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Já pensou que pode ser? Pode ser?

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Mensagem por Andrew Hunter Sáb Set 22, 2012 7:00 pm

Status: RP Fechada
Data: 09 de Setembro. Período: À tarde
Local: Covil -Sonserino
Participantes: Andrew Hunter, Kayra Leight,Agnes


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Ja pensou que pode ser pode ser?
Pepsi


Segundo domingo à tarde do começo das aulas, uma coruja pousava na sua barriga e bicava o seu nariz, a fim de acordar o belo adormecido no sofá. Viu o pacote amarrado no pé da ave desamarrou e liberou a ave, olhou dentro. Abriu um sorriso de canto, os olhos do alemão brilhavam como o de uma criança que acabara de ganha um brinquedo novo.

Tinha que encontrar Agnes, precisavam ver aquelas fotos juntos. Não tinha ideia de onde procurar, talvez um accio Agnes Hunter pudesse resolver seu problema. Riu ao ver que a prima apontava no covil, a conhecia tempo suficiente para saber que ela estava brava, mas um dos dois tinha que acabar com aquilo. E pelo jeito Andrew era quem daria o primeiro passo, pois desde as férias os primos não se falaram mais, não por opção do alemão, mas sim pela garota. Apenas eram educados um com o outro.Andrew não disse nada, apenas estava lá sentado com um envelope nas mãos. Sem dizer nada a garota sentou ao seu lado, apenas olharam um para o outro, eram estranhos.

-Agnes...Olha o que meus pais mandaram....lembra?- Tirava um calhamaço de fotos de alguns momentos. Todas as fotos se mexiam lembrando o que estavam fazendo quando as tiraram, no uktimo natal.- Não quer ver? - ela pegou as fotos que o rapaz tirou do envelope e a entregou, um sorriso apareceu no rosto dela assim como o de Andrew, ela se lembrava. Ele se lembrava de cada clique ali, até da cara de bobo que estava para Agnes naquele dia.

-Que horror, a piada da veela engasgada! Tão engraçado, somente Klaus tem uma mente tão vulgar para imaginar uma cena daquelas! – ela parecia ter voltado! – Veja esta foto!Eu sou tão linda! - concordo - Posso ficar com ela por favor? Por favor? –Ela fez uma cara que não deveria ter feito, comovia qualquer um com aquele olhar de gato de botas, ainda mais com os olhos verdes, que ela tinha.

- Das ist richtig "tá certo" ele entregava a foto, mas não queria fazer isso.

-Danke, danke! Vou mostrar para Lengruber primeiro e depois para o Luicas e... "hum, Luicas...". -... outro dia eu mostro pra ele, ultimamente ele anda muito ocupado, com as coisas da universidade. Mesmo assim muito obrigada Andrew! –Ela o abraçou, os bons tempos voltaram, ele bem que poderia durar mais tempo. Mas o pouco que durou arrancou um sorriso tímido do rosto do rapaz.-Danke Andrew. – Falou baixinho. Vendo que ela subia com outra feição Andrew respondeu com a voz um pouco triste para depois ir em direção ao dormitório feminino novamente sem olhar para trás.

Gern geschehen! - daquelas fotos quando chegou ao dormitorio guardou no malão, apenas uma outra que tinha Agnes e ele juntos colocou no meio de um livro.


E foi tomar um banho e fazer a barba, ficou olhando no espelho durante um tempo, estava longe, quieto, comportado, não era o mesmo Andrew do ano anterior. Molhou a cabeça na água que caia ficou um tempo perdido em pensamentos. Lembrou do que conversou com o seu pai, meneou negativamente olhando para baixo. Arrumou o cabelo de um jeito que ficasse arrepiado. Tinha que ocupar a sua mente. Tinha que expandir os negócios!

Voltou para o salão da sonserina, pegando seu material jogando as coisas no chão perto da lareira, gostava de fazer suas lições ali, quando fazia e, ainda tinha que estudar para os N.O.M.s, Andrew nunca teve as melhores notas, mas no fim do último ano seus pais não estavam nem um pouco contentes com o comportamento do alemão.

Não estava sozinho ali, alguns se incmodavam da bagunça que ele fazia e saia, por quê como diz os incomodados de que mudem; mas tinha outras pessoas que sequer ligava, pessoas iguais a ele, que tem certeza que o mundo gira em torno de si e suas vontades.

– Hey, cute! - era Kayra, quando percebeu ela tinha tirado o livro da mão do alemão – Vá me dizer que essa aqui é a sua namorada! É bem bonitinha! Espera... – ela fez uma pausa,olhando a foto que o rapaz tinha dentro do livro. Era Agnes e ele em uma festa de familia– Essa aqui não é a.... “Fod*u pensou.

- Agnes Hunter, é. – Levantou-se depressa – É ela é gostosa, e não é minha namorada. – encarou a loira – me devolve o livro – ele tentava transparecer que não se preocupava.
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Já pensou que pode ser? Pode ser? Empty Re: Já pensou que pode ser? Pode ser?

Mensagem por Agnes Hunter Sáb Set 22, 2012 8:42 pm

Precisa sair logo daquele castigo. Era maluquinha sim, tinha seus motivos e seus pais eram as últimas pessoas do universo que poderiam apontar o dedo contra ela. Era a terceira carta esta semana, com recomendações e mais recomendações sobre como agir e se comportar e ninguém escrevia nada sobre a suspensão de parte da sua mesada. Batendo os pés contra o chão, demonstrava o quanto era mimada e frustrada. Falaria mal da primeira pessoa que aparecesse na sua frente, arrumaria uma discussão para descontar sua raiva, demonstrar sua superioridade. Entrou no salão comunal da sonserina irritada quando se deparou com Andrew abrindo também um envelope.

Toda a sua vontade de gritar contra o universo ficou entalada na garganta, não queria arrumar mais uma briga com o seu primo, ainda mais depois do episódio da praia. Mordeu os lábios, queria se retirar sem cumprimentar, mas até quando se tratariam como dois estranhos possuindo o mesmo sangue e morando juntos durante o ano? Empertigou-se, mas não sorriu, sentou ao lado do rapaz Hunter e nada disse por alguns instantes, batendo a sua correspondência contra a perna.

-Agnes...Olha o que meus pais mandaram....lembra?- Tirava um calhamaço de fotos de alguns momentos. Todas as fotos se mexiam.- Não quer ver?

Ela puxou as fotos e sorriu. -Ahhh o ultimo natal... – Falou enquanto passava uma a uma, um pouco melhor humorada, admirando a si mesma primeiro. Como adorou aquele vestido verde esmeralda, achou que combinou com os seus olhos, a árvore de Natal era feita de gelo e a estrela da ponta soltava faíscas na cor prata. A família reunida. Andrew e Agnes ainda eram primos unidos apesar das desavenças, havia uma foto em especial onde estavam os dois na mesma poltrona, a garota sentada com uma taça de água e o rapaz sentado no braço do móvel, alguém fez uma piada, a alemã riu e colocou a mão no joelho do garoto que a olhou de maneira abobalhada, para não dizer apaixonada. Um clique.

A sonserina não reparou,a lembrança da piada foi mais forte. Que horror, a piada da veela engasgada! Tão engraçado, somente Klaus tem uma mente tão vulgar para imaginar uma cena daquelas! – Comentou com Andrew como se fosse nos outros tempos. – Veja esta foto!Eu sou tão linda Posso ficar com ela por favor? Por favor? – Fez cara de criança em loja de brinquedo apontando a boneca mais cara, com seus grandes olhos verdes encarando Andrew aguardando uma resposta positiva.

-Você não pode fazer esse olhar. Toma..- entregava foto sorrindo.

Danke, danke! Vou mostrar para Lengruber primeiro e depois para o Luicas e... – Uma sombra de dúvida pairou em seu semblante. -... outro dia eu mostro pra ele, ultimamente ele anda muito ocupado, com as coisas da universidade. Mesmo assim muito obrigada Andrew! – Para demonstrar sua gratidão, o abraçou com força, mas quando ia beijá-lo no rosto, parou no meio do caminho, lembrou-se da praia, da correria. -Danke Andrew. – Falou baixinho, com a voz um pouco triste para depois ir em direção ao dormitório feminino novamente sem olhar para trás.

Resumo da opéra: o mesmo que o post do Vinih.
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Já pensou que pode ser? Pode ser? Empty Re: Já pensou que pode ser? Pode ser?

Mensagem por Andrew Hunter Qua Set 26, 2012 12:56 pm

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Ja pensou que pode ser pode ser?
Pepsi- Continuando

– Chamando a prima de gostosa, cute? Que nojo! Convenhamos, Hunter, tem um monte de garota, aparvalhada ou não, louca pra te levar prum canto escuro enquanto você tá aqui salivando pela priminha!Não que eu esteja me oferecendo, claro! – Jogou o livro para Andrew, que pegou com facilidade jogando para o lado, perto da lareira, pois não era bem o livro que Andrew queria, era a foto que estava com a garota.

– Desde onde olhar foto significa que estou salivando por alguem? – tentava pegar a foto, mas Kayra não deixava - e ela tem namorado. Mas você não... – sorriu malicioso, arqueando a sobrancelha...

–Ah, querido, o "ela tem namorado" já te entregou – disse, desviando-se de suas tentativas e colocando a foto no sutiã, pensou em pegar, mas ela poderia acusar ele de assédio, era melhor não – Quanto ao não ter namorado... bem, Bo e eu estamos nos conhecendo antes de darmos um passo adiante, então eu não me preocuparia com isso. Quanto a você... O que as pessoas diriam se soubessem desse seu amor por sua priminha? E o que ela diria? Ah, o drama em família... tudo tão lindo! – A grega sorriu, dançando pelo salão comunal.

Andrew estava digamos em uma saia justa, pois como conhecia seus pais... não seria bem visto para os negócios. Tinha que pensar e agir, não deixar para depois, sabe-se lá a intenção da loira ao sair com a foto no sutiã. Tinha que articular e pensar como agiria. Com cuidado, pois estava pisando em ovos.

– Filha d.... – Exclamou baixo antes de pensar em alguma coisa, certamente o que ela propos não era nada interessante para Andrew, que tinha de zelar pela familia, até então era o cuidado e se ela abrisse a boca? Seus pais não iriam gostar nada, muito menos Agnes.

– Kayra espera.

– Estou ouvindo, cute! – ela se vira para ele – Mas antes de você dizer alguma coisa, preciso te contar um segredinho – ela se aproxima do ouvido de Andrew – Ameaças não funcionam comigo. A rígida escola de onde eu venho precisou me expulsar porque precisaria me matar pra me colocar nos eixos. E até isso eles, de certa forma, tentaram. E cá estou eu, cute, vivinha da silva!

Eles eram mais parecidos do que pareciam....

– Drama em familia voce esta familiarizada com isso não – mediu as roupas dela – e suas punições também! – os olhos azuis dos dois cruzaram.

– Minhas roupas não dizem quem eu sou, Hunter. São as minhas ações que me definem! e começou a se afastar – Por exemplo, meu silêncio tem um preço. Meio alto, mas tenho certeza de que muita gente estaria disposta a pagar por ele... se é que me entende – Kayra disse, dando uma piscadela marota para Andrew.

- Temos bastante coisa em comum. Por assim dizer – ele retribuiu a piscadela . Os dois gostam de propor acordos. Chatagens.–Explusos de escolas, e familias um tanto quanto rigidas e ricas... bem – ele sorriu maroto para ela – Mas eu ainda posso dizer que sou um herdeiro – ficou sério. – fale o preço do seu silencio. – tinha que entrar no jogo dela de alguma maneira, ou seria outro deserdado.

–Sou uma menininha mimada, Hunter! – Kayra fez um biquinho nada convincente, os dois eram altos, os olhares próximos, quase da mesma altura, – Gosto de presentes de alto nível, e tenho certeza que disso você entende bem. Um por semana, que tal? Não preciso dar nomes e marcas, tenho certeza de que você tem bom gosto! – ela tirou a foto de dentro da blusa e atirou-a para Andrew. – Boa sorte com a priminha, cute! Ainda acho nojento, mas não é problema meu. Ao menos não por enquanto...- ele pegava a foto e guardava no bolso.



-Tudo bem apenas meus pais vao ter que saber quem é a nova nora deles, que o filhote vai encher de presentes. Para não soar estranho. Não quero pagar mais ninguem. Isso pode baixar a qualidade dos seus presentes. Siga em frente como grupie de banda, e seu caso com o vocal. Mas o Bo vai ter que te dividir. Só para causar a impressão. – piscou – o que prefere? O perfume que quiser ou um par de manolos a sua escolha. – riu.

– E de quebra tentar causar ciúme na priminha, né? Pensa alto, Hunter, tenho que admitir! Nesta semana, os manolos. Quanto ao Bo... ele não vai se importar em dividir o que ele ainda não tem. – fez uma pausa – Semana que vem pensamos no próximo.

- Hallo, Vetter! Olá, primo! – ele conhecia aquela voz, se conhecia. Congelou, parecia ter sido enfeitiçado por um Petrificus totalus. Era Agnes. E o pior Kayra estava por perto. Era o momento de ver se Kayra iria cumprir o acordo entre os dois.



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Já pensou que pode ser? Pode ser? Empty Re: Já pensou que pode ser? Pode ser?

Mensagem por Kayra Leigh Ter Out 02, 2012 5:47 pm

Sempre levei uma vida de princesa, mas, nos últimos tempos, acredito que meu reino esteja caindo em decadência. Ser punida pelos meus pais era uma coisa pra lá de comum no meu dia a dia. Se eu amarrasse a filha do jardineiro em cima de um formigueiro, castigo. Se eu levasse uma detenção, castigo. Se alguma carta chegasse do colégio, ameaça de castigo – o castigo vinha quando eles abriam a bendita.

Mas perder o apoio da minha avó foi, definitivamente, a pior coisa que poderia ter me acontecido. Ela frequentemente me apoiava, dizendo aos meus pais que se tratava apenas de travessuras de criança. Para mim, ela dizia que eu conhecia bem a minha posição no mundo e que meramente procurava colocar as pessoas em seus devidos lugares. No entanto, sempre deixou muito claro que o nome era a coisa mais importante que eu carregava – e que ele deveria continuar imaculado.

Essa mácula que ela creditava a mim – e não a Durmstrang, como seria mais justo, culminou no que eu havia me tornado: um caso de caridade. Lógico que, vez por outra, eu surrupie perfumes, roupas e sapatos de Isadore e Roxanna, mas isso em algum momento se tornaria constrangedor, então, para adiar sua chegada, eu intercalava os pequenos furtos com as roupas cedidas por aquela gentinha de Hogwarts.

Sério, havia coisas ali que nem mendigos usariam, por isso, queimei. Peças com manchas e odores misteriosos tiveram o mesmo destino – dado por um elfo, porque eu jamais tocaria em uma coisa como aquela. No entanto, não sobrou muita coisa: algumas camisetas batidas, calças curtas, sapatos díspares e meias, muitas meias. Quando eu retomasse meu posto, com certeza daria um jeito de limpar essa marca da minha vida.

Naquele dia em especial, após voltar das aulas, procurei algo pra vestir, mas não havia muita coisa. Rox e Isa estavam no dormitório, o que me impedia de surrupiar qualquer coisa. Com orgulho ferido, embora tentasse não demonstrá-lo, peguei uma camiseta de uma banda trouxa – Queen, ao menos tinha um bom nome – e vesti, fazendo conjunto com um par de calças que, em mim, se tornaram capris e AllStars um pouco apertados cedidos pela minha quase ex-melhor amiga, Dorothy Taylor.

Sem dizer nada, apanhei meus pergaminhos e me mandei para o salão comunal. Podia estar malvestida, mas minhas notas, como sempre, permaneceriam impecáveis. Mal-humorada, embora bastante concentrada, sentei-me em uma poltrona para ler. Alguém sem qualquer traço de classe fez o mesmo, porém espalhando-se como se fosse o dono do lugar. Ergui um pouco os olhos e identifiquei Andrew Hunter. Mesmo ano que eu. Olhar sarcástico. Traseiro arredondado. Não disse coisa alguma, mas começou a observar seus pertences com mais atenção do que o normal. Numa boa, naquela escola, só sendo um corvinerd pra babar em cima de livros – ou um preguiçoso de marca maior, que vai dormir e deixar sua marca nas páginas.

Curiosa como sou, me levantei para ver do que se tratava. E não é que o boneco estava olhando a foto de uma garota? Ah, cara, meninos apaixonados são mesmo idiotas! Não perdi tempo: apanhei a foto para admirá-la também.


– Hey, cute! Vá me dizer que essa aqui é a sua namorada? É bem bonitinha! – Eu precisava ser educada. E mesmo que a garota fosse uma princesa, eu jamais assumiria que ela poderia ser mais bonita que eu. O que não era o caso (sarcasm mode on). Então olhei bem para a imagem e me surpreendi com o que vi – Espera... essa aqui não é a...

Caraca, era Agnes Hunter, também colega de turma. Mas ele é Hunter. Ela é Hunter. Sacaram o problema? Quase incesto. O tchutchuco tava se derretendo em cima da foto da priminha! E ainda vem chamá-la de gostosa na minha orelha! Ah, meu, não tô podendo!

– Chamando a prima de gostosa, cute? Que nojo! – Nesse aspecto não sou tão tradicionalista: sou favorável a unir famílias de mesma classe. Mesmo sangue é outra história... – Convenhamos, Hunter, tem um monte de garota, aparvalhada ou não, louca pra te levar prum canto escuro enquanto você tá aqui salivando pela priminha! Não que eu esteja me oferecendo, claro! – Bom, eu não estava, mesmo. Um garoto apaixonado pela prima tinha, no mínimo, alguns parafusos a menos. E de gente problemática na minha vida já bastavam... bom... eu e os amigos que eu já tinha.

Hunter fora incisivo ao querer a foto de volta. Mas foi além: veio com a ideia de que não estava salivando por ninguém, que ela tinha namorado... Papinho mais manjado, né? Coisa de menininho deprimido. “Ah, ela tem namorado...” . Ah, mano, deixa de ser mulherzinha e arranja outra! Só que isso não bastou. O bonitão não veio tentar me ofender dizendo que eu não tinha namorado? Quanta audácia!


– Bo e eu estamos nos conhecendo antes de darmos um passo adiante o que não era bem verdade, mas ele não precisava saber –, então eu não me preocuparia com isso. Quanto a você... O que as pessoas diriam se soubessem desse seu amor por sua priminha? – Que estavam com nojo, provavelmente... E o que ela diria? – Que estava com nojo, provavelmente – Ah, o drama em família... tudo tão lindo! – Andrew parecia estar perdendo a paciência, então tratei de emendar: – Ameaças não funcionam comigo. A rígida escola de onde eu venho precisou me expulsar porque precisaria me matar pra me colocar nos eixos. E até isso eles, de certa forma, tentaram. E cá estou eu, cute, vivinha da silva!

E não é que o rapaz tentava ser bom de oratória. Foi uma toma-lá-dá-cá, porque ele, pelo jeito, sabia mais da minha vida do que deveria: lembrou-me de que ambos vivíamos dramas em família. Mas mexeu com a cobra errada quando veio medir minhas roupas. Ele não sabia que essa cobrinha poderia ser nova, mas seu veneno era tão – ou mais – letal que o das cobrinhas já manjadas.

– Minhas roupas não dizem quem eu sou, Hunter. São as minhas ações que me definem! – e comecei a se afastar, a foto no sutiã, mas pensei bem. Poderia lucrar com a desgraça alheia. Afinal, por que não? – Por exemplo, meu silêncio tem um preço. Meio alto, mas tenho certeza de que muita gente estaria disposta a pagar por ele... se é que me entende – eu disse, dando uma piscadela marota para ele.

Por fim, chegamos a um acordo. Eu tinha acabado de encontrar alguém para bancar meu luxo e muito em breve voltaria a ocupar o lugar a que eu realmente pertencia. Contudo, teria de me passar pela namorada do
cute. Avaliei o produto com cuidado e vi que o negócio poderia ser bom. Me daria o status que estava faltando. Ao menos era o que eu imaginava naquele momento. E só pra começar, eu ganharia um par de manolos. Devolvi, então, a foto ao garoto, porque tínhamos chegado a um acordo justo: eu me beneficiava e o segredo dele continuaria guardado.

Eu estava quase saltitante. Sabia que Roxanna tinha um catálogo em algum lugar e já saía à procura dele, quando alguém adentra o salão. Andrew ficou pálido e eu não pude conter um sorrisinho. Era hora de ambos testarmos nossa fidelidade.

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Já pensou que pode ser? Pode ser? Empty Re: Já pensou que pode ser? Pode ser?

Mensagem por Agnes Hunter Qua Out 03, 2012 8:00 pm

-É sério Mariana, tem uma outra foto lindíssima e ... Andrew! Cadê as outras fotos? – Disse sorrindo de mãos dadas com Lengruber-.... queremos ver. – Pedia com urgência, embora seu tom fosse ameno, mas o rapaz estava um pouco pálido como se estivesse vendo um fantasma correu os olhos para a garota que estava com ele. Era uma novata, transferida de algum lugar que Agnes fazia questão de não saber.

Sendo a coitada era tão desprovida que precisava de uma festa de caridade para não caminhar desnuda pelos corredores, pelo bem das aparências resolveu não implicar e ser até gentil para manter a fama dos Hunters como bem feitores pós Voldemort. – Não nos conhecemos, meu nome é Agnes Hunter, prima do Andrew e esta é minha amiga Mariana, seja bem vinda a Hogwarts, espero que meu primo não esteja lhe aborrecendo logo na primeira semana, ele não consegue resistir a uma menina recém chegada e bonita. - Tentou sorrir simpática sem compreender o mutismo do primo.

– Ah, então você é minha nova priminha? – disse agarrando a mão de Andrew. – Sou Kayra Leigh, vim de Durmstrang graças a uns... bom, digamos que conflitos de interesse entre mim e a escola. Andrew e eu estávamos justamente falando de família! Vocês devem se gostar muuuuito, não? A minha família, como vocês podem ver – e apontou as próprias roupas – tem um conceito diferente sobre o que é gostar! Mas nada que o amor não resolva, não é mesmo, cute? – finalizou, com um olhar exageradamente romântico para Andrew.

-Cute? – A alemão repetiu surpresa. –Prima? – Ergueu uma sobrancelha antes de procurar uma poltrona para sentar. Se ajeitou sem muita pompa deixando seu corpo se acomodar entre as pequenas almofadas. –-Vocês estão juntos? Andrew como você é rápido e você Kayra... Isso mesmo não? Kayra é realmente adorável, adorável, mal posso esperar pelos próximos encontros de família com certeza serão muito mais divertidos. – Finalizou ainda espantada, tentando controlar o tom de voz. -Enfim, Andrew eu gostaria das outras fotos, preciso mostrar para Mariana como ficou a decoração de Natal do ano passado, um pouco tarde eu sei, mas é melhor do que não fazer nada no dormitório. – Estendeu a mão fazendo o pedido.

Ele respirou fundo, aliviado e abriu um sorriso, entrou no jogo.

- Esta lá no meu baú no dormitório, quer que eu pegue ou você vai buscar lá? - beijou a mão de Kayra - queríamos fazer surpresa! - riu - e acho que fizemos!

– Com certeza conseguiram, bom deixa pra lá, não é nada urgente. Sorriu e se levantou, alisando a saia do vestido rodado. Fez uma pausa como se estivesse avaliando a possiblidade de fazer alguma pergunta, colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha. Sem problemas, até o jantar e boa sorte com o catálogo. – Respondeu achando aquilo muito estranho, agora seu primo fora transformado num caixa rápido do Gringotes.
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