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Aventuras na Cozinha! Beba a poção, Nanda Wizard!

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Aventuras na Cozinha! Beba a poção, Nanda Wizard! Empty Aventuras na Cozinha! Beba a poção, Nanda Wizard!

Mensagem por Elliot B. Pointer Qua Out 03, 2012 10:06 pm

Status: RP Fechada.
Data: 01 de Setembro – 20h30.
Local: Cozinha.
Participantes: Elliot Pointer e Fernanda Wizard. É possível entrada de novos participantes, mas por favor, manda PM e diz exatamente qual o interesse, só pra facilitar a organização.

. Capítulo IX .

Após sair do Salão Principal, o garoto rumou para as escadas que levavam ao porão, trazendo consigo sua colega de sala, Fernanda Wizard. Ela estava um pouco alta e por isso mesmo fora a protagonista de algumas cenas complicadas no incidente que ocorrera no Banquete – Wizard saíra tentando incendiar tudo. O que sempre é uma boa ideia, visto que o que não é feito com uma bola de fogo não vale a pena ser feito, mas não assim, na frente de todo mundo e com os sentidos e reflexos afetados por substâncias químicas. O cheiro de vodka era tão forte nela que ele chegava a pensar que deveria ter algum parentesco com a Wolfsbane. De início pretendera aproveitar pra tentar conseguir um favor da colega, mas ao chegar nela ainda no Salão, percebeu que naquele estado não seria possível. Então, decidiu fazer o que era mais sensato: levá-la até a cozinha.

— Noooossa, que pessoa bacana você é!! Ajudando uma coleguinha, que nerd bonzinho...

— Sempre um prazer poder ajudar, Wizard. — ele respondeu polidamente. Omitindo a parte “ainda mais quando se impede que alguém seja expulsa do colégio e que o Salão Principal arda como o mais quente círculo do inferno”.

As portas da cozinha se abriram de supetão, com Elliot acompanhado de Fernanda. Ele a colocou sentada numa das cadeiras, enquanto cozinheiros, elfos domésticos ou humanos – todos contratados e pagos, agora que a Revolução dos Elfos os libertara –, se prontificavam para atendê-lo.

— Obrigado. Eu vou precisar dos seguintes ingredientes... Açaí, amendoim, açúcar, ovo, pó de guaraná, leite, cebola, alecrim, pó de pixie, cogumelo smurf e uma pimenta leve. — abrindo um sorriso pra amiga enquanto um cozinheiro coletava esse material, ele disse. — Não se preocupe, essa é uma receita supimpa de um amigo de papai, o Sean Bassett. Ele chama de Revigorante Energetico F.O.D.A.O., disse que utilizava muito no Três Vassouras na época de estud... Ah, obrigado. — respondeu ao cozinheiro que entregou o conteúdo.

Elliot jogou tudo num copo triturador, fazendo o conteúdo transformar-se numa espécie de vitamina espessa. O garoto passou a prestar atenção na cozinha, agora que estavam lá. As coisas estavam bem movimentadas, como era de se esperar no dia do banquete, mas ele percebera que o barulho de conversas diminuíra desde que ele entrara. Provavelmente estava se comentando sobre o ocorrido no andar superior, afinal, a cozinha se localizava imediatamente abaixo do Salão Principal, tendo o mesmo tamanho. Seria um laboratório perfeito para testar as coisas que ele e o pessoal da Tecnomagia criavam... Até os fogões seriam de grande valia para preparar compostos químicos e poções, além das geladeiras conservando ingredientes mágicos... Com a vitamina pronta, despejou tudo numa caneca do tamanho de uma caneca alemã de Chopp, entregou pra amiga. — Toma, três goles e o efeito passa. É tiro e queda.

— Que isso, nerdizinho, pensei que fosse meu amigo! — a garota fez uma careta que despertou risadas em Elliot.

— Confia em mim, moça. Não te meteria numa furada, preciso de você um pouco sóbria pra fazer minha proposta...

— Sei não, hein, isso aí cheira a veneno... — ela estreitou o olhar, encarando o garoto. Alguns cozinheiros deram uma olhada naquela cena, tentando entender o que estava exatamente acontecendo.

— Eu não te envenenaria na frente de tanta gente. Qualquer um deles pode ir pegar um bezoar pra te salvar e eu não poderia fazer nada, entende? — ele explicou a linha de raciocínio lógico que o faria não envenená-la na frente de todo mundo. — Façamos o seguinte, se você passar mal a ponto de ir pra enfermaria, eu fico a seus serviços por uma semana, ajudando no que você precisar.

Ele abriu um sorriso, todo diplomático, fitando a garota.




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Aventuras na Cozinha! Beba a poção, Nanda Wizard! Empty Re: Aventuras na Cozinha! Beba a poção, Nanda Wizard!

Mensagem por Fernanda Wizard Qui Out 04, 2012 9:58 pm

Blame it on the alcohol.
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Nunca mais bebo, sério!

-Sempre um prazer poder ajudar, Wizard. – Ouvia o garoto grifinório falar em tom suave enquanto tentava ajustar a visão parcialmente distorcida pelo álcool à medida portas se abriam repentinamente para a passagem para Elliot que, gentilmente carregara a lufana até o lugar e, sem reclamações até o momento, ainda a sentou.

O garoto que a havia levado ali começava a murmurar palavras muito semelhantes ao que costumava a comer e, claro! Como não havia percebido anteriormente? Estava na cozinha – extremamente perto dos dois maiores amores de sua vida naquele momento: o chuveiro e a cama isenta dos restos de suas refeições de horas antes.

E, por fim, quando sentia-se finalmente confortável, o garoto estendia um copo que Nanda, contrariando seus instintos de sobrevivência não hesitou pegar das mãos do colega de classe. Segurou o copo em mãos esperando o momento em o devolveria, deveria ser algum tipo de bebida mágica que bebia todas as noites para manter a aparência aceitável, porque, sabe-se lá como adquiria suas vitaminas diárias já que aparentava ficar horas sentado numa poltroninha lendo um milhão e meio de gibis e comentando com todos que passavam aleatoriamente sobre como se sentia sobre o inesperado acontecimento nos quadrinhos. Porque, sabe como é, você viu aquilo?! Não acredito que ele fez aquilo! Morreu?!Poxa, meu favorito!

De qualquer forma, o copo persistia seguro em suas mãos até que se deu ao trabalho de ver na expressão de “Trabalho bem feito” do garoto que a bebida era, sim, para ser digerida. Mas por ela. Não havia notado antes só pelo fato de que não havia ouvido o que Elliot mencionou após entregá-la o recipiente.O líquido não aparentava e nem cheirava bem e, tem mais, havia sido feito sem preparo algum – devia estar lá por horas e toda a artimanha culinária era apenas uma encenação!VE-NE-NO! Só podia! Mas por que... Porque matá-la? Não fazia sentido NENHUM. Mas, como naquele momento ali NADA fazia sentido mesmo, o envenenamento teria sido a coisa mais lógica de seus últimos momentos de vida.

Honestamente, ele ia precisar muito mais do que aquela história toda de “vai te fazer bem, etc”.Afinal, sempre ouviu falar que manter distância de artes das trevas o máximo possível era bom para ela – uma ótima ideia, diziam! Agora, quando o próprio demônio, cujo eufemismo é Coen, e seu fiel escudeiro estavam dia após dia observando cada passo seu, e no momento brincando com diversas ideias malignas de detenção que vem naturalmente em suas lindas mentes autoritárias, não parecia mais uma boa ideia. Certo?

— Eu não te envenenaria na frente de tanta gente. Qualquer um deles pode ir pegar um bezoar pra te salvar e eu não poderia fazer nada, entende? Façamos o seguinte, se você passar mal a ponto de ir pra enfermaria, eu fico a seus serviços por uma semana, ajudando no que você precisar.

Estranhamente, a simples possibilidade de ter um coleguinha cuidando de todas as tarefas chatas de seus dias durante uma semana inteira, conquistou – e muito! – a jovem Wizard que, em resposta ao encantador sorriso diplomático do garoto vestido de preto e vermelho, tapou o nariz e engoliu em três grandes goles toda a vitamina preparada por “Elliot”. Já esperando o efeito vir à tona e ela cair durinha ali mesmo na cozinha, abriu a boca para receber um bezoar, mas, subitamente, sentia-se melhor e todo o peso na consciência e remorso que não sentira anteriormente ao atiçar fogo em bandeiras durante o banquete vieram à tona. Havia feito aquilo de novo!

-Droooga, acho eu estraguei a revolução toda! – suspirava fitando o amigo. –Nunca mais bebo, prometo! – sorriu calorosamente, não costumava a se sentir muito mal quando as coisas davam errado (era muito comum quanto ao enfrentamento de professores e criaturas do submundo). –Agora, Elliot, obrigada por me fazer ficar com um gosto estranho na boca. –riu


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Aventuras na Cozinha! Beba a poção, Nanda Wizard! Empty Re: Aventuras na Cozinha! Beba a poção, Nanda Wizard!

Mensagem por Elliot B. Pointer Seg Out 08, 2012 10:28 am

. Capítulo X .

Quando a garota pegou os copos em suas mãos, Elliot apenas afastou alguns legumes de uma das bancadas onde se colocava alguns pratos e vasilhas pra preparo dos alimentos, sentando-se nela logo em seguida. Vira o efeito do revigorante uma ou duas vezes e sempre achava incrível como ele acabava com todo o álcool no sangue da pessoa. O efeito fora imediato, fazendo Fernanda perder aquela aparência de quem estava meio letárgica em tudo, mas com demonstrações excessivas em suas ações e falas. Abrindo um sorriso caloroso, ela meio comentou sobre o ocorrido, o que fez Elliot enrugar o nariz em uma breve careta, enquanto dizia:

— Não tem com o que se preocupar. O que tinha de acontecer lá, aconteceu. O demônio de olhos amarelos continuará com a prepotência dele, pessoal do grêmio continuará revolucionário, Grifinória continuará ativista, Corvinal estudiosa, Lufana amigável, Sonserinos ambiciosa, entendedores entendendo e odiadores odiando. Odiadores sempre irão odiar. — o garoto pegou uma pequena bolinha, com aparência de uma lua e arremessou com cuidado pra garota, que a segurou. — Toma. Uma lua gelada. Vai auxiliar a passar o gosto estranho da garganta, além de serem uma delícia.

O garoto deu um sorriso, enquanto com os olhos ele percorria toda a extensão da cozinha. Procurava identificar quem estaria tentando prestar atenção na conversa deles e qual o cozinheiro mais distante, pois disso dependeria o tom de voz que ele usaria. Mas devido ao incidente que ocorrera no Salão, os cozinheiros estavam num corre-corre maior, aparentemente alguém acreditara que a comida poderia diminuir toda aquela euforia e conflitos de forças no andar superior. Então, eles simplesmente deixaram “apenas mais aquele casal de alunos” quietos onde estavam. O garoto apenas meneou a cabeça, embora mantivesse o sorriso. Não importa o quanto os cozinheiros estivessem atarefados, que eles pensassem que era apenas mais uma conversa de algum grifinório tentando galantear sua amiguinha lufana. Olhando pra Wizard nos olhos, ele falou, em um tom mais baixo. Audível o suficiente pra garota, mas não pra toda a cozinha.

— Como deve ter percebido no salão principal, eu me meti em uma confusão no Expresso e por isso estou sendo penalizado. O demônio de olhos-amarelos retirou minha varinha e por isso estou um pouco... “Debilitado” no uso da magia nas próximas aulas. — ele ergueu as mãos, com o dedo indicador e o médio juntos, encurvados, enquanto enfatizava o debilitado. Saltando do balcão em que estava e indo até o que a garota estava, ele encostou ao lado dela, e virando um pouco a cabeça, continuou, dessa vez em um tom mais baixo. — Então pensei que você poderia me auxiliar emprestando sua varinha nas aulas. Estou disposto a, enquanto o período de empréstimo durar, ajudá-la nas... situações mais... Escusas. Como auxiliar pra que entre e saia do castelo à noite sem ser pega, recuperação de recursos que tenham sido confiscados por algum professor... Tenho algumas habilidades que são úteis. — ele puxou uma gaveta próxima à garota, que teoricamente deveria estar trancada, estivera mexendo nela enquanto conversava com a menina. — Só não me peça pra fazer algo que prejudique um inocente, podendo definir eu a quem chamo de inocente. E nem pra fazer suas tarefas. Mal faço as minhas. E então, concorda?

O garoto abriu um sorriso, fitando a garota, enquanto com o canto de olho continuava observando os cozinheiros. Nenhum notara a conversa, era um ponto positivo. Agora só precisava que a garota aceitasse sua proposta.


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Aventuras na Cozinha! Beba a poção, Nanda Wizard! Empty Re: Aventuras na Cozinha! Beba a poção, Nanda Wizard!

Mensagem por Fernanda Wizard Sex Out 12, 2012 2:14 pm

PASSING NOTES IN SECRECY

O grifinório era muito gentil: primeiramente a havia retirado do caos instalado durante o banquete, segundo, tinha lhe feito uma poção extremamente mágica que curou, em questão de segundos, todo o efeito do álcool em seu sistema e, terceiro, a deu um doce que fora, provavelmente, um dos melhores que havia experimentado até o momento. Arregalou os olhos e sorriu enquanto desfrutava do misto de sabores que tirava, gradativamente, o gosto estranho da poção revigorante. Sorriu.

Ainda sobre uma das bancadas à sua frente, Pointer olhava desconfiado para os lados, como se houvesse algo ali que não pudesse notá-los ou seria o fim o que não fazia muito sentindo tendo em vista que aquele ali era um dos poucos momentos em que não fazia nada que contrariava as regras. Ainda mantinha o sorriso estampado no rosto e, finalmente, voltou sua atenção à lufana fitando-a nos olhos – o que foi meio súbito: esperava que ele procurasse espiões no teto e no piso também.

— Como deve ter percebido no salão principal, eu me meti em uma confusão no Expresso e por isso estou sendo penalizado. O demônio de olhos-amarelos retirou minha varinha e por isso estou um pouco... “Debilitado” no uso da magia nas próximas aulas. — fazia um sinal de aspas com a mão enquanto dizia “debilitado”. Enfim saltou do balcão e se voltou para onde estava ficando lado a lado com a lufana e voltou a falar só que, dessa vez, em tom, relativamente, mais baixo. — Então pensei que você poderia me auxiliar emprestando sua varinha nas aulas. Estou disposto a, enquanto o período de empréstimo durar, ajudá-la nas... situações mais... Escusas. Como auxiliar pra que entre e saia do castelo à noite sem ser pega, recuperação de recursos que tenham sido confiscados por algum professor... Tenho algumas habilidades que são úteis. — puxou uma gaveta que normalmente estaria fechada. Ele a havia aberto na sua frente e nem havia notado? — Só não me peça pra fazer algo que prejudique um inocente, podendo definir eu a quem chamo de inocente. E nem pra fazer suas tarefas. Mal faço as minhas. E então, concorda?

Seu instinto implorava para que se aborrecesse e falasse que, pelo amor de Deus, sabia diferenciar um inocente de um culpado. Contudo, o passado insistia em provar o contrário e, dessa forma, a menina assentiu com a cabeça levantando de onde estava sentada e ficando na frente do colega de classe.

-Eu certamente apreciaria sua companhia durante as como você disse, situações mais escusas. – repetia o sinal de aspas que o garoto fizera anteriormente na menção da palavra “escusas”, voltando a sorrir em seguida. – Sinto que o demônio tenha roubado sua varinha e, por isso, claro, vou contrariar a criatura e te emprestar a minha quando precisar. Mas adianto: enquanto estiver com ela, ficarei de olho em você. Não quero que a tomem de mim também. Afinal, aí seríamos dois sem varinha e, portanto, sem recursos.

Chegou mais perto do colega, estreitou o olhar, bagunçou o cabelo do amigo –uma mania que tinha- e voltou a se sentar do lado do mesmo. –Acho que ia ajudar se você me desse sua definição de inocente. Mas, no mais, pode contar comigo. –virou a cabeça calmamente em sua direção dirigindo-o um sorriso. - E, ah, meu nome não é Fernanda, não é Wizard, não é Fernanda Wizard... É Nanda para você. Agora, será que você não tem outra “Lua Gelada” aí não?

Sentou-se na bancada em que Elliot havia sentado anteriormente, pegou uma colher próxima e passou a olhar seu reflexo no talher não gostando muito do que via enquanto esperava que o grifinório falasse algo com um sorriso.



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Aventuras na Cozinha! Beba a poção, Nanda Wizard! Empty Re: Aventuras na Cozinha! Beba a poção, Nanda Wizard!

Mensagem por Elliot B. Pointer Dom Out 28, 2012 2:20 am

. Capítulo XI .

O garoto abriu um sorriso, sem ajeitar o cabelo, ouvindo as palavras da garota. Então ele conseguira uma varinha, sem precisar ter muitos problemas nas aulas. Pelo menos seu segredo em relação a usar magia sem varinha estaria guardado, por quanto tempo ele não sabia bem, mas estava. Precisava apenas agora treinar lançar sem gestos, pelo menos conseguiria chamar menos atenção. Deveria ter se esforçado no treinamento que nem Mimi, mas não se arrependia do treinamento em Aikidô... Ele podia não ser bom na ofensiva, mas a defensiva garantiria alguma defesa contra qualquer tipo de ação. Acenando afirmativamente, ele apenas disse:

— Não pretendo usá-la para algo “de mais”, só pra fazer algum dos exercícios de sala de aula. Aqueles que os professores não concordarem em liberar enquanto não tenho minha varinha de volta. — o garoto deu uma piscadela rápida, demonstrando claramente que utilizaria da sua condição pra fugir de fazer alguns deveres e passar o tempo de prática da aula fazendo algo como ler sobre oricalcum e tecnomagia. — Okidoki, você é a senhorita Nanda, então. Pelo menos enquanto estiver a seus serviços, até lá te acho um apelido mais adequado.

Olhando ao redor para ver se ninguém mais observava, ele apontou para um dos armários da cozinha, estrategicamente colocado num canto mais vazio, onde ficavam as panelas e objetos da cozinha – lugar pouco visitado pelos alunos, visto que se interessavam mais nas partes em que estavam a comida.

— Ao lado daquele armário, há uma pedra solta. Nela há um buraco na parede que contém um pequeno depósito de algo similar a isopor. Al... Digo, meu informante na cozinha costuma guardar ali as mini-luas, já que eu permito que leia meus quadrinhos nas horas de folga dele. É um acordo saudável. Eu apresento alguma receita de doce, ela... Digo, ele lê meus quadrinhos. Geralmente há umas três mini-luas lá, que eu costumo pegar antes da aula. E fica como nosso segredo. Não vai espalhar pra ninguém, hein? — bocejando um pouco, sentiu o cansaço do dia bater. — Bem, senhorita Wi... Nanda, estamos acordados então. Eu estou indo me recolher, porque o dia foi muito puxado. Tivemos incêndios, explosões, discursos, aurores e mini-luas. E ainda tenho que arrumar meu quarto desfazendo o malão com as coisas que o Azazel explodiu...

Estendendo o punho fechado em forma de soco pra garota, ele se despediu e saiu da cozinha cantarolando alguma coisa que parecia ter a pretensão de ser japonês, mas que não correspondia às perspectivas dele.


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