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"Audaciosamente indo onde quase nenhum aluno esteve!" Parte II

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Mensagem por Agnes Hunter Sex Set 21, 2012 11:51 am

Status: RP Fechada
Data: 02 de Setembro. Período: À tarde, no horário da festa nas Masmorras.
Local: Plantação de Abóboras prox a Cabana do Guarda Caças
Participantes: Agnes Hunter e Luicas W.G.P. (talvez Ben Walker se apresente

Garotos! Sempre pensam com a cabeça errada, a alemã não era exatamente um poço de candura , mas para o resto da sociedade bruxa era uma menina recatada, com roupas de boneca, maneiras refinadas cheia de pudor que corava quando perguntavam do seu “namoradinho”. Tudo tão ensaiado, tudo tão perfeito. Um trabalho imenso para ser desperdiçado com um sopro. Precisou frear o ímpeto do lufano, o que aconteceria se alguém aparecesse? A menina Hunter levar uma detenção por estar se agarrando com o namorado nos corredores? Jamais!

Lembrou-se um quadro velho da sua casa, era o retrato presumido de uma ancestral, uma jovem enlouquecida que durante a noite sussurra sobre como o seu falecido amor fazia o sangue ferver em suas veias. A alemã achava que a pobre dizia coisas sem sentido, talvez tenha perdido a razão depois de tanto tempo pintada naquela sala escura no trono de pedra, mas agora, parecia que suas sandices começavam a fazer sentido.

Hunter possuía um sangue de grande combustão, bastava uma fonte de calor e boom! Foi muito difícil não deixar se levar.Meine Liebe... – Disse um pouco assustada. – ...isso não é muito correto! – Seus argumentos não eram os melhores, pelo menos serviram para que o rapaz a deixasse respirar enquanto se recompunha. Sim, um pouco de climão é verdade, mas que logo foi quebrado por uma brincadeira, correr pelo calçamento de pedra do castelo ainda não era um crime e então saíram os dois como crianças que realmente eram, procurando alguma aventura.

– Poooor favor Luicas –Fez uma voz bem de chica fresaCorro na maratona com um salto 15, essa bota montaria é quase um calçado de corrida para mim. – Riu enquanto seguiam apressados na direção da câmara de detenção. A menina estava louca? Um pouco, mas as estórias que contavam sobre aquele lugar eram fascinantes, Agnes não se interessava por consertos de cadeiras e outros móveis, ela queria saber se a lenda da porta era verdadeira e qual o melhor momento para descobrir? Durante uma detenção com a varinha apreendida? Não! O melhor momento era justamente quando o Olho de Sauron estava voltado para o outro lado.

Ainda era dia claro, mesmo com o frio que anunciava o início da reclusão dos alunos. O vento atingiu o rosto da menina que se aninhou junto a Luicas. Não havia nade mais em um passeio de namorados pelos arredores do castelo, todo mundo sabia que os jovens procuravam qualquer oportunidade para ficarem sozinhos e assim trocar juras de amor e etc, mas aquela garota, queria começar o ano muito bem, mais um troféu sinistro para sua coleção.

Logo que avistaram a casa do guarda caças tomaram cuidado, olhando ao redor na tentativa de avistar o guarda ou alguma outra criatura pronta para devorar as abóboras praticamente maduras que eram cultivadas ali. Vigiando a plantação, suspenso no tempo e no espaço estava Mr Fidle. Sempre assustadoramente atento, afastando os corvos que ousavam fazer buracos, a garota ouvia suas estórias horripilantes e fazia expressão de descrença, mas lá no fundo, um medo irracional dizia para tomar cuidado.

Era preciso de aproximar da plantação, por sorte calçava suas botas de montaria com salto baixo, próprias para terrenos difíceis apesar de elegantes. Fez um sinal para Pendragon, roubariam a cabeça do espantalho e se ainda restasse um pouco de sorte, apenas as abóboras seriam testemunhas desse crime. A menina tomou cuidado, por todo lado havia raízes nodosas e folhas secas que estalavam, além do mais o terreno era úmido, sujando seus sapatos. Fez uma careta de nojo, mas não desistiu.

Aproximou-se do Mr Fidle uma sensação estranha tomou conta do seu corpo, se Luicas não estivesse ali, com certeza sairia correndo assustada como uma menininha do primeiro ano, mas a presença do Lufano só arrefeceu sua vontade, mas parou. Pausa. O espantalho respirou? Não, era sua imaginação lhe pregando peças, era uma criatura recheada de palha, não possuía pulmões para encher de ar, apesar do olhar reprovador de Pendragon tentou puxar a cabeça do boneco.

Resumo: Agnes e Luicas vão a plantação de abóboras para roubar a cabeça do espantalho.


Dados para: Furtividade (não serem notados nas proximidades da cabana), Notar algo/alguém se aproximando, Tentar roubar a cabeça de Fidle (não sei como se faz, se basta puxar, feitiço e etc)


Última edição por Agnes Hunter em Sáb Set 22, 2012 5:32 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Agnes Hunter Sex Set 21, 2012 12:54 pm

Dados novamente!
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Mensagem por RPG Enervate Sex Set 21, 2012 12:54 pm

O membro 'Agnes Hunter' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

#1 'd20' :
"Audaciosamente indo onde quase nenhum aluno esteve!" Parte II D20-dnd-dice-roller-5
#1 Resultado : 16

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#2 'd20' :
"Audaciosamente indo onde quase nenhum aluno esteve!" Parte II D20-dnd-dice-roller-5
#2 Resultado : 3

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#3 'd20' :
"Audaciosamente indo onde quase nenhum aluno esteve!" Parte II D20-dnd-dice-roller-5
#3 Resultado : 20
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Mensagem por Luicas W.G.P. Sáb Set 22, 2012 11:43 pm

É. Pelo visto Agnes não iria cair do salto tão cedo. Também não seria uma visão nada bonita ver a garota caindo de cara no chão e não seria algo que um namorado fosse torcer para acontecer, por mais que soubesse que iria cair na gargalhada caso acontecesse realmente. O fato é que os dois estavam de mãos dadas correndo pelos corredores de Hogwarts, sentindo o vento das janelas abertas bater no rosto. O garoto tentava se manter longe das armaduras que em intervalos constantes enfeitavam o corredor. A chance de deixá-las cair era muito grande, ainda mais correndo daquele jeito. Por sorte, a festa nas masmorras mantinha a grande maioria dos alunos lá, não ocasionando uma batida feia do casal com alguém que cruzaria o corredor em algum momento.

Luicas vez ou outra olhava para trás, vendo Agnes sorrindo feliz. Era uma visão rara até de se ver, por isso tornava-se tão bonito. Ela não era séria, pelo contrário, sabia ser muito divertida, apenas vivia o jeito sonserino de ser dela o qual encantava o garoto. O relacionamento dos dois começou alias por causa desse charme sonserino da alemã. O lufano até às vezes se pegava pensando no simples fato de se o chapéu seletor tivesse mandado Agnes para outra casa, eles não estariam juntos naquele momento. Provavelmente não estariam.

Quando se deu conta já não sentia mais o vento entrar pelas janelas, recebia-o diretamente na face pelas brisas do exterior do castelo. Corriam pelo gramado, passando por diversos lugares para enfim chegar perto da casa do guarda-caça. Não sabia por que tinha escolhido ir até ali. Achava que Agnes lhe empurrara lá. Nunca que em sã consciência ele conduziria a garota para um lugar onde pudessem ser pegos facilmente. Pelo guarda-caça, logo ali tomando um chazinho em sua cabana ou fazendo o que quer que um guarda-caça faça em seu tempo livre.

O fato é que já desciam o terreno, os mais discretos possíveis, prestando atenção para não pisar em nenhuma folha seca ou graveto perdido que pudesse causar barulho e chamar a atenção de qualquer um ali por perto. Ao mesmo tempo, virava para ver se ninguém estava os seguindo, ou os observando.

Com um sinal, Agnes passou a dianteira enquanto Luicas, confuso e com um pouco de medo, ficava para trás meio escondido em uma abobora da plantação, meio indo atrás da garota. Tudo bem que para se esconder tinha que praticamente deitar no chão atrás de uma das grandes aboboras, mas estava ajoelhado, observando o que Agnes fazia. Ela tentava pegar a cabeça do espantalho. Luicas abriu a boca, pronto para reprimi-la, mas era tarde demais...* O máximo que podia fazer era pegar a varinha no bolso interno da jaqueta e se preparar para o pior.

Resumo escreveu:Luicas e Agnes vão juntos até a plantação de aboboras, onde a garota rouba a cabeça do espantalho.
* Assumi que era tarde demais pelo simples fato da Fabi ter tirado 20 no dado para arrancar a cabeça do espantalho. Não continuei o post, porém, por não saber o que virá a seguir.

Rodando dois dados. Um para Furtividade e o segundo para Notar algo/alguém se aproximando.
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Mensagem por RPG Enervate Sáb Set 22, 2012 11:43 pm

O membro 'Luicas W.G.P.' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

'd20' :
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Resultado : 5, 11
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Mensagem por Lilith Haishá Qua Set 26, 2012 12:01 am

I. O Espantalho
"Tudo o que vemos ou parecemos
não passa de um sonho dentro de um sonho."

(Edgar Allan Poe - A Dream within a Dream)


A aproximação é sutil, sempre é. Tantos foram aqueles que vieram com o único objetivo de atingi-lo, mas sem nunca mesmo tocá-lo. O olhar é vazio, pois é a única coisa que lhe restou, a humanidade tirada e substituída, olhos grandes costurados como um boneco. Não, não há vida, pelo menos nada que se compare aos outros moradores daquele território. As aves apenas voam por ali como parte de um sistema. O vento balança as folhas no chão, mas mesmo ele se recusa a compartilhar uma palavra, um segundo de tempo. Nada! A menina se aproxima com passos calculados, fingindo não ter medo quando este lhe acompanha tão de perto.

Sem barulho, trocam olhares, movimentos de braço, não podem se entregar, pelo menos não antes dele ter a chance de sentir o calor. Ela avança na frente, nada pode impedi-la, pois não há nada ali, assim parece. Um braço separa os dois, hora do vento se calar, as aves também em silêncio, um pequeno vácuo fora de sintonia com o todo. Ela não pode perceber que o mundo a observa, pois ela o observa e vice versa. O garoto por outro lado, distante, brigando com o instinto e a razão encara a cena, ele sim pode notar os corvos que agora estão parados no tempo e espaço, como o espantalho, todos fitando a garota.

Silêncio! Era assim antes, mas um silêncio comum. Macabro, atinge a alma amarrando um calafrio eterno. O garoto puxa a varinha, mas seu instinto não é ir em direção, mas correr de lá, ele sente o pé esmagar um galho, um barulho lento e alto invoca atenção, mas de quem? Ela não consegue diferenciar os sons, pois sua percepção está contrariada, amarrada, iludida. Na cabeça dos dois vem uma voz, ela é clara e infantil, mas nada familiar. Não pisque. Como não piscar? Agnes tem as mãos estendidas para remover a cabeça do espantalho, poucos centimetros.


Foi um piscar de olhos tanto para ela quanto para Luicas, os dois se viram no meio de uma multidão de corvos voando em círculo, voando em torno dos dois. Mesmo entre aquela mancha preta ela pode diferenciar um rosto respirando diante dela, era ele, o espantalho. Os olhos dele estavam vivos, verdes e brilhantes. Fear me. E novamente desapareceu. Podia-se ouvir apenas as batidas de asa, o grito dos corvos. O coração acelera, mas Agnes não sente. Considerando o 20 como o resultado para um teste de medo. As aves param de circular a garota e agora descem em sua direção, como se defendessem seu espaço, seus filhotes, mas sem enconstá-la por enquanto. Um pouco atrás, por outro lado, Luicas não tem a mesma sorte. Os corvos voam contra seu rosto, chocam-se com seu corpo e seus braços. Agora é eles e os corvos, pois Fidle apenas sumiu.


Spoiler:

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Mensagem por Agnes Hunter Qua Set 26, 2012 7:53 pm

A alemã gostava de se comportar como uma princesa, não como aquelas de verdade, mas sim como as dos livros. Ela já estava um pouco “velha” para isso do alto dos seus 16 anos, mas para quem não vivia a realidade e o mundo era um faz de contas cor de rosa, nada era impossível. A jovem havia convencido o namorado a se embrenhar numa aventura aparentemente inocente e infantil, talvez pregar uma peça nos novos alunos e coisas do tipo. Com certeza se esconderia em um canto, esperando a primeira vítima da sua brincadeira inconsequente, depois fugiria pelas masmorras, batendo o salto baixo da sua bota, deixando a saia do seu vestido vermelho e rodado desenhar ondas ao seu redor.

Provavelmente Luicas ficaria bravo, o instinto de monitor do lufano ás vezes subjugava o espírito namorador, com certeza ralharia com a adolescente uma ou duas vezes, talvez levantasse o tom de voz, mas Aggy o derreteria com um beijo inesperado, roubado no escuro nada casto e pueril. Sim, escondido porque naquela escola sempre havia um curioso intrometido, louco para estragar os seus jogos. Depois chegaria ao dormitório e deitaria calmamente seus cabelos ondulados, como se nada houvesse acontecido, esperando mais um dia, outras brincadeiras.

Tudo seria perfeito se, não houvesse um espantalho muito feio e mal no meio do caminho. Será que ele não entendia que o seu dever era ficar quietinho afastando os corvos da plantação de abóboras ao invés de tentar assustar a até então, corajosa ou tola sonserina que audaciosamente foi, onde nenhum outro aluno se atreveu? Foi o tempo de uma respiração, as coisas ficaram confusas, estavam cercados, sentia Luicas bem próximo do seu corpo, queria pedir desculpas, mas mesmo estando tão encrencada era orgulhosa demais para admitir seus erros. E aquelas orbes mortas que pareceram vasculhar sua alma por milésimos de segundo?

Besteira, besteira. Havia feito uma besteira. Queria correr para sua casa, pedir ao seu pai para que consertasse tudo, assim como fez nas últimas férias, sempre haveria que a compreenderia. Não, nem sempre. Pendragon estava em perigo e a culpa era dela. Se acontecesse alguma coisa com o lufano por causa de um capricho seu... Muitas ideias invadiram sua cabecinha de vento, mas a mais forte delas era o instinto de proteção para com o seu namorado que agora estava sendo alvo das aves malditas. Animais estúpidos, nunca gostou de bichos de estimação mesmo. Precisava manter a sanidade apesar do pesadelo, um único conselho ressoava em sua cabeça.

- Luicas, não feche os olhos! – Disse em voz alta, precisava sobrepujar a algazarra das aves negras. Ergueu a varinha em direção aos pássaros agourentos, torcendo, não, rezando para que uma das suas ideias malucas, não fosse assim, tão suicida. -disPERso! - Se tudo desse certo, puxaria o garoto para bem longe e com certeza tentaria de tudo para que este a perdoasse.

Dados: feitiço, teste de persistência/perseverança (não piscar) e fuga.
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Mensagem por RPG Enervate Qua Set 26, 2012 7:53 pm

O membro 'Agnes Hunter' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

#1 'd20' :
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#1 Resultado : 10

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#2 'd20' :
"Audaciosamente indo onde quase nenhum aluno esteve!" Parte II D20-dnd-dice-roller-5
#2 Resultado : 9

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#3 'd20' :
"Audaciosamente indo onde quase nenhum aluno esteve!" Parte II D20-dnd-dice-roller-5
#3 Resultado : 8
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Mensagem por Luicas W.G.P. Sex Set 28, 2012 10:22 pm

Quando Luicas ainda era criança, seus pais lhe contavam histórias sobre um parente distante que havia estudado em Hogwarts em seus primeiros anos de fundação. Uma das histórias era de como esse rapaz havia se metido com o espantalho da horta , provocando uma perseguição que acabou com uma parte de árvores incendiadas.

Pena que Luicas não havia se lembrado dessa história antes, se não com certeza nem deixaria Agnes se aproximar. “Não pisque.” ecoava em sua cabeça. Era uma ordem e mesmo vindo de uma voz infantil, a vontade do lufano era de segui-la à risca, observando o desenrolar da cena. Ele conseguia ver que tudo estava congelado, até os corvos pararam de sobrevoar a horta, tentando se alimentar e ficaram observando os dois.

Em questão de segundos, tanto Agnes como Luicas estavam circundados por dezenas de corvos se movimentando como vultos negros pelos ares. Pouco tempo depois, o formando começa a sentir choques contra seu corpo. Era difícil resistir a ordem do espantalho e agora de Agnes de não fechar os olhos, queria preservá-los onde estavam.

A ideia era proteger a si e Agnes, então o mais abaixado possivel para fazer que as aves só batessem em suas costas, protegendo seu rosto, Luicas foi até a alemã que também estava vindo em sua direção. Juntou-a em seus braços, esperando que o feitiço da alemã desse certo, mas como não podiam perder tempo, o garoto girou a varinha, mentalizando uma grande perola.

- conTÊgo sFÉra.

O feitiço dando certo, ou não, Luicas iria tentar sair dali com Agnes ao seu encalço, espantando eventuais corvos que os seguissem.

Resumo escreveu:Luicas tenta se proteger, lançando um feitiço de defesa. Tentará fugir com Agnes do local.

Lançarei 4 dados:
1 – Medo
2 – Feitiço (contego sphaera)
3 – Fugir
4 – Se estiver faltando alguma coisa...
Luicas W.G.P.
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Mensagem por RPG Enervate Sex Set 28, 2012 10:22 pm

O membro 'Luicas W.G.P.' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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Mensagem por Lilith Haishá Sáb Out 13, 2012 4:38 am

I. O Espantalho II
"Prever é evitar lágrimas futuras."
(Leonardo da Vinci)


Triste e solitário, mas quem se importava? Ele estava parado naquele lugarzinho olhando o tempo, observando as nuvens. Crianças, sempre crianças para lhe tirar o sossego. Super 'minions' que achavam toda Hogwarts sua base, onde podiam fazer o que quiser. Ele queria descanso, ouvir o som da chuva, continuar sua rotina enfadonha. Pedir demais? Mal sabem essas crianças que o mundo é cruel, que o valor de suas vidinhas pacatas é proporcional as suas atitudes estúpidas. Enquanto alguns lutam para que o mundo continue a girar, estes estragam o silêncio, causam a tempestade, convidam o mal.

Uma risada infantil e feminina podia ser distinguida mesmo entre o caos dos corvos, era mais como um sopro da história, longe no espaço, mas mesmo assim real. Outra coisa se aproximava, porém aqueles dois eram incapazes de escolher com o que se preocupar, pois o tempo passava rápido. Será que os pombinhos teriam paz? Será que a culpa é realmente do "espantalho muito feio e mal no meio do caminho."? Procurar culpados nunca resolvia os problemas, apenas atrasa a solução. A atitude de proteção era honrosa, mas a falha em causar perigo sobrepunha. Qual é o valor na honra resultado de uma atitude descomedia?

Apesar do desespero que provavelmente inundava o coração da jovem sonserina sua ação foi firme. Os corvos pareciam tão confusos quanto os alunos, primeiro voaram no lugar para então se dispersar rumo à floresta proibida. Atrás daquele alvoroço estava novamente o espantalho parado com seus longos braços de vareta abertos, como se nunca tivesse se movido, como se nada tivesse acontecido. Se Agnes teve tempo para reparar cabe a sua visão panorâmica, mas quem iria procurar mais confusão? Ao contrário de não piscar, a jovem sentia os olhos secos e a necessidade de coçar. Quando cruzou olhar com Luicas é que precisou piscar para se certificar de que ele estava bem.

Estático ele estava caído olhando o nada com tanta concentração que até sua respiração estava fraca. Alguns arranhões no rosto, e o corpo gélido. Diferente da jovem ele parecia fora de si, perturbado e vazio. Na visão dele o mundo era escuro e doloroso, como se o medo existisse de uma forma física. Ele não piscou, não porque não quis, mas porque não era possível. Congelado ele viu o espantalho andar e se posicionar, sorrir e então voltar a sua posição original. Agnes veio para perto, ele teve apenas a reação de correr, correr, levando ela com ele. Ela por outro lado cambaleou meio atordoada, sentindo o efeito da adrenalina no sangue. Em um efeito retardado Luicas tentou movimentar sua varinha como se ainda houvesse corvos para se proteger, mas nada aconteceu.


Eles se ajudaram correndo rumo ao castelo. O vento bateu em seus rostos trazendo uma melodia que parecia dizer mais do que realmente era, ela ficaria ecoando em suas cabeças por mais alguns dias. No caminho Agnes já mais aliviada encontrou um ursinho caído no chão. Era um brinquedo, pelo menos era o que parecia.


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Mensagem por Agnes Hunter Sáb Out 13, 2012 7:36 pm

Com a mesma velocidade que tudo ao seu redor parecia se transformar em um pesadelo tangível e sufocante, o turbilhão desapareceu. Reinava a paz exterior da orla da floresta proibida, apesar da menina jurar que podia ouvir alguém cantando. Os galhos das árvores dançavam ao sabor do vento, os mesmos passos que realizavam a séculos, mas dentro da garota sonserina, seu coração batia feito um tambor de guerra ensurdecedor sem ritmo enquanto corria pelo gramado, queria se esconder, queria sua cama quente, queria chocolate com pedaços de marshmallow. Naquela disparada tropeçava nos próprios pés, quase caindo. Um obstáculo, não conseguiu vê-lo durante o escurecer era fofo, parou por um instante e sentiu Luicas puxar a sua mão. Os dedos do seu namorado estavam gelados, mas não havia tempo para perguntas, por instinto ou qualquer outra coisa sinistra carregou consigo o objeto que quase causou sua queda.

Assim que seus pés tocaram o chão de pedra do salão de entrada, conseguiu respirar profundamente, sua primeira reação foi segurar o rosto de Luicas entre suas mãos. Sabia que o lufano deveria estar irado com sua atitude, ele precisava manter o seu currículo impecável na reta final dos estudos e Agnes simplesmente o arrastara para uma aventura inconsequente, mas os olhos de Pendragon pareciam distantes, sua face estaria lívida, se não fosse os pequenos machucados aqui e ali. Com muito custo conseguiu guiá-lo até a enfermaria, mesmo sentindo os efeitos colaterais da adrenalina em suas veias, suas pernas formigavam e a respiração era difícil, não havia muitos alunos por ali, todos pareciam concentrados na festa que acontecia nas masmorras enquanto os demais funcionários pareciam estar ocupados em confraternizações de boas vindas.

Hunter passou o braço de Luicas sobre seu ombro, para servir de apoio mesmo sabendo que o rapaz era muito maior e mais pesado que ela. Ao adentrarem a enfermaria, uma moça veio ajudá-los com cara de poucos amigos, seu olhar inquisidor enquanto acomodava o lufano em uma das camas recém preparadas não foi o suficiente para intimidar a menina que quase se entregou ao tentar justificar o estado do seu namorado. – Estávamos caminhando lá fora e ele teve uma tontura, caiu e bateu o rosto no chão de pedra. Esse é o último ano dele, está estressado com a papelada das universidades. – A enfermeira deixou um escapar o ar, demonstrando que não estava interessada na justificativa real, muito menos em desculpas esfarrapadas.

Deixou os dois sozinhos após entregar uma generosa barra de chocolate para Pendragon, que parecia estar retornando a sua cor original e com o rosto decorado com algumas pontinhas de unguento nos ferimentos causados pelos corvos. Agnes puxou uma cadeira para ficar bem próxima a cabeceira, aproveitou para afrouxar a roupa de Pendragon, não queria que nada o incomodasse durante sua breve recuperação, na verdade, sentia-se extremamente culpada, mas não podia fazer nada a não ser esperar. Deitou sua cabeça sofre o peito de Luicas para ouvir seu coração, seus cabelos castanhos se espalharam como um lençol sobre o corpo do rapaz, com a mão direita corria os dedos entre os cabelos dourados de Pendragon, com a mão esquerda apertava forte o ursinho e a varinha em busca de algum consolo, tentando ordenar seus pensamentos.

-Você me perdoa? – Falava baixinho, com o olhar baixo, sem encará-lo. – Me perdoa? Eu juro, juro que nunca mais vou te arrastar para essas aventuras. Eu juro. – Finalizou beijando o peitoral de Luicas. Bom, não era preciso dizer que Agnes continuaria a se meter em confusões, talvez ficaria apenas mais cautelosa porém todos sabiam que aquela garota era um caso perdido, mas naquele momento era inconsequentemente sincera para em um futuro próximo quebrar suas juras. – Eu sei que sou uma menina má..
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Mensagem por Luicas W.G.P. Sáb Out 13, 2012 9:00 pm

Caiu. Aterrorizado, manteve seus olhos encarando o infinito. Parecia mais fácil assim. Nem sentia mais as bicadas dos pássaros ou eles batendo em seu corpo repetidas vezes, mesmo que algo na sua cabeça continuasse falando que eles estavam por perto. Não fazia muita questão de respirar. Parecia que isso mantinha tanto a dor como os corvos longe.

Viu, mesmo não querendo (constatou que seus olhos não estavam lhe obedecendo, senão há muito ele já tinha os fechado), que o espantalho ainda estava ali por perto. Sorrindo como um bom maníaco enquanto andava entre as aboboras para assumir sua posição original. Um arrepio correu pela espinha de Luicas, deixando marcado que aquele lugar era perigoso demais para voltar ali algum dia e repetir os atos de Agnes.

Tremeu ao lembrar de Agnes. Para ele, naquele estado, ela era a grande causadora de suas dores. A dor o fez levantar a varinha e tentar um feitiço que mal conhecia, assim afastaria os corvos de vez. Que corvos? Aqueles que povoavam as lembranças de Luicas que causavam visões distorcidas na realidade, como vultos voando em sua volta. Agnes estava próxima. Levantou-se, pegou o braço da alemã e saiu dali rápido. Agitava os braços constantemente, querendo afastar os vultos de sua visão.

O vento batia em seu rosto, fazendo as feridas arderem. Trazia uma melodia estranha, a qual pouco a pouco pareceu impregnar em sua cabeça a ponto de ele começar a assobiá-la. Era doloroso.

Com ajuda de Agnes, conseguiu atingir o castelo e ir para a enfermaria, onde foi colocado em cima de uma das muitas macas vazias pela falta de movimento. Não ligava para a enfermeira, visivelmente chateada pela interrupção do seu descanso e desinteressada nas aventuras do casal. Mesmo assim, foi cuidado por ela e deixado de repouso, encarando o teto de pedra.

Tudo era pedra.

Agnes se aproximara querendo cuidar dele. Ele estava um pouco melhor depois de comer chocolate, mas mesmo assim vez ou outra via sua visão lhe enganando, criando um daqueles vultos que passavam por sua cabeça. A alemã abriu a camisa que o lufano usava e pousou sua cabeça no peito dele, causando um leve desconforto para respirar e cócegas feitas pelo movimento do cabelo da garota que lhe cobria o tórax.

Ela lhe pedia perdão. A causadora de suas dores causava perdão, beijando-lhe seu peito nu, apertando um ursinho misterioso. Luicas olhou para o animalzinho de pelúcia, aparentemente inocente, mas algo lhe dizia que aquilo podia ser fonte de mais problemas. Olhou assustado para ele. Então se virou na cama, ficando de costas para a namorada. Assobiava a canção.

Sentia como se tudo fosse pedra...

Resumo escreveu:Luicas, um pouco estranho pelos últimos acontecidos, vai para a enfermaria com Agnes. Se mostra indiferente quanto ao pedido de desculpas da garota.
Luicas W.G.P.
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