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Vagão-Enfermaria

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Mensagem por Destino Seg Ago 13, 2012 10:07 am

Vagão Enfermaria.

Após o vagão dos professores e antes do primeiro vagão de passageiros estava o vagão-enfermaria. O vagão-enfermaria não possuía cabines, embora possuísse dezesseis leitos postados lado a lado, separados por cortinas brancas de cetim, o mesmo material das cortinas que estavam nas janelas. O chão era de mogno puro e o teto era rebaixado, branco, exibindo pequenos floreios que observados mais de perto demonstravam ser símbolos antigos, carregados de uma poderosa magia que envolvia o ambiente – uma delas esterilizava a pessoa ao passar pela porta, eliminando-a de micróbios e bactérias. Cada leito continha uma maca, presa ao chão, um criado-mudo e uma cadeira para acompanhante.

Próxima à porta que conduzia ao vagão dos professores havia dois grandes armários de madeira, cerrados com portas envidraçadas, com os mais diversos tipos de poções mágicas, ervas medicinais e até mesmo medicamentos de química muggle pra casos de emergência – apesar de quem passou pela enfermaria ter notado um frasco com algo similar a chocolates, embora isso não possa ter sido confirmado. No final do vagão, próximo à porta que conduzia ao vagão de passageiros, havia uma pequena área elevada, acessível com uma subida de um único degrau, similar a uma cabine, porém sem paredes. O piso frio de lajotas acidentadas, quase pétreas, era adornado por frisos prateados. Um grande sofá azul marinho de um tecido que lembrava veludo estava encostado na parede, flanqueado por dois vasos retangulares que carregavam lavandas cuidadosamente plantadas. Uma pequena roda de poltronas englobava o sofá, de mesmo material e tecido desse, além de uma mesa ao centro com o jornal do dia e algumas revistas, bruxas e muggles.

Deitada em um dos leitos, estava uma velha senhora, a professora de Adivinhação, que encontrava-se inconsciente desde uma confusão antes da chegada dos aurors na plataforma. Dois alunos, ambos da Lufa-Lufa estavam sentados em cadeiras próximas ao leito dela, um deles segurando uma porca, aparentemente de propriedade da velha senhora. Na área elevada, um healer com o uniforme branco do Ministério e um jaleco encontrava-se lendo um periódico. Ele era nipônico, com traços orientais, embora tivesse os cabelos cinza um pouco crescidos e usasse um chapéu com listras verdes e brancas. Em seu jaleco havia a inscrição “Nihontou”. Ao lado dele, batendo algumas ervas em um pote, estava uma healer com o mesmo uniforme e jaleco. Essa com expressão mais ocidental, apesar de seus olhos amendoados apresentarem uma leve ascendência nipônica, tinha os cabelos loiros e possuía um pequeno sinal no rosto ao lado direito da boca. Em seu jaleco havia a inscrição “Shisei”. Ambos observavam, à sua maneira, o vagão-enfermaria evitando que pudesse ocorrer algum tipo de incidente.




Olá. Agradecimento super-especial a Anna Blanche que me enviou essa descrição salvando a vida do Fullside e da Flowers, que provavelmente se veriam no laboratório do Frankenstein devido à minha insanidade. Copiando identicamente o quote do post da partida Expresso. E com essa postagem inicia-se o segundo playtest. Conforme anunciado no post de trancamento do primeiro, esse valer-se-á do uso das regras do sistema como referência. E apesar da ficha não ser obrigatória por causa que o RPG ainda não abriu, quem se envolver em situações que seja necessária consulta à ficha, terá uma ficha padrão feita por mim para uso até o final do playtest. Então, colocarei em pontos, para fácil leitura e consulta os principais pontos desse segundo playtest:
1. Será usado o sistema como referência, então se fizer alguma ação que saia do comum e envolva algum risco ou tensão pode ocorrer do narrador postar pedindo rolagem de dados, tá? Quem não tiver ficha terá uma ficha padrão feita por mim, supermegagenérica;
2. O trem só chega em Hogwarts quando eu postar encerrando esse playtest. Até lá são horas de viagem e podem ocorrer alguns eventos, estejam atentos;
3. Coloquem em cada post um resumo do seu post. Insira juntamente em que vagão seu personagem se encontra e a hora que acontece a descrição da cena do post (a legenda do lugar é: locomotiva, vagão-professor, vagão-enfermaria, vagão 1, vagão 2, vagão 3, vagão 4, vagão 5, vagão 6, vagão 7, vagão 8, vagão-restaurante, vagão 9, vagão 10, vagão 11, vagão 12, vagão 13, vagão 14, vagão 15, vagão 16, vagão-carga).
4. Vocês podem criar RP's pra vocês. Estarei postando 4 cabines fixas e esse tópico aqui em exclusivo é mais pra corredor e vagão-restaurante e cenas genéricas. Qualquer dúvida, procurem por Leish (Elliot B. Pointer) via PM ou no chat mesmo. Eu leio tudo aquilo ali, sempre.
5. Isso é apenas um jogo, a realidade é muito pior. Então, divirtam-se. Com sensatez. HAUHAUAHUAHAUHAUHAUAHAUHAUHAUAA!
Estarei postando os posts fixos de cabines pra quem não gosta de abrir RP – se você não sabe o que é RP, você pode junto com alguns amigos criar um tópico e postarem nesse tópico realizando a ação de vocês, sem precisar estar em um dos tópicos fixos... Só fique atento ao cabeçalho exigido por uma RP e aos acontecimentos em outras RP’s e no fixo, pra não ocorrer incoerência, certo? Acho que seja isso. Por isso... GL and HF! Let’s Play! Bonanças.


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Mensagem por Natalie Flower Dom Ago 19, 2012 5:00 pm

Aquele era um dia estranho até mesmo para os padrões Hogwarts.

Mal a garota Flower finalmente conseguira ajuda para a professora de adivinhação, um grupo de preto - que depois revelou-se ser um grupo de aurores - invadiu a estação. O que aconteceu nos momentos seguintes não é necessário descrição: assim como os outros alunos, Natalie foi deslocada, entrevistada, e levada para perto da professora louca que aparentemente entrara em coma por causa de uma porca e só melhorava quando a mesma estava perto dela, o que totalmente tirara a opção da menina de fugir antes que fosse presa por assassinato e... opa, essa parte só se aplicava a ela e Nathan.

A confusão cansara a lufana. Porém não o suficiente para que a mesma parasse uns instantes para analisar como tudo acontecera de modo estranho desde que a porca pulara em suas pernas. A garota levantou a porca, que estava acomodada em suas pernas até a altura de seus olhos. Parecia uma porca normal, com a exceção do brinco que trajava. Parou de analisar a porca a tempo de ouvir Nathan citando alguma coisa sobre como o mundo girava devagar quando ela abraçava ele, que segundo o lufano, era uma música de Celestina. Ela retribuiu o sorriso sem entender. Por alguns segundos pensara que receberia uma declação do lufano e seu coração acelerara sem se perceber. “Até parece que Johnathan Fullside, capitão do time de quadribol da lufa-lufa iria gostar logo de você” Disse-lhe uma vozinha maldosa no fundo da cabeça. A garota mordeu o lábio. Ninguém lhe dissera que gostar de alguém seria tão problemático. Espera, ela pensara gostar?

De qualquer modo, momentos depois, paz restabelecida, aurores devidamente acomodados no trem por só Merlin sabe-se lá o motivo – e Natalie honestamente nem ao menos foi atrás de saber, pensando que provavelmente já estava com uma carga de problemas suficientes – a garota lufana acabou acomodada com Nathan em uma cadeira dura de visitas no vagão enfermaria do trem, que Natty nunca nem soubera da existência. Os dois não estavam sozinhos, porém: dois healers, um homem e uma mulher vigiavam o lugar. Por alguns momentos a garota se perguntou se eles não estavam os vigiando. Será que ela segurar o porco causara algum espécie de problema na velha?

Falando no di...digo, na velha professora, a mesma continuava desmaiada na maca, embora agora não mais sangrando. Flower estava preocupada. Teria o coma um efeito duradouro, já que nem ao menos os healers conseguiram acordá-la? Natalie seria acusada de assassinato? Era por isso que era vigiada? Sem se perceber, a menina procurou a mão de Nathan, segurando-a com força. Ao menos não estava só. O som de vários passos assustava indo em direção à cabine seguinte, que a menina suspeitava ser a cabine dos professores, assustava-a a cada segundo. Estaria algo mais sinistro acontecendo no trem? Com o tempo percebeu ser apenas alunos, que eram, a cada momento, dispensados por um professor ao qual ela não identificou a voz. Quando for direcionada até ali, a menina vira vários alunos seguindo junto aos professores. Aparentemente algo de grandes proporções acontecera enquanto a menina tentava procurar ajuda para a professora. Isso mergulhou-a em pensamentos: estariam em perigo?

Ainda pensando sobre o que estaria acontecendo no trem, a garota ouviu vagamente o que Nathan dissera sobre a professora estar irritada com eles e se alguém estaria na cabine anterior deles, onde os mesmos haviam deixado a varinha. Isso despertou-a de seus pensamentos. Teriam os aurores conseguido retirar a varinha maluca de onde a mesa ficara fincara a La excalibur?

- A varinha! – murmurou a menina com um olhar assustado. Tinha certeza que se eles perdessem aquilo, provavelmente a velha piraria – Tenho que falar com os aurores!

Falando isso, a garota levantou-se rapidamente ainda segurando a porca, indo em direção ao auror com chapéu listrado. A beleza nipônica do auror desconcertou-a. Teria a lufana fraco por japoneses? Sentindo-se congelar a garota deixou os olhos baixos, enquanto seu rosto era tomado por um forte tom de vermelho.

- O-o-o-oi? É...é que...Sabe, a va-varinha... a varinha da professora ficou fincada na cabine em que a gente estava...Po-poderia me informar se alguém a retirou de lá...Senhor Nihon....Nihontou? E você sabe se ela vai melhorar? Eu e Nathan vamos ser presos por tentativa de assassinato? Eu juro que não foi culpa nossa! Por que vocês estão vigiando o trem? Alguém o atacou? Tem alunos envolvidos? Tem alguma coisa haver com a velha e a porca?

Natalie parou de falar, finalmente respirando. Eram muitas perguntas sem respostas e ela não tinha certeza se o auror a diria. Mal terminara de falar, porém, a porca em seus braços pareceu ter se assustado com a palavra assassinato e pulara dos braços da lufana, correndo sabe-se lá para onde. Opa. Agora sim ela estava lascada. Sua cara de pânico era visível e a menina não sabia para onde correr, já que não vira para que lado a porca fora. Olhou finalmente para o auror, pedindo claramente ajuda com os olhos. O que faria agora?

[Off] salvem-se todos, a porca fugiu (ação combinada e autorizada com a dona da porca tá? xD HAHAHA Ah, e quando Natalie foi falar com o auror todos os alunos já tinham voltado da cabine de professores e eles estavam sozinhos novamente no vagão. Ah, precisa dado para usar pericia indagação e diplomacia no auror para ela conseguir as respostas das perguntas que ela fez? xD[/off]

Spoiler:
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Mensagem por Destino Ter Ago 21, 2012 4:49 am

Vagão-Enfermaria.
13h30.

A healer estava esmagando algumas ervas em um pote com o uso de um pequeno pilão similar ao utilizado nas aulas de poções. Ela apenas levantou o olhar na direção da garota que estava indo até eles, baixou o olhar e disse:

— Vê lá, essa aí nem peitos tem. E ainda é lufana, então não vá bancar o engraçadinho.

O healer de chapéu olhou para a revista, em que estava em uma propaganda de shampoo de cabelo e vendo a modelo com dotes frontais bem avantajados, que mexiam-se a cada movimento dela quando sacudia o cabelo pro outro, ele olhou pra sua colega e disse:

— Eu acho que ela tem o suficiente... Mas como tu sabe que é lufana? É pelo jeito de mexer o cabelo? — perguntou ele voltando o olhar pra revista e virando de cabeça pra baixo, fazendo a modelo da revista se segurar na borda pra não cair.

— Não essa, seu estúpido! A menina do porco.

— Que menina do... — ele interrompeu sua sentença ao ver Natalie Flower aproximar-se com um porco na mão.

A garota aproximou-se e ficando vermelha como um pimentão começou a falar. Pelo canto do olho, viu na revista a modelo com o rosto todo vermelho, de raiva, xingando-o silenciosamente pela virada brusca de revista. Arqueando discretamente uma sobrancelha, pensou consigo mesmo “Ah, rosto vermelho. É assim que se distingue lufanas. Esperta.” e teria continuado seu raciocínio se a menina não tivesse encerrado a primeira das suas perguntas, demonstrando extremo nervosismo. Abrindo um sorriso, ele começou a responder:

— A varinha da senhora? Que varinha da... — sua indagação foi interrompida quando a sua colega apontou pro lado, mostrando uma varinha em cima de um dos leitos, onde podia-se ver os pertences pessoais da senhora. — Ah, sim. A varinha está ali como você pode bem ver, junto com os demais pertences recolhidos da pobre senhora. E não precisa se preocupar, ela irá melhorar sim.

— Mesmo que você tenha dado uma aspirina muggle pra ela em vez da cápsula de dilatação dos vasos... — murmurou a colega, ainda esmagando as ervas.

— Que rude! Aquilo foi um equí... — ele voltou-se pra responder a colega, quando levou uma pisada de pé, fazendo-o voltar a responder a menina. — Não, você não será presa. A menos que tenha tentado matar a anciã, o que acho que não tentou. Se não estaria no vagão dos professores acorrentada e levando chicotadas com ramos de urtiga daquele professor com cara de demônio de seriado de terror da Warner, como os demais que aprontaram. Ainda bem que o vagão é acusticamente protegido, se não estaríamos ouvindo os... — outro pisão no pé. — Bem, não precisa se preocupar com nossa presença. Estamos apenas tentando chegar tranquilamente na Escócia, fugindo de ter de preencher relatórios pro chefe em pleno sábado. Então, unimos o útil ao agradável: acompanhamos vocês impedindo que se matem e explodam o mundo e nos divertimos nessa adorável viagem de trem até as terras escocesas. Acho que vou comprar um kilt lá e... — outro pisão no pé. — Não, não tem nada a ver com a porca da anciã e... — olhando a porca correndo pra porta dos outros vagões e gritos do meio-gigante do segundo vagão gritando que tinha uma porca sujando tudo, ele apenas olhou e disse. — Nossa, a porca corre. Já tá no segundo vagão de passageiros e pelos gritos acho que tá chegando no terceiro. Melhor correr atrás, nunca se sabe quando alguém tá com fome de bacon. E você tá muito vermelha, quer um anti-térmico?

Pegando a revista, ele sorriu e observou a garota, ignorando a corrida da porca – embora no fundo tivesse um pouco de inveja de quem fosse comer o bacon, ele adoraria bacon naquela hora – com a revista nas mãos, se ela não quisesse nada, iria voltar à sua acomodação.

— Eu disse pra você fechar a porta após tantos alunos passarem... — completou a mulher. — Então, se a menina sem peitos for atrás do pedaço de gordura, você vai fechar a porta dessa vez antes que algo pior, como eu ficar com raiva, aconteça.

Olá. E começa a caçada pela porca. Boa sorte, Flower e quem mais for fazer algo. Let’s Play!


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Mensagem por Salathiel Blackburn Qui Ago 23, 2012 10:26 pm



Vagão 3 - Última cabine


Como sempre, Salathiel estava sozinho em sua cabine. Estava quando entraram no Expresso e permaneceu assim, antes e depois dos aurores e de toda a confusão. Ninguém parecia se dar ao trabalho de lhe dar um olá, aliás, provavelmente eram pouquíssimas as pessoas que sequer sabiam seu nome, afinal, ele não era do time de quadribol, não era sociável, não tinha amigos e estava longe de ser popular. Assim sendo, tinha plena consciência de que iniciaria e terminaria aquela viagem completamente só - e estava inteiramente satisfeito com isso. Até a moça dos doces passara direto por sua cabine, provavelmente mal notando sua existência.

E ele nem estava realmente ocupado com alguma coisa, como ler um livro ou algo assim. Na verdade, poderia passar horas a fio olhando através da janela, na mesma posição, enquanto deixava a mente mergulhar no ócio. Não possuía lembranças das quais fazia questão de guardar e não tinha em quem pensar, nem amigos, família ou romances - até porque não possuía nenhum dos três; não tinha um animal de estimação para afagar, não tinha ambições para formar e nem planos para o futuro. E por causa desse vazio, sua mente vagava por coisas de pouco sentido.

Até que foi perturbado - o que era algo extremamente difícil de se fazer - pelo som molesto de gritos infantis. Poderia tê-los ignorado, mas ao invés disso pôs-se de pé e foi até a porta da cabine, olhando pelo corredor à procura da origem de tanta balbúrdia. Conseguiu distinguir uma frase em inglês em meio à xingamentos e pragas:

- TEM UM PORCO NO CORREDOR!

Salathiel não poderia ser mais indiferente ao fato, mas como a desordem incomodava sua paz, decidiu tomar uma atitude - coisa que nenhum ser pensante pareceu ter resolvido fazer até então. Logo, tirou a varinha do bolso e apontou para o suíno que vinha à toda em sua direção, pronto para passar para o próximo vagão, que seria o quarto, e então aumentar o grau de bagunça do trem.

- Immobilus.



resumo escreveu:Ah gente, fiz o post bem curtinho pra todo mundo ler, então nem faz sentido o resumo. Além disso, mesmo que ele não esteja no vagão-enfermaria, achei que se postasse aqui deixaria a ação mais organizada, visto que ela se iniciou aqui.

Se querem mesmo assim o resumo, lá vai: Salathiel tava sozinho na cabine do terceiro vagão quando ouviu as pessoas gritarem que tinha um porco à solta. Ao averiguar e ver que o bacon vinha em sua direção em meio à fuga, lançou-lhe um Immobilus.

DADOS:
#1 Immobilus na porca






Salathiel Blackburn
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Série 7º Ano

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Mensagem por RPG Enervate Qui Ago 23, 2012 10:26 pm

O membro 'Salathiel Blackburn' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

'd20' :
Vagão-Enfermaria D20-dnd-dice-roller-5
Resultado : 5
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Mensagem por Vicky Etros-Jagger Sáb Ago 25, 2012 7:33 pm

Para quem interessar possa e estiver sem tempo para ler agora, vai um resumo do que está abaixo:

Spoiler:
— Me paga outra cerveja. Foi melhor assim.– disse uma voz incrivelmente irritante.

Vicky olhou para a sua esquerda, vendo Horacio despejando uma caneca de cerveja bico adentro, usando as penas das pontas das negras asas como dedos firmes e seguros, que apoiavam a alça da caneca. Na ponta da outra asa ia um charuto já pela metade, e o odor que fugia dele se fundia ao ambiente.

Olhando em volta, ela imediatamente reconheceu o lugar: a aparência de bar de terceira categoria, os tipos esquisitos, como a mulher com um indicador no nariz, outra com orelhas de elefante, um terceiro com pele verde, um quarto que piscava os olhos continuadamente fazia anos, um quinto que acendia a cabeça como um vagaulme toda vez que soluçava...

Estava em mais uma reunião oficial do Clube dos Derrotados.

— E a porca, onde está?– disse uma voz monstruosa, com um forte sotaque francês.

Olhando para sua direita, Vicky viu uma caneca de cerveja enorme. Logo atrás dela, um tipo escondido, que se revelava a cada golada, deixando a caneca vazia numa única incursão à garganta. Baixando a caneca, limpou a boca com o punho esquerdo, deixando iluminar seu rosto um grande e luminoso sorriso.

Era a única coisa bonita no quadro. O tipo era feio, verdade seja dita. Suas orelhas eram enormes e desproporcionais, variando de tamanho de uma para outra, e o mesmo podia ser dito dos olhos, das narinas, dos ombros – era o mais desproporcional dos homens. Suas roupas pareciam já ter sido finas e de bom gosto, mas estavam amassadas, rotas e sujas, com sérios puídos na gola e mangas. Trajava uma camisa social vermelha, com um colete negro por cima. Vestia calças verdes, bem seguras por um cinturão de couro, e seus pés descansavam em rústicas botas, aparentemente também de couro. Às costas, na altura da cabeça, uma imensa protuberância elevava-se, parecendo pesar sobremaneira naqueles aparentemente sofridos ombros. Porque sorria, é fato, mas era um sorriso triste.

— Ela perdeu a porca.– disse Horacio, sem tirar os olhos do jornal que agora lia e que lhe servia de esconderijo, pois apenas sua voz podia ser ouvida – Incrível, esse Nikolai é petulante demais, se chamando de grande batedor. Me dita UM time de quabribol da Ucrânia que tenha algum grande feito no cenário mundial. – e, após resmungar um pouco, exclamou – E se dizem profissionais....

Vicky ouvia mas não conseguia assimilar. Alguma coisa estava terrivelmente errada.

— Onde... – tentou exclamar.

— Onde você está?– perguntou o francês, enquanto uma garçonete com cobras no lugar de cabelos servia bebida a ele e a Horacio – Está no lugar de sempre, o único lugar onde gente como nós se reúne para reclamar das injustiças da vida conosco. Está no pitoresco bairro de Brixton, distrito de Lambeth, na boa e velha Londres, na sede do nosso Clube dos Derrotados.

E disse estas ultimas palavras em voz alta, ao que muitos tipos estranhos ergueram suas canecas em um “saúde” velado, sendo certo que cada um tinha um sério motivo para se lamentar.

— Mas... – tentou dizer Vicky, olhando de soslaio para Horacio, e de modo franco para tudo à sua volta.

— Ah, fala dele...– sorriu o francês – Ele não é real. Nem eu, nem este lugar. Você não está na sede do clube de verdade, sabe? Deve estar inconsciente.

— Ou morta.– disse Horacio, sem emoção, ainda escondido atrás do jornal – Bem possível que o trem tenha capotado.

A lembrança do trem trouxe vida e ferocidade à Vicky. Lembrou-se, enfim, do que aconteceu.

— O trem! Fortuna! – e, pegando no braço do francês, exclamou – Quasimodo, eu perdi Fortuna! Minha grande Fortuna. – e, num gemido, exclamou – Eu sou a mais desgraçada dentre os desgraçados! Como fui perder Fortuna.

— Se quer minha opinião...– começou Horacio, baixando o jornal.

— Silêncio.– ordenou o francês, com voz feroz e olhar amedrontador. O urubu voltou a se esconder atrás do jornal. E, bondosamente, olhando para Vicky, falou – Não se preocupe, Vicky. Nós bem sabemos que aquela porca, que Merlin nos explique porque, sempre acaba voltando para você. Ainda espero que me diga que feitiço usou para manter a danada sempre ao seu lado.

— Tentei os melhores feitiços que conheço neste intento – exclamou Vicky – mas todos falharam. Meu nível de magia para este tipo de encanto não deve ser alto o suficiente.

— Talvez algum deles tenha funcionado.– sorriu o francês – Talvez tenha dado sorte.

— Sorte, Quasimodo? .– disse Vicky, estreitando os olhos e com os lábios tremendo – Esta palavra para mim nada significa. Absolutamente nada. .

— Você devia acordar.– disse o francês, sinalizando para a garçonete para que outra caneca lhe fosse servida – Essa chuva aí fora está uma droga. Ouvi alguém comentar que o tempo na Escócia está bom.

— Não esqueça de me chamar quando acordar.– falou Horácio, de algum lugar atrás do jornal.

— Não.... esquecerei... – disse Vicky, fazendo todas as forças para tentar acordar furtivamente, deixando sua nhaca para trás.

Lance de dados 01 escreveu:Um teste para Vicky acordar, é o primeiro dado. A meta é conseguir acordar like a boss, e o insucesso seria acordar grogue e ir se recuperando aos poucos.

Vicky acordou olhando em volta, tentando sabe onde estava e o que havia acontecido. Olhou para um lado e para o outro, identificando os medibruxos ou o que o valham conversando entre si, deixando a convalescente de lado.

— Que pena que você acordou. Estavam para lhe ministrar uma poção agorinha, e tenho certeza que estaria envenenada e seu sofrimento acabaria. Agora que acordou o trem vai descarrilar e todos vão morrer. Típico. – disse uma voz.

Era Horácio, do outro lado do vagão. Estava empoleirado e em silêncio, como sempre, esperando o pior. Vendo Vicky abrir os olhos, voou na direção da bruxa quanto ela se sentava.

Praguejando a ave negra, Viky tentou esquivar-se no momento em que Horacio tentava pousar em seu ombro.

Lance de dados 02 escreveu:Um teste para Vicky esquivar-se do pouso de Horacio, é o segundo dado. A meta é desviar e deixar o urubu cair, aumentando a confiança. O insucesso seria o urubu pousar like a boss e deixar Vicky sem confiança. De qualquer forma, ao final, o urubu vai pousar ao seu ombro.

— Hunf... – resmungou a velha, ao ver o urubu ao seu ombro. Logo, sentiu-se “nua”. Não “nua” de fato, mas percebeu que estava sem a varinha. Olhando para um leito ao lado, viu sua varinha repousando ao lado de seus pertences, dentre eles o manto com que cobria fortuna.

A visão do manto a deixou em estado de alerta. Precisava da varinha.

Lance de dados 03 escreveu:Um teste para Vicky tentar pegar sua varinha sem a própria e sem pronunciar encantamento, é o terceiro dado. A meta é conseguir empunhar a varinha sem esforço, aumentando ainda mais sua confiança e segurança, e o insucesso seria baixa da auto-confiança, fazendo-a se levantar, ir ao leito ao lado e pegar a varinha.

— Assim está melhor. – disse ela, com a varinha em mãos, ignorando completamente todos os comentários de Horácio.

Adiante, percebeu que os bruxos que lidavam com poções e ungüentos de cura não deram por sua presença. Sentiu-se indefesa e confusa por não saber como havia ido para ali. Então, furtivamente, apontou a varinha para os medibruxos mentalizando uma única palavra, enquanto dava um peteleco na varinha, de onde fugiram algumas fagulhas brancas, e mentalizando o bruxo à sua frente andando para trás.

— Rabdomantia!

Explicação do encanto Divinatório escreveu:Rabdomancia é a arte da adivinhação através da varinha mágica. Com este encanto, Vicky quer saber do passado próximo do consultado – enfim, saber como diabos ela foi parar ali. Claro que ela poderia simplesmente perguntar, mas a veia é desconfiada

Lance de dados 04 escreveu:Um teste para Vicky ler o passado do bruxo visado e entender como foi parar no leito da enfermaria, é o quarto e último dado. A meta é conseguir plena leitura e saber não só o que aconteceu com ela, mas tudo o que aconteceu no três. Sucesso parcial seria conseguir parte da informação – claro que quem mestra decide qual parte, e o insucesso dispensa novas explicações. Aqui é bom observar que a confiança que a veia conseguiu antes com eventual sucesso das ações seria determinante para a ação final
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Mensagem por RPG Enervate Sáb Ago 25, 2012 7:33 pm

O membro 'Vicky Etros-Jagger' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

#1 'd20' :
Vagão-Enfermaria D20-dnd-dice-roller-5
#1 Resultado : 18

--------------------------------

#2 'd20' :
Vagão-Enfermaria D20-dnd-dice-roller-5
#2 Resultado : 12

--------------------------------

#3 'd20' :
Vagão-Enfermaria D20-dnd-dice-roller-5
#3 Resultado : 5

--------------------------------

#4 'd20' :
Vagão-Enfermaria D20-dnd-dice-roller-5
#4 Resultado : 2
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Mensagem por Destino Dom Ago 26, 2012 10:00 am

Vagão-Enfermaria.
13h40.

Agindo silenciosamente e discretamente, o feitiço foi lançado, fazendo com que a anciã conseguisse vislumbrar os últimos acontecimentos, desde que desmaiara. A professora pôde ver o healer atravessando o portal criado pelos aurores, aparentemente havia pessoas feridas na plataforma e isso resultara na convocação de um grupo de pessoas do ministério especialista em magias de cura e proteção, dentre elas, o médico que atendia pelo sobrenome de Dr. Nihontou.

Em flashes de memória, ela pôde observá-lo sentando-se ao lado de pessoas na plataforma e aplicando os devidos medicamentos contra queimaduras, enquanto ele ouvia conversas sobre alguém ter tentado incendiar o trem, explosões de latas de refrigerante, feitiços solares, magia das trevas e alguém atingindo pessoas na plataforma por causa de uma briga. Ela estranhou levemente porque podia enxergar o que ele presenciara, mas não o que ele estava pensando ou concluindo. Após o incidente na plataforma, ele foi designado, juntamente com sua assistente a acompanhar o trem até a escola.

No momento que o seu chefe estava passando instruções, a imagem se desfez como se tivesse tido uma interferência e então, retornou com ele acompanhando o corpo dela até o vagão-enfermaria, juntamente com duas crianças, uma delas com uma porca na mão. As crianças ficaram ao lado da professora, até que insegura, uma das crianças, a menina que segurava a porca, dirigiu-se até ele, fazendo alguns questionamentos. Novamente, ela ouviu suas respostas, mas não seus pensamentos. E viu a porca saltar dos braços da garota e correr pelos outros vagões, criando uma imensa barulheira. O healer foi até a porta, fechou e voltou a sentar-se na cadeira, não deixando de dar uma olhadela no decote da ajudante... Momento esse que a visão foi interrompida e ela ouviu algo como “Vamos poupar constrangimentos, esqueça esses últimos segundos vistos...” em sua mente. Ela percebeu que o agente tinha deixado ela ter acesso a informações, mas filtrara tudo que envolvera pensamentos e ordens que não poderiam vazar. Olhando pra frente, ela o viu acenando levemente, com um sorriso no rosto.



Olá. Pra acordar, como ela não estava realmente machucada, não precisava dos testes – considere que foi um sucesso e eu uso o primeiro dado pro segundo teste.

Defesa (Normal, CD 15): 18 (dado) + 1 (destreza) + 5 (perícia) + 4 (½ do nível) = 28. 28 é maior que 15, portanto ela conseguiu esquivar-se do urubu que esborrachou-se no chão.

Magia sem varinha infelizmente com ela não funciona, por ela não ter o feito “Magiar”, então foi fracasso automático. Ela teve que ir lá pegar. Eu usaria o segundo dado pro último teste, aliás, ouso dizer que ela o fez com maestria por ter tirado 12 no dado, mas o auror tirou 20 natural no dado, então ele bloqueou automaticamente. E vou usar o segundo dado pra ver se ela não foi percebida pelo auror após o uso do feitiço, porque isso fará diferença

Furtividade: 12 (dado) + 1 (Destreza) + 5 (perícia) + 4 (½ do nível) = 22. Auror tirou 23 [4 (dado) + 5 (Sabedoria) + 5 (perícia Perseverança) + 5 (feito oclumante) + 4 (½ do nível)], ou seja, ele percebeu por muitooo pouco o feitiço, permitindo que ela visse os acontecimentos que ele desejava que fossem vistos. E que a caçada à porca da sorte comece! \o/ Let’s Play!




Última edição por Narrador em Dom Ago 26, 2012 10:32 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por RPG Enervate Dom Ago 26, 2012 10:00 am

O membro 'Narrador' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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Mensagem por Bo Wagtail Ter Ago 28, 2012 7:42 am

AS CRÔNICAS DE WAGTAIL: O LOBO, A PORCA E A CHAPEUZINHO VERMELHO.

Pela primeira vez desde que pegava o Expresso de Hogwarts, Bono Wagtail podia dizer que o trem estava atrasado. Isso porque poucas não foram as vezes em que o sonserino chegou atrasado e quase perdeu o trem. Por duas vezes ele de fato, chegou a perdê-lo. Sorte a sua que não tivesse repetido a dose naquele embarque pois teria perdido toda a diversão.

Completamente alheio aos boatos de bombas, alunos detentos e aurores, o vocalista da Brotherhood simplesmente aparatara atrás de uma lixeira e assumira sua forma animaga, um lobo cinzento. Era mais fácil passar como animal do que como pop star pelo contingente de pessoas espremidas com urgência pelos vagões. Se bem que naquele frisson causado pelo atraso, ele poderia aparecer pelado que tinha certeza, ninguém notaria sua presença.

Passeou pelos vagões em busca de ninguém em especial, só queria uma cabine isolada onde pudesse voltar à forma humana. Quem sabe encontrar Ryleigh e a galera da banda e jogar um pouco de conversa fora, paquerar algumas meninas despreocupadamente e tirar um cochilo antes que a viagem acabasse e o banquete enchesse suas cabeças com informações de seu último ano. Principalmente no que concernia aos NIEM’s, Bo não estava nem um pouco a fim de se preocupar. Não em 1º de setembro, em pleno sábado.

Qual não foi sua surpresa quando notou a variada gama de esquisitices no trem. Quer dizer, muitos bruxos são excêntricos e quando se juntam é praticamente uma convenção de loucuras mas até mesmo para os termos bruxos de ser, o Expresso de Hogwarts estava uma completa alegoria.

Já viu um lobo sorrir? Pois foi exatamente isso o que Bo fez ao notar que ele era a menor das estranhezas naquele ano. Seguiu seu caminho em paz sem ser incomodado quando finalmente teve a ideia de ir até o Vagão-restaurante surrupiar alguma comida da mesa principal que era sempre uma fartura. Ia ser engraçado ver os garçons tentando enxotá-lo porta afora.

Mas a vida é uma caixinha de surpresas e no caso dele, uma surpresa prazerosa acabara de cruzar seu caminho fazendo com que ele esquecesse por completo de que tinha fome e de que comida era um bem essencial. No corredor do Vagão 3, seus olhos de lobo recaíram sobre um par bronzeado de pernas e como quem não quer nada, ostentou seu olhar puro e inocente.

Vagão-Enfermaria Gatinho-do-shrek-gif-1

YEAH! Old, but Gold! A cara de cachorrinho que quer pegar gravetos nunca falha.

- Oooooh, mas que gracinha!!!!! - ela dizia encantada com o lobo a sua frente, inclinando-se para acariciá-lo na cabeça e embaixo das orelhas. – Mas que lobinho mais lindo é você? O que tá fazendo aqui? - ela falava com fofura para o bichinho.

E Bono, que nunca imaginou o que se seguiria, deu toda a corda para a garota na mais pura marotagem.

- Deve ser de algum dos aurores, não é? Que lindo! - dizia e aí abraçava ele inclinada mesmo, apertando ele contra si e que fique claro que ele não tinha culpa se ela resolveu abraçá-lo e enfiar sua cabeça lupina na altura dos peitos.

Alguns passantes que assistiram essa cena que marcou os anais do Expresso, diriam depois de anos que o vocalista da Brotherhood estava ATÉ abanando o rabinho de contentação. Todavia, a alegria e sua safadeza em abusar da ingenuidade da moça tinham ido por água abaixo, tudo isso porque no meio do caminho tinha não uma pedra - como dissera Drummond - mas tinha uma PORCA!

- TEM UM PORCO NO CORREDOR!

- Immobilus.

AUUUUUUUUUUUUUU!!

Uma bagunça sem fim!

Bo, se afastou em passadas elegantes da garota que recebia suas atenções só para se exibir como bom bichinho que era. E veio correndo na direção da porca a fim de capturá-la like a boss. Era isso o que ele pensava que ia fazer. No entanto, o tiro saiu pela culatra.

Sem fazer ideia de que a porca estava sob efeito de Felix Felices, quando Bo se atirou sobre ela, a forma animaga logo foi desmascarada e ele sentiu o rabinho da porca passar bem debaixo do seu queixo como se esnobasse sua cara de bundão. Para piorar a situação, um garoto do seu ano, um esquisitão da Sonserina que nunca participava de nada, tinha tido a infeliz ideia de lançar um feitiço que ao invés de acertar a porca, acertou Wagtail.

OPS!

Vagão-Enfermaria Damon-Salvatore-333-GIF-damon-salvatore-18941640-400-226

Resultado: Bo desmascarado e imobilizado, caído no chão.


Spoiler:

[OFF]Ação combinada com o Salathiel que aceitou errar a porca e aceitar Bo automaticamente por engano. Leh, não mata muito coitado kkkkkk
OBS: Não sei se aqui seria o lugar mais correto para postar mas como não achei continuação em nenhum outro vagão e não tem uma RP aberta (ao menos não que eu tenha visto) não tomei a liberdade de abri-la. Caso seja necessário, só me avisar no Bo ou na Roxanna que eu reposto em outro lugar xDD[/OFF]
Bo Wagtail
Bo Wagtail
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Cor : #008B45

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Mensagem por Phillip Jernigan Ter Ago 28, 2012 8:26 pm

    If you love me - Boxing Gandhis
    OFF:

    Phillip estava junto de Benjamin em um instante, mas no próximo o irmão deu um tapa na sua cabeça e desapareceu. O gêmeo mais novo colocou a mão na testa, sem saber o porquê do irmão tê-lo agredido, mas não disse nada, apenas observando enquanto ele entrava no expresso. Com um suspiro, pegou seu malão e pensou em tomar o mesmo caminho que Ben.

    Havia toda sorte de pessoas que apontavam para ele, afirmando categoricamente que ele parecia ser um guitarrista famoso de uma boyband, mas ele estava concentrado demais pensando no que tinha acabado de acontecer para notar, até que ouviu uma voz masculina bem perto de seu ouvido, o que não dava para ignorar. Virou-se depressa, surpreso, para ver a quem pertenceria aquela voz, e deparou-se com um corvino, com quem não se lembrava de já ter conversado.

    Sem saber o que fazer, apenas sorriu, com muita educação, e perguntou:

    - Sim? - ao ouvi-lo, o estranho puxou o seu braço e escreveu um nome, que também não significava nada ao lufano, e em seguida completou:

    - Vamos ver se neste ano você me dá mais atenção - então ele piscou, antes de pedir, com a voz macia: - Me procura, ok? - Philip, confuso, mas com medo de soar mal educado, sorriu, ergueu os polegares, e disse:

    - Com certeza! - e então continuou o seu caminho, duas vezes mais desnorteado. Talvez fosse apenas um fã, mesmo que abordagens como aquelas fossem atípicas do público masculino. De repente, sorrindo, Phillip estalou a língua: estava tudo claro na sua vida agora! Tinha sido confundido novamente com Benjamin, que fazia um sucesso tremendo no público TLGB, ou BLGT, alguma coisa assim.

    Rindo, entrou no expresso e passou pelas janelinhas das cabines, procurando por seu irmão. Notava que os alunos se acotovelavam enquanto ele passava, mas por ter fama de ser frio e ser menos popular que Bo - que era o vocalista - este era o máximo de reação que despertava. Finalmente, avistou Benjamin, que estava sentado na mesma cabine que algumas garotas, com quem ele costumava andar, então o guitarrista abriu lentamente a porta, colocou a cabeça para dentro e disse:

    - Saudações, meninas - e sorriu de lado, discretamente. No entanto, estava concentrado em buscar Ben, para que ambos procurassem os demais componentes da Brotherhood, então não conseguiu prestar muita atenção na resposta que elas deram - se é que chegaram a dar. - Posso falar com você por um instante, bro?

    - Chora, meu bem - respondeu Benjamin, o que fez Phillip apontar com a cabeça para fora da cabine. Assim que estava perante ao gêmeo, colocou as duas mãos nos bolsos e cochichou para que apenas ele pudesse ouvir - já que agora, que estavam juntos, começavam a atrair mais olhares: - Não tínhamos que estar com os outros? - e, coçando a cabeça, emendou:- Ou eu entendi errado? - o que era muito provável.

    - Tínhamos? - ele "respondeu", arqueando uma sobrancelha. Quase que Phillip fez coro com o irmão e perguntou "Ou não tínhamos?!", mas percebeu que seria uma conversa pouco produtiva, então resolveu:

    - Que tal perguntarmos a eles? - Ben não disse nada, escolhendo simplesmente caminhar à sua frente, então Pips deu de ombros e o seguiu, em silêncio. Não demorou, contudo, para que logo avistassem uma aglomeração, que produzia uma mistura de risadinhas e gritinhos femininos. Pips já sorriu, imaginando que só poderia ser Bo espalhando seu carisma para as fãs. Gostava que seu amigo fizesse tamanho sucesso, já que isso significava que a banda ia bem - apesar de suspeitar que a sua aparência também poderia ser um fator.

    No entanto, aproximando-se mais, puderam ver que Bo estava deitado no chão, em uma posição meio estranha e completamente imóvel. Phillip não conseguia entender o que o vocalista estava fazendo ali, mas como "entender" não era mesmo uma coisa que fazia parte do seu cotidiano, apenas deu uma risadinha e decidiu não interferir na brincadeira. Encostado na parede, ainda pensou: esse Bono é um brincalhão mesmo rs


    Resumo:
Phillip Jernigan
Phillip Jernigan
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Cor : #8B658B

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Mensagem por Katherine Graham Qua Ago 29, 2012 8:39 pm

*BEEP!*

Ainda deitada, Katherine tateou a cabeceira da cama em busca de seu celular – que não estava ali. Esfregando os olhos, desvencilhou-se do braço que estava sob sua barriga, abraçando-a, e sentou-se na beirada da cama. Viu sua bolsa no chão perto de seu pé e abaixou-se para pegá-la, esperando encontrar seu celular lá dentro. Para sua sorte, o bendito estava lá, com uma luzinha piscando, sinalizando que ela tinha recebido uma mensagem.

Cadê você?! São 10h da manhã já!

Opa.

Olhou a hora no celular e soltou um grito um tanto agudo. Levantou num pulo da cama e correu em direção ao que parecia ser o banheiro daquele quarto. Tomou banho o mais rápido que pôde, ignorando todo o nojo que sentia do banheiro imundo em que se encontrava. Tinha sido uma péssima idéia sair na noite anterior.

Voltou para o quarto enrolada com a toalha mais limpa que achou no banheiro. Olhava para o menino deitado na cama, enquanto o mesmo a olhava de volta com um sorriso satisfeito. Sentiu um certo alívio em ver que o rapaz era realmente bonito. Graças a Deus, não era mais uma ilusão de sua mente bêbada ter achado-o atraente na noite anterior. “Dez pontos para sonserina”. Sorriu de volta para ele e começou a revirar o quarto atrás de suas roupas.

Vestiu-se apressadamente, com o rapaz ainda lhe olhando, chamando-a pelo nome de volta para a cama. Sentiu-se um tanto vulgar por não lembrar o nome do rapaz. Mas não iria se martirizar por isso, afinal, não lembrava nunca o nome de ninguém mesmo! Mas passou o resto do tempo se arrumando, tentando lembrar o nome do cujo dito. Já vestida com seu vestido branco de cetim e jaqueta de couro rosa bebê, começou a calçar sua sandália. Calçava um pé enquanto apoiava-se na parede, olhando para o relógio ao lado da cama. Desejava ver números diferentes dos que sabia que iria ver ali. Para sua decepção eram 10:26 da manhã. Ela estava tão ferrada...

- Então, muito bom te ver hein. - ela voltava sua atenção para o loiro semi-nu deitado na cama bagunçada de lençóis. - A gente devia repetir isso algum dia desses né? Bom, ótimo, a gente vê isso depois, tá certo. - respondia a si mesma, ignorando completamente as tentativas do rapaz de respondê-la - Você foi muito bom, viu? Ô, adorei ontem à noite, muito legal. - ajeitava o vestido e a jaqueta, olhando o estado de suas roupas, preocupada em parecer arrumadinha antes de partir - Kyle não é? Lindo nome. Acho que já falei isso ontem, não falei? Enfim, é porque eu realmente achei lindo. Sua mãe tá de parabéns. - dizia enquanto ia pegando sua bolsa que estava quase debaixo da cama.

Sentiu duas mãos lhe segurando e puxando de volta para cama. Olhou para o loiro e aqueles olhos azuis lindos e soltou um suspiro.

- Não vai rolar, gatinho. Mas me liga viu? - dizia charmosa com um sorrisinho.

Levantou-se num rodopio e foi confiante em direção a porta. Abriu a mesma e já ia saindo quando ouviu o rapaz falar alguma coisa sobre ela não ter deixado o número. Revirou os olhos. “Vai ver é porque eu não quero que você ligue, só quis ser gentil. Fica a dica”, pensava ao fechar a porta. Respirou fundo e foi a procura da saída daquela casa desconhecida. Tudo que conseguia pensar era que não fazia ideia de como tinha aceitado a proposta de ir para aquele lugar. Não que importasse alguma coisa agora, mas sempre ficava chateada com seu comportamento de menina fácil quando bêbada... Porque era muito conflitante com seu jeitinho todo difícil quando sóbria.

Catou seu celular da bolsa e saiu ligando para seu fiel criado que havia mandado a sms a acordando. Maxuell com certeza já devia estar na estação King Cross, com todos os seus pertences, só esperando ela chegar. Devia estar pirando, o pobre coitado, já que ela com certeza iria perder o trem. Obviamente, o celular de Maxuell estava fora da área de cobertura. “Óbvio”. Já na rua, tirou o guarda-chuvas da bolsa e olhou decepcionada para o dia feio e chuvoso que a esperava. Mas para ela não tinha tempo ruim: “Vamô que vamô!

Fazia sinal para um táxi que se aproximava e procurava sua maquiagem na bolsa ao mesmo tempo, enquanto equilibrava o guarda chuva no ombro tentando não se molhar mais do que já estava se molhando. Explicou para o motorista para onde ia e então começou a se produzir no banco de trás do táxi. De jeito nenhum ela iria chegar na estação com aquela carinha de quem fez “coisinha errada na noite anterior”. Aprendera com seus pais lindos que aparência é tudo e ela gostava sempre de estar no seu melhor.

Chegou tão tarde na estação que soltou um suspiro triste. Era a primeira vez que perdia o trem e estava decepcionada consigo mesma. Coitados dos seus fãs que não a veriam em todo seu glamour, sentada displicentemente numa cabine, fazendo a fofa e dando autografos pra um ou outro que a reconheciam como um dos mais novos rostinhos promissores de comerciais e propagandas bruxa. Ainda estava se adaptando a vida de modelo, mas algo dentro dela sempre soube que ser famosa era seu destino. Pensando nisso, pegou seus óculos escuros de dentro da bolsa. E daí que estava chovendo? Ela era uma estrela em ascensão e tinha luz própria, meu amor.

Como já era mais ou menos 12h30, não se deu ao trabalho até de sair apressada atrás de Maxuell, afinal já estava tudo perdido mesmo. Tudo menos sua elegância, porque né, essa ela sempre tentava manter. Caminhava descontraidamente até a passagem para a plataforma 9 3/4. Já de frente para a mesma, respirou fundo e cruzou a parede.

E foi aí que teve a feliz surpresa de ver que ela não tinha perdido o trem para Hogwarts. Todos estavam na plataforma ainda e o trem parecia vazio ainda. Olhou o relógio do celular só para ter certeza de que não tinha se enganado sobre a hora, antes de fazer sua dancinha da vitória. E após confirmar o horário e ter feito sua dancinha, ela foi atrás de Maxuell, com um sorriso satisfeito. Acenava para uma pessoa ou outra, mesmo sem saber para quem exatamente, e agradecia a todos por terem esperado ela chegar para partirem. “Quanta consideração, galera, muito obrigada. Um beijo pra vocês”. Avistou de longe Maxuell e abriu um largo sorriso.

- E tiveram boatos de que o mundo não girava ao meu redor! - dizia se aproximando de seu criado, com as mãos para cima, esbanjando glamour, enquanto desfilava em sua direção.

- A senhorita tem, de fato, uma sorte excepcional. - o criado dizia com um tom bem-humorado, ainda que com a expressão séria.

- Sorte não, queridinho, isso é destino. Eu nasci uma vencedora. - ela abaixava-se um pouco para abraçar o homem e aproveitava para sussurrar baixinho em sua orelha: - Mas o que aconteceu aqui afinal? Foi por mim mesmo?

Maxuell então explicou-lhe toda a situação. Com uma expressão chatiada, ela suspirou e deu os ombros. Ok, se eles não tinham parado o trem esperando ela. Tudo bem, sério mesmo! Ela n-ã-o se i-m-p-o-r-t-a-v-a. Óbvio que seria super legal se fosse por isso, mas já que não foi, ela não queria mais falar daquilo. “Pelo menos não perdi o trem”. Pôs-se então a conversar com Maxuell, contando sobre o ensaio que tinha feito no dia anterior e sobre o pouco que lembrava da balada na noite anterior. Ela estava ansiosa para encontrar suas amigas, mas sempre gostava de aproveitar seus últimos momentos com Max antes de partir. Ele era seu criado particular sim, mas ele era e sempre tinha sido um bom amigo, cuidando dela durante toda sua infância, desde que tinha sido adotada pelos seus lindos paizinhos.

Com autorização para poder embarcar, após um bom papinho, ela se despediu de Maxuell com dois beijinhos na bochecha e foi seguir sua vida. Andou praticamente desfilando até o trem e subiu com muita classe. Ia andando pelos vagões – que estavam um tanto diferentes naquele ano – procurando um rosto amigo, quando o maior cachorro que ela tinha visto na vida vinha em sua direção.

Os bruxos que lhe perdoem, e seus colegas de casa principalmente, mas Katherine Graham apesar de gatinha, adorava cachorros. Principalmente esses cachorrões assim como aquele que estava na sua frente. Sentia a “Felícia” dentro de si despertar com força e quando o bichinho olhou-a com aqueles olhos gigantes e fofos, ela não se conteve.

- Oooooh, mas que gracinha!!!!! - dizia, inclinando-se para fazer carinho naquela coisa fofa e linda e cuti cuti na sua frente. - Mas que lobinho mais lindo você é! O que tá fazendo aqui? - seu jeito de falar tinha ido de charmoso para retardado, mas daquele jeitinho especial que se usa somente com nenês e filhotinhos. - Deve ser de algum dos aurores, não é? - o bebezão fazia graça enquanto ela lhe acariava, ganhando o coração de Katherine cada vez mais. - Que lindo!

E aí ela não resistiu. Ainda inclinada, abraçou o bicho contra si, com toda força que pode, balançando-o de um lado para o outro. “Ai, mas eu amo cachorro”. Isso ninguém podia negar.

E de repente, não mais que de repente, surgiu uma porca no corredor.

Se ela soubesse que tava autorizado levar bichinhos de estimação de qualquer espécie, ela teria com certeza levado sua Lulu para Hogwarts esse ano. Ainda que aquele ambiente do castelo não fosse dos melhores, com certeza sua cadelinha teria dado um jeito de se virar no lugar. Sentiu um aperto no coração, mas viu seus pensamentos interrompidos pelo que acontecia bem ali na sua frente.

De repente não teve mais certeza de que não estava mais bêbada da noite anterior. O cachorrão que Katherine estava abraçando se desvencilhou dela e foi atrás da porca, com toda pompa e charme de um cão de caça. Ao mesmo tempo, a menina ouvia um feitiço ser lançado contra a porquinha. Se tivesse tido tempo, ela com certeza teria pensado “coitada da porquinha”, mas não teve. Porque subitamente o lindo cachorrão que estava ali na sua frente se transformava num garoto.

Num lindo garoto.

Num lindo garoto imóvel, já que o pobre tinha sido atingido pelo feitiço lançado contra a porca.

A pobre coitada da porca tinha se livrado das duas investidas contra ela.

E o cachorro tinha virado um garoto.

Um lindo garoto.

Que não conseguia se mexer porque alguém tinha errado o feitiço, mas tinha acertado o feitiço.

No menino lindo.

Que na verdade era um cachorro.

Ou não.

- Por Merlim, acho que ainda estou bêbada. - Katherine colocava as mãos na cabeça, tentando entender tudo que se passava na sua frente. - Alguém chama um corvino aí pra me explicar o que aconteceu aqui? Não tô entendendo.


Resumo:
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Katherine Graham
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Mensagem por Ryleigh Wagtail Qua Ago 29, 2012 11:35 pm

_Post #01: Michelangelo na parede.
Ryley veste: Isso.

Sempre depois de uma turnê é costume dos garotos da Brotherhood dar uma pausa de umas duas semanas, e essas são as duas semanas de cada um nas quais eles aproveitam o momento de não ter de prestar satisfação para o mundo e nem para eles mesmos. O combinado era sempre se encontrar na estação King Cross no horário, mas estar lá no horário, ou simplesmente retornar a Hogwarts sem algum tempo de atraso era como pedir para um viciado esperar a hora certa para usar uma dose generosa de seu vício que está bem a sua frente – não funciona. Ainda que tivessem alguns recessos durante o ano letivo, Rene e toda a assessoria da banda do pai dos meninos arrumava algum jeito de agendar shows por toda a Europa usando o pretexto da aparatação ou flu para estarem no litoral francês e em alguma ilha mágica perto da calota polar no mesmo dia, mas nas férias a situação era diferente: eles tinham duas semanas para eles e pronto.

- E aí cara, já sabe pra onde vai? – perguntou Ry arrumando as malas na manhã após o último show, visivelmente animado, como era de costume. Com exceção de Ben, todos da banda realmente seguiam a filosofia noturna, quase vampírica, de vida do rock. Durante a noite todos eram astros, durante o dia se não fosse com uma bela mulher, novamente com exceção de Ben, pareciam mais vampiros de sótão recuperando as forças colaborando apenas para os ensaios e compromissos oficiais. Por mais que não concordassem muito, Myson estava certo sobre eles: ainda eram novos no ramo, então ainda davam tudo de si em seus shows, e que dessem um jeito de aguentar o dia seguinte.

A única coisa que Ryley não queria era parecer vencido, ainda tão novo, pelo cansaço, e para quem já virou noites puxando rede de pesca para garantir o almoço do dia seguinte junto com o pai adotivo, algumas noites em claro não eram nada. Bo sempre pergunta às vezes irritado qual é a fonte da energia do irmão, e este sempre responde que quem morre de trabalho morre sem saber o que é a vida.

- Não sei. Vou ficar andando por aí, uma hora me aquieto. – respondeu Bono deitado em sua cama olhando vagamente para lugar algum. Ryley sabia que nesses momentos Bo deveria estar vendo pinturas de Michelangelo onde não existiam, e não que estivesse drogado era apenas sua capacidade natural de se afastar do mundo quando bem lhe convia. Ry precisava de algumas doses de álcool para acompanhar o irmão nessas horas. – Como que é mesmo aquela parada na Ásia, Índia, China? Sei lá onde é...

Era a terceira vez que Bo perguntava isso em dois dias.

A parada era uma homenagem em retorno a todos os investimentos de Ryley durante sua breve carreira, ainda emergente, para diferentes projetos sociais bruxos pelo mundo. Com a ascensão dos Brotherhood na mídia e com uma pequena ajuda da influência de Myson, Ry ganhou livre acesso ao alto escalão bruxo euroasiático fazendo parte, ainda que somente em status, já que toda sua renda era convertida em filantropia, de uma rede que ele se quer sonhava em um dia conhecer. Rene e os outros meninos da banda que sempre faziam piada pedindo patrocínio para aventuras sexuais, agora já não falavam mais nada além de “nossa, muito bom, Ry!”, ou “é, nosso baterista agora é gente importante”. Bono, compreensivo como sempre, recebeu animado a notícia, e Rene, bom esse via Ry como uma nova galinha dos ovos de mídia. O peso da homenagem, dos contatos, do pacote todo era o carimbo no passaporte que a banda precisava para ganhar uma proporção global. “Agora é só sucesso” é o mantra que o lufano sempre repete para o grifinório, além do famoso “Não me vá fazer besteira, se não eu juro que te mato”.

Minutos depois da explicação, veio o momento que tirou Ry por alguns segundos das expectativas da viagem. Bo repetia o ritual que começou no primeiro ano dos dois em Hogwarts. Mesmo antes de saberem que eram irmãos Ryley e Bono sempre davam um último abraço de despedida quando o ano letivo acabava. Era o jeito deles de desejarem boa sorte e falarem toda a mensagem de despedida que amigas costumam dizer quando ficam mais de um mês sem se ver. Tá certo que a viagem era só de duas semanas, e seriam as duas semanas mais luxuosas da vida de Ryley, mas não é todo dia que se vai pra China, e China é China.

- Se cuida, cara! É nosso último ano... – disse Bo surpreendendo o irmão. Era a primeira vez em toda a turnê que Bono se abria a ponto de falar de Hogwarts. Ryley controlou a duras penas a vontade de estender a conversa, perguntar o que Bo achava de tudo aquilo, mas sabia que pressioná-lo seria começar uma briga. Ele era o irmão que tinha os N.O.Ms aleatórios, ele era quem não sabia o que faria da vida. Estender a conversa não o levaria a lugar algum.

- Pode deixar. E você não suma, ok?

Sem mais, apanhou as malas na cama e saiu. A última fala de Bo o deixara levemente perturbado, algo que não gostaria de estar naquele dia, mas ao menos já sabia no que não deveria pensar enquanto estivesse fora. Aproveitaria essa viagem de qualquer jeito.

[...]

Pudong, aeroporto internacional de Shangai, destino final de Ryley naquela viagem. Decidiu viajar como trouxa para poder realmente se desligar de toda a loucura do mundo bruxo por ao menos vinte horas de voo. Em solo, além das características físicas notórias, andava em círculos em torno de si como um típico turista perdido e fascinado costuma fazer. Com exceção da falta de uma câmera digital, ele tinha todo o resto para se declarar oficialmente perdido.

Depois de apanhar as malas na esteira e passar pela alfândega e pagar as taxas por ser cidadão europeu, se viu em uma modernidade muito diferente de Delhi, como já esperava. O problema era a gente. A quantidade de gente, mesmo no aeroporto, todos pareciam tão iguais, tão apressados, e diferente de Nova York onde por todos serem diferentes ninguém repara em ninguém, ele era o diferente – em todos os aspectos – sendo a atenção dos nativos que no meio da sombra formada pela multidão certamente riam da cara de perdido dele.

Contrariando o bom senso de buscar informações ou pegar um taxi, Ry caminhava já fora do aeroporto carregando as malas pela movimentada cidade. Tudo parecia estar em sua capacidade máxima, mesmo já passando das dez da noite – as coisas simplesmente não paravam. O loiro andou perdido, e por vontade própria, por várias quadras a esmo. Com tantos taxis poderia ir para onde tinha de ir à hora que quisesse, estava gostando de estar conectado a todo aquele universo diferente, até que de toda confusão conseguiu distinguir alguém lhe chamando pelo nome.

- Sr. Ryleigh. – dizia uma voz sem alteração em toda aquela multidão. Levou algum tempo para o baterista localizar um senhor, de mais de sessenta anos, distinguir-se com perfeição de toda a multidão ao redor. Com um terno italiano impecavelmente cortado, ali parado ele não parecia exatamente real, mas era o suficiente para Ryley se sentir incrivelmente mal vestido com seu traje casual de marca. – Apreciando a vista?

- Eu acho que sim... – respondeu ele realmente perdido. Não perguntou quem ele era, Wagtail sabia muito bem. Era quem ele queria ser no futuro, só que melhor vestido e só Merlin sabe quantas vezes mais rico. – O que o senhor faz aqui?

- Apenas protegendo meu investimento. Vamos? – disse Florent Meyie apontando para uma carruagem negra que simplesmente não estava no campo de vista de Ryley há quinze segundos. Já passada a meia noite, era a hora do jovem enfim conhecer a China bruxa.

[...]

Completamente imerso na cultura da elite bruxa chinesa, Ryley só se lembrava do restante do mundo quando os criados lhe traziam em almofadas de linho as cartas, bilhetes na verdade, de Rene lhe cobrando ótimas notícias para a banda. Só de vingança por todas as piadas sobre a filantropia o loiro não respondeu nenhuma, mas não deixava de lembrar que sua vida de príncipe oriental estava acabando.

Como despedida Florent prometeu uma noite inesquecível para Ryley e a certeza de que acordaria confortável em Londres. O grifinório não entendeu, e há pelo menos uma semana deixou de duvidar da capacidade de Florent de realizar os seus desejos. Vinte e quatro horas depois acordava seminu em uma cama que não era a dele. Era a suíte de algum hotel de luxo da cidade, que descobriu depois ser o Ritz, e em sua mente só havia a lembrança de uma chinesa incrivelmente gata. Mesmo não sabendo se ela tinha sido real pra valer, agora ele entendia a sensação de ver Michelangelo nas paredes de Bono. E era incrível.

Duas horas depois, as malas já estavam prontas no hotel de alguma maneira, Ryleigh chegou a estação perto do horário do embarque, mas antes que pudesse efetivamente entrar no trem ficou preso entre a leva de garotas que iam até ele pedir qualquer coisa, e principalmente o paradeiro de Bono, viu toda a confusão e a leva de agentes em preto tomarem conta de todo o caos que começava. Naquele instante o seu eu grifinório gritava dentro dele que tinha algo errado, e ele se sentiu em casa de novo. Hogwarts não decepcionava, nunca.

Quando enfim conseguiu entrar no trem ouviu alguns rumores de um lobo andando pelo trem, e na hora lembrou-se de Bo. Com tantos aurores por ali ficar como animago chamaria ainda mais atenção, e a atenção errada. Apressado e com a varinha em mãos trafegava entre as pessoas pelos corredores até ver a situação. Um lobo, Bo, sendo atingido por um feitiço errante enquanto voltava de alguma maneira a forma humana. Na frente uma garota muito gata, Katherine, assistia toda aquela cena meio boba por ver um lobo virar o príncipe encantado. “Até quando é azarado ele consegue seduzir, ninguém merece” – pensou Ryley rindo da situação do irmão, até realizar a real situação do mesmo.

Estava ali, paralisado, a mercê de uma multidão feminina que tinha uma chance em um milhão de conseguir as roupas, pedaços do corpo, beijos e outras coisas mais do garoto. Se o problema era a falta de atentado em dois minutos o problema estaria resolvido. Antes que pudesse fazer algo para salvar, literalmente, a vida do irmão, sentiu uma mão pesada em seu ombro o puxando com força para trás. Quando visualizou a figura, encontrou um Rene todo sorridente só esperando para ver o ouro, o contrato, e o que mais Ryley tivesse conseguido no oriente.

- Olha aí a minha galinha dos ovos de ouro! - começou o lufano alheio ao atentado que estava para começar. – Como que se diz galinha em chinês?

- Bo! – disse Ry apontando para o irmão com a varinha.

- Nossa não sabia que o Bo tinha nome de galinha, mas tanto faz. Lá eles têm essas piras de ano novo chinês e... – e antes que Rene começasse a divagar Ry o empurrou para frente da multidão que avançava, e aí sim ele percebeu.

Não deu tempo de combinar, e também não era preciso – aquela confusão já era rotina. Ryley correu na direção do irmão ainda a tempo de ouvir Katherine achar que ainda estava bêbada. Ele não sabia se ela estava ou não, mas era quem ele tinha naquele momento. A frente deles Rene com os braços e pernas estendidos em forma de X enrolava a multidão dizendo que fariam o lançamento oficial do novo single da banda no vagão restaurante, e a gritaria que veio a seguir encobriria um atentado de verdade tranquilamente. Só que pra isso Bo precisava voltar, de qualquer jeito. Phil e Ben já se ligaram e foram apanhar os instrumentos, mas o mais importante ainda estava ali, parado.

- Alguém chama um corvino aí pra me explicar o que aconteceu aqui? Não tô entendendo. – dizia Katherine visivelmente perdida.

- Serve um grifinório? Bo é um animago, e acho que isso explica tudo. – respondeu o loiro sorrindo. – Você pode me ajudar? Preciso levar ele pro vagão restaurante e fazê-lo voltar ao normal tipo agora, se não essa multidão aí atrás mata a gente. – dizia ele apanhando o irmão pelos ombros, Katherine ainda imóvel o pegaria depois pelas pernas. – Se me ajudar te consigo um encontro com ele, a sós, em Hogwarts, do jeito que você quiser, pode ser? – ele nem sabia se ela era fã deles, mas pela cara sorridente que estampava, de Bo ela era com certeza. – A propósito sou Ryley Wagtail, irmão do paradão aqui.

Pela pressa da situação Ryle tinha a impressão de duas coisas: a primeira de que conhecia a garota em sua frente, só que pela pressa não a reconhecia; e a segunda era de sentir uma certa energia negativa vinda do corpo imóvel de Bo, mas nem ligou. Se tudo desse errado seria Rene quem leiloaria Bo para a herdeira milionária mais louca pelo sonserino ali no recinto – ele, como homem objeto, não tinha do que reclamar. Seu pricing certamente seria como o de uma obra de Michelangelo.

Resumo: Ryley após ficar famoso por conta dos Brotherhood recebe uma homenagem de filantropos na China, e quando volta ainda perdido por conta de duas semanas imerso no luxo chinês encontra o irmão azarado no chão a mercê de um atentado. Com a ajuda dos meninos da banda e com a súbita ideia de Rene de fazer um show com o novo single da banda no vagão restaurante, Ryley faz um esforço para quebrar o encanto em Katherine e fazê-la ajudá-lo a tirar Bono dali antes que a multidão perceba e cometa o atentado pendente no trem.

Continua no post da Mandy (:
Ryleigh Wagtail
Ryleigh Wagtail
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Mensagem por Rene Collins Sex Ago 31, 2012 11:47 pm

Continua no meu post! (:

Post I - Homecoming

Finalmente as longas férias da Brotherhood haviam terminado e era hora dos integrantes (a.k.a. Ry, Ben, Phil, Bo e Rene) retornarem aos deveres do último ano de Hogwarts. Depois de muita discussão entre os amigos que queriam um tempo para aproveitar a grana que ganhavam com os shows, para aproveitar a fama e a paz longe dos palcos, Rene (o empresário!) havia concordado em que deveriam parar por duas semanas apenas, já que era tempo mais do que suficiente para ficarem loucos, fazerem tatuagem pelo corpo todo, rasparem o cabelo, serem contaminados com alguma doença seríssima ou, quem sabe, providenciar qualquer rebento bastardo.

- Cara, fala sério! A gente “tá” falando só de 14 dias longe de tudo! – dizia Ben defendendo seus interesses.

- Consigo pensar nos sete shows que consigo agendar nesse período... – seguiu Rene firme. Conseguiria alguma boa proposta! Sabia disso! Conhecia os amigos!

- Você não está considerando as mulheres, Rene... as mulheres... – dizia Bo, o vocalista eleito entre as meninas de Hogwarts como o mais lindo dos últimos meses.

- Pelo menos esse tempo longe dessas caras feias e cheiro de homem!! – disse Phil brincalhão e dando um tapa no braço de Rene, tapa que deveria ser mais fraco.

- Compensamos com três shows extras em cinco dias! – Ry fez a proposta mais sensata, já na desesperança.

- CALA A BOCA!!

- VAI PRA...

- VOU MATAR O DESGRAÇADO.


Foi tudo o que o restante da banda conseguiu expressar antes de ver um Rene sorrindo vitorioso.

- Rapazes... então é justo duas semanas para nós antes de retornarmos para Hogwarts! Tentem não fazer com que o RP seja chamado às 4h30 da manhã para livrarem suas caras no outro lado do mundo! Ele fica p da vida! – concluiu Rene um ano atrás em um dos camarins da turnê do grupo. Não podia desperdiçar o potencial daqueles cinco juntos. Ele era o empresário, RP, Finanças, Advogado, Segurança e, no palco, quebrava um galho na gaita de fole.

[...]

A tradição da família de sua mãe era de que antes que as crianças embarcassem no Expresso fosse feita uma enorme festa cigana nas propriedades do avô na Romênia, juntando parentes de longe e de perto. Rene estivera por dois dias nessa festa, ao som de muita música, muita comida, muitas primas gatas e, o que era melhor, muita bebida.

Como era seu último ano na escola a festa teve um significado diferente pois participou de algumas reuniões em que somente os homens formados participavam, provou de bebidas que nunca havia pensado existir, aproveitou alguns momentos a sós com algumas primas distantes que começavam a encará-lo diferente com a maturidade chegando e, como era de esperar, começou a ver que as negociações para um casamento arranjado começavam a ganhar mais fôlego. Sabia que estava perto o dia em que teria que decidir o que faria da vida, se casava ou se caía na perdição, mas até lá essa era uma preocupação que não tinha. A moda agora era a Brotherhood e todo o sucesso que ela trazia!

Perdeu a hora para acordar a família para o embarque no Expresso enquanto sua ressaca, que já durava dois dias (mas era amenizada pela nova ingestão de álcool) não dava um pingo de trégua e parecia ameaçá-lo com foice enquanto sua mãe gritava monstruosamente pela incompetência dele em arriscar que ele e Holly, sua irmã mais nova, perdessem o Expresso.

- Era sua vez de acordar a todos! – dizia sua mãe enquanto Rene tentava se limpar, já na Estação, depois de saírem todos desesperados correndo pela chuva. Aprendera a não dar mais muita atenção nesses momentos e até achava graça. Olhava atentamente para a garota há poucos metros. Mas não era aquela garota difícil da Sonserina? - Regras são regras, Rene, e ainda fica aí de olho em garotas! Filho desnaturado...

- Mãe... mais respeito, ela pode ser sua nora! – brincou o filho sabendo o quanto isso iria irritá-la.

- APAREÇA COM ELA E TE MOSTRO O QUE...

- Mãe, preciso ir. – disse ele com sorriso galanteador e abrindo os braços receptivos para um abraço.

– Te amo, fique bem, dê um beijo na mamãe! – disse ela toda derretida. Mulheres iriam e viriam, e ela estaria ali, para sempre para espantá-las.

[...]

Após toda a confusão gerada por alguns alunos “Idiotas o suficiente para tentarem explodir o Expresso com todo mundo dentro!” , diria ele mais tarde, Rene somente acalmou-se depois de certificar-se de que Holly estava bem, sã e salva, em uma cabine com uma de suas amiguinhas. Fizera questão de acompanhar a menina e certificar-se de que nenhum garoto estúpido a sabichão tentaria qualquer ato heroico a fim de ganhá-la. Ouvia os comentários pela escola, não era burro, sabia que embora a menina fosse um pouco “diferente” demais tinha um olhar angelical e sedutor. Ouvira, ainda, alguns comentários sobre um certo Corvinal. Buscou informações com a menina que não disse nada que fosse motivo para preocupação, no entanto, sabia que moravam na mesma torre do castelo de Hogwarts e ele estava longe demais, na Lufa-Lufa, para impedir algo. Havia pago alguns espiões a fim de descobrir qual era a do cara com a menina e esperava resultados em breve: tempo é dinheiro!

Assim que saiu da cabine foi trocar-se e, já trajando as vestes da escola, ouviu que, mais uma vez, alguma cena espetacular acontecia no trem e (infelizmente!) não era a Brotherhood. Tinham tudo combinado, porém, não acreditava que os rapazes fariam tudo sem um empurrãozinho dele. A história era de que a porca da professora Vicky havia escapado e um aluno havia sido estuporado, provavelmente pela raivosa professora porque sua porca era da sorte. Como isso teria acontecido ele não sabia uma vez que, no meio da confusão do Expresso, sabia que Vicky havia ficado desacordada. Ela só poderia ser mesmo uma survivor!

Chegando ao vagão Enfermaria não notou que a maioria das pessoas em volta da confusão eram meninas que gritavam enlouquecidamente. Viu de costas Ry, que não via desde que as “férias” haviam começado, sentiu um alívio de saber que o amigo havia sobrevivido à viagem ao Oriente e já foi preparando as perguntas sobre a situação do mercado musical, as fãs, as oportunidades e o porquê ele não havia recebido resposta às diversas cartas que havia enviado.

- Olha aí a minha galinha dos ovos de ouro! – disse alegre e aliviado. Como era bom saber que, aos poucos, o grupo estaria unido de novo. – Como que se diz galinha em chinês?

- Bo!

- Nossa não sabia que o Bo tinha nome de galinha, mas tanto faz.
– disse enquanto procurava o setlist em um dos seus bolsos - Lá eles têm essas piras de ano novo chinês e...

Então Rene sentiu ser empurrado para o que parecia o caos: Bo estirado no chão. Pelo menos era no Expresso, isso poderia ser controlado com a doação de algumas (muitas!) peças de roupa do galã. Agradeceu internamente por nenhum professor ter aparecido e destruído o momento perfeito para uma ótima ideia! Agradeceu pelos healers parecem pouco preocupados com toda a situação!

Correu ficando entre as meninas enlouquecidas (que pediam a cueca, o cabelo, o dente, a meia e diversas coisas de Bo) e entre os irmãos já que Ry tentava ajudá-lo de alguma maneira.
Era mais do que hora de emplacar mais um hit!

- GAROOOTAS o que viram aqui é a prévia do que está para acontecer... – ninguém parecia dar atenção ao rapaz, que embora fosse da Brotherhood não tinha o mesmo sex appeal do que o vocalista – Posso garantir que... – desistiu de ser ignorado. Não sabia como o show idealizado há alguns segundos aconteceria, mas era o momento de anunciar – LANÇAMENTO OFICIAL DO NOVO SINGLE DA BROTHERHOOD NO VAGÃO-RESTAURANTE EM 15 MINUTOS!!!

A gritaria foi impossível. Algumas meninas choravam emocionadas.

Rene olhou em volta de si e viu que os gêmeos (também vivos, felizmente!) já corriam buscando os instrumentos, entendendo a ideia geral. Não haviam ensaiado desde há três semanas... Bo estava desacordado... Era bom que eles conseguissem dar um jeito naquela bagunça pois a sorte estava lançada.

- PHIL E BEN, CARAS – gritou – É bom vê-los! – e agora falando mais para a multidão – MENINAS, aqui vocês veem toda a Brotherhood devolta ao melhor que Hogwarts oferece: emoção e momentos únicos! Apresento Phil, Ben, eu... e... – tentou ver se havia alguma boa novidade com os irmãos Wagtail – finalizando a produção Ry e... e...

- BOOOO!! LINDOOO!!

- CASA COMIGOOO!!

Claro que ele não precisava apresentar o “bonitão”! A mulherada foi à loucura. Rene podia não ter a beleza do vocalista, mas sabia agitar e levar na “lábia”.

- Agora garotas – Rene falou enquanto abraçava duas meninas loiras – por que não vamos pegar um ótimo lugar no Vagão Restaurante para o show?
Ry que se virasse com o Sonserino! Não importava como ele iria cantar! Ou, na pior das hipóteses, a voz do outro Wagtail seria colocada à prova.

Assim foi levando toda a confusão feminina para o próximo vagão, onde em alguns minutos, o lançamento do novo single teria de acontecer. Foi conversando, respondendo dúvidas sobre onde estavam durante as férias, sobre a agenda de shows. Começava a bolar um show na íntegra assim que chegassem em Hogwarts... aí sim! Abririam seu último ano letivo no maior estilo! Tinha certeza que os amigos aprovariam a ideia.


Spoiler:

Off: Usei a fala de alguns companheiros de crime. Se quiserem que eu mude, just MP me.
Acho que continua com a Cella... no vagão restaurante.
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Mensagem por Natalie Flower Sáb Set 01, 2012 6:50 pm

#Buy the rights, how bizarre.#

Natalie ouviu atentamente a resposta de cada uma de suas perguntas pelo auror, se perguntando porque o mesmo recebia repetidas pisadas no pé da auror – também nipônica – ao seu lado. Felizmente, ao que parecia, a lufana estava segura de ser presa, embora ela realmente não estivesse caindo na história da proteção. Tinha certeza que havia algo de errado ali. Afinal de contas, ela estava em hogwarts a três anos, sabia bem que quando o ministério se envolvia era porque havia algo realmente grande no meio. Não parou para analisar ou perguntar mais aos aurores, no entanto. A informação final do auror sobre onde a porca já estava fixou-se em sua mente.

A porca estava no terceiro vagão. Opa.

-NATHAN A PORCA FUGIU!

Já em posição de correr em direção ao terceiro vagão, meio que esquecendo que atividades atléticas nunca foram realmente o seu forte: provavelmente quando ela finalmente chegasse no terceiro vagão a porca já estaria no vagão de cargas. E destruído meio trem no caminho. Isso fê-la desanimar-se Não adiantava realmente continuar correndo se no final ela só ia alcançar a porca no final...certo? Nathan veio logo atrás dela, ainda atordoado com a fuga repentina da porca. O medo de estar enrascada fez a garota lufana retrair-se e, com isso, procurar a mão do garoto Fullside, o que ocorreu ao mesmo tempo em que o mesmo procurava pela mão da menina, num ato que parecia tão combinado que quase não parecia real. Era incrível como o garoto sempre sabia como e quando acalmar Natalie. Ela sorriu agradecida e sentiu o rosto avermelhar-se. O contato com a mão quente do menino fê-la tremer de leve. Embora tivessem diversas vezes andado de mãos dadas, de certo modo, naquele momento algo fora diferente. Uma centelha acendeu-se no coração da garota; Ela teria chances com ele? Porém resolveu voltar ao foco porca. Se ela queria mesmo ter um futuro com ele, ambos tinham que estar vivos, certo?

-Quando finalmente a alcançarmos ela já terá percorrido pelo menos metade do trem. E agora? Ela ta assustada, a gente precisa atrair ela com alguma coisa antes que a professora acorde e note que não estamos com ela e...AI MEU DEUS NATHAN, A GENTE VAI FICAR DE DETENÇÃO CERTEZA! EU NÃO SEI LIMPAR CHÃO!

Natalie Flower NUNCA havia ficado de detenção antes. Seu currículo exemplar, juntamente às perfeitas notas, quase a fazia uma corvinal, com a exceção que a garota não vivia na biblioteca como um. Isso meio que se juntava ao fato que a menina tinha certeza que na primeira vez que resolvesse fazer algo errado na vida, provavelmente seria pega. E que Rebecca Flower não seria nada boazinha em relação ao castigo. Ela até já podia imaginar o berrador que receberia.
Rebecca Flower, mãe irada da Natalie escreveu: “Natalie Louise Beatrice Flower Beautér você sabe a diferença entre um caldeirão rachado de poção e um balde? Pois vai saber direitinho nessas férias. Prepara o esfregão bebê.”

Engolindo em seco a menina seguiu adiante, segurando ainda a mão de Nathan. Bom, se nada desse certo, ao menos ela não ficaria de detenção sozinha...certo?

Quando finalmente a garota chegou ao segundo vagão, ouviu alguém gritar algo como “TEM UM PORCO NO CORREDOR” seguida de uma movimentação barulhenta de pessoas de pessoas. Se fugindo ou correndo atrás da porca, ela não sabia. Começou a pensar ruidosamente num modo de atrair a porca. Se tudo desse certo e ela desse sorte, a porca com certeza se assustaria com alguma coisa e viria na direção deles novamente.

“Vamos, pensa, pensa! O que poderia atrair uma porca?”

A memória de seus doces babados fê-la por a mão nos bolsos internos do casaco que vestia, onde encontrou uns restos de varinha de alcaçuz. “É, quem não tem sapo de chocolate caça com varinha de alcaçuz” pensou Natty, enquanto preparava-se para ir ao próximo vagão. Não conseguiu chegar até lá, entretanto. Quando finalmente a garota estava a dez metros do vagão, a porca veio, já não tão em disparada, na direção dos dois lufanos. A garota abaixou-se com a varinha de alcaçuz estendida, ao mesmo tempo que a porca desacelerava ainda mais até correr o doce que a garota lhe oferecia.

“Sério que foi fácil assim? Sério mesmo?”

O que Natalie não entendia e provavelmente nunca conseguiria entender é que a poção da sorte fazia com que a porca só fosse alcançada quando quisesse ser alcançada e encontrada apenas quando quisesse ser encontrada. Provavelmente cansada de fugir pelo trem, e já voltando em direção à Vicky, a porca lembrara da menina dos doces no qual pulara nas pernas e, com isso, resolvera ser pega pela mesma. O fato é que, finalmente conseguido pegar a porca, a menina aninhou-a em seus braços, sorrindo para Nathan, enquanto voltava em direção à enfermaria. Apenas para, um pouco depois, encontrar a velha senhora indo na direção deles. Sorrindo meio incerta, a garota entregou a porca nos braços da professora, enquanto rezava mentalmente para não estar enrascada.

- Desculpa, ela pulou dos meus braços e...

Mordeu os lábios, indecisa do que mais falar e agarrando novamente a mão de Nathan. Professores de adivinhação são bonzinhos...certo?

Off: post corrido só pra concluir a quest. Vou aderir a moda de outros vagões na enfermaria kk Cara, eu supus que a Natalie não viu a confusão com a galera da banda pro post não ficar grande demais xD Semana difícil, não deu nem pro season finale ficar direitinho =( Enfim, porca salva kkkk (eu ouviria a música linkada no titulo. é muito boa ahaha)

Spoiler:


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Mensagem por Vicky Etros-Jagger Sáb Set 01, 2012 8:57 pm

Para quem interessar possa e estiver sem tempo para ler agora, vai um resumo do que está abaixo:

Spoiler:

Vicky, em considerações à narração, escreveu:Só um adendo da ultima narração: Vicky estava realmente machucada, bateu a cabeça e sangue havia sido visto no local. Mesmo medicada, acho que acordaria meio grogue, porque não está mais no vigor da juventude. Faltou rolar um dado para ver a gravidade do ferimento, mas não estávamos nesta fase na ocasião da queda. Só uma nota, sem crise!

Vicky, em relação ás demais ações no vagão, escreveu:Vou seguir a menina flor e supor que as ações no vagão aconteceram longe de onde estava, para não me intrometer nas ações. Embaso nisso a hipótese que o enanto disparado em Fortuna foi em outro ponto do vagão.

— Maldição.– resmunga Vicky de si para si, andando apressadamente vagão adentro.

Era simplesmente absurdo que aquilo estivesse acontecendo. O urubu em seu ombro falava sem parar, sempre acenando para eventuais fatalidades, agourento como um demônio.

— CALE ESTA MALDITA BOCA!– hurrou ela para o urubu, em dado momento.

Mas de nada adiantou o inflamado berro. Mais e mais sentenças criticas eram derramadas em seus ouvidos pela agourenta ave.

E o pior é que ela sabia que o infeliz estava coberto de razão. Vicky era dona de um agouro de má sorte como raramente se vê, e estar ser Fortuna, portadora de longos anos vindouro de dias perfeitos, em virtude da quantidade de Felix Felicis que sorveu, era se portar como uma bomba relógio.

Precisava fazer alguma coisa antes que o pior acontecesse.

Finalmente, alguma coisa parecida com o mito da “sorte” se apresentou a Vicky. A poucos metros de distancia, vinha a menina Flower, lufana, trazendo fortuna em seus braços.

Ignorando os agouros de Horacio, o urubu imaginário que repousava em seu ombro, Vicky discretamente sacou a varinha, caminhando lentamente na direção de Flower. E a menina se adiantou a ela. Vinha acompanhada de seu par, Jhonny Fulside, também lufano.

A menina se adiantou a Vicky: “ — Desculpa, ela pulou dos meus braços e...”, foi dizendo a menina, entregando Fortuna.

“Puf!”, foi o que Vicky ouviu ao receber Fortuna, enquanto o urubu desaparecia de seu ombro. A anciã se permitiu um aliviado sorriso.

Uma vez mais, e enquanto Fortuna permanecer em seu poder, a maldição estava quebrada.

Nada de terrível havia acontecido, é fato, mas os ocupantes do trem não faziam a mínima idéia de que grave fatalidade poderia ter atingido a todos, porque Vicky ali estava.

Natalie Flower . – disse Vicky, após segurar Fortuna em seu braço esquerdo, de onde ela jamais deveria ter saído – Eu agradeço seus préstimos. Espero que você não tenha chance de presenciar como minha ira é terrível. – e, após assentir com a cabeça, continuou – Mas verá que minha gratidão é sincera. Eu lhe devo, e Vicky Etros-jagger paga suas dívidas.

Olhou para Fortuna docemente, como quem olha para um filho querido. E, olhando pela janela, ergueu as sobrancelhas.

— Ora, estamos bem adiantados na viagem. Logo chegaremos em Hogwarts. – e, olhando para os dois lufanos, fez um meneio com a varinha e curvou a cabeça. – Até que nossos caminhos se cruzem novamente, meus jovens lufanos. Não se preocupem, Vicky Etros-Jagger não esquece quem lhe presta favores, nem deixa de pagar suas dívidas.

Dito isto, foi vagão adentro, Fortuna em seu braço, forte e inabalável.

Sentia-se viva novamente.
Vicky Etros-Jagger
Vicky Etros-Jagger
Professora

Age : 76
Sangue Puro

Cor : #556B2F

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