Happy B-Day El! :3
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Happy B-Day El! :3
Status: RP Fechada.
Data: 02 de dezembro de 2010 – 20h00min.
Local: Torre de Astronomia.
Participantes: Elliot Pointer, Aubrey Perkins.
- Resumo:
- Eu, cansada da falação alheia, resolvo ir para a torre de Astronomia terminar minhas tarefas de fim de semestre. (Ok, tá frio lá... mas frio ajuda a manter acordada, viu!)
Havia sido um dia longo... Correndo para lá e para cá trás de aulas intermináveis e eu já não aguentava mais. Já estávamos no mês do Natal, decoração por toda parte e nada de termos um mísero tempo para nós tirarmos um cochilo ou algo do gênero. Infelizmente nem todos estavam no pique de estudo. Eu estava no salão comunal – que estava bastante tripulado por causa do frio lá fora – mas já não aguentava mais toda aquela conversa e risadinhas por todos os lados. Talvez fosse por que eu quisesse estar às risadinhas com as garotas (e Ben é claro!)... Mas eu simplesmente não podia.
De tempos em tempo eu olhava zangada para eles – que estavam sentados no chão, bem ao lado da minha poltrona –, mas acho que nem percebiam minha existência ali. Havia uma pilha de livros à minha frente e havia um mapa astronômico por fazer. Na milésima vez que ouvi a risada abafada de Morgan, Becky e Ben a meu lado, não pude aguentar mais e me levantei irritada (ok, eu estava naqueles dias... e meu humor variava como idas e vindas de um pêndulo).
Sendo assim, eu joguei tudo que tinha ali em minha mochila (de forma que até amassei o pobre do mapa ainda por fazer) e sai do salão comunal. Só pude ver de esguelha eles me olhando assustados pela minha atitude brusca, mas não liguei realmente. Depois daria uma explicação descente – “Como se eu precisasse explicar alguma coisa para esses inconvenientes!” – pensei irritada.
Ainda não havia dado o horário para o toque de recolher, mas provavelmente a biblioteca estaria fechada. Dessa forma, segui para o local onde saberia que não haveria ninguém me importunando e também poderia fazer meu dever de Astronomia: a torre de Astronomia (duuh).
Chegando lá um vento cortante passou por mim ao abrir a porta... Com cada vez mais próximo ao Natal, mais o frio começava a nos torturar. “Ao menos, em breve poderemos ir para casa!” – pensava aliviada. Felizmente eu estava até que bem agasalhada e pretendia não levar nada além que 1h ou 1h30 para terminar tudo, não me importando tanto com o frio.
Dei um jeito de me sentar em um local mais protegido possível, acendi minha varinha e pus-me a escrever naquele pergaminho amarelado “Bem que eu poderia ter comprado uns pergaminhos mais bonitos... talvez quando Ben for a Hogsmead eu peça que ele procure por alguns” – pensei enquanto abria o pergaminho para a antepenúltima tarefa do dia (ainda faltariam duas além dessas).
Após algum tempo escrevendo aquele bendito trabalho de História, passei para a redação de Feitiços. “Efeitos controversos de um feitiço de cura mal feito” – relia o título mentalmente. Não era boa naquela matéria, mas fazia o possível para não ser uma aberração completa. A redação ajudaria a aumentar minha nota mas não conseguia colocar uma vírgula sequer no papel.
“Maldito frio” – pensava, começando a sentir minhas mãos dormentes
Aubrey Perkins- Aluna
-
Age : 25
Sangue Puro
Cor : #F52887 DeepPink
Re: Happy B-Day El! :3
. Torre de Astronomia .
02 de dezembro de 2010 – 22h
02 de dezembro de 2010 – 22h
Havia um esboço de sorriso em seu rosto, lembrando-se da festa daquela noite, festa esta que ainda estava acontecendo no Salão Comunal da Grifinória – e provavelmente continuaria até os monitores decidirem que era hora de encerrar, o que só aconteceria quando o efeito das cervejas amanteigadas passasse, lá pras duas horas da manhã. Mesmo que ele fosse um daqueles que não costumava comemorar aniversários, não havia como deixar de comemorar... Seus amigos não deixariam passar aquilo em branco, assim como ele também não deixaria passar a data deles em branco. Por isso, enchendo o bolso com um pouco de comida e pegando uma garrafa de coca-cola – ele ainda descobriria como os amigos faziam pra arranjar isso –, Elliot saiu furtivamente pela entrada da Grifinória. Não tão furtivo a ponto de não ser detectado pelos mais perceptivos, como sua irmã. Mas ela sabia do rito dele e por isso o deixava prosseguir em paz.
Todo aniversário, era a mesma coisa. Após boa parte de interação social nas festividades, ele pegava um pouco de comida e procurava um lugar isolado pra passar o resto da noite. Antes de chegar em Hogwarts, era o telhado da casa que servia de refúgio. Agora, em Hogwarts, a torre de Astronomia. Precisava apenas ser furtivo o suficiente pra chegar até ela sem chamar a atenção, e por essa mesma razão, ele se esgueirava pelos caminhos mais longos do castelo, mas certamente os menos percorridos pelos professores, principalmente Azazel. Após alguns minutos, ele conseguiu chegar ao local desejado: a Torre de Astronomia. Elliot sempre se perguntava porque o professor a deixava aberta a noite toda, mas não chegava a consumar a pergunta ao professor porque temia que ele passasse a fechá-la, caso fosse por distração. Dando um suspiro, ele adiantou pelo piso de madeira, um pouco mais relaxado, menos preocupado em ser notado, afinal, àquele horário, o lugar deveria estar...
— Senhorita Perkins? — ele não pôde deixar de indagar em voz alta ao ver a garota deitada no chão, rabiscando o que parecia ser um mapa estelar, o que servia de prova de que era Aubrey e não Aileen quem estava ali. Ou uma tentativa de um mapa estelar, Regulus estava um pouco mais ao norte do que deveria, na constelação de Leão... Ainda de pé, olhando pra garota, engatou as perguntas. — Faz meia hora que o toque de recolher foi dado, você terá encrencas se for pega aqui, senhorita Perkins.
Ele deu um meio-sorriso, ciente que a garota era certinha demais pra estar voluntariamente além do horário de recolher. Sua respiração tornou-se visível em pequenos vapores. Lá fora, pequenos flocos de neve pareciam dançar lentamente ao sabor do vento, um anúncio sobre o inverno daquele ano...
- Spoiler:
- Procurando ficar um pouco a sós no dia do seu aniversário, Elliot sai do Salão Comunal após a hora de recolher e segue para a Torre de Astronomia que ele acredita estar vazia, deparando-se com uma Perkins entretida num mapa estelar.
Elliot B. Pointer- Aluno
-
Age : 26
Mestiço
Cor : darkred.
Re: Happy B-Day El! :3
- Resumo:
- Eu, apenas sendo destraída e idiota, perdendo a hora do toque de recolher. ): E pagando mico na frente do Elliot.
Eu estava tão concentrada em fazer o mapa da maneira correta, que só fui perceber que todo aquele frio que sentia era devido ao “debruçamento” no chão, quando Elliot chegou ao local. Levantei-me em um salto e logo arrumei minha saia, que devia estar de maneira extremamente desleixada até então. Eu estava tão longe dali – na verdade, eu estava em Sírius agora – que lembro vagamente de ter ouvido as palavras “toque de recolher” e “encrenca”.
- Ahn? O que você disse? – perguntei rapidamente, ajeitando meu suéter no lugar – Pera, já passou o horário do toque de recolher? – disse sem esperar que ele me respondesse. – Mas não! Não pode ser! – comecei a falar rápido e alto demais, ecoando pelo recinto. – Grande porcaria! E ainda não terminei o mapa. – ok eu falo pelos cotovelos quando estou nervosa – Não deveria ter um sinal para isso? Digo, um alarme? – e ia recolhendo as coisas pelo chão.
Agora eu reparara também quão bagunçado se encontrava o chão. Eu havia espalhados todos os pergaminhos possíveis e réguas, penas, tinteiros e compassos, medidores e a luneta. Envergonhada, resolvi terminar de pegar meus pertences em silêncio e sair dai antes que mais alguém chegasse e eu estivesse realmente encrencada.
Aubrey Perkins- Aluna
-
Age : 25
Sangue Puro
Cor : #F52887 DeepPink
Re: Happy B-Day El! :3
. Torre de Astronomia .
02 de dezembro de 2010 – 22h30
02 de dezembro de 2010 – 22h30
O garoto sorriu silenciosamente, fazendo com que vapor saísse pelas suas narinas. Normalmente ele se colocaria a falar pelos cotovelos, como ela, falando da relação espaço-tempo e de como as partículas atômicas explicariam o frio, mas não naquele dia. Caminhando até uma das colunas, ele retirou a “marmita” e colocou-a no chão e em seguida, colocou a garrafa de coca-cola. Vendo que estariam seguras ali, ele voltou até a jovem garota, sem dizer muito, apenas agachando-se a ajudando-a na recolha de seu material. Acreditando que seu silêncio provavelmente causaria estranhamento numa tão agitada Aubrey Perkins, ele comentou algo:
— Se eu fosse você não falaria tão alto, como aqui é uma torre, o som ecoa fácil pelos corredores, não havendo nenhum outro som alto para abafá-lo, como haveria durante o dia... Isso só atrairia professores aqui e, acredite, o único lugar que dá pra se esconder é na beirada, do lado de fora e não é algo agradável. Meus dedos gelaram ano passado e eu dei graças pelo professor não ser legilimante... Ou talvez ele fosse e isso explicaria ele ter passado cinco minutos aqui, sadicamente divertindo-se com minha situação. Isso é algo a se ponderar, definitivamente. — agora ele parecia falar mais consigo mesmo que com ela. — Mas não se preocupe, o caminho pelo corredor das estátuas está limpo. Pelo menos durante a próxima meia-hora, já que o professor de patrulha está agora na zona leste do castelo. Ele vai demorar pra passar por lá, aí você consegue chegar fácil na cozinha. Mas ainda assim recomendo ir o mais silenciosa possível. — ele abriu um leve sorriso, entregando o último dos pertences à jovem lufana. Não conseguindo se conter, disse. — Er... Eu revisaria o mapa novamente se fosse você, só por precaução. Sabe como é, tarde da noite, frio, as coisas acabam ficando muito ao norte em determinados lugares... — dando uma piscadela, ele se levantou, estralando os ossos do pescoço como alguém que se espreguiçava. Caminhando até a marmita, ele sentou-se na janela, olhando a neve que girava, como se bailasse ao som silencioso do vento. Voltando o olhar pra garota, para não parecer indelicado, despediu-se. — Uma excelente noite, senhorita Perkins. Bom ver um rosto amigável por aqui e peço desculpas por ter posto fim ao seu momento sozinha... Eu sei como é bom ter momentos assim às vezes. Apenas apreciar o tempo e a vida em sua totalidade. Amanhã eu não estarei aqui, aí a senhorita pode ficar por mais tempo, tá? Apesar que se quiser continuar, garanto que nem vai perceber minha presença. Vou ficar quieto aqui. Não se incomode por minha causa.
Estendendo a mão para frente, ele deixou um floco de gelo cair nela, enquanto assoprava gentilmente outro próximo, para que retornasse à sua dança noturna.
- Spoiler:
- Auxiliando Aubrey a recolher seu material, Elliot divaga um pouco antes de sentar-se à janela pra observar a noite.
Elliot B. Pointer- Aluno
-
Age : 26
Mestiço
Cor : darkred.
Re: Happy B-Day El! :3
- Resumo:
- Eu já falei que eu tava pagando mico? Pois é, sou ótima nisso... e por mais incrível que pareça, é quase sempre na frente do Elliot. Será que ele me dá um pouquinho da comida dele?
Ouvi os passos de Elliot indo e voltando até mim. E de repente um par de mãos começou a me ajudar com a recolhida dos pertences. Eu estava brava comigo mesma por causa da perda do horário; eu estava nervosa, pois não havia terminado o bendito mapa; eu estava com frio e ao sentir um cheiro familiar no ar – bolo de carne? – percebi que também estava faminta.
“Termine isso logo, vá para a cama e durma... amanhã tem comida por ai” – eu ralhava comigo mesma, sendo que por um milésimo de segundo eu chegara a pensar em dar um pulinho na cozinha e pedir algo para algum dos elfos – “Você vai virar uma delinquente dessa forma! Primeiro o horário, depois invasão da cozinha?” – e meu lado responsável continuava a ralhar comigo mesma.
Enquanto isso Elliot falava algo que eu não prestava muita atenção... “De onde está vindo esse cheiro de comida” – pensava com meus botões enquanto o vi sorrir de uma forma simpática, mas muito estranha, entregando-me meu último pergaminho. Ele estava estranho.
Nós dois já estávamos de pé quando ele comentara algo sobre o meu mapa. Ou pelo menos eu acho que estávamos falando sobre o mapa... Acho que estava um pouco atordoada no fim das contas, mas teria sido engraçado para que estivesse observando a cena: um Elliot totalmente calmo (?) e uma Aubrey totalmente atordoada e nervosa. “Acho que acabei estragando o cosmos com o meu mapa horrível.” – pensei vagamente.
Da mesma forma forma que aceitei o pergaminho, vi ele sentar-se à janela e dizer-me um adeus.”Como assim adeus? Ele iria ficar? Já passara do toque de recolher!” – pensei em protesto. Eu já avançava em sua direção quando minha barriga fez seu próprio grito de protesto. Em dúvida se ele teria ou não ouvido, possivelmente fiquei vermelha de vergonha, e parei no meio do caminho. “Será que ele me daria um pedacinho do que quisesse que fosse aquilo que ele carregava?” – pensei em um tom de pensamento totalmente diferente que antes.
- Ah... O que você tem ai? – falei ainda envergonhada, espichando-me para ver o que havia na troxinha.
Aubrey Perkins- Aluna
-
Age : 25
Sangue Puro
Cor : #F52887 DeepPink
Re: Happy B-Day El! :3
. Torre de Astronomia .
02 de dezembro de 2010 – 22h32
02 de dezembro de 2010 – 22h32
Elliot estava com o olhar fixo sobre o floco de neve que ele assoprara, ele estava girando pela corrente de ar, subindo e descendo em conjunto com os outros, como se toda a natureza se mobilizasse para providenciar um espetáculo aquela noite. Ou talvez, ocorressem espetáculos todas as noites, ele apenas não tinha tempo pra observar imerso no corre-corre do seu dia-a-dia, por isso uma vez por ano, ele tirava uma noite apenas pra observar... Ser algo em conjunto com toda a natureza, toda a existência. Sem julgamentos, críticas, problemas ou confusões. Apenas ser. Ouvindo a voz da garota, ele tirou o olhar do floco de neve e voltou-se para ela, um pouco surpreso por ela estar ali. Tentando lembrar o que ela perguntara, levou alguns poucos segundos pra que a mente processasse a informação, ao que o garoto respondeu:
— Ah, um pouco disso, um pouco daquilo. É o que eu pude pegar da festa que estava tendo lá no salão comunal da Grifinória. O pessoal caprichou e raspou a cozinha quase toda, com a condição de convidar os elfos também.... Gosto desse espírito deles após a liberdade obtida. — o garoto voltou a sorrir. — Pode pegar o que quiser, eu geralmente só trago a comida pro caso de bater a fome e eu não ter de atravessar o castelo todo me arriscando. Mas quase nunca toco no que trago... Talvez a Coca, mas eu acho que estou com cafeína demais no sangue pra ficar sonolento tão cedo. Então, por favor, fique à vontade.
O garoto girou na janela, colocando as pernas pro lado interno da Torre e abrindo a pequena marmita que fizera, mostrou as comidas que trouxera. Alguns salgados, torta de frango, empadão, sanduíches de cheddar com hambúrguer, batatas fritas e até uma fatia de pizza. E potinhos estavam brigadeiros e pudins.
— Infelizmente tudo comida natural dos muggles... Sempre tive essa preferência, acho que a Fae deve ter contado pro pessoal, já que até Coca-Cola eles arranjaram esse ano. Tome, sirva-se. — ele retirou um saquinho com um garfo e uma faca de plástico, além de alguns guardanapos. — Mas a Coca, acho que vai ter de ser na garrafa, eu não trouxe copo...
Ajudando a garota a servir-se, ele voltou a olhar para o lado de fora, quando uma lufada suave de vento entrou trazendo consigo alguns flocos de neve. Vendo a garota se arrepiar, ele tirou o sobretudo dele e o colocou, sem dizer nada, nos ombros dela. Indo até a janela, ele olhou novamente para a noite, enquanto dizia em voz alta, mais pra si mesmo do que para Aubrey...
— Uma das coisas que sinto falta aqui, é de um vilarejo muggle. Lembro que toda noite, esse ano, quando eu ficava no telhado de casa, eu podia ouvir ao longe alguém ouvindo Bing Crosby em alguma das fazendas... E o som acalentava toda a noite. — voltando o olhar para a garota, ele perguntou. — Conhece Bing Crosby, senhorita Perkins? Um ótimo cantor, ótima voz. E como está perto do Natal, era sempre “Have Yourself a Merry Little Christmas” que meus vizinhos ouviam... — como se esquecesse da presença da garota ali, o garoto entoou... ♪ — Have yourself a merry little Christmas... Let your heart be light. From now on, our troubles will be out of sight... ♫
- Spoiler:
- Compartilhando um pouco da sua comida com a jovem garota, Elliot prossegue compartilhando um pouco de seus pensamentos, embora ainda em devaneios, finalizando com uma antiga canção comum em sua infância:
Elliot B. Pointer- Aluno
-
Age : 26
Mestiço
Cor : darkred.
Re: Happy B-Day El! :3
Só a pergunta ter pulado de minha boa eu reparei que ele estava concentrado em alguma coisa do lado de fora. “Talvez eu devesse apenas ir embora” – pensei, achando que ele não tivesse me escutado. Mas logo ele virou-se para mim e me respondeu, dizendo algo sobre festa na Grifinória.
“Mas porque festa? O campeonato das casas e o de quadribol nem haviam acabado!” – pensei, confusa. Eu tinha certeza que não era quadribol pois o último jogo havia sido Lufa-Lufa versus Sonserina... eu estava lá na torcida. Na verdade, no banco, perto das Cheerleaders, sem poder me juntar a elas pois eu ainda estava em etapa de treinamento/avaliação.
Assim que voltei a mim comecei a observar aquelas comidas que eu nunca tinha visto antes na vida! Tinham formatos e cores peculiares – diferente do que eu achava ser um bolo de carne. Coisas redondas e pretinhas, outras triangulares e amarelas... bem, um monte de coisas ali. E apesar de que ele tivesse me pedido para ficar à vontade, aproximei-me lentamente (bem, de certa forma com medo daquela comida) tentando analisar o que eu poderia pegar.
Ainda quando eu estava a escolher, finalmente percebi o porque de tamanha quantidade de comidas estranhas: eram comidas muggles. Hesitei prontamente. “Como assim comer comidas muggles?” – fiquei chocada e recuei logo a mão. Mas logo assim que recolhia minha mão, minha barriga protestava pelo contrário. “Ai barriga! Como você faz isso comigo?!?” – choramingava mentalmente, olhando para Elliot e depois para a comida.
Acabei aceitando o guardanapo que ele oferecia e escolhi um pedaço triangular amarelo. E na outra mão peguei o recipiente com o líquido quase preto, que ele insistia em chamar de Coca. Senti um calafrio pois estava em um vidro gelado. “Será alguma poção?” – olhava para o vidro intrigada – “Não sua idiota, é muggle” – ralhava comigo mesma. Dessa forma, achei melhor adiar a bebida do líquido –ou talvez nem beberia “Beber na garrafa!?” – e logo interrompi o pensamento vendo que ele me vestia com o sobretudo dele.
Eu já ia começar a ralhar com ele quando ele se virou para a janela e começou a falar de uma forma meio aérea. Falar sobre sua vida meio muggle... Eu ao menos sabia que ele era meio muggle! Bem, não que isso realmente importasse. Ele ia falando umas coisas bem bonitas, e eu apenas ia prestando atenção. No meio desse discurso todo até resolvi entornar a garrafa em minha mão, o gosto era doce e fazia cócegas quando na boca e na garganta. “Hmmm! Gostei disso!” – pensei repentinamente alegre voltando para ele apenas para responder-lhe o que havia perguntado.
- Cronsbie? – perguntei quando havia engolido toda a comida e a bebida – Não, acho que não. – E pus-me a tomar outro gole daquela bebida, que apesar de fria, já não me causava calafrios (isso porque eu estava com o casaco de Elliot). Tive que interromper meu gole ao ver que ele começara a cantar. Aparentemente a música do tal Corsbi.
Apesar de meio desafinado, ele cantava de uma forma meiga, além da música ser muito bonita. Eu prestava tanta atenção nele a cantar que mal pude prever o que veio logo em seguida. Em questão de segundos, uma sensação ardida e quente me subiu peso esôfago e pela garganta, e sem que eu pudesse controlar, abri a boca emitindo um barulho horrível. Eu fiquei assustadíssima.
- Mas o que é isso? – falei em voz baixa, mas em tom de ameaça. Espantada e envergonhada ao mesmo tempo, por não ter conseguido controlar aquela sensação estranha, logo senti outra onda de ardência subir e logo saiu como um soluço.– Que tipo de poção é essa? Você está tentando me envenenar? – falei brava para ele.
“Mas porque festa? O campeonato das casas e o de quadribol nem haviam acabado!” – pensei, confusa. Eu tinha certeza que não era quadribol pois o último jogo havia sido Lufa-Lufa versus Sonserina... eu estava lá na torcida. Na verdade, no banco, perto das Cheerleaders, sem poder me juntar a elas pois eu ainda estava em etapa de treinamento/avaliação.
Assim que voltei a mim comecei a observar aquelas comidas que eu nunca tinha visto antes na vida! Tinham formatos e cores peculiares – diferente do que eu achava ser um bolo de carne. Coisas redondas e pretinhas, outras triangulares e amarelas... bem, um monte de coisas ali. E apesar de que ele tivesse me pedido para ficar à vontade, aproximei-me lentamente (bem, de certa forma com medo daquela comida) tentando analisar o que eu poderia pegar.
Ainda quando eu estava a escolher, finalmente percebi o porque de tamanha quantidade de comidas estranhas: eram comidas muggles. Hesitei prontamente. “Como assim comer comidas muggles?” – fiquei chocada e recuei logo a mão. Mas logo assim que recolhia minha mão, minha barriga protestava pelo contrário. “Ai barriga! Como você faz isso comigo?!?” – choramingava mentalmente, olhando para Elliot e depois para a comida.
Acabei aceitando o guardanapo que ele oferecia e escolhi um pedaço triangular amarelo. E na outra mão peguei o recipiente com o líquido quase preto, que ele insistia em chamar de Coca. Senti um calafrio pois estava em um vidro gelado. “Será alguma poção?” – olhava para o vidro intrigada – “Não sua idiota, é muggle” – ralhava comigo mesma. Dessa forma, achei melhor adiar a bebida do líquido –ou talvez nem beberia “Beber na garrafa!?” – e logo interrompi o pensamento vendo que ele me vestia com o sobretudo dele.
Eu já ia começar a ralhar com ele quando ele se virou para a janela e começou a falar de uma forma meio aérea. Falar sobre sua vida meio muggle... Eu ao menos sabia que ele era meio muggle! Bem, não que isso realmente importasse. Ele ia falando umas coisas bem bonitas, e eu apenas ia prestando atenção. No meio desse discurso todo até resolvi entornar a garrafa em minha mão, o gosto era doce e fazia cócegas quando na boca e na garganta. “Hmmm! Gostei disso!” – pensei repentinamente alegre voltando para ele apenas para responder-lhe o que havia perguntado.
- Cronsbie? – perguntei quando havia engolido toda a comida e a bebida – Não, acho que não. – E pus-me a tomar outro gole daquela bebida, que apesar de fria, já não me causava calafrios (isso porque eu estava com o casaco de Elliot). Tive que interromper meu gole ao ver que ele começara a cantar. Aparentemente a música do tal Corsbi.
Apesar de meio desafinado, ele cantava de uma forma meiga, além da música ser muito bonita. Eu prestava tanta atenção nele a cantar que mal pude prever o que veio logo em seguida. Em questão de segundos, uma sensação ardida e quente me subiu peso esôfago e pela garganta, e sem que eu pudesse controlar, abri a boca emitindo um barulho horrível. Eu fiquei assustadíssima.
- Mas o que é isso? – falei em voz baixa, mas em tom de ameaça. Espantada e envergonhada ao mesmo tempo, por não ter conseguido controlar aquela sensação estranha, logo senti outra onda de ardência subir e logo saiu como um soluço.– Que tipo de poção é essa? Você está tentando me envenenar? – falei brava para ele.
Aubrey Perkins- Aluna
-
Age : 25
Sangue Puro
Cor : #F52887 DeepPink
Re: Happy B-Day El! :3
. Torre de Astronomia .
02 de dezembro de 2010 – 22h33
02 de dezembro de 2010 – 22h33
Após o primeiro trecho a voz do garoto foi diminuindo até tornar-se só um sussurro, enquanto contemplava a neve caindo lá fora. Ele ouvira falar que algumas vitrolas não precisavam de eletricidade pra funcionar, talvez ele conseguisse trazer alguma dessas pra Hogwarts – embora não soubesse exatamente onde encontrar discos de vinil que servissem pra esse tipo específico de vitrola. Pesquisaria mais sobre isso futuramente. Largando o pensamento tecnológico de lado, ele voltou a atenção para a garota que acabara de arrotar. Surpreso, com as sobrancelhas erguidas ao máximo, um sorriso foi se formando na boca dele até estar levando a mão à boca para rir bastante, procurando fazê-lo silencioso pra não chamar a atenção. Recuperando o fôlego, ele falou:
— Mais baixo, senhorita Perkins. Ainda estamos agindo na surdina, de uma maneira fora-da-lei... E uma detenção no final do ano não é algo legal, fica pouco tempo pra apresentar os trabalhos. — sentando-se novamente, pôs-se a explicar. — Isso é um refrigerante, uma bebida feita com alguns produtos químicos e com a adição de gás, que o deixa refrescante em seu beber. Em compensação, se você não tiver o hábito de tomá-la, acaba tendo esse efeito colateral que é conhecido popularmente como arroto. O gás procura por uma forma de sair e acaba encontrando, no seu caso, um caminho pela via oral. É ótimo quando você se sente entalado, porque algo não desceu direito. — fazendo uma expressão mais séria do tipo que vai vendo uma ficha cair lentamente, ele olhou pra garota. — Você é acostumada com cafeína, não é? Digo, toma chá preto ou café... Porque se não for, esse refrigerante em específico atuará como um estimulante. — olhando pra baixo, ainda murmurou pra si mesmo. — Pelo menos você passará a noite acordada pra terminar o trabalho... Great Scott. — recuperando o tom normal de voz, continuou. — Aconselho a comer algo, pra que pelo menos o efeito estimulante seja equilibrado com o “banzo” após refeição devido à digestão...
O garoto abriu um meio-sorriso como se sua mente imaginasse mil e uma coisas que ela faria quando descobrir os efeitos da Coca-Cola de forma mais precisa. Efeitos esses que ele não contaria naquele momento... A cafeína no sangue poderia fazê-la ficar falando alto a ponto de chamar muita atenção. E pensar que ele achava que essa noite seu carma daria um tempo, tinha que agir com cautela. Estava acostumado a entrar em confusões, mas ela não. E provavelmente, do jeito que ela é, o odiaria por ele metê-la em confusões. Lufanos, ficam só esperando o mundo acabar em barranco pra morrerem deitados...
- Spoiler:
- Enciclopedicamente, Elliot explica sobre os efeitos do refrigerante a Aubrey, imaginando quão a garota será afetada pela cafeína.
Elliot B. Pointer- Aluno
-
Age : 26
Mestiço
Cor : darkred.
Re: Happy B-Day El! :3
“Ele está rindo de mim! Como pode rir de mim?! Eu estou perdendo minha essência ou morrendo até!” – pensei ultrajada. Da mesma forma que ele, ergui minhas sobrancelhas o máximo que pude para mostrar meu desgosto à sua atitude. “Ao invés de me ajudar, ri de mim?” – relutava à suas risadas. E quando eu achava que ele não iria mais parar de rir, ele se pôs a explicar o que estava acontecendo.
Ele falava e falava... e aquela sensação continuava a me subir pelo esôfago. Consegui controlar a partir do meu último soluço, e estava ficando tudo bem agora, mas eu havia acabado de perceber o que estava acontecendo. Arrotar era nojento, quase como emitir seus próprios gases, mas por uma via diferente “ECA”. E dessa forma, eu finalmente percebi o quão nojenta eu havia sido. “Oh, Merlin, será que ele vai contar pra alguém” – pensava quase segurando a respiração, enquanto ele continuava a falar sobre aquelas coisas muggles, digestão e substância estimulante.
Quando ele finalmente terminou sua pequena aula sobre o assunto – o que me fez pensar que talvez eu devesses estudar mais para Estudo dos Trouxas e o quão burra eu era em certos assuntos – pus-me a falar – Elliot... hm, isso pode ficar só entre a gente? Digo, essa coisa nojenta. O arroto, digo. Ern... né, pois, o que iriam pensar de mim... emitindo esses gases por aí. Ai, nojento. Sabe? – disse, tentando me fazer entender para que ele não esquecesse disso e saísse falando de mim por aí. Não que ele fosse esse tipo de pessoa, sabe. Mas nunca se sabe realmente... vai que ele esquece e dá um deslize. “Ai que vergonha....” – pensava fazendo minha melhor (ou seria pior?) cara de arrependimento por ter tomado aquele negócio.
– Mas bem, você vinha dizendo que comer é bom para balancear a cafetina do sangue, não é isso? – falei tentando lembrar do que ele havia dito em seu discurso – Bem, sendo assim, eu vou aceitar mais um pouco da sua comida. Se você não se importar. – disse estendendo a mão para pegar uma daquelas bolinhas pretas. Na verdade, acho que fui um pouco mal educada no momento, mas vamos simplesmente culpar a fome, a TPM e toda a minha vergonha do momento, ok?
Sobre a comida... Aquela bolinha preta tinha uma textura lisinha e macia, e o gosto era maravilhoso. E sim, eu sou uma grande fã de doces. Talvez a cultura muggle (assim como sua culinária) fosse algo a ser considerado de hoje em diante. – Nossa! Esse doce pretinho é simplesmente maravilhoso! – disse para o garoto que ainda sorria - ...Aliás, qual era o motivo de tanta festa na Grifinória? Vocês venceram algum campeonato ou coisa assim, que eu não esteja sabendo? – perguntei atacando mais um daqueles docinhos “Morgana e Agripa, esse doce é realmente maravilhoso! Tenho que me controlar, senão, Elliot irá acabar ficando sem nenhum!”
Ele falava e falava... e aquela sensação continuava a me subir pelo esôfago. Consegui controlar a partir do meu último soluço, e estava ficando tudo bem agora, mas eu havia acabado de perceber o que estava acontecendo. Arrotar era nojento, quase como emitir seus próprios gases, mas por uma via diferente “ECA”. E dessa forma, eu finalmente percebi o quão nojenta eu havia sido. “Oh, Merlin, será que ele vai contar pra alguém” – pensava quase segurando a respiração, enquanto ele continuava a falar sobre aquelas coisas muggles, digestão e substância estimulante.
Quando ele finalmente terminou sua pequena aula sobre o assunto – o que me fez pensar que talvez eu devesses estudar mais para Estudo dos Trouxas e o quão burra eu era em certos assuntos – pus-me a falar – Elliot... hm, isso pode ficar só entre a gente? Digo, essa coisa nojenta. O arroto, digo. Ern... né, pois, o que iriam pensar de mim... emitindo esses gases por aí. Ai, nojento. Sabe? – disse, tentando me fazer entender para que ele não esquecesse disso e saísse falando de mim por aí. Não que ele fosse esse tipo de pessoa, sabe. Mas nunca se sabe realmente... vai que ele esquece e dá um deslize. “Ai que vergonha....” – pensava fazendo minha melhor (ou seria pior?) cara de arrependimento por ter tomado aquele negócio.
– Mas bem, você vinha dizendo que comer é bom para balancear a cafetina do sangue, não é isso? – falei tentando lembrar do que ele havia dito em seu discurso – Bem, sendo assim, eu vou aceitar mais um pouco da sua comida. Se você não se importar. – disse estendendo a mão para pegar uma daquelas bolinhas pretas. Na verdade, acho que fui um pouco mal educada no momento, mas vamos simplesmente culpar a fome, a TPM e toda a minha vergonha do momento, ok?
Sobre a comida... Aquela bolinha preta tinha uma textura lisinha e macia, e o gosto era maravilhoso. E sim, eu sou uma grande fã de doces. Talvez a cultura muggle (assim como sua culinária) fosse algo a ser considerado de hoje em diante. – Nossa! Esse doce pretinho é simplesmente maravilhoso! – disse para o garoto que ainda sorria - ...Aliás, qual era o motivo de tanta festa na Grifinória? Vocês venceram algum campeonato ou coisa assim, que eu não esteja sabendo? – perguntei atacando mais um daqueles docinhos “Morgana e Agripa, esse doce é realmente maravilhoso! Tenho que me controlar, senão, Elliot irá acabar ficando sem nenhum!”
Aubrey Perkins- Aluna
-
Age : 25
Sangue Puro
Cor : #F52887 DeepPink
Re: Happy B-Day El! :3
. Torre de Astronomia .
02 de dezembro de 2010 – 22h35
02 de dezembro de 2010 – 22h35
Ouvindo o pedido da garota, o garoto fechou um dos olhos, enquanto com a cabeça levemente inclinada, perguntou:
— E por que eu falaria disso? É algo muito comum isso, senhorita Perkins, não há nada de extraordinário nisso a ser comentado. Mas se você se sente mais segura com minha palavra, a tens que eu não mencionarei sobre esse incidente a outra pessoa além de ti.
“Cafetina”... O garoto segurou o riso novamente, dessa vez tentando disfarçar, já que ela levara a sério o lance do arroto. Ainda assim, antes que ela saísse repetindo aquela palavra e depois voltasse num modo “Morgan-matadora-de-Elliots”, ele resolveu explicar.
— Cafeína. Sem o “t”. O “t” deixa a palavra um pouco mais... Inadequada para uma dama de ser pronunciada. — ele deu uma piscadela marota enquanto a via pegando os brigadeiros, um atrás do outro. — Isso aí, essa bolinha escura, chama-se brigadeiro, é feito de chocolate e faz um grande sucesso nas festas sul-americanas, tendo ganhado adeptos por essas bandas do norte europeu. Afinal, chocolate faz sucesso em tudo que é lugar. Tem gente que vai pra festa de criança só pra pegar brigadeiro... Infelizmente, ou felizmente, eu não gosto de chocolate e, por tabela, não gosto de brigadeiro. Então fique bem à vontade com eles. Eu só trouxe porque tem uma grande quantidade de açúcar, glicose. E como costumo pensar muito, acabo consumindo muita glicose e por isso um desses ajudaria sem que eu precisasse me empanturrar. Doces são verdadeiros aliados de uma mente pensante...
O garoto sentou na janela novamente, estando levemente curioso sobre o comportamento da garota que nunca provara alimentos muggle. Quando indagado sobre o motivo da comemoração toda, ele deu de ombros e disse:
— Bah. Somos grifinórios, festejamos todos os dias por qualquer coisa. Seja por tirar nota boa, seja por explodir a sala do Azazel sem ser pego... Apesar que dessa vez eu achei desnecessário, mas mesmo que eu insistisse e brigasse, eles fariam. Conheço os meus amigos, apesar de termos apenas um ano e meio de contato... — encostando-se no arco da janela, ele dividiu-se entre olhar a neve virando a cabeça pra esquerda e olhar pra garota, virando a cabeça pra direita. Virando a cabeça pra esquerda, prosseguiu. — Meu autor favorito, o Neil Gaiman, tem uma frase que eu tenho como uma filosofia de vida. Uma de suas personagens, a Morte, diz o seguinte, em uma das graphics em que aparece: “É apenas isto. Se você vai ser humano, tem um monte de coisas no pacote. Olhos, um coração, dias e vida. Mas são os momentos que iluminam tudo. O tempo que você não nota que está passando... é isso que faz o resto valer”. Por isso, no meu aniversário eu prefiro simplesmente agradecer a todos que estão ao meu redor, que ajudaram a fazer aquele ano um ano repleto de momentos, porque são eles que, ao me proporcionarem momentos em que não se vê o tempo passar, fazem a minha vida valer a pena. Mais do que de comemoração, é uma data de agradecer. Mas eles insistiram em comemorar, e queira ou não, sendo desejo deles, uma das formas de agradecer é permitindo essa comemoração hoje. Apesar que eu sei que se dissesse não, eles fariam do mesmo jeito. A minha irmã mais nova, a Gabi e principalmente a Kelly não deixariam hoje passar em branco. O Chester ficou enjuriado por não poder ter acesso ao Salão da Grifi, mas passei trinta minutos com ele na entrada da Grifi. — ele abriu um sorriso e virou a cabeça pra direita, olhando pra Aubrey. — Aliás, senhorita Perkins... Obrigado, tá? A senhorita é uma das pessoinhas que estão ajudando a fazer a minha vida a valer a pena fornecendo momentos em que não se vê o tempo passar, como esse agora. Obrigado pelo carinho e pela amizade.
- Spoiler:
- Ainda em sua vibe enciclopédica, Elliot explica sobre brigadeiro, glicose como alimento para o cérebro e fala sobre sua relação com seu aniversário. Por fim, agradece a Aubrey.
Elliot B. Pointer- Aluno
-
Age : 26
Mestiço
Cor : darkred.
Re: Happy B-Day El! :3
“Ok, esse foi meu último docinho! Não como mais” – pensei, como aquelas promessas que eu via as amigas (gordinhas) da minha mãe fazendo “Como menos na segunda-feira” – diziam elas. Eu estava a ouvir Elliot falando da explicação das palavras com T e sem T... Não sei se havia compreendido o que ele queria dizer sobre “uma dama usar um T,mas ok, aprendi... CAFEÍNA. Eu não sou tão burra assim...” – pensava me esticando para pegar um salgadinho e olhar de esguelha para a garrafa de Coca.
A essa altura eu já estava sentada no chão, minha mochila jogada ao lado e apensar de estar meio sonolenta minutos antes, agora, não sabia se queria ficar sentada ou sair andando pelo castelo. Não que andar pelo castelo fosse permitido, mas eu sentia em mim como se minha ansiedade e a vontade de não ficar parada tivesse aumentado.
Agora ele falava sobre chocolate (“Nossa, como eu amo chocolate”) – pensei, e como esse doce brigadeiro era famoso nas festas muggles. Nossa, teria que falar para minha mãe incorporar ao nosso cardápio futuramente. “E ainda bem que ele não come brigadeiro... já fica falante sem açúcar, haha, imagina com” – pensava, sorrindo de lado enquanto ele falava sobre como doces deixam você mais pensante ou com mais energia.
Vendo-o sentar na janela, decidi me levantar... Já não aguentava ficar sentada. Ele falava sobre como grifinórios eram festeiro... E eu totalmente concordava. Nunca vi povo tão animado. Animado demais tinha hora, aff! Aliás, mudando levemente de assunto aqui... o Elliot é muito confuso! Merlin! De festinhas para citações. “E ele só fala de coisas que eu não entendo nada! Não dá pra manter uma conversa assim...” - observava-o a falar e soltei um suspiro enquanto ele ainda falava da frase de seu autor favorito.
Apesar do meu total desconhecimento do que era um graphic ou quem fosse aquele Neil, eu havia achado a frase linda. Triste, mas linda. O que era estranho, pois o Elliot sempre tinha um sorriso por onde ia e sempre alegra. Isso não tinha nada a ver com a imagem que eu tinha dele. Ele sempre estava cercado de amigos, planejando a próxima aventura (ou problema, no meu ponto de vista)... mas relamente, era meio triste e estranha toda aquela estória de agradar os amigos no próprio aniversário. Quando é nosso aniversário, nós deveríamos ser o que recebe os agrados, não é? É o que meu pai sempre dizia no final de contas.
“Aliás, eu acho até meigo o jeito que ele diz cuidar dos amigos...” – suspirei ao ver como era legal da parte dele pensar nos amigos daquele jeito...E logo me virei para o outro lado, desconfortável, por perceber o jeito que estava encarando Elliot. “Espero que ele não tenha reparado nisso” – pensei constrangida e fitando meus sapatos pretos de escola. “Mas pera... aniversário? É o aniversário dele hoje?!?!” – pensei, despertando dos meus outros devaneios sobre o garoto e olhando para ele agora.
Em saber que era aniversário dele, e ele estava ali sozinho agora... parecendo meio solitário, me veio uma vontade imensa de abraçá-lo e tentar fazê-lo dar um sorriso de verdade e não só aquele sorriso de quem está tentando fazer a outra pessoa feliz. E com aquela demonstração de carinho só fez-me querer mais dar aquele abraço. “Será que eu devo?” – fiquei pensando quando ele terminava sua frase, e eu voltava a encarar meus sapatos como se fossem a coisa mais fascinante do mundo. – Ah, obrigada... você é legal também, sabe. Ahn, e é seu aniversário. ...E sabe, você deveria ter me contado.... Eu deveria ter comprado um presente... Ou coisa parecida.... Porque aniversários são especiais. – ok, tá ficando calor aqui? Ou é só o meu rosto? – Eu te daria um abraço agora, ou sei lá... Mas eu chego a ser desastradas as vezes, sabe. Eu poderia acabar te derrubando daí ou coisa parecida, sabe? – nossa, mas esses ladrilhos da torre nunca foram tão interessantes sabiam? Eles sempre foram assim...tão... pretos?
A essa altura eu já estava sentada no chão, minha mochila jogada ao lado e apensar de estar meio sonolenta minutos antes, agora, não sabia se queria ficar sentada ou sair andando pelo castelo. Não que andar pelo castelo fosse permitido, mas eu sentia em mim como se minha ansiedade e a vontade de não ficar parada tivesse aumentado.
Agora ele falava sobre chocolate (“Nossa, como eu amo chocolate”) – pensei, e como esse doce brigadeiro era famoso nas festas muggles. Nossa, teria que falar para minha mãe incorporar ao nosso cardápio futuramente. “E ainda bem que ele não come brigadeiro... já fica falante sem açúcar, haha, imagina com” – pensava, sorrindo de lado enquanto ele falava sobre como doces deixam você mais pensante ou com mais energia.
Vendo-o sentar na janela, decidi me levantar... Já não aguentava ficar sentada. Ele falava sobre como grifinórios eram festeiro... E eu totalmente concordava. Nunca vi povo tão animado. Animado demais tinha hora, aff! Aliás, mudando levemente de assunto aqui... o Elliot é muito confuso! Merlin! De festinhas para citações. “E ele só fala de coisas que eu não entendo nada! Não dá pra manter uma conversa assim...” - observava-o a falar e soltei um suspiro enquanto ele ainda falava da frase de seu autor favorito.
Apesar do meu total desconhecimento do que era um graphic ou quem fosse aquele Neil, eu havia achado a frase linda. Triste, mas linda. O que era estranho, pois o Elliot sempre tinha um sorriso por onde ia e sempre alegra. Isso não tinha nada a ver com a imagem que eu tinha dele. Ele sempre estava cercado de amigos, planejando a próxima aventura (ou problema, no meu ponto de vista)... mas relamente, era meio triste e estranha toda aquela estória de agradar os amigos no próprio aniversário. Quando é nosso aniversário, nós deveríamos ser o que recebe os agrados, não é? É o que meu pai sempre dizia no final de contas.
“Aliás, eu acho até meigo o jeito que ele diz cuidar dos amigos...” – suspirei ao ver como era legal da parte dele pensar nos amigos daquele jeito...E logo me virei para o outro lado, desconfortável, por perceber o jeito que estava encarando Elliot. “Espero que ele não tenha reparado nisso” – pensei constrangida e fitando meus sapatos pretos de escola. “Mas pera... aniversário? É o aniversário dele hoje?!?!” – pensei, despertando dos meus outros devaneios sobre o garoto e olhando para ele agora.
Em saber que era aniversário dele, e ele estava ali sozinho agora... parecendo meio solitário, me veio uma vontade imensa de abraçá-lo e tentar fazê-lo dar um sorriso de verdade e não só aquele sorriso de quem está tentando fazer a outra pessoa feliz. E com aquela demonstração de carinho só fez-me querer mais dar aquele abraço. “Será que eu devo?” – fiquei pensando quando ele terminava sua frase, e eu voltava a encarar meus sapatos como se fossem a coisa mais fascinante do mundo. – Ah, obrigada... você é legal também, sabe. Ahn, e é seu aniversário. ...E sabe, você deveria ter me contado.... Eu deveria ter comprado um presente... Ou coisa parecida.... Porque aniversários são especiais. – ok, tá ficando calor aqui? Ou é só o meu rosto? – Eu te daria um abraço agora, ou sei lá... Mas eu chego a ser desastradas as vezes, sabe. Eu poderia acabar te derrubando daí ou coisa parecida, sabe? – nossa, mas esses ladrilhos da torre nunca foram tão interessantes sabiam? Eles sempre foram assim...tão... pretos?
Aubrey Perkins- Aluna
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Age : 25
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Re: Happy B-Day El! :3
- Spoiler:
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02 de dezembro de 2010 – 22h40
02 de dezembro de 2010 – 22h40
O garoto arqueou a sobrancelha, vendo Aubrey fitando os ladrilhos no chão. Olhando pros ladrilhos, passou a se perguntar o que havia de interessante neles... Talvez a garota estivesse imaginando teorias sobre aquele lugar. Será que ela compartilhava daquela inquietude mental que o dominava desde pequeno? Ele mesmo já olhara o ladrilho daquele lugar e de vários outros... Se perguntando se a madeira escolhida, se o tipo de rocha, tinha algo a ver com o que se desejava que ocorresse naquele lugar, assim como o tipo de madeira influencia a personalidade da varinha. Se ela o fazia com a varinha, por que não o faria com outras coisas? O Pheng Shui não partia de um princípio similar, embora utilizasse a posição dos objetos, em vez de sua composição? Provavelmente havia encantamentos que atuando em consonância com o tipo de madeira, criaria um ambiente que fomentaria o aprendizado ou facilitaria enxergar as estrelas. Provavelmente. Mas as palavras dela não remetiam a isso... E não demorou que garoto entendesse. Talvez em outro dia ele apenas analisasse mentalmente a situação. Mas não naquele dia. Não no seu dia...
— Está tudo bem, senhorita Perkins. — sussurrou ele, próximo ao ouvido dela enquanto a abraçava. Ele sorria, aprendera desde cedo que não importa se alguém não pode te ver, ela pode sentir o sorriso que há em seu rosto. Assim como aprendera que verdadeiros amigos poderiam sentir o que está além disso, poderiam sentir seu coração. — Não é preciso presente. Somos amigos e isso já é suficiente. — afastando-se o suficiente pra que pudesse olhá-la no rosto, ele continuou, ainda com um sorriso no rosto. Procurou fitá-la bem nos olhos, pra que ela visse a sinceridade em suas palavras. — Nunca haverá um presente maior do que o amor de um amigo... E é por isso que agradeço. — soltando-se do abraço, ele deu um passo pra trás sutilmente e gesticulou pondo a mão no coração. — Por confiar a mim uma parte de teu coração, compartilhando comigo tua sinceridade, confiança, alegrias e tristezas. — estendendo a mão até a direção do coração da garota, mas sem tocá-la, finalizou. — E por abrigar em ti uma parte de mim, permitindo que eu possa ser sincero, possa confiar, possa sorrir e possa chorar contigo. — recolhendo o braço, ele voltou pra varanda. — Por isso o obrigado. Por conceder, em meio a esse mundo vasto e inóspito, um lugarzinho, um momento, em que eu possa me abrigar, me sentir bem... Esquecendo de toda a escuridão e frio que existe lá fora. Essa sensação, esse momento, essa felicidade... Não há presente no mundo, nem dinheiro nenhum no mundo que pague. Por isso, não se preocupe. O melhor presente que podes me dar está aqui, em ti. — dando um sorriso, ele voltou a sentar no parapeito da janela. Dessa vez, em um tom mais triste, prosseguiu, olhando pra neve. — Eu bem queria ser desastrado... Seria melhor que a maldição que possuo. Uma coisa é eu me envolver, sozinho, em uma confusão. Eu estou por minha conta, se alguém se machucar, se alguém sofrer, serei eu. Sozinho. Como tem de ser. Não importa o que aconteça, eu sei que vou superar. Eu preciso superar. Não tenho tempo para ser fraco, devo ser forte pra continuar protegendo meus amigos. Mas essa maldição sempre me faz envolver pessoas próximas em confusões... Você tem ideia do quão culpado eu me sinto quando algum deles se machuca, passa por problemas ou fica triste, por minha causa? Quando seu maior desejo é proteger alguém, garantir o bem-estar daquela pessoa, a pior coisa que pode acontecer é você ser o perigo que ameaça essa pessoa... Porque a única forma de continuar protegendo é se afastar... E não importa se você é um lobo solitário, isso ainda dói. Em algum lugar da alma, você sente uma parte de você morrendo, sabe? Acho que entendo o que o Tito Kube quis dizer com o poeminha “Se eu não empunhar minha espada, eu não posso te proteger. Se eu empunhar minha espada, eu não posso te abraçar.” — suspirando fundo, ele apenas meneou a cabeça, imerso em pensamentos internos.
- Spoiler:
- Elliot explica sobre seu conceito de amizade e fala de sua maldição.
Elliot B. Pointer- Aluno
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