar na leitura com a imagem de Isadore na cabeça e, principalmente, a memória da cena em que ela levava um tapa, o que instantaneamente me causava uma fúria súbita. Sabia que ler seria inútil depois de todos os acontecimentos no trem. O incêndio, Chester Lewis me estuporando, professores sendo negligentes e outras coisas mais que foram muito eficazes em desintegrar todo meu bom-humor, mas, da mesma maneira, eu tinha consciência de que chorar pelo leite derramado não era a melhor saída, então tratei de forçar minha mente a trabalhar.

Era inegável, porém, a minha vontade de ir embora dali e me refugiar no quarto. Não por pirraça ou qualquer outra futilidade, mas porque quanto mais cedo eu dormisse, mais rápido o dia acabaria e eu poderia voltar à minha rotina normal em Hogwarts.

A verdade é que eu nem estava prestando atenção em Gastón - ou em qualquer outra alma -, mas por entre a conversa paralela no Salão eu pude perceber que a dele tinha se tornado mais calorosa e, inclusive, mais participativa, já que agora não mais estava só falando com Bennet, mas também com um novato recém-selecionado-e-transferido (fato este que eu havia reparado brevemente na seleção) e o outro monitor, o dito Croft.

Eu tinha que admitir que Gastón tinha uma habilidade incrível em atrair pessoas contra ele. Também confesso que, por motivos supracitados, não fazia a mínima ideia do que o grupinho estivera conversando, mas era notável o complô que se formava contra Saunière. Não era de meu feitio tomar partido de ninguém, mesmo daqueles que podiam ser chamados de "amigos", mas eu não tinha gostado do pouco que tinha ouvido das palavras do novato, porque, claro, ele era um calouro falando qualquer asneira para um veterano e isso me soava muito desrespeitoso. Já Bennet pra mim não cheirava nem fedia, pois só a conhecia de nome e qualquer que fosse o problema dela com Gastón, os dois que se resolvessem. Quanto a Croft, este se encaixava no mesmo grupo que Liesel, ainda que eu sempre tivesse o achado um péssimo monitor.

Levantei-me também, ainda do outro lado da mesa - muita preguiça de dar a volta.

- Novato. - Chamei, cheio de educação na voz, mas com um discreto tom de desdém - Eu não sei como eram as regras no lugar de onde o senhor veio, mas aqui quem determina o capitão de quadribol é o chefe da casa. Portanto, caso Gastón venha a ocupar o cargo, o senhor nada poderá fazer a não ser frustrar-se diante da sua impotência. E no seu lugar eu faria jus à casa para a qual fui escolhido e seguraria essa língua, porque ainda que um monitor seja aparentemente inútil - E eu falava claramente de Croft - eu não costumo ser negligente. - Depois olhei para os outros - Assim, sugiro que os senhores acabem com essa discussão fútil e esse teatro néscio. Sejam mais maduros e deixem para provar suas habilidades quadribolísticas em campo.

Ok, Azazel tinha tomado meu distintivo, mas ninguém sabia disso ainda, portanto até que o banquete acabasse e notassem que eu não estava auxiliando os alunos a seguirem para seus respectivos dormitórios, eu ainda era, na teoria, monitor veterano de Hogwarts.




Resumo: Charles senta-se frente à Gastón antes do banquete se iniciar, mas não dirige a palavra a ele ao perceber que o amigo já estava ocupado com Liesel Bennet. Entretanto, após alguns minutos, percebe que o corvino causa um micro-tumulto com mais alguns colegas da casa, incluindo um novato, e decide intervir na discussão para poder acabar com ela.

OFF: Gente, é isso aí, peguei o bonde andando à convite do Vlad e tá aí o Charles charlizando, pra quem já o conhece. De novo friso: a não ser as pessoas que estavam detentas com os professores e Azazel, ninguém mais sabe ainda que Charles perdeu a monitoria, mesmo que ele não esteja com o distintivo nas vestes.
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Mensagem por Victor Croft Sáb Set 29, 2012 8:31 am





Spoiler:

Chapter Six:
Problems In Heavenclaw – Part II.

Victor já não se envolvia na briga há algum tempo. Na verdade, continuava sentado próximo a Gastón Saunière e Liesel Bennett por nenhuma razão aparente – talvez para ver no que ia dar a interferência de um novato que “caiu de paraquedas” na discussão e estava defendendo Liesel Bennett tão mais fervorosamente do que Croft (claro que os objetivos dele para com a quintanista iam muito além dos do monitor). “Héteros...”, criticou mentalmente.

- ...Porque, tipo, você acaba, ou tenta acabar, com a minha namorada – “Namorada, sei...” – , o cara aqui tenta te jogar a real, e lá vai você descontar nela. Já achei estranho. Agora eu apareço te chamando de baitola – “Que tipo de slang estrangeiro é esse?” – , xingo tua mãe e você fala que gostou do meu físico e que ainda me quer no time? Sei bem que vitória você quer comigo no vestiário, mas se precisar pode chamar tua vassoura de Scott, vai que ajuda, né? – E se seguiu outra série de ameaças e ofensas. Victor estava cogitando partir e chamar um professor, mas não foi necessário, pois Charles Baudelaire chegou para colocar as coisas em ordem com seu status de monitor mais velho e experiente.

- Novato, eu não sei como eram as regras no lugar de onde o senhor veio, mas aqui quem determina o capitão de quadribol é o chefe da casa. Portanto, caso Gastón venha a ocupar o cargo, o senhor nada poderá fazer a não ser frustrar-se diante da sua impotência. – Se Victor tinha alguma esperança na imparcialidade de Baudelaire ao mediar o conflito, ela desaparecera. Sabia que os dois franceses eram bons amigos em Hogwarts, mas um monitor não toma partidos. – E no seu lugar eu faria jus à casa para a qual fui escolhido e seguraria essa língua, porque ainda que um monitor seja aparentemente inútil – Victor expirou forte e revirou os olhos de impaciência com a alfinetada injusta, digna do primo de Isadore Baudelaire. “Era só o que me faltava! Não foi você quem tentou incendiar o Expresso de Hogwarts?!” – eu não costumo ser negligente. – “IMAGINA!”, pensou o inglês, de repente encontrando uma razão plausível para a rivalidade franco-britânica.

- Com licença, vou cuidar da minha vida – anunciou Victor, cansado daquela disputa de egos vazia, mas sem esquecer a polidez habitual (mesmo que os companheiros de casa provavelmente ignorassem tudo o que ele dissesse). Se Baudelaire estava presente e não gostava de Croft, a autoridade do monitor mais novo, já em baixa, ficaria negativa. Não avisaria professor algum, entretanto; todos eram crescidos o bastante e nenhuma varinha fora sacada felizmente. Victor partiu sem olhar pra trás daquele ponto da mesa da Corvinal e caminhou por alguns metros em busca de um lugar vazio para assistir à cerimônia de seleção dos novatos transferidos. Já havia feito demais pela sua casa por hoje. Onde estava sua parceira Anna Blanche para fazer o mesmo?
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