Torre de Adivinhação

Vencendo-se a escadaria da Torre de Adivinhação, os visitantes chegam ao grande portal sempre aberto. O exercício físico da subida das escadas é intencional, pois ao chegar na sala, estando fatigado fisicamente, o visitante já almejaria por um estado de relaxamento.

E a sala, por si só, contribuiria para isso: havia cadeiras, puffes, bancadas ou mesmo banquetas ou desníveis no nível do chão, para cada um tomar assento onde julgar mais confortável. A sala possuía paredes e cortinas de corres vivas e berrantes ou discretas e em meio tom, conforme os encantamentos do instrutor, baseado em princípios de cromoterapia.

Some-se a isso o sempre variável odor de incenso sendo queimado e, quando necessário, uma quase inaudível musica de fundo e tem-se o clima mais que perfeito para o completo relaxamento, permitindo a todos a capacidade de se deligar de tudo á sua volta e despertar o seu eu interior.

Havia várias mesas na sala, ora com bolas de cristal, ou aparelhos de chá, saleiros, velas, e muita sorte de instrumentos de uso divinatório – algumas mesas aparentavam suportar conjuntos completos destes instrumentos.

Aquela era a sala de aula de Adivinhação.