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ELOS PERDIDOS: O início de uma saga

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Mensagem por Gabriella Alleborn Qui Set 27, 2012 8:52 pm

ELOS PERDIDOS: O início de uma saga

STATUS RP semi-fechada.
DATA E PERÍODO DA RP 06 de Setembro de 2012, quinta-feira a tarde.
LOCAL Corredores do 4º andar do castelo.
PARTICIPANTES Hector Espinoza e Gabriella Alleborn. (As demais participações são surpresa. Vou editando aqui à medida que aparecerem.)



”Resumo e OFF”:


I'll show the wind how to fly
When the world gets in my face
I say... FUCK OFF!

Os outros até poderiam estar sofrendo com a falta da varinha, mas Gabriella Alleborn não poderia ser classificada no grupo de pequenos feiticeiros normais. De fato, para uma criança nascida e criada no núcleo de antigas famílias mágicas absolutamente tradicionais, a menina era como uma grande revolucionária: continuava a viver sua vida muito bem obrigada, mesmo sem poder praticar magia. Sequer nas aulas a falta do instrumento parecia fazer diferença: ela não era uma aluna dedicada a nada, e ainda poderia irritar Azazel dando largos sorrisos sobre como não poderia praticar nada por estar sem varinha. Havia passado a semana tirando proveito da situação para dormir, pensar na seleção de jogadores que aconteceria no dia seguinte e no treino sábado de manhã.

Quem realmente não parecia satisfeita com a situação era Anna Blanche, sua prima corvinerd – agora também monitora – que, se já se desesperava por sua falta de interesse, com a desculpa de não ter como fazer magia para as práticas, quase estava oferecendo a própria varinha. É claro que a grifinória não aceitara nenhuma das propostas que a morena fizera.

Haviam acabado de sair da aula de Transfiguração, onde Gabriella e seu ócio criativo haviam produzido mais uma de suas ideias geniais. Pensando logicamente, não poderia ganhar uma detenção por aquilo, porque era algo tão absurdamente bobo que a única coisa que poderia carretar era que pisasse no pé de alguém ou estapeasse sonserinos e corvinais – pois desviaria de lufanos de colegas de casa –, que mereciam para deixarem de serem bestas. É claro que essa pequena preocupação com seu destino só se dava ao fato de como tinha sérios compromissos quadribolísticos nos dias seguintes não estava a fim de ser presa por nada. (Obviamente sempre poderia faltar às detenções e passar o resto do final de semana fugindo do capeta que resolvera lhe deixar presa, mas isso provavelmente lhe custaria os treinos seguintes.)

Tudo bem que deixara de ser a capitã oficial do time (porque suas traquinagens sempre eram incompreendidas pela sociedade hipócrita em que vivia), mas sua insistência para que Gupta assumisse o posto era justamente para ser capaz de continuar controlando tudo a seu modo. E falando em Gupta, era também ocupar-se com gestos como aqueles para esquecer que estava num péssimo momento com o indiano e que teria que se controlar toda vez que visse o ex-amigo (coisa que já estava fazendo, quando passava direto por ele sem dizer uma palavra sequer, e sentava-se longe). O fato a atormentara a semana toda e Gabriella sabia que iria continuar a lhe incomodar por muitos anos, ao menos enquanto cursasse Hogwarts: era uma de suas fraquezas, as pessoas queridas.

Enfim, indo à diversão, a menina estava munida com dois pomos: um era seu, que gostava de levar consigo apenas para poder brincar quando quisesse, outro era da escola, do conjunto de bolas de quadribol que havia solicitado de manhã para os eventos dos dias seguintes. Daí, como não tinha a menor preocupação em matar a aula (já estava acostumada a não pegar mais detenção por isso: era macaca velha para fugir daquele tipo especifico de castigo), e ainda estava livre de broncas pelo fato de Anna ter ido a biblioteca fazer alguma coisa nerd, soltaria as duas bolinhas douradas pelos corredores lotados.

Quando se viu longe das vistas da prima, no quarto andar, escorou-se na parede e abriu o bolso da frente da mochila, de onde saíram voando alegremente duas bolinhas douradas: sobrevoaram as cabeças alheias, e distanciaram-se em determinado ponto. Felizmente as duas haviam ido para o mesmo lado e o reflexo do sol nelas conseguiu permitir a garota ainda conseguir visualizá-las por segundos, após fechar a mochila e se enfiar entre a multidão. Faria seu treino no mode hard.

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Mensagem por Hector Espinoza Sex Set 28, 2012 8:00 pm

Ele odiava aquela merda de escola escrota e aquele clima de merda e aquela gente de dentes tortos e aqueles professores de sotaque empolado que ele só entendia metade. E ainda não tinha completado uma semana em Hogwarts. Sem nenhum motivo especial pra isso tudo, também – Hector simplesmente detestava a Inglaterra desde antes mesmo de por os pés nela, e até agora nada que tivesse acontecido nos últimos seis dias tinha sido suficiente para desfazer a impressão. (Ollie Besouro que o desculpasse. Sinto muito, chica, mas teria que ter rolado muito mais emoção na festa de domingo para compensar a enorme ruma de esterco que estava sendo o restante da experiência inglesa dele.)

Tudo o que ele precisava era de uma xícara de café decente. Café forte, sem aquele gosto de água suja do café inglês, e feito na temperatura correta, sem escaldar o pó. Por Deus, ele pagaria todos os galeões que tinha no bolso (três) apenas para sentir o cheiro de uma cafeteria de novo.

Sim, ele estava sofrendo de abstinência de cafeína e a culpa era dos malditos ingleses ou escoceses ou sei lá que porra era aquela gente que comandava aquela escola e servia suco de abóbora no café da manhã como se isso fosse normal. Pra não mencionar o porridge. Meu Deus, aquilo mais parecia que os elfos domésticos tinham vomitado numa tigela e polvilhado canela em cima. Pelo menos serviu para tirar o apetite até a hora do almoço – com mais suco de abóbora e que carajo, não conhecem carne nessa terra? Vai ser peixe, peixe, peixe de setembro a junho? E peixe sem gosto, ainda por cima, como noventa por cento da Grã-Bretanha. Maldita terra insossa e entediante.

Seguia com esse humor pelo meio dos outros alunos num dos corredores do 4º andar, o dedão da mão direita enganchado no bolso da calça, a varinha a fácil alcance caso alguém ali tivesse a audácia de lhe desejar boa tarde – quando alguma coisa zumbiu perto de seu ouvido. Num primeiro momento pensou que pudesse ser um mosquito e abanou a mão esquerda próxima ao rosto, mas logo se lembrou de uma das únicas coisas boas daquele verão ridiculamente gelado da Escócia: não se via insetos em parte alguma, nem uma única formiga de cozinha passeava pela mesa da Sonserina durante as refeições. O zumbido continuou, mais alto dessa vez, até que ele sentiu alguma coisa se bater contra a lateral de sua cabeça, logo acima da orelha.

— Eh, ma que...? — Erguendo a mão mais rápido dessa vez, conseguiu agarrar aquilo; tinha forma esférica, era frio como metal e continuava a zumbir, duas protuberâncias (asas?) se enrolando nos cabelos loiros do rapaz. Precisou das duas mãos para soltar aquilo do cabelo, e quando enfim pode ver o que era por entre seus dedos, confirmou o que suspeitava: era um pomo de ouro. Já tinha visto um daqueles ao vivo em algumas ocasiões, quando tiveram aulas de quadribol na Punta Negra, mas o franco favorito de Hector sempre tinha sido o pato brujo e ele abandonara as aulas da prática bretã assim que fora chamado para o time do tradicional esporte dos Pampas. Ainda assim, mesmo sem ter grande intimidade com o quadribol, o argentino suspeitava que um corredor lotado não fosse o melhor lugar para um treino. Então de onde aquele pomo tinha saído?

Sua dúvida logo foi respondida quando uma garota loira com as cores da Grifinória na gravata do uniforme veio marchando em sua direção, empurrando sem cerimônia quem quer que se pusesse no caminho. Hector não conseguiu conter um sorriso de esguelha ao ver a cena. Pelo visto, não teria que esperar até a hora da reunião do clube de azarações para ter algo que o mantivesse acordado naquela droga de lugar.


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Mensagem por Gabriella Alleborn Sex Set 28, 2012 9:06 pm


Resumo e OFF:


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Gabriella praticamente dançava entre os alunos. Os olhos vasculhando cada cantinho que conseguia, esperando ansiosamente para ver um brilho dourado. Era fato que ela havia nascido para o quadribol. Até em terra firme, caçando uma minúscula bolinha dourada em meio a uma multidão barulhenta, ela se empolgava.

Aproveitava bem as oportunidades que criava para si mesma, no caso, treinando sua a capacidade natural para práticas improvisadas de Pakuor. Apoiava-se no que viesse pela frente, para desviar e pegar impulso nos pulos para tentar ver o que sua altura não permitia. Seus suportes iam desde pés, a mochilas muito bem seguras nos ombros dos armários da escola, e claro nos parapeitos da janela, obviamente ignorando qualquer receio de cair. (Que jamais sentiria, pois no fundo achava que criaria algo como asas quando isso acontecesse.)

Já havia dobrado o quinto corredor, ainda no quarto andar, e ainda lotado de alunos, quando visualizou um brilhozinho amarelo virando à esquerda. Apressou-se, desta vez atropelando quem quer que estivesse a sua frente. Como era xingada pelo menos cinco vezes ao dia, por amigos e inimigos, não se preocupou quando os colegas ingleses mostraram que também possuíam um extenso vocabulário vulgar. Seu foco eram as bolinhas que praticamente toda vez que subia em uma vassoura, quase dava a vida para capturar.

É claro, como cada capitulo de sua vida, mesmo que ridiculamente pequeno, sempre era pontuado por grandessíssimos problemas, não seria dessa vez que seu carma daria uma folga. Portanto, quando ela parou em meio a sua trajetória heroica, entrando numa espécie de buraco formado no meio da multidão, por um cara estranho que estava parado, segurando um de seus pomos, se faz perfeitamente compreensível.

Ele era cabeludo, com cara de estrangeiro cretino, mas Gabriella teria agido com alguma ponderação caso o uniforme que ele usasse não estivesse deixando bem claro que ele prestava tanto quanto aquela cara sorridente estava dizendo que não. É. Ela tinha matado muitos sonserinos ao longo da vida para ser tão azarada: mas tudo bem, era um bom preço a se pagar. E ademais, isso significava que ela sempre tinha oportunidade de livrar o mundo de mais um.

Gabriella parou, estufou o peito e falou alto o suficiente para parecer um grito:

- Pode ir soltando esse pomo, seu filho duma cobra cabeluda!

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Mensagem por Hector Espinoza Sex Set 28, 2012 9:52 pm

Dava pra sentir o cheiro da marra da loirinha a quilômetros de distância. Ela era bonitinha, Hector ia admitir isso. Mas pelo jeito como ela o abordara – sendo que eles jamais haviam trocado sequer meia palavra na vida – aquela ali tinha “problema” escrito no corpo inteiro.

O que não era o verdadeiro obstáculo, veja bem – Hector adorava resolver “problemas” femininos. O negócio é que ele tinha critérios bem definidos para classificar as garotas. Havia garotas para pegar, categoria em que a maioria delas era inicialmente incluída, bastando ser agradável aos olhos, e garotas para zoar, categoria constituída por, bem... todas as outras (e volta e meia uma garota para pegar era reavaliada e passava à categoria para zoar, fosse por ter embarangado, fosse por ter se revelado uma mala sem alça).

Aquela ali havia inadvertidamente comprado uma passagem sem escalas para a categoria para zoar.

— Pode ir soltando esse pomo, seu filho duma cobra cabeluda! — bradou ela, empinando-se feito uma pomba como se aquilo fosse intimidar o sonserino de alguma forma.

(Pff. Ela nem tinha peito suficiente pra isso.)

— Qual, esse aqui? — Hector respondeu, deixando uma risada escapar pelo nariz. — Todo seu. — E, esticando-se para a frente, soltou o pomo bem debaixo da cara dela, jogando-o para cima com o impulso da mão; o fez de tal forma que ninguém com reflexos normais conseguiria se defender das asinhas douradas batendo no próprio nariz.


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Mensagem por Gabriella Alleborn Sex Set 28, 2012 10:30 pm


Resumo e OFF:


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Olha, Gabriella já havia enfrentado gente atrevida. Muitas pessoas que assumiam posturas que não poderiam assumir, seja por fraqueza mental ou física, seja por falta de caráter, entre outras coisas que ela não conseguiria listar. Mesmo, ela já estava acostumada – era uma pessoa cujo o estado natural era de preparação para uma guerra mundial. Afinal, nesse Hall de ousados ela figurava a primeira posição, disparada. Mas jamais, nenhuma delas havia tentado enfiar um Pomo-de-Ouro em seu nariz logo na primeira oportunidade. Normalmente era bem o oposto.

E deve-se notar, mais uma vez, como ela odiava sonserinos. Eles sempre pareciam reunir todas as características que ela mais desprezava (o que tornava impressionante ela mesma ter um namorado sonserino, mas eram outros quinhentos, e nada que ela falasse mal de sonserinos se aplicaria ao garoto), incluindo a ousadia de não notarem a sua própria falta de qualquer habilidade social para poderem existir. No entanto, sempre havia o lado bom de tudo: poder esfregar na cara de cada um deles quão melhor ela era. Quando mais ágil, esperta, e livre ela era. Por isso, a expressão de surpresa que a acometeu por milésimos de segundos foi substituída por um sorriso meio arrogante, meio maroto, quando a loirinha pegou o pomo que ia em direção as suas narinas com a mão direita, sem precisar se esforçar muito.

- Cara.. Você comprou uma briga que não pode ganhar. – Ela falou, com a sobrancelha erguida, como se desafiasse o sonserino a fazer melhor. E, como sempre acontecia quando Gabriella Alleborn levantava a voz, o movimento ao redor começava a ser diminuir. Na verdade, tudo parecia progressivamente mais estático, mas ainda não havia chegado ao seu ápice. – Se eu ver outra vez tuas fuças se metendo aonde não é chamado, juro que vai perder essa cabeleira feia aí.

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Mensagem por Hector Espinoza Sáb Set 29, 2012 12:29 am

— Cara... você comprou uma briga que não pode ganhar. Se eu vir outra vez tuas fuças se metendo onde não é chamado, juro que vai perder essa cabeleira feia aí.

Audácia da pilombeta!

Certo, Hector não era cego nem burro. Podia ser imprudente, por vezes temerário até, mas burro não era – sabia reconhecer um dom quando via um, e a grifinória abusada tinha acabado de demonstrar bem na sua cara que era dona de reflexos rápidos e uma destreza invejável. Bom, aquilo explicava o pomo de ouro: devia ser... como era mesmo o nome da posição? Apanhadora. Certeza que ela era apanhadora.

Agora a coisa ganhava novas cores. Não era só uma patricinha inglesa marrenta. Era alguém com um talento, um talento na mesma área em que o próprio Hector era talentoso. E ele podia não dar pelota para o antiquado conceito de “honra”, mas tinha seus brios. E tinha um fraco por desafios, também, precisava reconhecer isso. (Talvez devesse desenvolver uma resistência maior a eles, se não quisesse ter uma expectativa de vida de país africano. Mas não pretendia se preocupar com isso agora.)

— Olha só! Bela defesa, pimentinha... — Ergueu as sobrancelhas e deu um sorriso torto. Podia reconhecer um dom, mas ainda estava por vir o dia em que faria isso sem ao menos uma pontinha de sarcasmo. — Mas não vamos falar de vencedores enquanto a briga não acabar, ¿vale?

E então a atenção dos dois (e de mais um tanto de gente em volta que tinha parado o que estava fazendo para assistir à cena) foi desviada por algo que passou zunindo entre as cabeças deles. O sonserino e a grifinória viraram os rostos feito chicotes no mesmo instante e na mesma direção, como um movimento coreografado. Adiante, no meio daquele corredor, a luz do sol passando pelas janelas do castelo fez um pequeno ponto dourado cintilar acima da massa de alunos.

Olha o desafio aí.

Não foi preciso dizer nada. Bastou Hector e a garota loira trocarem um olhar por um segundo. No segundo seguinte já tinham partido em disparada pelo corredor, aos trombalhões.


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Mensagem por Gabriella Alleborn Sáb Set 29, 2012 2:50 am


Resumo e OFF:


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Uma de suas defesas comuns, mas ainda assim brilhantes aos olhos leigos. O cretino ainda tinha a coragem de abrir a boca para lhe desafiar. Só podia ser um daqueles sonserinos que às vezes cruzavam seu caminho, enganados pela carinha de anjo caído que ela tinha. Coitado, mais um marcado para morrer por baixo nível de inteligência e/ou percepção. Tudo bem, novamente voltando aquele discurso de dois posts atrás: era sempre bom esfregar a verdade na cara de gente que não prestava.

- Olha só! Bela defesa, pimentinha... – Pimentinha. Gabriella estreitou os olhos ao que o infeliz erguia as sobrancelhas e cavava sua cova com um sorriso. Pimentinha. Ok, ele queria morrer. Pouquíssimas pessoas a tratavam como criança e saiam ilesas. –Mas não vamos falar de vencedores enquanto a briga não acabar, ¿vale? – Mas tinha que admitir que o rapaz tinha fibra e em uma fala fora muito além do esperado para um herdeiro de Salazar. Ele sabia comprar briga dignamente, pelo menos.

Infelizmente sua resposta desaforada foi cortada por um zumbido conhecido. Gabriella olhou para a coisinha que brilhava, mais a frente, onde o raio da roda de estudantes que se formava ao acima das cabeças de estudantes, alheios a quase tudo, ainda não tinha alcançado. Quando se voltou para fitar seu oponente, notou que ele havia feito a mesma coisa. Ok, um problema e um desafio juntos num mesmo pacote verde – aquilo iria além de uma simples briguinha de corredor.

E foi dada a largada no pedódromo da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts! Uma cobra macho cabeluda e uma leoa sem noção arrancam na frente, espalhando poeira e sangue entre os obstáculos transeuntes!

Tudo aconteceu em questão de segundos. O sonserino tomou a frente, empurrando os demais como Maomé tentando abrir o Mar Vermelho no muque. O tempo que perdeu no ato foi o suficiente para a loirinha lhe alcançar, e também tentar abrir caminho entre a multidão, enfiando a mão na cara do rapaz para empurrá-lo para trás. E o atrevido resolvera arrancar a palma de sua mão no dente! Ainda bem que Gabriella era resistente a dor e tinha reflexos estranhos, pois na mesma hora que tentava livrar a mão do rapaz, o cotovelo da menina havia acertado com tudo o peito dele. Este resolvera responder puxando a gola de seu uniforme para trás, mas a menina enfiara a mão embaixo do suvaco axila e...

Senhoras e senhores, temos um novo recorde! Em 5 segundos a furiosa dupla abriu caminho aos trancos e barrancos e eles estão a milímetros do pomo! AMBOS COM A MÃO ESQUERDA! TEMOS DOIS ENVIADOS DO CAPETA AQUI?

Mas tudo que ocorreu foi um barulho de algo pesado caindo, com mochilas sendo jogadas para o lado e duas mãos, pasmem, num mesmo pomo. Após se recuperarem do choque que notarem que estavam estatelados no chão, os dois se entreolharam da mesma forma de antes de começarem aquela corrida desenfreada.

OK, ERA GUERRA MESMO!

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Mensagem por Hector Espinoza Seg Out 01, 2012 12:12 am

Para ler ouvindo: Beat It – Michael Jackson


Se tivessem dito a Hector que naquela tarde ele ia rolar pelo chão da escola com uma garota, certamente ele não imaginaria que fosse daquele jeito – mas tinha que admitir, aquilo também estava sendo divertido a seu modo. Leia-se: o tipo de diversão que termina em hematomas, esfolados, talvez até um dente quebrado, e a sensação de vitória (ou, na pior das hipóteses, pelo menos um pouco do sangue adversário embaixo das unhas).

Não podia negar a surpresa – quase indignação – quando, ao fechar a mão esquerda em volta do maldito pomo desgarrado, sentiu seus dedos esbarrando e disputando espaço com os dedos dela sobre a superfície limitada da esfera metálica, uma das asinhas douradas insistindo em bater e arranhar a palma de sua mão. Ele tinha chegado primeiro, não importava o que ela fosse dizer, não importava se a mãozinha nada delicada dela tivesse de algum jeito se enfiado entre a mão de Hector e o pomo! Ele é que não ia soltar, nem que tivesse que apertar a mão em volta do pomo até que as falanges da grifinória derretessem e saíssem do caminho.

E ele não soltou, mesmo depois de a outra chutar seu joelho; foi ao chão xingando de dor, mas sem largar o pomo (e a mão dela no meio), e com o impulso e um puxão de braço, lá ia ela dar um mergulho no piso de pedra também. O primeiro instinto dele foi rolar no chão voltando as costas para a garota, fechando o próprio braço esquerdo junto ao corpo e levando também o braço esquerdo dela (porque a filha da mãe também não largava a porra do pomo de jeito nenhum). E Hector não tinha o menor pudor de jogar baixo numa briga de rua, então levou as mãos deles unidas até a boca e mordeu.

Ela xingou e chutou mais ainda, até que depois de um momento e um ruído abafado de asas, ela fez uso do golpe mais baixo de todos: com a mão livre (espera, mão livre? E o outro pomo?), puxou os cabelos longos do argentino com tal força que decerto levaria alguns fios castanho-aloirados para casa como espólio de guerra. O rapaz gritou, sua voz se misturando aos urros da pequena plateia que se formara em torno dos dois. Com a dor no escalpo, a garota conseguiu puxar o braço do pomo para trás, forçando o cotovelo de Hector na posição contrária da articulação por um breve e doloroso instante – ao menos até que ele levou a mão direita por cima da cabeça e, olho por olho, quase arrancou o couro cabeludo dela.

O grito dela saiu abafado entre os dentes e com um zumbido feito broca de dentista; e então a grifinória começou a tossir, momento em que ele aproveitou para virar o corpo de frente para o dela (sentiu a bainha da adaga pressionada contra suas costas, mas ela não entraria em cena daquela vez) e – meu Deus, ela tinha colocado o outro pomo na boca? Hector não conseguiu conter a gargalhada que subiu por sua garganta e explodiu na cara da menina, e ainda que com isso o joelho dela não o tivesse deixado estéril por coisa de um milímetro, nada mudaria o fato de que aquela era uma das cenas mais hilárias que ele já tinha visto na vida.

E a briga continuava, ela tentando de todas as formas enfiar o dedo no olho dele, ele por sua vez espalmando a mão livre na cara dela, tentando usar o osso da palma para fazê-la engolir de uma vez o primeiro pomo; as canelas de ambos já deviam estar cobertas de marcas vermelhas sob o tecido das calças do uniforme, e ele ainda tinha que manter as pernas mais dobradas e fechadas do que ela, para proteger a zona mais sensível de seu corpo. No entanto, ao sentir uma ínfima brecha na defesa dela, Hector decidiu por as joias da família em risco e lançou a perna direita sobre o corpo da loira, usando o próprio braço dela como apoio para puxar seu tronco para cima dela, sentando em sua barriga.

Touché! bradou Hector, ofegante e vitorioso, mesmo que ela ainda não tivesse soltado o maldito pomo entre as mãos deles, e continuasse tentando chutar sua cabeça e morder sua mão (como ela pretendia fazer isso sem soltar nem engolir o outro pomo, não vinha ao caso). — Tá gostando da vista daí debaixo, eh?


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Mensagem por Gabriella Alleborn Ter Out 30, 2012 11:13 am


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- Touché! Tá gostando da vista daí debaixo, eh?

Quem quer que fosse o sonserino que estava agora em cima de sua barriga, com aquele sorriso tão cretino quanto àquelas palavras, iria morrer. Estava marcado pelo resto de sua estadia em Hogwarts e iria ser tão infernizado que Chester Lewis acabaria em segundo plano. A meta era fazê-lo esquecer do significado da palavra “paz”. Gostaria realmente de saber o nome do infeliz para poder amaldiçoá-lo devidamente, mas estava por demais ocupada testando a própria elasticidade para ver se conseguia acertar um chute na cabeça do dito cujo (como ele havia sentado em sua barriga, suas pernas estavam livres para tentarem mata-lo). E não estava tendo o melhor desempenho em tentar morder a mão do rapaz, porque havia acabado de quase se engasgar com o pomo que colocara na boca para aumentar suas chances de vitória. (Ignorava completamente as dores causadas pelos novos roxos que havia ganhado e a cabeça latejando pelo sonserino ter tentado arrancar seus cabelos.)

O curioso naquela cena toda era que ela era inusitada não pela disputa levada a níveis inimagináveis, mas por existir alguém naquele castelo capaz de entrar no jogo da menina. Ok, ele não estava com o mesmo nível de fúria, mas uma hora ficaria. Até porque a sorte da menina Alleborn era tanta que seu socorro estava vindo como um trasgo enfurecido, mesmo sendo de longe a pessoa mais bonita da escola. Ele era alto, forte, loiro, francês e era um cara que não admitiria que fizessem sua namorada de tapete.

Nenhum dos dois briguentos conseguiu ver o rapaz chegando. A própria Gabriella se assustou quando viu o mais novo cadáver ambulante da escola de repente ser puxado pela gola da camisa para longe de si, ao som de um grunhido bastante conhecido e reconfortante de “Sai.”. Ficou parecendo um boneco mal posto de pé por alguns milésimos de segundos até quase ter a cabeça arrancada por um soco certeiro que o jogou para o lado oposto de Gabriella. Deve-se atentar para o detalhe de que nenhum dos dois havia largado o pomo até o cabeludo levar um soco: aproveitando o impacto do soco Gabriella puxara o pomo com força para si e em seguida voltava a respirar tirando o outro da boca.

Anthony Blanche olhava feio para o rapaz jogado ao chão, para caso de alguma reação infeliz, enquanto a Alleborn relaxava todos os músculos do corpo, deitada ali mesmo. O ruim disso é que enfim notava que estava fisicamente acabada e a raiva do marmanjo ladrão só aumentava por isso.

- Não mata ele não. Quero ter a honra disso. – Disse para o namorado, demonstrando estar um pouco ofegante. Mas ainda assim conseguiu dar um meio sorriso para Anthony – simplesmente não doía em seu ego ser ajudada por ele. O espanhol – pela cara e o vocabulário, era daquelas bandas mesmo – que se cuidasse.

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